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A duração do efeito analgésico da crioterapia na dor perineal no pós-parto: ensaio clínico randomizado / The duration of the analgesic effect of cryotherapy in postpartum perineal pain: a randomized controlled trialFrancisco, Adriana Amorim 11 September 2015 (has links)
Introdução: A bolsa de gelo, principal método não medicamentoso de alívio da dor perineal, é efetiva, se aplicada por 10, 15 ou 20 minutos. Mas, seu uso não está padronizado, pois faltam evidências robustas sobre o melhor tempo e o intervalo das aplicações, dificultando o emprego efetivo e seguro dessa terapia, na prática obstétrica. Objetivo: Avaliar a eficácia de bolsa de gelo no alívio da dor perineal no pós-parto e sua manutenção até 2 horas após a aplicação por 10 minutos. Método: Ensaio clínico controlado, randomizado com cegamento do avaliador do desfecho, realizado em uma maternidade em São Paulo. Foram incluídas 69 puérperas com idade 18 anos, sem parto vaginal anterior, 6-24 horas, após o parto normal, com dor perineal 3 na escala numérica, que não receberam anti-inflamatório após o parto ou analgésico nas 3 horas prévias à inclusão no estudo. A amostra foi estratificada conforme a condição perineal após o parto em períneo íntegro ou laceração de 1º grau e laceração de 2º grau ou episiotomia. A alocação aleatória ocorreu, separadamente, em cada estrato, em grupo experimental, composto por participantes que receberam uma única aplicação de bolsa de gelo no períneo por 10 minutos e grupo controle, constituído de participantes que não usaram bolsa de gelo. O desfecho primário foi a redução de 30% na intensidade da dor perineal, imediatamente após a intervenção e o secundário, a manutenção da analgesia até 2 horas, após a terapia. A dor perineal foi avaliada pela escala numérica (0-10, zero é ausência de dor e dez, a pior dor imaginável), em três momentos: antes, imediatamente após e 2 horas depois da intervenção. Resultados: Antes da intervenção, não houve diferença significativa entre os grupos experimental e controle quanto às características sociodemográficas, relacionadas ao parto e intensidade de dor perineal. Imediatamente após a intervenção, a redução da média de intensidade da dor perineal foi maior no grupo experimental (4,0 versus 0,7; p<0,0001) e a proporção de mulheres cuja dor perineal diminuiu 30% ou mais também foi maior no grupo experimental (82,9% versus 17,6%; p<0,001). Em 2 horas, não houve diferença significativa na redução da média da dor perineal entre os grupos. Contudo, a proporção de mulheres cuja a intensidade da dor diminuiu, pelo menos, 30% foi maior no grupo experimental (82,9% versus 44,1%; p=0,002). O número necessário para tratar foi igual a 3 (Intervalo de Confiança- IC 95% 2-7). Além disso, o percentual de mulheres cuja intensidade da dor perineal não aumentou desde a aplicação do gelo foi de 61,9% e 89,3% para o grupo experimental e o controle, respectivamente. Para as demais puérperas, o tempo médio de aumento da intensidade da dor perineal foi 1h45 (IC95% 1h34-1h57) e 1h56 (IC95% 1h51-2h01), para os grupos experimental e controle, respectivamente, com diferença significativa. Conclusão: Aplicação de bolsa de gelo por 10 minutos é eficaz para aliviar a dor perineal após o parto em primíparas e continua a ser eficaz de 1h45 a 2 horas. Além disso, é um método bem aceito pelas mulheres e permite um melhor desempenho de suas atividades diárias / Introduction: The ice pack, the main non-pharmacological method for relieving perineal pain, seems to be effective if applied for 10, 15 or 20 minutes. But its use is not standardized, once it lacks robust evidence on timing and frequency of applications, which hinders the effective and safe use of this therapy in obstetric practice. Aim: To evaluate if a 10 minutes ice pack application is relieving postpartum perineal pain and if its analgesic effect is maintained for up to 2 hours. Method: A single-blinded randomized controlled trial was performed in a birth center in Sao Paulo, Brazil. The sample size consisted of 69 primiparous women 18 years old, within 6-24hrs after spontaneous vaginal birth with perineal pain 3 by use of a numeric rating scale, who had neither received anti-inflammatory medication after childbirth nor analgesics within the previous 3hrs. The sample was stratified according to the perineal condition after childbirth into intact perineum or 1st degree laceration and 2nd degree laceration or episiotomy. Random allocation into experimental and control group occurred separately in each stratum. In the experimental group, women received a single ice pack application to the perineum for 10 minutes. In the control group, women did not receive an ice pack. The primary outcome was a reduction by at least 30% in perineal pain intensity, immediately after the application and the secondary, was the maintenance of the analgesic effect for up to 2hrs. Perineal pain was measured using the numeric rating scale (0-10, 0 = no pain and 10 = worst pain imaginable), at three points of time: before, immediately after and 2hrs after applying an ice pack. Findings: Before the intervention, there were no significant differences between the experimental and control group regarding sociodemographic characteristics, facts related to childbirth and perineal pain intensity. Immediately after the intervention, pain intensity was more reduced in the experimental group (4.0 vs. 0.7, p <0.0001), and the proportion of women whose perineal pain decreased by 30% or more was also higher in this group (82.9% vs. 17.6%; p <0.001). Within two hours, there was no significant difference in the mean pain levels in both groups. However, the proportion of women whose mean pain intensity decreased by at least 30% was higher in the experimental group (82.9% vs. 44.1%; p = 0.002). The number needed to treat was 3 (95% CI 2-7). Furthermore, the percentage of women whose perineal pain intensity has not increased since the application of ice was 61.9% for the experimental group and 89.3% for the control group, respectively. For the remaining participants, levels of perineal pain were increasing after an average time of 1hr45 (95% CI 1hr34-1hr57) and 1hr56 (95% CI 1hr51-2hr01) for the experimental and control groups, respectively, with significant difference. Conclusion: Application of an ice pack for 10 minutes is effective for relieving postpartum perineal pain for 1hr45 to 2hrs. Moreover, it is a well-accepted method by women and allows them to better perform their daily activities
