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Gestos que falam: a vivência da comunicação por surdosPortela, Marina Gomes January 2017 (has links)
PORTELA, Marina Gomes. Gestos que falam: a vivência da comunicação por surdos. 2017. 147f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-04-18T12:30:49Z
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Previous issue date: 2017 / Esta pesquisa se propõe a compreender as relações participativas e de vivências das formas de se comunicar entre os estudantes surdos do Instituto Cearense de Educação de Surdos (Ices), localizado no bairro Aldeota, em Fortaleza, Ceará. A partir da etnografia (PEIRANO, 1995) com pesquisa participante (BRANDÃO, 1984; 1985) como metodologia, pôde ser investigado a história dos surdos no Brasil, refletir sobre as diversas formas de participação (SILVA, 1986) de grupos de alunos durante o período de aula e de greve na escola pública estadual, e compreender a relação deles com o Instituto. Neste trabalho, há estudos sobre a relação do contexto social com as representações sociais da identidade, além de aprofundamentos em torno do que é a cultura surda; as concepções sobr ser surdo e/ou Surdo; o papel da alteridade no processo de cidadania; e os direitos adquiridos dos surdos. Nas considerações finais, foi possível entender que a participação de discentes surdos deu-se através da mobilização dos próprios estudantes e de servidores do Ices. Por fim, o campo ainda proporcionou momentos interventivos, através da realização de oficinas de fotografia básica, e jornal mural durante as aulas convencionais e de cinema enquanto os professores estavam em greve. Este percurso de pesquisa também me fez perceber que a intervenção esteve presente desde minhas primeiras aproximações com o Instituto dos Surdos. Agora, é possível concluir que as metodologias participativas unem esses processos.
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Ecos do silêncio: culturas e trajetórias de surdos em Macapá / Echoes du silence: cultures et trajectoires des sourds à MacapaCampos, Ronaldo Manassés Rodrigues January 2016 (has links)
CAMPOS, Ronaldo Manassés Rodrigues. Ecos do silêncio: culturas e trajetórias de surdos em Macapá. 2016. 248f. - Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-26T11:24:24Z
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Previous issue date: 2016 / Este trabalho constitui-se uma análise sociológica sobre as culturas e as trajetórias dos Surdos em Macapá. Historicamente, estes indivíduos têm vivido excluídos e até invisibilizados na sociedade, que aqui chamo de sociedade oral, pois, baseia-se no som. Observando alguns espaços sociais de interação busquei refletir como os surdos na família, escola, trabalho, no lazer e na religião constroem, suas conveniências e suas estratégias de interação, uma vez que, não usam a mesma língua que os demais atores sociais. E por assim ser, a língua de sinais ou as línguas de sinais, que são tidas como próprias das comunidades surdas tem sido por muito tempo, motivo de discriminação e estigmatização das pessoas surdas na sociedade. Neste sentido este trabalho oportunizou uma análise das trajetórias de Surdos. Possibilitou ainda construir uma sociologia para um novo objeto, e que exaustivamente tem sido analisado por outros campos de pesquisa, como educação, e saúde. Urgindo então por uma análise sociológica. Para tanto busquei o aporte teórico de Lahire (2004), Certeau (2012), Goffman (2012), Foucault (1979) e Strobel (2013), entender: como estes sujeitos surdos constroem suas trajetórias? De que maneiras usam, constroem seus artefatos culturais? E, sobretudo, como têm se apropriado da chamada por eles, cultura surda no Amapá? Refletindo e apropriando a sociologia com conceitos advindos deste objeto, como o conceito de Povo Surdo, e de cultura surda lancei mão da metodologia proposta por Lahire (2004) com o uso de entrevistas de profundidade, todas feitas em Libras, para assim poder estruturar as trajetórias, disposições, conveniências e variações individuais e em comunidade dos interlocutores surdos. Encontrei então, o que nominei de ―ecos do silêncio‖, pois há uma grande tensão entre surdos e ouvintes, e coercitivamente, os surdos são levados a construir suas próprias conveniências para as diversas esferas sociais, ecoando muito forte na sociedade suas inúmeras tentativas de reconhecimento, e de diminuição do estigma que a surdez os imputa.
