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Os sentimentos maternos diante da hospitalização da criança pequena : em busca de um colo /Pazian, Rafaela Tardivo. January 2007 (has links)
Orientador: Olga Ceciliato Mattioli / Banca: Heloisa Maria Heradão Rogone / Banca: Isabel Cristina Gomes / Resumo: A hospitalização de uma criança significa um momento de sofrimento, permeado por sentimentos de medo, angústia e ansiedade. Essa experiência é acompanhada de perto pela sua família, especialmente a mãe, vista, geralmente como alguém capaz de contribuir para a recuperação da saúde da criança. Contudo, também ela é atravessada pelo sentido de sofrimento diante do adoecimento e hospitalização do filho. Em razão disso, o presente trabalho se propõe pensar os sentimentos despertados sobre a mãe acompanhante do seu filho hospitalizado, suas estratégias de enfrentamento e o significado atribuído a sua função, nesse contexto. Esta pesquisa realizou-se na Santa Casa de Misericórdia do município de Assis-SP, no período de abril a agosto de 2006. Para a coleta dos dados, utilizamos a entrevista semi-dirigida a dez mães acompanhantes de suas crianças de até dois anos de idade e a observação na enfermaria infantil, tendo os referenciais psicanalíticos como guias para a sua efetivação. Assim, as análises estiveram guiadas pelos conceitos psicanalíticos de associação livre, transferência, contratransferência e interpretação, permitindo-nos compreender os conteúdos manifesto e latente das linguagens verbais e não-verbais de cada mãe, aproximando-nos de suas angústias. Além disso, a formação do psiquismo dessas mulheres sofre influência de contextos socioculturais a respeito da maternidade, de modo que esses aspectos também permearam as análises. Estas últimas revelaram um sentido concedido à maternidade de amor e dedicação exclusiva, bem como de uma pré-condição feminina, ainda revelando uma influência do ideal romântico de amor materno, construído no século XVIII. Diante da ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: A child hospitalization means a moment of suffering, full of fear, anguish and anxiety. This experience is closed attended by the family, especially by the mother. She is generally seen as someone capable to contribute to the child.s health recovery. However, the mother is also touched by the suffering in face of child.s sickness and hospitalization. According to this, the report suggests to think about the mother who accompanies her hospitalized child, her strategies to face the experience and the meaning of her role in this context. The search took place in Santa Casa de Misericórdia - Assis/SP. The tool used to collect data was the semi-adressed interview to a group of mothers who accompany their twoyear children and to the children nursing observation, with pshycoanalistic concernings used as guide to their accomplishment. Its construction is based on pshycoanalistic concerning, being analysis guided by the free association, transferring and interpretation concepts, allowing us to understand the discernible and hidden content of the verbal and non-verbal speech of each mother, getting close to their anguishes. Besides, these women psychic development are influenced by social and cultural contexts about motherhood, so that these aspects will also be envolved with the analysis done. Analysis demonstrate a sense of exclusive love and dedication conceded to motherhood, as well as a feminine prior condition, still revealing the mother love romantic ideal influence, built in XVIII century. In face of children hospitalization, mothers feel the responsibility to redouble those affections and care. The feeling of blame was the most manifested one by the mothers, making them wish they were in their children.s place in ...(Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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Brincar no hospital: um encontro possívelOliveira, Márcia Campos de [UNESP] 07 April 2005 (has links) (PDF)
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oliveira_mc_me_assis.pdf: 1063862 bytes, checksum: dbcfdc26a2db39135a9e6dd3631443d9 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A hospitalização da criança costuma ser vivenciada por ela com grande sofrimento psíquico potencializado pelo distanciamento da família, pela submissão aos procedimentos e rotinas hospitalares e por lidar com a fantasia ou o perigo real de morte. Durante a internação, a criança tem o seu corpo disponível para tratamento e para investigação e a sua privacidade fica subordinada à dinâmica hospitalar; tornando, portanto, a internação uma experiência demasiadamente intrusiva. O hospital quase sempre percebe a criança como ingênua e desconhecedora desse processo, tratando-a apenas semelhante a um corpo que sofre. Tais questões me levaram a eleger como objetivo principal dessa pesquisa, a discussão do brincar no contexto hospitalar. A pesquisa foi desenvolvida no ano de 2003, na pediatria do Hospital Estadual Dr. Odilo Antunes de Siqueira, localizado na cidade de Presidente Prudente/SP, com a participação de três crianças do sexo masculino, nas idades de três anos, quatro anos e dez meses e doze anos e cinco meses. Tomei por base o método psicanalítico para a compreensão do brincar, notadamente o pensamento de Freud, Klein e Winnicott. O brincar pode mostrar-se um instrumento valioso para um melhor enfrentamento da internação, por ser uma forma eficaz de expressar e de dominar a angústia bem como de administrar a agressividade e a destrutividade. De forma mais específica apoiei-me, para a realização desta pesquisa, na formulação teórica de espaço potencial elaborada por Donald Winnicott e assim, propor um trabalho junto à criança hospitalizada, o qual denomino encontro. O encontro baseia-se no brincar espontâneo e no oferecimento de acolhimento emocional à criança, descrito por Winnicott como holding. Durante