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Analgesia perineal pela bolsa de gelo após o parto normal: ensaio clínico randomizado / Perineal analgesia with ice packs after vaginal delivery: randomized clinical trialLeventhal, Lucila Coca 04 December 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade da aplicação da bolsa de gelo na dor perineal após o parto normal. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado e controlado, realizado no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, na cidade de São Paulo. A população foi dividida em três grupos Experimental, que utilizou bolsa de gelo no períneo; Placebo, bolsa de água na temperatura ambiente e Controle, sem bolsa. Os critérios de inclusão foram: idade 18 anos, nulíparas de termo, com apresentação cefálica, estar entre 2 e 48 horas de após parto normal, referir dor perineal 3, sem intercorrências clínicas ou obstétricas e com recém-nascido (RN) em boas condições. Os critérios de exclusão foram: síndrome de Raynaud, recusar ou retirar a bolsa. As bolsas foram aplicadas por 20 minutos. Nos três grupos foram controladas as temperaturas perineais, da bolsa, ambiental e axilar. Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez, dor insuportável. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP, deu-se a coleta de dados em janeiro e fevereiro de 2008. Foram elegíveis ao estudo 117 mulheres, com a recusa de três, restando 114; 38 em cada grupo. A média de idade das mulheres foi de 22,2 anos; 83,3% tinham ensino médio; 89,5% possuíam companheiro com co-habitação; 49,1% tinham trabalho remunerado; 84,2% não eram pretas e 50,9% tiveram o marido como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 94,4% das mulheres, sendo 64,0% com episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: 20,6 h tempo de pós-parto com dor perineal, 3.254 g o peso do RN, 3,4 cm de comprimento do trauma perineal, 36,5°C de temperatura axilar, 26,9°C de temperatura ambiental e 32,7°C de temperatura inicial do períneo. Nos três grupos houve semelhança em todas as variáveis de caracterização estudadas. A temperatura inicial média da bolsa de água foi de 27,2°C, e a do gelo de 3,8°C. A média de temperatura perineal, após os 20 minutos de intervenção, foi 34°C no grupo controle, 30,9°C no placebo e 12,6°C no experimental. Comparando-se a média de dor inicial após 20 minutos intragrupo, observou-se que nos três grupos (controle, placebo e experimental) ocorreu redução significativa da dor (p<0,001). Na comparação entre os grupos, verificou-se que o experimental apresentou média de dor inferior ao controle (1,6 versus 3,3; p=0,032). Houve diferença significativa (p=0,003) na porcentagem de melhora da dor perineal entre os três grupos. O grupo experimental foi o que mais referiu alívio da dor, com 22 (57,9%) puérperas apresentando melhora acima de 50% e 13 (34,2%) que informaram melhora entre 30% e 50%. Ao se comparar as médias de dor entre 20 e 40 minutos e entre 40 e 60 minutos não foram constatadas diferenças estatísticas intragrupo e entre os grupos controle, placebo e experimental. Concluiu-se que o uso da bolsa de gelo por 20 minutos foi eficaz para o alívio da dor perineal após o parto normal / The purpose of this study was to evaluate the effectiveness of ice pack application in perineal pain after vaginal delivery. It is a randomized clinical trial controlled and was held at the Birth Center of the Amparo Maternal, in Sao Paulo. The population was divided in three groups - Experimental, which used ice packs on the perineum, Placebo, which used water packs at room temperature, and Control, which did not use any treatment. The inclusion criteria were: age 18 years, nulliparous women, cephalic presentation, time between 2 and 48 hours after normal birth, noting perineal pain 3, no medical or obstetric complications and newborn (NB) in good condition.The exclusion criteria were: Raynaud\'s syndrome and refusal or withdrawal of the packs. The packs were applied during twenty minutes. In all three groups the temperature of perineum, pack, environment and armpit were controlled. For pain assessment a numerical scale from 0 to 10 was used, zero for no pain and ten for unbearable pain. After approval by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of the University of São Paulo, the data was collected in January and February 2008. For this study, 117 women were considered eligible but 3 refused to participate; the remaining 114 were divided in three groups of 38. The average age of the women was 22.2 years, 83.3% had high school education, 89.5% lived with a partner, 49.1% had paid jobs, 84.2% were not Afro-descendants and 50.9% had their husband as companion in childbirth.The perineal trauma occurred in 94.4% of the women, 64.0% of them with episiotomy. As numerical variables the averages were: 20.6 h time of postpartum perineal pain, 3254 g weight of newborns, 3.4 cm length of perineal trauma, 36.5 °C armpit temperature, 26.9 °C temperature of environment and 32.7 ° C perineum initial temperature. There were similarities in all groups, in all the variables studied for characterization. The average initial temperature was 27.2 °C for water packs and 3.8 °C for ice packs. Twenty minutes after intervention, the average perineal temperature was 34 °C in the control group, 30.9 °C in the placebo group and 12.6 °C in the experimental group. Comparing the pain average at the beginning and after 20 minutes, it was observed that in the three groups (control, placebo and experimental) there had been a significant reduction of pain (p <0.001). In the comparison between groups it was found that the experimental group had a lower pain average than the control group (1.6 versus 3.3, p = 0.032). There was a significant difference (p = 0.003) in the percentage of improvement in perineal pain among the three groups. The experimental group reported the greatest pain relief, with 22 (57.9%) mothers showing improvement above 50% and 13 (34.2%) reporting improvement between 30 and 50%. When comparing the average pain between 20 and 40 minutes and between 40 and 60 minutes no statistical difference was found within each group and among the control, placebo and experimental groups. It follows that the use of ice packs for twenty minutes was effective for perineal pain relief after vaginal delivery
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A dor perineal no pós-parto normal com episiotomia: mensuração, caracterização e efeitos da crioterapia / Perineal pain after natural childbirth with episiotomy: the measurement, characterization and effects of cryotherapy.Beleza, Ana Carolina Sartorato 08 September 2008 (has links)
