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Oficina expressiva de desenho e pintura com crianças e adolescentes abrigados e seu cuidador / Workshop of drawing and painting with sheltered children and teenagers and their caregiver

Tafner, Aline Moreira da Silva 25 March 2013 (has links)
A pesquisa teve um duplo objetivo: (1) realizar um estudo clínico, a partir: de psicodiagnósticos compreensivos de crianças e adolescentes abrigados, suas relações dentro do abrigo e perspectivas de vida; (2) desenvolver e apresentar uma Oficina Terapêutica, a Oficina de Desenho e Pintura, como modalidade psicoterapêutica, em enquadre grupal, e verificar seu alcance neste grupo. A pesquisa se desenvolveu a partir do método clínico, de referencial psicanalítico, sob os aportes de Winnicott. Três meninas abrigadas, de 10, 14 e 16 anos; e seu cuidador participaram de todas as fases deste estudo. No entanto, houve a participação esporádica de outros 8 adolescentes (entre 13 e 18 anos) e 3 cuidadoras. Para a compreensão diagnóstica foram realizadas entrevistas individuais (com o cuidador e as três meninas), e o uso de instrumentos, exclusivamente com os jovens. Utilizou-se o Desenho da Figura Humana (DFH), Desenho da Pessoa na Chuva, Teste de Fábulas de Düss, Inventário de Frases no Diagnóstico de Violência Doméstica (IFVD) e Questionário de Depressão Infantil (CDI). Os dados obtidos nesta etapa inicial foram compreendidos em conjunto com o processo desencadeado pelos doze encontros que compuseram a Oficina. Ao final, foram realizadas entrevistas devolutivas para as crianças e a Diretora do abrigo e a reaplicação do Desenho da Pessoa na Chuva e do CDI nos jovens. Os vínculos afetivos surgiram como aspecto central na compreensão da vivência dessas crianças e adolescentes. O estudo descreve estas etapas que compreenderam o processo e permitiram a emergência de aspectos mal integrados relacionados à vida dentro e fora do abrigo. O enquadre ainda proporcionou a elaboração e integração do Self das crianças e adolescentes participantes. Dessa forma, a partir da análise do processo psicoterapêutico, a proposta da Oficina se mostrou eficaz, sendo relevante para contextos institucionais como esse onde o trabalho pôde se desenvolver / The research had two main aims: (1) conduct a clinical study a psychodiagnosis comprehensive of sheltered children and adolescents and their relationships within the shelter and life prospects, (2) develop and submit a Therapeutic Workshop, the Workshop of Drawing and Painting as psychotherapeutic modality in group framework, and verify its reach to this group. The research was developed from the clinical method of psychoanalysis, based on the contributions of Winnicott. Three sheltered girls, 10, 14 and 16 years old, and their caregiver participated in all phases of this study. However, there were sporadic participation of eight other teenagers (between 13 and 18 years old) and 3 caregivers. To elaborated the diagnostic comprehension, single interviews were conducted (with the caregiver and the three girls), and the use of instruments exclusively with the girls. We used the Human Figure Drawing (HFD), the Person in the Rain Drawing, Duss Fables Test, The Phrase Inventory of Intrafamilial Child Abuse (PIICA) and Children\'s Depression Inventory (CDI). The data obtained in this initial stage were understood in conjunction with the process including the twelve meetings that formed the Workshop. By the end, back interviews were performed for the children and the shelters Director and the reapplication of Person in the Rain Drawing and CDI on the children. The emotional bonds emerged as a central aspect in understanding the experiences of these children and adolescents. The study describes these steps to understand the process and provided the emergence of poorly integrated aspects related to life inside and outside the shelter. The framework also provided the Self development and integration of children and adolescents participating. Thus, from the analysis of the psychotherapeutic process, the proposal of the workshop was effective and relevant to this institutional context
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Oficina de TV, uma prática educomunicativa: estudo de caso de uma criança abrigada / Workshop, an educommunication proposal: the case study of an institutionalized child

Sommerhalder-Miike, Helenita 04 August 2008 (has links)
