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Ensino crítico de línguas: reprodução social e resistência em uma sala de aula de língua inglesa / Critical language teaching: social reproduction and resistance in an english language classroomLima Neto, Luiz Martins de 23 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-23 / The main motivation for this study was my desire to expand my pedagogical and research practice, which I started in 2013 with the conclusion of my Course Final Paper (LIMA NETO, 2013, 2015). Thus, in this study, I aimed at problematizing the movement of social reproduction and resistance in a context of an English language classroom. More specifically, I aimed at discussing the movement of reproduction and resistance of hegemonic ideas and behaviour regarding the themes Body and beauty, Single stories and Domestic violence in an English V group in the UFG Language Center, whose work was based on critical perspectives of language education. For this purpose, I conducted a critical ethnography (MAINARDES; MARCONDES, 2011), which had as participants 16 female students, 7 male students and myself, as the teacher of the group. The empirical materials discussed in this study were generated through the use of four research sources: 1) questionnaires, 2) research diary, 3) lessons (audio and video recorded) and 4) students‟ written productions. To discuss these empirical materials, I have drawn upon authors from various areas of knowledge, such as (Critical) Applied Linguistics, Education, Philosophy, Cultural Studies, and Decolonial Studies. The results of the study point to the fact that the movement of social reproduction and resistance occurred in a complex way, which means that at the same time that we reproduced hegemonic ideas and behaviour about diverse sociocultural issues related to the topics approached in the class, we also resisted them. I believe that the relevance of this work resides precisely in the fact that it addresses the movement of social reproduction and resistance in a complex way, since it ratifies the idea that the (language) classroom can be either a space of social reproduction or a space of social transformation (CANAGARAJAH, 1993, 1999; FREIRE, 1979; NORTON, 2007; PENNYCOOK, 2001). / A principal motivação para a realização deste estudo foi o meu desejo de ampliar minha prática pedagógica e investigativa, à qual dei início, no ano de 2013, com a realização do meu Trabalho de Conclusão de Curso (LIMA NETO, 2013, 2015). Assim, neste estudo, almejei problematizar o movimento de reprodução social e resistência num contexto de sala de aula de língua inglesa. Mais especificamente, almejei discutir o movimento de reprodução e resistência de ideias e de comportamentos hegemônicos a respeito dos temas Body and beauty, Single stories e Domestic violence numa turma de Inglês V do Centro de Línguas da UFG, cujo trabalho se fundamentou em perspectivas críticas de educação linguística. Para tanto, conduzi uma etnografia crítica (MAINARDES; MARCONDES, 2011), que teve como participantes 16 alunas, 7 alunos e eu, como professor da turma. O material empírico discutido neste trabalho foi gerado por meio da utilização de quatro fontes de pesquisa: 1) questionários, 2) diário de pesquisa, 3) aulas (gravadas em áudio e vídeo) e 4) produções escritas pelas/os alunas/os. Para discutir esse material, baseei-me em autoras/es de diversas áreas do conhecimento, tais como a Linguística Aplicada (Crítica), a Educação, a Filosofia, os Estudos Culturais e os Estudos Decoloniais. Os resultados do estudo apontam para o fato de que o movimento de reprodução social e resistência se deu de uma forma complexa, o que significa dizer que, ao mesmo tempo em que reproduzíamos ideias e comportamentos hegemônicos sobre questões socioculturais diversas relacionadas aos temas abordados em sala, nós também lhes resistíamos. Acredito que a relevância deste trabalho resida justamente no fato de abordar esse movimento de reprodução social e resistência de uma forma complexa, pois, assim, ratifica-se a ideia de que a sala de aula (de língua) pode ser um espaço tanto de reprodução quanto de transformação social (CANAGARAJAH, 1993, 1999; FREIRE, 1979; NORTON, 2007; PENNYCOOK, 2001).
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