A dor perineal no pós-parto é uma das morbidades mais comuns que acometem as mulheres no período puerperal. Recursos farmacológicos e não farmacológicos têm sido investigados para aliviar tal sintoma. A crioterapia é uma técnica frequentemente utilizada na clínicaobstétrica, porém existem poucos estudos que fundamentam tal terapêutica. Diante disso, este estudo teve como objetivo geral avaliar o efeito da crioterapia no alívio da dor da região perineal em primíparas submetidas ao parto normal com episiotomia. Os objetivos específicos foram: mensurar a dor perineal em primíparas submetidas ao parto normal com episiotomia por meio instrumento unidimensional de dor, caracterizar a dor perineal por meio de instrumento de avaliação multidimensional de dor, verificar quais atividades realizadas pelas puérperas dentro da maternidade estavam limitadas pela presença da dor, verificar o efeito da crioterapia no alívio da dor imediatamente após a aplicação e uma hora pós-tratamento, verificar a temperatura da região perineal antes, durante e depois da crioterapia e a correlação com a intensidade da dor, verificar possíveis efeitos adversos provocados pela crioterapia e verificar a opinião das puérperas sobre o tratamento. Trata-se de um estudo do tipo ensaio clínico aleatório e controlado realizado em uma maternidade localizada no interior do estado de São Paulo. Foram selecionadas aleatoriamente 50 mulheres primíparas que apresentavam dor perineal após o parto vaginal com episiotomia, divididas em 26 mulheres no grupo controle e 24 no grupo experimental. Foi utilizado um formulário para a coleta de dados sócio-demográficos, sobre a assistência ao parto e os dados do recém-nascido; para avaliar a dor foi utilizada a escala numérica compartimentada em 11 pontos e os descritores do questionário McGill; também foi utilizado um formulário sobre as atividades funcionais desempenhadas pelas puérperas que estavam limitadas pela dor; por fim, foi aplicado um questionário sobre a opinião das mulheres sobre a terapêutica. A técnica de crioterapia utilizada consistiu de bolsa plástica no formato de um absorvente, contendo gelo triturado, aplicada durante 20 minutos. Foram realizadas três avaliações em ambos os grupos: avaliação inicial onde era questionada a intensidade da dor pela escala numérica e a aplicação do questionário McGill; avaliação dois: realizada após 20 minutos da primeira avaliação, sendo que no grupo experimental foi realizada após a crioterapia; avaliação três: realizada após uma hora da segunda avaliação. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da EERP/USP. Verificou-se alívio da dor para o grupo experimental comparado ao controle na segunda avaliação e na terceira avaliação (p=0,000). As puérperas de ambos os grupos apresentavam limitadas as funções de sentar, deitar e deambular. A dor perineal foi caracterizada pelas puérperas como latejante, que repuxa, que esquenta, ardida, dolorida, chata, incômoda, que prende e que deixa tenso. A média da temperatura perineal antes da crioterapia foi a 34,5o C, baixando para 23,4ºC após a técnica. Uma hora após o tratamento a média passou para 33,7ºC. Foi encontrada correlação positiva entre a intensidade da dor e as modificações da temperatura perineal. Sobre a satisfação das mulheres com a crioterapia 87,5% referiram estar satisfeitas com o recurso e 12,5% referiram estar muito satisfeitas. A crioterapia mostrou-se eficaz no alívio da dor perineal, entretanto, são necessários demais estudos que possam elucidar questões tais como tempo de alívio do sintoma, intervalo entre as aplicações e os efeitos sobre demais sinais e sintomas do processo inflamatório. / Postpartum perineal pain is among the most common morbidities affecting women in the puerperal period. Studies have been conducted to assess the effectiveness of pharmacological and non-pharmacological resources to relief this symptom. Cryotherapy is a frequently used clinical-obstetric technique, but few studies have provided the foundations of this therapeutics. In this view, this study had the purpose to: assess the effect of cryotherapy in providing pain relief of the perinal region of primiparae submitted to natural childbirth with episiotomy using a one-dimensional pain instrument; characterize perineal pain using a multidimensional pain assessment tool, verify what activities performed by the puerperae in the maternity were limited due to the presence of pain; verify the effect of cryotherapy in relieving pain immediately after it application, and one hour later; verify the temperature of the perineal region before, during, and after cryotherapy, and the correlation with the intensity of pain, verify the possible adverse effects caused by cryotherapy; and verify the puerperaes opinion about the treatment. This is a controlled and random clinical trial carried out in a maternity in the interior of Sao Paulo state, and it was approved by the EERP/USP Research Ethics Committee. Fifty primiparae with perineal pain after vaginal delivery with episiotomy were randomly selected and 26 were assigned to the control group and 24 to the experimental group. A form was used to collect socio-demographic data, as well as information about care during the delivery and regarding the newborn; an 11-point numerical scale and descriptors from the McGill questionnaire were used to assess the pain. In addition, a form was used to assess the functional activities performed by the puerperae that were limited due to the pain. Finally, a questionnaire was applied to obtain the womens opinion about the therapy. The cryotherapy technique used consisted of a plastic bag in the shape of an absorbent pad, containing ground ice, which was applied for 20 minutes. Three assessments were performed in both groups: an initial assessment, in which the women were asked about the intensity of the pain using the numerical scale and by administering the McGill questionnaire. The second assessment was performed 20 minutes after the first, and in the experimental group it was performed after the cryotherapy. The third assessment was performed one hour after the second. This study was approved by the EERP/USP Ethics Committee. It was verified there was pain relief in the experimental group compared to control in the second and third assessment (p=0.000). On the other hand, the women reported feeling pain again in the third assessment. The puerperae from both groups had limited functions when sitting, laying down, and walking. The puerperae characterized the perineal pain as pulsing, pulling, hot, stinging, hurting, annoying, troublesome, tight and tense. The average perineal temperature before cryotherapy was 34.5 o C, dropping to 23.4 o C after the technique. One hour after the treatment, the average lowered to 33.7 o C. There was a positive correlation between the intensity of pain and the changes in perineal temperature. As for the womens satisfaction toward the cryotherapy, 87.5% reported being satisfied with the resource and 12.5% reported being much satisfied. Cryotherapy was effective in relieving perineal pain, however further studies are needed in order to elucidate issues like time of symptom relief, interval time between applications, and the effects over other signs and symptoms of the inflammatory process.