De um lado está a educomunicação, um campo novo, da interface entre a educação e a comunicação, definido como sendo um campo de intervenção social e de atuação profissional; subdivide-se em áreas específicas de atuação, como a da educação para a mídia, constituída pelas reflexões da relação entre produtores, o processo produtivo, a recepção das mensagens e os programas de formação de receptores autônomos e críticos frente aos meios de comunicação. De outro, estão crianças que vivem em abrigos, entidades vistas comumente como lugares de exclusão para onde são levados crianças e adolescentes à espera de um incerto destino melhor, cuja condição de vida, tanto anterior quanto atual, pode implicar em prejuízos ao desenvolvimento. Neste trabalho, que se caracteriza como uma pesquisa em ação, buscou-se compreender as possibilidades de ganhos que a participação em uma oficina de TV pode trazer para crianças abrigadas através de um estudo de caso de uma menina de onze anos, que vive em um abrigo de uma cidade de porte médio do interior de São Paulo. Procurou-se identificar mudanças na condição de desenvolvimento desta criança, expressas no seu contexto de vida cotidiana, que poderiam ser consideradas possivelmente decorrentes da participação no projeto. Adotamos como referencial teórico-metodológico a Rede de Significações. A oficina foi realizada em 30 encontros, num total de 60 horas e seguiu alguns procedimentos como o aprender fazendo e a apresentação de conceitos teóricos a partir do contato direto dos participantes com os equipamentos e com a linguagem própria da televisão. O educador e o técnico do abrigo responsável pelo caso, professores e a mãe foram ouvidos antes da realização e após a implantação, visando fazer um levantamento da história e uma descrição da criança nos momentos específicos. A descrição inicial foi muito semelhante à existente na literatura sobre crianças abrigadas, especialmente no que se refere à auto-imagem negativa e ao desempenho escolar ruim. Após a participação na oficina, houve mudanças, em sentido positivo, no retrato da menina feito por essas pessoas. Compreendemos que essas diferenças possivelmente foram motivadas pela combinação da maneira com que dialogicamente se estabeleceram as interações dela com as pessoas com quem conviveu no período do projeto (incluindo-se a educomunicadora), aos papéis atribuídos a ela e à forma como ela os assumiu. Consideramos ainda que, o desenvolvimento do projeto permitiu visualizar o uso da câmera de vídeo para a educação para a mídia como um dispositivo de educação/desenvolvimento humano capaz de potencializar a experiência de vida das crianças ao quebrar a relação mítica com o objeto TV e auxiliar a percepção de recursos próprios, especialmente para crianças que ainda não dominam a leitura e a escrita. / On the one hand, there is educommunication, a new field in the interface between education and communication, defined as a field of social intervention and professional action. It is subdivided into specific action areas, such as education for the media, which is composed of reflections on the relationship among producers, productive process, reception of messages, and programs for educating autonomous and critical recipients for the media. On the other hand, there are children living in institutions, frequently seen as places of exclusion where children and adolescents are taken to wait for an uncertain better future. These institutionalized children\'s previous and current living conditions can affect their development. In this study, characterized as research in action, we have sought to understand the possible gains that participation in a TV workshop could bring to institutionalized children. By means of the case study of an 11-year-old girl who lives in an institution in a medium-sized town in the inland region of the State of São Paulo, we tried to identify changes in her development condition, expressed in her daily life, which could be considered as derived from participation in the project. We adopted the \"Network of Meanings\" as a theoretical-methodological framework. The workshop was conducted in 30 meetings, totaling 60 hours, and followed some procedures, such as learning-by-doing and presentation of theoretical concepts to participants in direct contact with equipment and the language of television. The educator and the institution technician in charge of the case, teachers, and the girl\'s mother were heard before and after the workshop, aiming at collecting information on the girl\'s history and describing her in specific moments. The initial description of this child was very similar to that existing in the literature on institutionalized children, especially concerning negative self-image and bad school performance. After the workshop, there were positive changes in the description these people made of the girl. We understand such changes as possibly motivated by a combination of the way how interactions were dialogically established between the girl and the people with whom she interacted during the project (including the educommunicator), the roles attributed to her, and how she managed them. We also believe that the project development allowed us to see the use of the video camera in education for the media as an education/human development device to improve children\'s experience of life by breaking their mythical relationship with the object TV and helping them to perceive their own resources, especially in the case of children who do not yet master reading and writing.
