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Coalescência: estigma, violência e mídia na contemporaneidade / Coalescence: stigma, violence and media in contemporarySilva, Arnaldo Eugênio Neto da 01 June 2011 (has links)
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Arnaldo Eugenio Neto da Silva.pdf: 1277680 bytes, checksum: df0c2c92b75140be86a85aaaaebf3bcd (MD5)
Previous issue date: 2011-06-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research was conducted in order to undertake a theoretical effort to understand, with the possibility to leave windows ajar for other reflections such as identification of damaged or stigmatized social places and subjects, even with the resistance of these may come to frustrate possible positive attributes and qualities exist in a given community. The object of study is the stigma, specifically the "violent place" and "dangerous guy" on certain localities and their residents. Therefore, it does not aim and study of local banditry. The theoretical framework was based on conceptual ideas and perceptions of violence, stigma and media carried by some theorists. Are authors who discuss the three themes in different contexts, situations and structures, serving here as "background" in the discussion, since they bring to the debate the cultural, historical and institutional estigmatório underlying the process. Nowadays, the violence and the media are constitutive parts governing the course of estigmatório process, rather than the unbridled emotion with the trivialization of death or excesses of unfettered criminality of the residents of urban neighborhoods, where the presence of more overt state apparatus is just the police. Concomitant to reading literature, gave up the search field in Jardim Angela, focusing on observation and participation, with the "common thread" Research to narratives, memories and practices of sociability of local residents. As a result, we demonstrate that many different ways of categorizing or stigmatize individuals on the basis of expected behaviors by the logic of normality can be established individually or collectively, building models and giving new meaning to be standardized and disseminated. The media has a key role in the dissemination and consolidation of stigmas and removal of the sense of ownership seems to be the hardest blow in self-esteem of the residents of localities ritually polluted as violent. Finally, we believe that this theoretical study may come to contribute to the establishment of new alternatives, criteria and procedures varied ethical, no less committed, to survive the trivialization of violence, death, fears and stigmatization / Esta pesquisa foi realizada com o intuito de empreender um esforço teórico para compreendermos, com a possibilidade de deixar janelas entreabertas para outras reflexões, como a identificação social estigmatizada ou deteriorada de localidades e de sujeitos, mesmo com as resistências destes, podem vim a inviabilizar possíveis atributos positivos e qualidades existentes numa determinada coletividade. O objeto de estudo é o estigma, especificamente de lugar violento e sujeito perigoso sobre determinadas localidades e seus moradores. Portanto, não tem por finalidade e estudo do banditismo local. A fundamentação teórica se baseou nas concepções e percepções conceituais de violência, estigma e mídia desenvolvidas por alguns teóricos. São autores que discutem as três temáticas em diferentes contextos, conjunturas e estruturas, servindo aqui como pano de fundo na discussão, já que trazem para o debate as dimensões culturais, históricas e institucionais subjacentes ao processo estigmatório. Na contemporaneidade, a violência e a mídia são partes constitutivas que regem o curso do processo estigmatório, mais do que pela emoção desenfreada com a banalização da morte ou por excessos irrestritos de criminalização dos moradores das periferias urbanas, nas quais a presença mais ostensiva do aparelho Estatal é justamente a polícia. Concomitante às leituras bibliográficas, deu-se a pesquisa de campo no Jardim Ângela, privilegiando a observação e a participação, tendo como fio condutor da pesquisa às narrativas, memórias e práticas de sociabilidade de moradores da localidade. Como resultado, demonstramos que as mais diversas formas de categorizar ou estigmatizar os sujeitos, com base em comportamentos esperados pela lógica da normalidade, podem ser estabelecidas individual ou coletivamente, construindo e ressignificando modelos a serem padronizados e difundidos. A mídia tem um papel fundamental na disseminação e consolidação de estigmas e a destituição do sentimento de pertença parece ser o golpe mais duro na auto-estima dos moradores de localidades ritualisticamente poluídas como violentas. Finalmente, acreditamos que este estudo teórico possa vim a contribuir com o estabelecimento de novas alternativas, critérios e procedimentos éticos diversificados, não menos comprometidos, para sobrevivermos à banalização da violência, da morte, dos medos e à estigmatização