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Avalia??o do efeito antimicrobiano da fotoativa??o a laser e da crioterapia em canais radiculares inoculados com enterococcus faecalisLehugeur, Felippe 19 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-01-19 / Este estudo testou o efeito antimicrobiano do hipoclorito de s?dio a 2%, da fotoativa??o a laser de baixa pot?ncia e da crioterapia. As ra?zes de trinta e cinco dentes monorradiculares foram divididas em quatro grupos e inoculadas com Enterococcus faecalis (ATCC 2212), mantendo o cultivo deste microrganismo por 80 dias. Os grupos foram divididos da seguinte forma: 1- controle positivo, hipoclorito de s?dio (n=5); 2- fotoativa??o a laser de baixa pot?ncia (λ=830nm), uma aplica??o durante um per?odo de 40 segundos numa pot?ncia de 100 mW (n=10); 3- crioterapia, uma aplica??o por 40 segundos com nitrog?nio l?quido (n=10); 4- associa??o dos tratamentos realizados no grupo 2 e 3, respectivamente (n=10). Antes e depois dos tratamentos foi realizada a contagem das unidades formadoras de col?nias presentes no canal radicular. Foi descrito o logaritmo em base dez desta vari?vel pela m?dia e o desvio padr?o. Para a compara??o das m?dias dos logaritmos, foi utilizada a an?lise de vari?ncia ANOVA e o teste post hoc de Tukey. Para comparar a evolu??o nos dois tempos entre os grupos, foi utilizada a an?lise de vari?ncia para medidas repetidas. O hipoclorito de s?dio a 2% foi mais eficaz na redu??o das bact?rias presente nos canais radiculares em compara??o aos outros tratamentos, que n?o apresentaram diferen?a estat?stica na a??o antimicrobiana, embora a associa??o da fotoativa??o a laser com a crioterapia tenha apresentado uma a??o mais satisfat?ria em rela??o aos grupos 3 e 4. Conclu?mos que o hipoclorito de s?dio a 2% ? a t?cnica mais indicada para a descontamina??o do canal radicular inoculados com Enterococcus faecalis.
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Tempo de analgesia perineal pela crioterapia após o parto normal: ensaio clínico não controlado / Time of perineal analgesia by cryotherapy after vaginal delivery: uncontrolled clinical trialPaiva, Caroline de Souza Bosco 28 May 2014 (has links)
Introdução: A dor perineal é uma morbidade frequente no pós-parto vaginal. A crioterapia, aplicação de frio para fins terapêuticos, é eficaz para seu alívio, além de ser uma prática de baixo custo, fácil preparo e compatível com a amamentação. No entanto, ainda não se conhece a duração do efeito analgésico da crioterapia quando aplicada à região perineal. Objetivo: Avaliar a duração da analgesia perineal em multíparas, após a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no pós-parto normal. Método: Trata-se de ensaio clínico não controlado, realizado no Alojamento Conjunto de uma maternidade de São Paulo. Foram incluídas 50 mulheres com idade igual ou maior que 18 anos com, pelo menos, um parto vaginal prévio ao atual, sem intercorrências clínicas ou obstétricas, sem ter recebido anestesia peridural, anti-inflamatório ou analgésico nas últimas 3 horas antes da inclusão no estudo e com dor perineal igual ou maior que 3 pontos, entre 6 e 24h do pós-parto. A intervenção foi realizada por meio de uma única aplicação da bolsa de gelo na região perineal por 20 minutos, sendo controladas as temperaturas perineais, da bolsa de gelo, do ambiente e da axila. As participantes foram avaliadas em três momentos: 1) antes da crioterapia (T0); 2) imediatamente, após a crioterapia (T20); 3) 120 minutos após o término da crioterapia (T120). Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez dor insuportável. Resultados: A idade média foi 27,1 anos (dp=5,4); 52% tinham ensino médio; 40% eram pardas; 90% possuíam companheiro com coabitação; 52% tinham trabalho remunerado e 62% tiveram o companheiro como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 58,0% das participantes, destes, 44,0% foram laceração espontânea de primeiro grau e 14,0% laceração de segundo grau ou episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: a queixa de dor perineal ocorreu com 11,6h (dp=0,2) de pós-parto, temperatura axilar de 36,3ºC (dp=0,6), temperatura ambiental de 25,8°C (dp=1,6), temperatura inicial do períneo de 33,2°C (dp=0,8) e peso do RN de 3.305g (dp=454). As médias de intensidade da dor apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo (teste de Friedman p<0,0005). Entre T0 e T20, houve uma redução estatisticamente significante da dor perineal (5,4 e dp=1,8 versus 1,0 e dp=1,7). Comparando a intensidade da dor perineal entre T20 e T120 constatou-se que não houve diferença significante (1,0 e dp=1,7 versus 1,6 e dp=2,4), o que corresponde à manutenção do efeito analgésico. O tempo médio foi avaliado para o retorno da dor perineal, após a crioterapia, sendo de 94,6 minutos (IC 95%: 84,8; 104,5 minutos), estimado pela curva de sobrevida. Conclusão: A aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no períneo de multíparas