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Oficina de TV, uma prática educomunicativa: estudo de caso de uma criança abrigada / Workshop, an educommunication proposal: the case study of an institutionalized child

Helenita Sommerhalder-Miike 04 August 2008 (has links)
De um lado está a educomunicação, um campo novo, da interface entre a educação e a comunicação, definido como sendo um campo de intervenção social e de atuação profissional; subdivide-se em áreas específicas de atuação, como a da educação para a mídia, constituída pelas reflexões da relação entre produtores, o processo produtivo, a recepção das mensagens e os programas de formação de receptores autônomos e críticos frente aos meios de comunicação. De outro, estão crianças que vivem em abrigos, entidades vistas comumente como lugares de exclusão para onde são levados crianças e adolescentes à espera de um incerto destino melhor, cuja condição de vida, tanto anterior quanto atual, pode implicar em prejuízos ao desenvolvimento. Neste trabalho, que se caracteriza como uma pesquisa em ação, buscou-se compreender as possibilidades de ganhos que a participação em uma oficina de TV pode trazer para crianças abrigadas através de um estudo de caso de uma menina de onze anos, que vive em um abrigo de uma cidade de porte médio do interior de São Paulo. Procurou-se identificar mudanças na condição de desenvolvimento desta criança, expressas no seu contexto de vida cotidiana, que poderiam ser consideradas possivelmente decorrentes da participação no projeto. Adotamos como referencial teórico-metodológico a Rede de Significações. A oficina foi realizada em 30 encontros, num total de 60 horas e seguiu alguns procedimentos como o aprender fazendo e a apresentação de conceitos teóricos a partir do contato direto dos participantes com os equipamentos e com a linguagem própria da televisão. O educador e o técnico do abrigo responsável pelo caso, professores e a mãe foram ouvidos antes da realização e após a implantação, visando fazer um levantamento da história e uma descrição da criança nos momentos específicos. A descrição inicial foi muito semelhante à existente na literatura sobre crianças abrigadas, especialmente no que se refere à auto-imagem negativa e ao desempenho escolar ruim. Após a participação na oficina, houve mudanças, em sentido positivo, no retrato da menina feito por essas pessoas. Compreendemos que essas diferenças possivelmente foram motivadas pela combinação da maneira com que dialogicamente se estabeleceram as interações dela com as pessoas com quem conviveu no período do projeto (incluindo-se a educomunicadora), aos papéis atribuídos a ela e à forma como ela os assumiu. Consideramos ainda que, o desenvolvimento do projeto permitiu visualizar o uso da câmera de vídeo para a educação para a mídia como um dispositivo de educação/desenvolvimento humano capaz de potencializar a experiência de vida das crianças ao quebrar a relação mítica com o objeto TV e auxiliar a percepção de recursos próprios, especialmente para crianças que ainda não dominam a leitura e a escrita. / On the one hand, there is educommunication, a new field in the interface between education and communication, defined as a field of social intervention and professional action. It is subdivided into specific action areas, such as education for the media, which is composed of reflections on the relationship among producers, productive process, reception of messages, and programs for educating autonomous and critical recipients for the media. On the other hand, there are children living in institutions, frequently seen as places of exclusion where children and adolescents are taken to wait for an uncertain better future. These institutionalized children\'s previous and current living conditions can affect their development. In this study, characterized as research in action, we have sought to understand the possible gains that participation in a TV workshop could bring to institutionalized children. By means of the case study of an 11-year-old girl who lives in an institution in a medium-sized town in the inland region of the State of São Paulo, we tried to identify changes in her development condition, expressed in her daily life, which could be considered as derived from participation in the project. We adopted the \"Network of Meanings\" as a theoretical-methodological framework. The workshop was conducted in 30 meetings, totaling 60 hours, and followed some procedures, such as learning-by-doing and presentation of theoretical concepts to participants in direct contact with equipment and the language of television. The educator and the institution technician in charge of the case, teachers, and the girl\'s mother were heard before and after the workshop, aiming at collecting information on the girl\'s history and describing her in specific moments. The initial description of this child was very similar to that existing in the literature on institutionalized children, especially concerning negative self-image and bad school performance. After the workshop, there were positive changes in the description these people made of the girl. We understand such changes as possibly motivated by a combination of the way how interactions were dialogically established between the girl and the people with whom she interacted during the project (including the educommunicator), the roles attributed to her, and how she managed them. We also believe that the project development allowed us to see the use of the video camera in education for the media as an education/human development device to improve children\'s experience of life by breaking their mythical relationship with the object TV and helping them to perceive their own resources, especially in the case of children who do not yet master reading and writing.
