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Desenvolvimento fisiológico e avaliação pós-colheita de mangaba (harconia speciosa Gomes) / Physiological development and post-harvest evaluation of mangaba (harconia speciosa Gomes)Siqueira, Ana Paula Silva 15 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-15 / The Cerrado is the source of much of the richness of both fauna and flora, which represent Brazil and some countries in South America. Among the individuals of the flora, much has been studied about fruit plants. Therefore, this study aims to analyze the potential of endemic Mangroves (Harconia speciosa Gomes) of the cerrado, a fruitful plant, very productive, with a pleasant taste and that can occur in up to six varieties. Three varieties were initially defined for study: var. Gardneri, cuiabenses and pubescens. These varieties were initially studied for their physiological development for three harvests. These plants, besides production in the harvest period, produce fruit during several months of the year and apparently the productive peak between the varieties is not the same. The flowering of September of a given year is responsible for the fruits of July next year. Evaluating the post-harvest, it was noticed that if fruits of fall were collected the durability of these will be of maximum 3 days, whereas, fruits collected in the mother plant will have durability of nine days. In view of this, it was necessary to test technologies for post-harvest conservation among them, refrigeration and the use of edible cover. In refrigeration the mango fruits stored at 5ºC could last up to 25 days, with var. Pubescens appears to be more resistant to catabolic changes from ripening when refrigerated. When applied to the edible coatings of starch and whey protein, it was noted that the protein coating was more successful in preventing loss of fruit mass, maintaining appearance and lasting about ten days. Evaluating the possibility of collecting the fruits in the mother plant and standardizing its maturation, exogenous ethylene was also tested and it was verified that this is feasible to standardize the ripening, the indication was treated by immersion in a dosage of 520 mgL-1. After the harvest, the possibility of processing this fruit was also evaluated and a sorbet diet and without mango lactose and a nectar were prepared. In both cases, it was possible to note that the fruit has potential for processing because it presents, besides desirable physicochemical parameters (acidity, soluble solids and ratio), a high ascorbic acid content, classifying the fruit as rich in vitamin C. It is concluded Finally, that mangaba is a fruit of commercial importance and that post-harvest care can be achieved with already widespread technologies, such as refrigeration, or more recent but equally simple technologies such as edible coverages or use of exogenous ethylene. / O Cerrado é fonte de grande parte das riquezas, tanto de fauna quanto de flora, que ocorrem no Brasil e em alguns outros países da América do Sul. Entre os indivíduos da flora, muito se tem estudado sobre as plantas frutíferas. Diante disso, este estudo busca analisar as potencialidades de mangabas (Harconia speciosa Gomes) endêmicas do cerrado, uma planta frutífera, muito produtiva, cujos frutos tem sabor agradável. Inicialmente definiu-se três variedades para estudo: var. gardneri, cuiabenses e pubescens. Essas variedades foram estudadas quanto ao seu desenvolvimento fisiológico por três safras. Essas plantas, além da produção em período de safra, produzem frutos durante vários meses do ano e, aparentemente, o pico produtivo entre as variedades não é o mesmo. A floração de setembro de um determinado ano é responsável pelos frutos de julho do próximo ano. Avaliando a pós-colheita, notou-se que se coletados “frutos de caída” a durabilidade destes será de no máximo três dias, enquanto frutos coletados na planta mãe terão durabilidade de nove dias. Diante disso, foi necessário testar tecnologias de conservação pós-colheita entre elas, refrigeração e uso de cobertura comestível. Na refrigeração os frutos de mangaba armazenados a 5 ºC duraram com qualidade até 25 dias, sendo que a var. pubescens é mais resistente às modificações catabólicas do amadurecimento, quando refrigerada. Quando aplicadas as coberturas comestíveis de amido e de proteína de soro de leite, notou-se que a cobertura de proteína foi mais bem-sucedida em impedir a perda de massa do fruto, manter a aparência e duraram cerca de dez dias. Avaliando a possibilidade de coletar os frutos na planta mãe e uniformizar seu amadurecimento também se testou etileno exógeno e verificou-se que este é viável para uniformizar o amadurecimento, a indicação foi tratar por imersão em uma dosagem de 520 mg. L-1. Após a colheita também avaliou-se a possibilidade de processamento desse fruto e foram elaborados um sorbet diet e sem lactose de mangaba além de um néctar. Em ambos os casos foi possível notar que o fruto tem potencialidade para processamento porque apresenta além de parâmetros físico-químicos desejáveis (acidez, sólidos solúveis e ratio um teor de ácido ascórbico elevado, classificando o fruto como rico em vitamina C. Conclui-se que a mangaba é um fruto de importância comercial e que os cuidados na pós-colheita podem ser obtidos com tecnologias já amplamente difundidas, como a refrigeração, ou tecnologias mais recentes, no entanto, igualmente simples, como as coberturas comestíveis ou o uso de etileno exógeno.
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