no pós-parto normal promove o alívio da dor, com redução significativa de sua intensidade e manutenção de efeito analgésico por até 120 minutos, sendo necessária reavaliação, após este período. A crioterapia foi considerada pelas puérperas como um procedimento confortável, gerador de satisfação por diminuir a dor e promover o bem-estar. / Introduction: Perineal pain is a common morbidity after vaginal delivery. The cryotherapy, application of cold for therapeutic purposes, is effective for its relief, besides being a low cost practice, easy preparation and compatibility with breastfeeding. However, one still does not know the duration of the analgesic effect of cryotherapy when applied to the perineal region. Objective: To evaluate the duration of perineal analgesia in multiparous, after applying ice pack for 20 minutes in normal postpartum. Method: This is an uncontrolled clinical trial conducted in the rooming at a maternity hospital in São Paulo. The study included 50 women aged 18 years or above, who had experienced at least one prior vaginal delivery free of clinical or obstetric complications, who did not receive epidural anti-inflammatory nor analgesic over the past 3 hours prior to study entry and who experienced perineal pain equal to or greater than 3 points, between 6 and 24 hours of postpartum. The intervention, in which the temperature of the perineum, ice pack, environment and armpit were controlled, was performed by a single application of ice packs on the perineal region for 20 minutes. Participants were assessed at three moments: 1) before cryotherapy (T0); 2) immediately after cryotherapy (T20); 3) 120 minutes after the cryotherapy (T120). For the assessment of pain, the numerical scale from zero to ten was used, zero and ten representing no pain and excruciating pain respectively. Results: The mean age was 27.1 years (sd=5.4); 52% had completed high school; 40% were brown; 90% lived with a partner; 52% had paid job and 62% had as companion during childbirth. The perineal trauma occurred in 58.0% of participants, of whom 44.0% suffered first degree spontaneous laceration and 14.0% second degree laceration or episiotomy. As for numerical variables, the averages observed were: the complain of perineal pain occurred with 11.6 hours (sd=0.2) of postpartum, axillary temperature of 36.3ºC (sd=0.6), environmental temperature of 25.8°C (sd=1.6), perineum initial temperature of 33.2°C (sd=0.8) and birth weight of 3.305g (sd=454). The means of pain intensity showed significant differences over time (Friedman test p < 0.0005). Between T0 and T20, there was a statistically significant reduction in perineal pain (5.4 and sd=1.8 versus 1.0 and sd=1.7). Comparing the intensity of perineal pain between T20 and T120, one could find that there was no statistically significant difference (1.0 and sd=1.7 versus 1.6 and sd=2.4), corresponding to the maintenance of the analgesic effect. The average time for the return of perineal pain was evaluated, after cryotherapy, as 94.6 minutes (95% CI: 84.8, 104.5 minutes), estimated by the survival curve. Conclusion: The application of ice packs for 20 minutes in the perineum of normal multiparous in the postpartum promotes pain relief with significant reduction of its intensity and maintenance of analgesic effect for up to 120 minutes, requiring reassessment after this period. Cryotherapy was considered by the women as a comfortable procedure, generating satisfaction by reduction of pain and promotion of well-being.
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Conduta diagn?stica e terap?utica frente aos tumores odontog?nicos ceratoc?sticos na S?ndrome de Gorlin-GoltzMartins, Carlos Alberto Medeiros 10 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-10 / Esta pesquisa foi desenvolvida dentro do paradigma qualitativo construtivista, por meio da descri??o de casos de pacientes com S?ndrome de Gorlin-Goltz j? tratados e em acompanhamento no programa de p?s-gradua??o em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da FO-PUCRS. Este estudo teve por objetivo realizar uma abordagem descritiva e comparativa de pacientes com S?ndrome de Gorlin-Goltz que foram diagnosticados precocemente daqueles com diagn?stico tardio. Nesta avalia??o comparativa procurou-se dar maior ?nfase ao diagn?stico precoce e tratamento cir?rgico dos Tumores Odontog?nicos Ceratoc?stico, por serem, segundo a literatura, as primeiras les?es a surgirem nos pacientes portadores da s?ndrome. Haja vista que as primeiras les?es surgem na cavidade bucal, cabem ao cirurgi?o bucofacial a responsabilidade do diagn?stico precoce e encaminhamento a outras especialidades. Tamb?m procurou-se abordar as m?ltiplas anomalias cong?nitas que os pacientes apresentam e as in?meras dificuldades com que os pacientes com a s?ndrome padecem frente ? necessidade do tratamento multidisciplinar nas varias institui??es p?blicas de sa?de at? obterem o diagn?stico definitivo da s?ndrome.