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Oficina expressiva de desenho e pintura com crianças e adolescentes abrigados e seu cuidador / Workshop of drawing and painting with sheltered children and teenagers and their caregiver

Aline Moreira da Silva Tafner 25 March 2013 (has links)
A pesquisa teve um duplo objetivo: (1) realizar um estudo clínico, a partir: de psicodiagnósticos compreensivos de crianças e adolescentes abrigados, suas relações dentro do abrigo e perspectivas de vida; (2) desenvolver e apresentar uma Oficina Terapêutica, a Oficina de Desenho e Pintura, como modalidade psicoterapêutica, em enquadre grupal, e verificar seu alcance neste grupo. A pesquisa se desenvolveu a partir do método clínico, de referencial psicanalítico, sob os aportes de Winnicott. Três meninas abrigadas, de 10, 14 e 16 anos; e seu cuidador participaram de todas as fases deste estudo. No entanto, houve a participação esporádica de outros 8 adolescentes (entre 13 e 18 anos) e 3 cuidadoras. Para a compreensão diagnóstica foram realizadas entrevistas individuais (com o cuidador e as três meninas), e o uso de instrumentos, exclusivamente com os jovens. Utilizou-se o Desenho da Figura Humana (DFH), Desenho da Pessoa na Chuva, Teste de Fábulas de Düss, Inventário de Frases no Diagnóstico de Violência Doméstica (IFVD) e Questionário de Depressão Infantil (CDI). Os dados obtidos nesta etapa inicial foram compreendidos em conjunto com o processo desencadeado pelos doze encontros que compuseram a Oficina. Ao final, foram realizadas entrevistas devolutivas para as crianças e a Diretora do abrigo e a reaplicação do Desenho da Pessoa na Chuva e do CDI nos jovens. Os vínculos afetivos surgiram como aspecto central na compreensão da vivência dessas crianças e adolescentes. O estudo descreve estas etapas que compreenderam o processo e permitiram a emergência de aspectos mal integrados relacionados à vida dentro e fora do abrigo. O enquadre ainda proporcionou a elaboração e integração do Self das crianças e adolescentes participantes. Dessa forma, a partir da análise do processo psicoterapêutico, a proposta da Oficina se mostrou eficaz, sendo relevante para contextos institucionais como esse onde o trabalho pôde se desenvolver / The research had two main aims: (1) conduct a clinical study a psychodiagnosis comprehensive of sheltered children and adolescents and their relationships within the shelter and life prospects, (2) develop and submit a Therapeutic Workshop, the Workshop of Drawing and Painting as psychotherapeutic modality in group framework, and verify its reach to this group. The research was developed from the clinical method of psychoanalysis, based on the contributions of Winnicott. Three sheltered girls, 10, 14 and 16 years old, and their caregiver participated in all phases of this study. However, there were sporadic participation of eight other teenagers (between 13 and 18 years old) and 3 caregivers. To elaborated the diagnostic comprehension, single interviews were conducted (with the caregiver and the three girls), and the use of instruments exclusively with the girls. We used the Human Figure Drawing (HFD), the Person in the Rain Drawing, Duss Fables Test, The Phrase Inventory of Intrafamilial Child Abuse (PIICA) and Children\'s Depression Inventory (CDI). The data obtained in this initial stage were understood in conjunction with the process including the twelve meetings that formed the Workshop. By the end, back interviews were performed for the children and the shelters Director and the reapplication of Person in the Rain Drawing and CDI on the children. The emotional bonds emerged as a central aspect in understanding the experiences of these children and adolescents. The study describes these steps to understand the process and provided the emergence of poorly integrated aspects related to life inside and outside the shelter. The framework also provided the Self development and integration of children and adolescents participating. Thus, from the analysis of the psychotherapeutic process, the proposal of the workshop was effective and relevant to this institutional context
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Um estudo sobre a fala da criança e sua relação com a fala do outro/cuidador

BELTRÃO, Fernanda Rabelo de Carvalho 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5638_1.pdf: 1446282 bytes, checksum: 3050d99901a97c875de0c4b6f48a773f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Analisando fragmentos de diálogos entre mães e seus filhos, De Lemos (1995, 2002, 2006, entre outros trabalhos) e pesquisadores a ela filiados a partir da leitura de Saussure, Jakobson e Lacan , deram especial ênfase ao outro, considerado como o representante de um funcionamento lingüístico discursivo, na trajetória de infans a sujeito falante de uma língua. Tem-se, portanto, um organismo que encontra uma língua que o antecede e o captura, remetendo a constituição do sujeito a um outro (representante da língua). Com base nesta abordagem teórica, o presente estudo se propôs a refletir, tomando o espelhamento como unidade de análise, sobre a posição que um outro específico o cuidador ocupa em sua relação com a fala infantil e as possíveis mudanças nessa fala, ao se relacionar com diferentes cuidadoras que lhe servirão de outro. Esse espelhamento De Lemos (2002) qualifica como um processo constitutivo do diálogo mãe-criança, assim como da aquisição de linguagem. A fim de atender a este objetivo, foi realizado um estudo longitudinal, durante oito meses, em que se visitou, semanalmente, uma Unidade de Atendimento Protetivo da FUNDAC , realizando registros videográficos