os encontros, utilizei uma pasta contendo brinquedos, material escolar e acessórios... / The childþs hospitalization can be revivified with great psychic suffering, reinforced due to the detachment of the family, the submission to the hospitalizing procedures and routines and for working with the fantasy or the real danger of death. During the internment, the child has his body available for treatment and for an investigation and consequently his privacy is subordinate to the hospitalizing dynamics, making, therefore, the internment an exceedingly intrusive experience. The hospital almost always notices the child as a naïve and an ignorant of such a process, just treating him similarly to a body that suffers. Such subjects have made me choose as the main objective of this research, the discussion of the playing in a hospital context. The research was developed in 2003, in Dr. Odilo Antunes de Siqueiraþs pediatric wards State Hospital, located in Presidente Prudente -SP, with the participation of three male children of different ages, namely, one three-year-old child , a second one with four years and ten months old and a third one with twelve years and five months old. I took as a base the psychoanalytical method for the understanding of the playing notedly Freudþs, Kleinþs and Winnicottþs thoughts. The playing can show to be a valuable instrument for a better facing of the internment, for being an effective form of expressing and of dominating the torture, as well as, of administering the aggressiveness and the destructiveness. In a more specific way, I held up for the accomplishment of this research, in a theoretical formulation of potential space elaborated by Donald Winnicott and, like this, a work close to the hospitalized children, which I call, denominate encounter. The encounter is based on the spontaneous playing and in... (Complete abstract, click electronic access below)
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Brincar no hospital : um encontro possível /Oliveira, Márcia Campos de. January 2005 (has links)
Orientador: Olga Ceciliato Mattioli / Banca: José Sterza Justo / Banca: Isabel Cristina Gomes / Resumo: A hospitalização da criança costuma ser vivenciada por ela com grande sofrimento psíquico potencializado pelo distanciamento da família, pela submissão aos procedimentos e rotinas hospitalares e por lidar com a fantasia ou o perigo real de morte. Durante a internação, a criança tem o seu corpo disponível para tratamento e para investigação e a sua privacidade fica subordinada à dinâmica hospitalar; tornando, portanto, a internação uma experiência demasiadamente intrusiva. O hospital quase sempre percebe a criança como ingênua e desconhecedora desse processo, tratando-a apenas semelhante a um corpo que sofre. Tais questões me levaram a eleger como objetivo principal dessa pesquisa, a discussão do brincar no contexto hospitalar. A pesquisa foi desenvolvida no ano de 2003, na pediatria do Hospital Estadual Dr. Odilo Antunes de Siqueira, localizado na cidade de Presidente Prudente/SP, com a participação de três crianças do sexo masculino, nas idades de três anos, quatro anos e dez meses e doze anos e cinco meses. Tomei por base o método psicanalítico para a compreensão do brincar, notadamente o pensamento de Freud, Klein e Winnicott. O brincar pode mostrar-se um instrumento valioso para um melhor enfrentamento da internação, por ser uma forma eficaz de expressar e de dominar a angústia bem como de administrar a agressividade e a destrutividade. De forma mais específica apoiei-me, para a realização desta pesquisa, na formulação teórica de espaço potencial elaborada por Donald Winnicott e assim, propor um trabalho junto à criança hospitalizada, o qual denomino encontro. O encontro baseia-se no brincar espontâneo e no oferecimento de acolhimento emocional à criança, descrito por Winnicott como holding. Durante os encontros, utilizei uma pasta contendo brinquedos, material escolar e acessórios ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The childþs hospitalization can be revivified with great psychic suffering, reinforced due to the detachment of the family, the submission to the hospitalizing procedures and routines and for working with the fantasy or the real danger of death. During the internment, the child has his body available for treatment and for an investigation and consequently his privacy is subordinate to the hospitalizing dynamics, making, therefore, the internment an exceedingly intrusive experience. The hospital almost always notices the child as a naïve and an ignorant of such a process, just treating him similarly to a body that suffers. Such subjects have made me choose as the main objective of this research, the discussion of the playing in a hospital context. The research was developed in 2003, in Dr. Odilo Antunes de Siqueiraþs pediatric wards State Hospital, located in Presidente Prudente -SP, with the participation of three male children of different ages, namely, one three-year-old child , a second one with four years and ten months old and a third one with twelve years and five months old. I took as a base the psychoanalytical method for the understanding of the playing notedly Freudþs, Kleinþs and Winnicottþs thoughts. The playing can show to be a valuable instrument for a better facing of the internment, for being an effective form of expressing and of dominating the torture, as well as, of administering the aggressiveness and the destructiveness. In a more specific way, I held up for the accomplishment of this research, in a theoretical formulation of potential space elaborated by Donald Winnicott and, like this, a work close to the hospitalized children, which I call, denominate encounter. The encounter is based on the spontaneous playing and in... (Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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