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Crioterapia: tecnologia não-invasiva de cuidado da enfermeira obstétrica para alívio da dor em parturientes / Cryotherapy: non-invasive technology of midwife care for pain relief in parturientsSonia Nunes 16 February 2012 (has links)
Pesquisa piloto de intervenção com dados prospectivos, grupo único de intervenção, cujo desfecho é a medida da dor de mulheres em trabalho de parto. Apresenta como objetivo discutir os efeitos da crioterapia no alívio da dor das parturientes. Como referencial teórico este trabalho apresentou o descrito por Soares e Low, onde se encontra que os mecanismos de ação do gelo para alívio da dor propiciam o decréscimo da transmissão das fibras de dor, a diminuição da excitabilidade nas terminações livres, a redução no metabolismo tecidual aumentando o limiar das fibras de dor e a liberação de endorfinas. Baseou-se ainda nos princípios da desmedicalização e do emprego de tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica conforme descritos por Vargens e Progianti. A pesquisa foi realizada no Centro Obstétrico do Hospital Municipal Maternidade Carmela Dutra, no Rio de Janeiro de abril a agosto de 2011. O gelo foi aplicado, utilizando-se para tal uma bolsa-cinta ajustável à região tóraco-lombar de 36 gestantes. A bolsa/cinta é descartável, de tecido TNT, com abertura na parte superior para introdução de gelo picado envolto em plástico. As aplicações se deram aos cinco centímetros de dilatação do colo uterino; e/ou aos sete centímetros de dilatação do colo uterino; e/ou aos nove centímetros de dilatação uterina, totalizando ao final das três aplicações um tempo de 60 minutos, que corresponde ao somatório de 20 minutos para cada uma. O gelo foi produzido em fôrma exclusiva para o projeto, em freezer da unidade. Os dados referentes à avaliação da dor foram coletados através de entrevista estruturada guiada por formulário previamente elaborado. Os resultados evidenciaram que a crioterapia produziu extinção ou alívio da dor quando aplicada na região tóraco-lombar das parturientes aos cinco, sete ou nove centímetros de dilatação do colo uterino, dando-lhes maiores condições de vivenciar o seu trabalho de parto; produziu um relaxamento geral e local (na região lombar) das parturientes; não interferiu na dinâmica uterina e, não causou dano ao binômio mãe-filho. Concluiu-se que a crioterapia, na forma como descrita no presente estudo, pode ser considerada uma tecnologia não-invasiva de cuidado de enfermagem obstétrica para alivio da dor no trabalho de parto. / This pilot intervention study, with prospective data and a single intervention group, the outcome of which was the pain measured in women in labour, was designed to discuss the pain relief effects of cryotherapy in childbirth. The theoretical framework for this study was as described by Soares & Low, in which the mechanisms of the pain-relief action of ice foster decreased pain fibre transmission, reduced free nerve ending excitability, reduced tissue metabolism, increased pain fibre threshold and release of endorphins. It also drew on the principles of de-medicalisation and non-invasive obstetric nursing techniques as described by Vargens & Progianti. The study was conducted at the Obstetrics Centre of the Carmela Dutra Municipal Maternity Hospital, in Rio de Janeiro, from April to August 2011. Ice was applied using an adjustable belt-bag to the lumbar/thoracic region of 36 expectant mothers. The disposable TNT fabric belt-bag has an opening at the top for introducing plastic-wrapped ground ice. Applications were given at five centimetres cervical dilation; and/or at seven centimetres cervical dilation; and/or at nine centimetres cervical dilation: to a total of three applications over a 60-minute timespan, corresponding to the sum of 20 minutes each. The ice was produced exclusively for the project in the units freezer. Pain assessment data were collected by structured interview guided by a previously prepared script. The results provided evidence that cryotherapy produced extinction or relief of pain when applied to the lumbar-thoracic region of women in labour at five, seven or nine centimetres cervical dilation, affording them better conditions in which to experience their labour; it produced relaxation (both overall and locally, in the lumbar-thoracic region) in the women in labour; and it neither interfered in the dynamics of the uterus nor caused harm to the mother and child. It was concluded that cryotherapy, as described in this study, can be considered a non-invasive obstetric nursing technology for pain relief in labour.
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Preservação do membro em cães com osteossarcoma apendicular através da técnica de congelamento em nitrogênio líquido: viabilidade em cadáveres e aplicação clínicaGouvea, Aline Silva January 2015 (has links)
Dentre os tumores ósseos que acometem os cães, o osteossarcoma (OSA) ou sarcoma osteogênico é o mais frequentemente diagnosticado e representa cerca de 85 % das neoplasias de origem esquelética. Acomete mais cães de raça grande e gigante, com idade média de sete anos, envolvendo, geralmente, a metáfise de ossos longos. Os principais sinais clínicos são claudicação e aumento de volume no membro afetado. Ao exame radiográfico obtêm-se imagens compatíveis com neoplasia óssea, sendo utilizada a biópsia com exame histopatológico como diagnóstico definitivo. A terapêutica comumente indicada é a amputação do membro, seguida de quimioterapia. No entanto, a preservação do membro afetado e outras técnicas mais recentes de tratamento, têm sido utilizadas com o propósito de melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do animal. As razões mais comuns para a realização da preservação do membro são pacientes com afecções neurológicas ou ortopédicas concomitantes, que contra indicam a amputação radical ou tutores relutantes em aceitar a amputação, muitas vezes preferindo a eutanásia à amputação. Existem muitas técnicas para preservação do membro, porém ainda com muitas complicações e limitações. Em razão disso, o objetivo do presente estudo é descrever a técnica de preservação de membro através de pedículo congelado em nitrogênio líquido utilizando cadáveres de cães e avaliação da mesma associada à quimioterapia adjuvante em pacientes com tumores ósseos. Para descrição da técnica foram realizadas 30 cirurgias, sendo 15 na região distal de rádio-ulna e 15 na região distal de tíbia. A técnica cirúrgica empregada consistiu na desarticulação do rádio ou da tíbia distal, com divulsão dos tecidos moles, criando assim o pedículo ósseo a ser tratado através do congelamento, seguindo protocolo recomendado por Tsuchiya et al. (2005). Neste, o pedículo permanece submerso 20 minutos no nitrogênio líquido, depois 15 minutos a temperatura ambiente e 10 minutos em água destilada, sendo que sua descrição foi realizada utilizando cadáveres de cães descongelados. A técnica pedicular também foi aplicada em cinco pacientes, sendo três na região de rádio distal, um em fêmur proximal e outro em fêmur distal. Em todos pacientes foi possível a realização da cirurgia sem conversão imediata para amputação. Foram realizados controles radiográfico e clínico, mensalmente no pós-operatório. O uso funcional do membro operado foi de bom a excelente em todos os casos. Em dois pacientes houve infecção, em um houve recidiva e outro desenvolveu necrose dérmica. E em um paciente não houve qualquer tipo de complicação. O tempo médio de sobrevida não foi menor estatisticamente do que o grupo controle que realizou amputação e quimioterapia. É possível concluir que apesar das complicações encontradas é uma técnica factível e que não alterou a expectativa de vida dos pacientes, porém exige estudos em uma população maior para que possa ser considerada opção cirúrgica na medicina veterinária. / Among the bone tumor affecting dogs, osteosarcoma (OSA) or osteogenic sarcoma is the most often diagnosed and represents about 85% of tumors of skeletal origin. It affects more large or giant dog breeds, at an average age of seven years old, usually involving the metaphysis of long bones. The main clinical signs are lameness and swelling in the affected limb. Radiographic exam is compatible with bone cancer images, being the biopsy and histopathological examination used as a definitive diagnosis. The therapy