dos diálogos de três crianças com uma das cuidadoras por elas responsável, dentre as três que participaram do estudo (C1., C2. e C3.). Importa ressaltar que, para a análise, foi tomado para investigação o conjunto de dados de fala de apenas uma criança (J.). A análise e discussão de tais diálogos foram organizadas em duas etapas distintas: na primeira, analisou-se a maneira como o espelhamento estaria acontecendo na relação entre a fala da criança e a de seu cuidador e os efeitos que imprimiria à fala infantil; já na segunda, realizou-se um confronto entre as características dominantes na forma pela qual cada cuidadora se posicionou frente às produções verbais infantis, ressaltando as mudanças qualitativas na fala da criança frente a tais características. A partir dessa análise, pôde-se indicar, quanto à fala de J., com a interlocução singular das três cuidadoras, que ocorreria um movimento no qual tal criança passaria continuamente de uma posição em que tem a sua fala ancorada na fala do outro/intérprete, para uma posição em que falta esta âncora, ou seja, falta a força estruturante da interpretação. Assim, nas situações em que a cuidadora presente foi C1., destaca-se que, ao ocupar o lugar de outro, essa cuidadora, comumente, assumiu uma posição de distanciamento, caracterizada por certa indiferença frente aos enunciados infantis, deixando-os à deriva. Diferentemente, quando o outro/cuidador era representado por C2. e por C3., foi predominante a função de âncora desempenhada pela interpretação dessas cuidadoras. O presente estudo apontou ainda para um contínuo deslocamento de posições estruturais numa mesma criança, na dependência da posição assumida por cada uma das cuidadoras. Destaca-se, então, uma mudança qualitativa na fala da criança, quando ela se desloca de uma relação com C1., para uma relação com C2. ou com C3., levando-se em conta a singularidade com que cada uma dessas cuidadoras ocupou o lugar de outro diante da fala de J.. Desse modo talvez se tenha conseguido lançar um pouco de luz sobre o modo como esse lugar pode ser ocupado, de forma singular, por pessoas diferentes/singulares
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Aquisição de linguagem em crianças abrigadas: a singularidade do papel do outro nesse processo

BELTRÃO, Fernanda Rabelo de Carvalho January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8892_1.pdf: 1210187 bytes, checksum: 78be3dc06161500d0c16f3960af78e49 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Analisando fragmentos de diálogos entre mães e filhos, De Lemos, C., a partir de uma perspectiva teórica de base estruturalista, trouxe para o campo da aquisição da linguagem o papel essencial da atividade interpretativa do outro na trajetória de infans a sujeito falante de uma língua. Nesse sentido, tomando-se como referência esta abordagem teórica, o presente estudo objetivou refletir sobre o papel singular de um outro específico o cuidador no percurso lingüístico de crianças abrigadas. Entretanto, como na referida proposta de base estruturalista o papel de outro, comumente, estudado é o de outro/intérprete representado pela mãe, só foi possível fazer considerações acerca de uma singularidade do papel do outro/cuidador na medida em que esse papel se distanciou do que é, geralmente, discutido sobre o papel de outro materno nos estudos em aquisição de linguagem da perspectiva teórica em foco. A fim de atender ao objetivo de refletir sobre o papel de outro/cuidador, foi realizado um estudo longitudinal, durante 11 meses, em que se visitou, quinzenalmente, uma Unidade de Atendimento Protetivo da Fundação da Criança e do Adolescente FUNDAC , registrando em áudio os diálogos de três crianças com a cuidadora responsável por estas. Para análise de tais diálogos, seguiu-se os seguintes passos: primeiramente, foram destacados os enunciados insólitos produzidos pelas crianças que causaram estranhamento à cuidadora e à investigadora; em um segundo momento, foi desenvolvida uma análise da postura do outro/cuidador frente a tais enunciados estranhos, ou seja, destacou-se que características se sobressaem nesta postura; observou-se ainda visando apreender os efeitos da fala do outro na fala da criança, as relações entre algumas produções infantis e outras cadeias verbais produzidas pelo adulto em outros momentos; por fim, alguns fragmentos de diálogos entre crianças e suas mães, analisados em estudos que se inserem na perspectiva de referencial estruturalista em aquisição de linguagem, foram utilizados como exemplos para ressaltar o papel singular do outro/cuidador na trajetória lingüística de crianças abrigadas. Os resultados encontrados indicam que, ao ser assumido, de modo singular, o lugar de outro, por um cuidador, traria também marcas de singularidade no processo de aquisição da linguagem das crianças que vivem em abrigos. Entretanto, apesar de ter desempenhado de maneira peculiar o papel de outro na trajetória lingüística dessas crianças, o outro/cuidador se fez presente, enquanto instância de funcionamento lingüístico, sendo a partir desse outro que a criança é submetida a sua língua materna. Ao que parece, portanto, o lugar de outro (em uma estrutura) no processo de aquisição da linguagem das crianças pode ser ocupado por diversos outros de formas singulares, em diferentes momentos, mas o lugar central da interação com o outro a importância na aquisição da linguagem não estaria sendo colocado em questão
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O significado da experiência de abrigo e a auto-imagem da criança em idade escolar. / The meaning of the shelter experience and the self-image of the school-age children.