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Les contributions de l'apprentissage du théâtre à l'acquisition de la langue des signes française et à la construction de l'identité sourde / Contributions of Theater-education to French Sign Language acquisition and Deaf identity constructionDa Silveira Schmitz, Mariana 23 November 2016 (has links)
Cette thèse est le résultat d'une recherche doctorale inspirée par l'urgence de mettre en avant le rôle central de la langue des signes française (LSF) dans l'éducation des enfants sourds en France. La législation relative à l'utilisation de la LSF a certainement évolué depuis les années 1970 pourtant, les enfants sourds et leurs familles n'ont toujours pas d'accès à une éducation bilingue. Le statut linguistique et culturel de la communauté sourde française est toujours minoré dans le contexte scolaire et ceci constitue un obstacle au développement des politiques et des pratiques pédagogiques destinées à cette population. À partir de l'examen de ce contexte nous souhaitons élargir le débat à propos de la place occupée par la langue des signes (LS) dans la scolarisation de ces enfants, non seulement comme un moyen de communication mais en tant que source première de l'acquisition de compétences langagières, de la constitution des communautés sourdes et de la construction de l'identité sourde. L'objectif de cette recherche est de montrer comment le théâtre-éducation peut participer à ces processus. À partir d'une approche bio-psycho-social de la surdité, nous nous sommes centrée sur un exemple de pratique en théâtre-éducation pour enfants sourds, en tant que terrain pédagogique supplémentaire pour l'apprentissage de la langue des signes dans les institutions de scolarisation d'enfants sourds. Avec ces principes comme base, nous posons comme première hypothèse que le théâtre-éducation facilite l'acquisition de la LS par l'optimisation de la pratique des processus sémiogénétiques communs à la gestualité théâtrale et à la structure des langues des signes. La deuxième hypothèse porte sur l'application du théâtre-éducation en tant que terrain de socialisation en LS et de création des discours symboliques sur la surdité à partir de la perspective de l'enfant sourd. A fin de vérifier nos hypothèses, nous avons réalisé une étude de cas pour la collecte des données. Le corpus présenté dans la thèse a été composé d'abord grâce à l'observation d'un atelier de théâtre pour deux groupes d'enfants sourds, âgés entre 9 et 11 ans. Nous avons néanmoins utilisé également d'autres outils méthodologiques : participation, entretiens et expérimentation. Cette étude de cas montre alors que l'expérience d'apprentissage du théâtre constitue un terrain potentiel de mise en pratique des niveaux particuliers de l'usage de la LS, contribuant donc à l'acquisition de cette dernière. Plus précisément, nous centrons nos analyses sur les processus sémiogénétiques qui font émerger les structures de grande iconicité (les transferts) des langues des signes : l'iconicisation de l'expérience et la sémantisation du corps. Nous avançons également l'idée que l'apprentissage du théâtre permet aux enfants d'expérimenter l'inversion symbolique des normes concernant la surdité (physiologique et sociale), contribuant donc à la construction de leurs identités sourdes. Le corpus obtenu et l'analyse qualitative nous permettent de postuler donc de quelle façon l’apprentissage du théâtre peut contribuer à l'acquisition de la langue des signes et à la construction de l'identité sourde par la mise en pratique de la créativité artistique qui lui est propre. / This doctoral research is driven by the urgent need to discuss the role of french sign language in the education of deaf children in France today. Legislation on the use of french sign language has developed since the 1970's, however, deaf children and their families are still struggling to access bilingual education. The linguistic and cultural minority status of the french deaf community still battles to be accepted in the school context and this constitutes a clear barrier to the development of policies and learning practices for deaf children education. With this framework in mind we wish to extend the discussion on the essential role played by sign language, not only as a communication tool in deaf education, but as the primary source of language skills acquisition and of the constitution of deaf communities and the Deaf identity. The goal of the present research is to show how theater-education can participate in this construction. From a bio-psycho-social perspective on deafness, we turned to one example of theater-education practice destined to deaf children as a additional pedagogical space and practice for sign language in schools and institutions. With these ideas in focus we established the first hypothesis that theater-education facilitates sign language learning by encouraging the exercise of common semiogenetic processes to gesture in theater and to sign language structure. As a second hypothesis we established that theater-education can be used as an additional space of socialization in sign language for deaf children as well as an experience of discourse creation about deafness and Deafhood from the deaf child's perspective. To investigate this hypothesis we chose the case study as our data-collection protocol. The data presented in this research was obtained first through observation of one theater-education class for two groups of deaf children, ages 9 to 11. However we collected our data using different methodological phases and tools: observation, participation, interviews and experiment. This case study shows that this learning experience constitutes a potential exercise of peculiar levels of sign language learning, and more specifically the essential iconic structures of sign languages. We also advance the idea that learning theater-education enables dead children to explore the symbolic inversion of social rules regarding deafness and Deafhood, contributing to the construction of their Deaf identities. The collected data and qualitative analyses has enable us to determine in which ways theater-education can contribute to the exploration of artistic creative levels in sign language learning and deaf identity construction.