commonly applied is limb amputation followed by chemotherapy. However, the preservation of the affected limb and other newer treatment techniques have been used for the purpose of improving the quality of life and survival of the animal. The most common reasons for the limb sparing procedure are patients with concomitant neurological or orthopedic conditions that contraindicate radical amputation or owners reluctant to accept the amputation, often preferring euthanasia to amputation. There are many techniques for limb sparing, but still have many complications and limitations. For this reason the aim of this study is to describe the technique of limb sparing through pedicle frozen in liquid nitrogen using cadaver dogs, and assessing the technique in patients with bone tumors associated with adjuvant chemotherapy. Thirty experimental surgeries were performed to describe the technique, 15 surgeries in the distal region of the radius-ulna and 15 surgeries in the distal tibia. In both groups the surgical technique consisted in releasing the radio and distal tibia, with divulsion of the soft tissues and disarticulation, thus creating the pedicle to be treated by freezing following the protocol recommended by Tsuchiya et al. (2005), wherein the pedicle remains immersed 20 minutes in liquid nitrogen, 15 minutes at room temperature and 10 minutes in distilled water, and his description was possible using thawed cadaver dogs. The pedicle technique was applied to five patients, three in the distal radius region, one in proximal femur and the other in the distal femur. The surgery was possible in all patients without being necessary conversion. Radiographic and clinical controls were performed monthly. The functional use of the operated limb was good to excellent in all cases. In two patients there was infection, and one local recurrence, other dermal necrosis and one patient did not have any kind of complication. The average survival time was not statistically lower than the control group that underwent amputation and chemotherapy. It was concluded that despite the complications encountered, it is a feasible procedure and did not change the life expectancy of patients, but requires further study in a larger population in order to be considered as a surgical option in veterinary medicine.
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Preservação do membro em cães com osteossarcoma apendicular através da técnica de congelamento em nitrogênio líquido: viabilidade em cadáveres e aplicação clínicaGouvea, Aline Silva January 2015 (has links)
Dentre os tumores ósseos que acometem os cães, o osteossarcoma (OSA) ou sarcoma osteogênico é o mais frequentemente diagnosticado e representa cerca de 85 % das neoplasias de origem esquelética. Acomete mais cães de raça grande e gigante, com idade média de sete anos, envolvendo, geralmente, a metáfise de ossos longos. Os principais sinais clínicos são claudicação e aumento de volume no membro afetado. Ao exame radiográfico obtêm-se imagens compatíveis com neoplasia óssea, sendo utilizada a biópsia com exame histopatológico como diagnóstico definitivo. A terapêutica comumente indicada é a amputação do membro, seguida de quimioterapia. No entanto, a preservação do membro afetado e outras técnicas mais recentes de tratamento, têm sido utilizadas com o propósito de melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do animal. As razões mais comuns para a realização da preservação do membro são pacientes com afecções neurológicas ou ortopédicas concomitantes, que contra indicam a amputação radical ou tutores relutantes em aceitar a amputação, muitas vezes preferindo a eutanásia à amputação. Existem muitas técnicas para preservação do membro, porém ainda com muitas complicações e limitações. Em razão disso, o objetivo do presente estudo é descrever a técnica de preservação de membro através de pedículo congelado em nitrogênio líquido utilizando cadáveres de cães e avaliação da mesma associada à quimioterapia adjuvante em pacientes com tumores ósseos. Para descrição da técnica foram realizadas 30 cirurgias, sendo 15 na região distal de rádio-ulna e 15 na região distal de tíbia. A técnica cirúrgica empregada consistiu na desarticulação do rádio ou da tíbia distal, com divulsão dos tecidos moles, criando assim o pedículo ósseo a ser tratado através do congelamento, seguindo protocolo recomendado por Tsuchiya et al. (2005). Neste, o pedículo permanece submerso 20 minutos no nitrogênio líquido, depois 15 minutos a temperatura ambiente e 10 minutos em água destilada, sendo que sua descrição foi realizada utilizando cadáveres de cães descongelados. A técnica pedicular também foi aplicada em cinco pacientes, sendo três na região de rádio distal, um em fêmur proximal e outro em fêmur distal. Em todos pacientes foi possível a realização da cirurgia sem conversão imediata para amputação. Foram realizados controles radiográfico e clínico, mensalmente no pós-operatório. O uso funcional do membro operado foi de bom a excelente em todos os casos. Em dois pacientes houve infecção, em um houve recidiva e outro desenvolveu necrose dérmica. E em um paciente não houve qualquer tipo de complicação. O tempo médio de sobrevida não foi menor estatisticamente do que o grupo controle que realizou amputação e quimioterapia. É possível concluir que apesar das complicações encontradas é uma técnica factível e que não alterou a expectativa de vida dos pacientes, porém exige estudos em uma população maior para que possa ser considerada opção cirúrgica na medicina veterinária. / Among the bone tumor affecting dogs, osteosarcoma (OSA) or osteogenic sarcoma is the most often diagnosed and represents about 85% of tumors of skeletal origin. It affects more large or giant dog breeds, at an average age of seven years old, usually involving the metaphysis of long bones. The main clinical signs are lameness and swelling in the affected limb. Radiographic exam is compatible with bone cancer images, being the biopsy and histopathological examination used as a definitive diagnosis. The therapy commonly applied is limb amputation followed by chemotherapy. However, the preservation of the affected limb and other newer treatment techniques have been used for the purpose of improving the quality of life and survival of the animal. The most common reasons for the limb sparing procedure are patients with concomitant neurological or orthopedic conditions that contraindicate radical amputation or owners reluctant to accept the amputation, often preferring euthanasia to amputation. There are many techniques for limb sparing, but still have many complications and limitations. For this reason the aim of this study is to describe the technique of limb sparing through pedicle frozen in liquid nitrogen using cadaver dogs, and assessing the technique in patients with bone tumors associated with adjuvant chemotherapy. Thirty experimental surgeries were performed to describe the technique, 15 surgeries in the distal region of the radius-ulna and 15 surgeries in the distal tibia. In both groups the surgical technique consisted in releasing the radio and distal tibia, with divulsion of the soft tissues and disarticulation, thus creating the pedicle to be treated by freezing following the protocol recommended by Tsuchiya et al. (2005), wherein the pedicle remains immersed 20 minutes in liquid nitrogen, 15 minutes at room temperature and 10 minutes in distilled water, and his description was possible using thawed cadaver dogs. The pedicle technique was applied to five patients, three in the distal radius region, one in proximal femur and the other in the distal femur. The surgery was possible in all patients without being necessary conversion. Radiographic and clinical controls were performed monthly. The functional use of the operated limb was good to excellent in all cases. In two patients there was infection, and one local recurrence, other dermal necrosis and one patient did not have any kind of complication. The average survival time was not statistically lower than the control group that underwent amputation and chemotherapy. It was concluded that despite the complications encountered, it is a feasible procedure and did not change the life expectancy of patients, but requires further study in a larger population in order to be considered as a surgical option in veterinary medicine.