Montes, Daniela Cristina 28 June 2006 (has links)
A experiência da criança em situação de abrigo pode dificultar o desenvolvimento de uma auto-imagem positiva quando o abrigo não atende os princípios estabelecidos por lei. Os valores, as crenças, as imagens, as atitudes e o conjunto de informações vividas na infância delineiam a imagem que a criança tem de si. Por isso, é necessário estudar em que medida o abrigo, em sua função de proteção, contribui, ou não, para a formação da auto-imagem da criança em situação de risco pessoal e social. Se, por um lado, a situação de abrigo pode evitar ou reduzir danos à criança que, no seio da família, se encontrava em situação de risco; por outro, pode causar prejuízos na formação da auto-imagem da criança. Assim, esse estudo teve o propósito de apreender o significado da experiência de abrigo para crianças em idade escolar e identificar referências sobre sua auto-imagem em seus relatos. Considerando os objetivos acima referidos, o método utilizado para desenvolver esta pesquisa foi de cunho descritivo e qualitativo. A escolha por este método deveu-se ao fato dele possibilitar a apreensão da realidade subjetiva de um grupo social. Para tanto, foram realizadas entrevistas com quatorze crianças em situação de abrigo. A organização dos dados permitiu identificar que o significado da experiência de abrigo está associado ao cotidiano, às relações com a família e com os cuidadores. Já a auto-imagem está associada à trajetória de vida, à visão do amigo, à imagem corporal e ao autoconceito. Os relatos das crianças referentes ao significado da experiência de abrigo mostraram ambivalência de sentimentos em relação à instituição. Elas não reconhecem o abrigo como sua casa, contudo percebem que ele atende melhor as necessidades materiais do que suas famílias. Elas sentem que, no abrigo, são cuidadas e protegidas, têm melhores oportunidades de aprendizagem e maior acesso ao lazer. Gostam da instituição, mas desejam que essa situação seja transitória e que possam retornar para casa. Ao mesmo tempo em que os limites impostos pelas rotinas e normas permitem que elas se sintam cuidadas e protegidas, eles causam descontentamento devido às repreensões e falta de liberdade. Os relatos referentes à auto-imagem mostraram que todas as experiências vivenciadas pela criança refletem em seu autoconceito e que, apesar de seu histórico de violência familiar, elas buscam mecanismos de enfrentamento que as permitem desenvolver uma auto-imagem positiva em algumas áreas. O estudo possibilitou compreender que não só a instituição exerce influência sobre a auto-imagem da criança, como esta também influencia a experiência de abrigo. / The experience of a child living in a shelter can hamper their development of a positive self-image when the shelter does not abide by the principles established in accordance with the law. Values, beliefs, images, attitudes and the entire set of information experienced in their childhood builds the image that the child has of them self. Therefore, it is necessary to study to what proportion the shelter, in its function as protection, contributes or not, to the formation of the child\'s self-image in situations involving personal and social risk. If on one hand, the shelter situation can prevent or reduce damage to the child who, in their own intimate family environment was in a risk situation; it on the other hand, can cause setbacks to the child\'s formation of self-image. Accordingly, the aim of this study was to learn the significance of such experiences in shelters for school-age children and to identify references about their self-images in their reports. Considering the objectives herein stated, the method used to develop this research was of a descriptive and qualitative nature. The choice of this method should be the fact that it allows us to understand the subjective reality of a social group. With this in mind, interviews of 14 children in the shelter situation were performed. The organization of this data enabled us to identify that the significance of the shelter experience is associated with everyday life, with family relationships and with the primary caregivers. And self-image is associated with each life history, how one is viewed by friends, with body image and with self-opinion. These children\'s reports, in regard to the significance of the shelter experience, showed an ambivalence of feelings toward the institution. They do not recognize the shelter as their home; however they understand that the institution meets their material needs much more than their own families do. They feel that at the shelter they are cared for and protected; have better opportunities for learning and higher access to leisure activities. They like the institution, but wish this situation were transitional with the possibility of returning to their homes. At the same time that the limits imposed by the routines and rules make these children feel cared for and protected, they also feel discontentment due to reprimands they receive and their lack of freedom. The reports regarding self-image showed that each and every experience lived by a child, reflects in their self-opinion and that, in spite of their history of family violence, they look for mechanisms to help them develop a positive self-image in some areas. This study enabled us to understand that not only the institution exercises influence on the self-image of children, but also the influence of the shelter experience affects their self-image.