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Coalescência: estigma, violência e mídia na contemporaneidade / Coalescence: stigma, violence and media in contemporarySilva, Arnaldo Eugênio Neto da 01 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011-06-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research was conducted in order to undertake a theoretical effort to understand, with the possibility to leave windows ajar for other reflections such as identification of damaged or stigmatized social places and subjects, even with the resistance of these may come to frustrate possible positive attributes and qualities exist in a given community. The object of study is the stigma, specifically the "violent place" and "dangerous guy" on certain localities and their residents. Therefore, it does not aim and study of local banditry. The theoretical framework was based on conceptual ideas and perceptions of violence, stigma and media carried by some theorists. Are authors who discuss the three themes in different contexts, situations and structures, serving here as "background" in the discussion, since they bring to the debate the cultural, historical and institutional estigmatório underlying the process. Nowadays, the violence and the media are constitutive parts governing the course of estigmatório process, rather than the unbridled emotion with the trivialization of death or excesses of unfettered criminality of the residents of urban neighborhoods, where the presence of more overt state apparatus is just the police. Concomitant to reading literature, gave up the search field in Jardim Angela, focusing on observation and participation, with the "common thread" Research to narratives, memories and practices of sociability of local residents. As a result, we demonstrate that many different ways of categorizing or stigmatize individuals on the basis of expected behaviors by the logic of normality can be established individually or collectively, building models and giving new meaning to be standardized and disseminated. The media has a key role in the dissemination and consolidation of stigmas and removal of the sense of ownership seems to be the hardest blow in self-esteem of the residents of localities ritually polluted as violent. Finally, we believe that this theoretical study may come to contribute to the establishment of new alternatives, criteria and procedures varied ethical, no less committed, to survive the trivialization of violence, death, fears and stigmatization / Esta pesquisa foi realizada com o intuito de empreender um esforço teórico para compreendermos, com a possibilidade de deixar janelas entreabertas para outras reflexões, como a identificação social estigmatizada ou deteriorada de localidades e de sujeitos, mesmo com as resistências destes, podem vim a inviabilizar possíveis atributos positivos e qualidades existentes numa determinada coletividade. O objeto de estudo é o estigma, especificamente de lugar violento e sujeito perigoso sobre determinadas localidades e seus moradores. Portanto, não tem por finalidade e estudo do banditismo local. A fundamentação teórica se baseou nas concepções e percepções conceituais de violência, estigma e mídia desenvolvidas por alguns teóricos. São autores que discutem as três temáticas em diferentes contextos, conjunturas e estruturas, servindo aqui como pano de fundo na discussão, já que trazem para o debate as dimensões culturais, históricas e institucionais subjacentes ao processo estigmatório. Na contemporaneidade, a violência e a mídia são partes constitutivas que regem o curso do processo estigmatório, mais do que pela emoção desenfreada com a banalização da morte ou por excessos irrestritos de criminalização dos moradores das periferias urbanas, nas quais a presença mais ostensiva do aparelho Estatal é justamente a polícia. Concomitante às leituras bibliográficas, deu-se a pesquisa de campo no Jardim Ângela, privilegiando a observação e a participação, tendo como fio condutor da pesquisa às narrativas, memórias e práticas de sociabilidade de moradores da localidade. Como resultado, demonstramos que as mais diversas formas de categorizar ou estigmatizar os sujeitos, com base em comportamentos esperados pela lógica da normalidade, podem ser estabelecidas individual ou coletivamente, construindo e ressignificando modelos a serem padronizados e difundidos. A mídia tem um papel fundamental na disseminação e consolidação de estigmas e a destituição do sentimento de pertença parece ser o golpe mais duro na auto-estima dos moradores de localidades ritualisticamente poluídas como violentas. Finalmente, acreditamos que este estudo teórico possa vim a contribuir com o estabelecimento de novas alternativas, critérios e procedimentos éticos diversificados, não menos comprometidos, para sobrevivermos à banalização da violência, da morte, dos medos e à estigmatização
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