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Crioterapia: tecnologia não-invasiva de cuidado da enfermeira obstétrica para alívio da dor em parturientes / Cryotherapy: non-invasive technology of midwife care for pain relief in parturientsSonia Nunes 16 February 2012 (has links)
Pesquisa piloto de intervenção com dados prospectivos, grupo único de intervenção, cujo desfecho é a medida da dor de mulheres em trabalho de parto. Apresenta como objetivo discutir os efeitos da crioterapia no alívio da dor das parturientes. Como referencial teórico este trabalho apresentou o descrito por Soares e Low, onde se encontra que os mecanismos de ação do gelo para alívio da dor propiciam o decréscimo da transmissão das fibras de dor, a diminuição da excitabilidade nas terminações livres, a redução no metabolismo tecidual aumentando o limiar das fibras de dor e a liberação de endorfinas. Baseou-se ainda nos princípios da desmedicalização e do emprego de tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica conforme descritos por Vargens e Progianti. A pesquisa foi realizada no Centro Obstétrico do Hospital Municipal Maternidade Carmela Dutra, no Rio de Janeiro de abril a agosto de 2011. O gelo foi aplicado, utilizando-se para tal uma bolsa-cinta ajustável à região tóraco-lombar de 36 gestantes. A bolsa/cinta é descartável, de tecido TNT, com abertura na parte superior para introdução de gelo picado envolto em plástico. As aplicações se deram aos cinco centímetros de dilatação do colo uterino; e/ou aos sete centímetros de dilatação do colo uterino; e/ou aos nove centímetros de dilatação uterina, totalizando ao final das três aplicações um tempo de 60 minutos, que corresponde ao somatório de 20 minutos para cada uma. O gelo foi produzido em fôrma exclusiva para o projeto, em freezer da unidade. Os dados referentes à avaliação da dor foram coletados através de entrevista estruturada guiada por formulário previamente elaborado. Os resultados evidenciaram que a crioterapia produziu extinção ou alívio da dor quando aplicada na região tóraco-lombar das parturientes aos cinco, sete ou nove centímetros de dilatação do colo uterino, dando-lhes maiores condições de vivenciar o seu trabalho de parto; produziu um relaxamento geral e local (na região lombar) das parturientes; não interferiu na dinâmica uterina e, não causou dano ao binômio mãe-filho. Concluiu-se que a crioterapia, na forma como descrita no presente estudo, pode ser considerada uma tecnologia não-invasiva de cuidado de enfermagem obstétrica para alivio da dor no trabalho de parto. / This pilot intervention study, with prospective data and a single intervention group, the outcome of which was the pain measured in women in labour, was designed to discuss the pain relief effects of cryotherapy in childbirth. The theoretical framework for this study was as described by Soares & Low, in which the mechanisms of the pain-relief action of ice foster decreased pain fibre transmission, reduced free nerve ending excitability, reduced tissue metabolism, increased pain fibre threshold and release of endorphins. It also drew on the principles of de-medicalisation and non-invasive obstetric nursing techniques as described by Vargens & Progianti. The study was conducted at the Obstetrics Centre of the Carmela Dutra Municipal Maternity Hospital, in Rio de Janeiro, from April to August 2011. Ice was applied using an adjustable belt-bag to the lumbar/thoracic region of 36 expectant mothers. The disposable TNT fabric belt-bag has an opening at the top for introducing plastic-wrapped ground ice. Applications were given at five centimetres cervical dilation; and/or at seven centimetres cervical dilation; and/or at nine centimetres cervical dilation: to a total of three applications over a 60-minute timespan, corresponding to the sum of 20 minutes each. The ice was produced exclusively for the project in the units freezer. Pain assessment data were collected by structured interview guided by a previously prepared script. The results provided evidence that cryotherapy produced extinction or relief of pain when applied to the lumbar-thoracic region of women in labour at five, seven or nine centimetres cervical dilation, affording them better conditions in which to experience their labour; it produced relaxation (both overall and locally, in the lumbar-thoracic region) in the women in labour; and it neither interfered in the dynamics of the uterus nor caused harm to the mother and child. It was concluded that cryotherapy, as described in this study, can be considered a non-invasive obstetric nursing technology for pain relief in labour.
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