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A relação com o saber de crianças em acolhimento institucional

Ribeiro, Vanessa Costa 31 August 2012 (has links)
Os estudos da Sociologia expõem a existência de uma correlação estatística entre o pertencimento a uma classe social desfavorecida, a ruptura familiar e o fracasso escolar, lançando uma interrogação sobre as crianças que desafiam esse destino e estabelecem uma forte relação com o saber. Essas crianças, bem como as razões que as levam a sustentar o desejo frente ao conhecimento em que pesem condições adversas, são o objeto da presente pesquisa. A investigação recai sobre a dimensão de identidade da relação com o saber e suas relações com as demais dimensões, especialmente com aquela que diz respeito a uma determinada figura do aprender em seu aspecto epistêmico: a relação com um saber objeto. Destaca-se como objetivo principal do estudo identificar relações existentes entre as dimensões identitária e epistêmica da relação com o saber de três crianças em acolhimento institucional e com êxito escolar. Tendo como referência a Teoria da Relação com o Saber e a metodologia empregada por Bernard Charlot, estudioso do tema, foram utilizados os instrumentos inventário de saber e entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicam que as crianças institucionalizadas e com êxito escolar estabelecem uma relação do tipo identitária com o saber encontrando apoio em figuras institucionais. Concluímos que esse vínculo possibilita-lhes nutrir uma forte relação com os conteúdos epistêmicos oferecidos na instituição escolar / Sociology exposes the existence of a statistic correlation among belonging in a disadvantaged social class, absence family and school failure, launching an inquiry into children who defy this fate and establish a strong relation with knowledge. These children, as well as the reasons that lead them to sustain the desire to know despite adverse conditions, are the object of the present research. The investigation is on the dimension of the identity of the relationship with knowledge and its relations to other dimensions, especially that one related to a specific learning figure in its epistemic aspect: the relation with a knowledge object. It can also be outlined as the main objective of the study the identification of relations between identity and epistemic dimensions of the relation with knowledge of three sheltered children and presenting good school performance. Referring to the Theory of Relation to Knowledge and methodology employed by Bernard Charlot, a scholar of the subject, we used the instruments inventory to know\" and semi-structured interviews. The results indicate that institutionalized children with successful performance in school establish an identity relation with knowledge, finding support in institutional figures. We conclude that this kind of bond enables them to create a strong relation with the epistemic content provided in schools
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O significado da experiência de abrigo e a auto-imagem da criança em idade escolar. / The meaning of the shelter experience and the self-image of the school-age children.

Daniela Cristina Montes 28 June 2006 (has links)
A experiência da criança em situação de abrigo pode dificultar o desenvolvimento de uma auto-imagem positiva quando o abrigo não atende os princípios estabelecidos por lei. Os valores, as crenças, as imagens, as atitudes e o conjunto de informações vividas na infância delineiam a imagem que a criança tem de si. Por isso, é necessário estudar em que medida o abrigo, em sua função de proteção, contribui, ou não, para a formação da auto-imagem da criança em situação de risco pessoal e social. Se, por um lado, a situação de abrigo pode evitar ou reduzir danos à criança que, no seio da família, se encontrava em situação de risco; por outro, pode causar prejuízos na formação da auto-imagem da criança. Assim, esse estudo teve o propósito de apreender o significado da experiência de abrigo para crianças em idade escolar e identificar referências sobre sua auto-imagem em seus relatos. Considerando os objetivos acima referidos, o método utilizado para desenvolver esta pesquisa foi de cunho descritivo e qualitativo. A escolha por este método deveu-se ao fato dele possibilitar a apreensão da realidade subjetiva de um grupo social. Para tanto, foram realizadas entrevistas com quatorze crianças em situação de abrigo. A organização dos dados permitiu identificar que o significado da experiência de abrigo está associado ao cotidiano, às relações com a família e com os cuidadores. Já a auto-imagem está associada à trajetória de vida, à visão do amigo, à imagem corporal e ao autoconceito. Os relatos das crianças referentes ao significado da experiência de abrigo mostraram ambivalência de sentimentos em relação à instituição. Elas não reconhecem o abrigo como sua casa, contudo percebem que ele atende melhor as necessidades materiais do que suas famílias. Elas sentem que, no abrigo, são cuidadas e protegidas, têm melhores oportunidades de aprendizagem e maior acesso ao lazer. Gostam da instituição, mas desejam que essa situação seja transitória e que possam retornar para casa. Ao mesmo tempo em que os limites impostos pelas rotinas e normas permitem que elas se sintam cuidadas e protegidas, eles causam descontentamento devido às repreensões e falta de liberdade. Os relatos referentes à auto-imagem mostraram que todas as experiências vivenciadas pela criança refletem em seu autoconceito e que, apesar de seu histórico de violência familiar, elas buscam mecanismos de enfrentamento que as permitem desenvolver uma auto-imagem positiva em algumas áreas. O estudo possibilitou compreender que não só a instituição exerce influência sobre a auto-imagem da criança, como esta também influencia a experiência de