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Par les mains pour les yeux : les représentations de l'identité sourde au sein de performances artistiques de la scène montréalaiseParadis Vigneault, Marie-Claude 19 April 2018 (has links)
Ce mémoire s’appuie sur une recherche ethnographique réalisée principalement au sein de la communauté sourde de Montréal et tente de déceler les représentations de l’identité sourde au sein de performances artistiques de la scène montréalaise. Le but de cette recherche est d’inscrire la culture sourde dans les réflexions sociales et scientifiques portant sur l’expression identitaire de minorités culturelles par les arts. Afin de démontrer les liens à la fois théoriques et pratiques entre l’identité sourde et celles de minorités socio- politiques, telles que les Noirs, les gays, les femmes ou les Queers, cette étude s’appuie sur les concepts de performativité (Judith Butler), de performance (Clifford Geertz et Victor Turner) et de représentations (Stuart Hall et Serge Moscovici). Y seront également démontrées les relations entre ces notions, le vécu des sujets, leur agency et leur expression artistique. / This thesis is based on ethnographic research conducted primarily within the Montreal’s Deaf community and tries to identify Deaf identity representations through artistic performances of the Montreal scene. The purpose of the research is to include Deaf culture in the social and scientific reflections about the expression of their cultural identity by minorities, through the arts. In an attempt to demonstrate the links, both theoretical and practical, between the Deaf identity and recognized social and socio-political minorities such as Blacks, gays, women or Queers, this study is grounded in the concepts of performativity (Judith Butler), performance (Clifford Geertz and Victor Turner) and representations (Moscovici and Stuart Hall). It also demonstrates the relationships between these concepts, the subjects’ personal experiences, their agency and their artistic expression.
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Intégration scolaire et construction identitaire : regard sur les expériences de jeunes sourds oralistes de la région de Haute-Normandie (France)Dufour, Joëlle 23 April 2018 (has links)
Ce mémoire documente les expériences d’intégration sociale et académique de jeunes adultes sourds oralistes de Haute-Normandie, ainsi que leurs perceptions sur leur identité. Il insiste sur l’influence exercée par les premières sur les deuxièmes, en plus de montrer comment les normes sociales et biomédicales orientent les représentations de leur identité et comment, en retour, ces représentations participent à la reproduction de ces normes. Cette étude s’inscrit dans le courant de l’anthropologie du handicap et de la surdité, et s’appuie principalement sur les concepts de stigmate et d’identité sourde. Ses résultats, qui reposent sur 33 entrevues réalisées auprès de jeunes sourds oralistes et de professionnels en surdité, dévoilent que les jeunes sourds oralistes éprouvent d’importantes difficultés scolaires et sociales. Par ailleurs, à travers leur constante recherche de conformité, ceux-ci semblent moins à même de réinterpréter leur surdité de manière positive et, de ce fait, de développer une identité culturelle sourde.
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