abrigo. / The experience of a child living in a shelter can hamper their development of a positive self-image when the shelter does not abide by the principles established in accordance with the law. Values, beliefs, images, attitudes and the entire set of information experienced in their childhood builds the image that the child has of them self. Therefore, it is necessary to study to what proportion the shelter, in its function as protection, contributes or not, to the formation of the child\'s self-image in situations involving personal and social risk. If on one hand, the shelter situation can prevent or reduce damage to the child who, in their own intimate family environment was in a risk situation; it on the other hand, can cause setbacks to the child\'s formation of self-image. Accordingly, the aim of this study was to learn the significance of such experiences in shelters for school-age children and to identify references about their self-images in their reports. Considering the objectives herein stated, the method used to develop this research was of a descriptive and qualitative nature. The choice of this method should be the fact that it allows us to understand the subjective reality of a social group. With this in mind, interviews of 14 children in the shelter situation were performed. The organization of this data enabled us to identify that the significance of the shelter experience is associated with everyday life, with family relationships and with the primary caregivers. And self-image is associated with each life history, how one is viewed by friends, with body image and with self-opinion. These children\'s reports, in regard to the significance of the shelter experience, showed an ambivalence of feelings toward the institution. They do not recognize the shelter as their home; however they understand that the institution meets their material needs much more than their own families do. They feel that at the shelter they are cared for and protected; have better opportunities for learning and higher access to leisure activities. They like the institution, but wish this situation were transitional with the possibility of returning to their homes. At the same time that the limits imposed by the routines and rules make these children feel cared for and protected, they also feel discontentment due to reprimands they receive and their lack of freedom. The reports regarding self-image showed that each and every experience lived by a child, reflects in their self-opinion and that, in spite of their history of family violence, they look for mechanisms to help them develop a positive self-image in some areas. This study enabled us to understand that not only the institution exercises influence on the self-image of children, but also the influence of the shelter experience affects their self-image.
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A relação com o saber de crianças em acolhimento institucional

Vanessa Costa Ribeiro 31 August 2012 (has links)
Os estudos da Sociologia expõem a existência de uma correlação estatística entre o pertencimento a uma classe social desfavorecida, a ruptura familiar e o fracasso escolar, lançando uma interrogação sobre as crianças que desafiam esse destino e estabelecem uma forte relação com o saber. Essas crianças, bem como as razões que as levam a sustentar o desejo frente ao conhecimento em que pesem condições adversas, são o objeto da presente pesquisa. A investigação recai sobre a dimensão de identidade da relação com o saber e suas relações com as demais dimensões, especialmente com aquela que diz respeito a uma determinada figura do aprender em seu aspecto epistêmico: a relação com um saber objeto. Destaca-se como objetivo principal do estudo identificar relações existentes entre as dimensões identitária e epistêmica da relação com o saber de três crianças em acolhimento institucional e com êxito escolar. Tendo como referência a Teoria da Relação com o Saber e a metodologia empregada por Bernard Charlot, estudioso do tema, foram utilizados os instrumentos inventário de saber e entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicam que as crianças institucionalizadas e com êxito escolar estabelecem uma relação do tipo identitária com o saber encontrando apoio em figuras institucionais. Concluímos que esse vínculo possibilita-lhes nutrir uma forte relação com os conteúdos epistêmicos oferecidos na instituição escolar / Sociology exposes the existence of a statistic correlation among belonging in a disadvantaged social class, absence family and school failure, launching an inquiry into children who defy this fate and establish a strong relation with knowledge. These children, as well as the reasons that lead them to sustain the desire to know despite adverse conditions, are the object of the present research. The investigation is on the dimension of the identity of the relationship with knowledge and its relations to other dimensions, especially that one related to a specific learning figure in its epistemic aspect: the relation with a knowledge object. It can also be outlined as the main objective of the study the identification of relations between identity and epistemic dimensions of the relation with knowledge of three sheltered children and presenting good school performance. Referring to the Theory of Relation to Knowledge and methodology employed by Bernard Charlot, a scholar of the subject, we used the instruments inventory to know\" and semi-structured interviews. The results indicate that institutionalized children with successful performance in school establish an identity relation with knowledge, finding support in institutional figures. We conclude that this kind of bond enables them to create a strong relation with the epistemic content provided in schools

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