Spelling suggestions: "subject:"dengue/transmissao"" "subject:"dengue/transmissão""
1 |
Condicionantes socioambientais com influência da urbanização na transmissão de dengue: impactos à saúde pública / With environmental constraints influence of urbanization on the transmission of dengue: public health impactsHorta, Marco Aurélio Pereira January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-20T12:35:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
451.pdf: 3328107 bytes, checksum: e9d4b39c67512fe008765e25d8d616ed (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2013 / A presente dissertação engloba seis estudos que enfocam os fatores socioambientais que influenciam a vulnerabilidade local à dengue. Métodos estatísticos foram aplicados para analisar por um período de 14 anos (1999-2013), com destaque para 2008 e 2009, a incidência cumulativa de todos os casos de dengue registrados na população de Coronel Fabriciano, Minas Gerais, Brasil. Dados socioeconômicos e sociodemográficos, e variáveis, tais como, tamanho da população, educação, ocupação, riqueza e as condições de vida, complementaram a coleta de dados. Estes foram mapeados por incidência de dengue para comparar o padrão espacial global da doença por meio de ferramentas de análise espacial. Os resultados deste estudo mostram que a expansão urbana pode exercer um efeito sobre as taxas de dengue na região, de modo que aqueles locais com crescimento recente e desordenado, sem ainda condições ideais de infraestrutura urbana, podem se tornar hotspots de distribuição de casos, aumentando assim o risco de novas epidemias. Os regimes pluviométricos e de temperatura da região podem determinar o risco de dengue uma vez que as chuvas propiciam condições ideais para a formação de criadouros para o mosquito vetor Aedes aegypti. Os resultados mostram que existe um período de tempo ótimo até a aparecimento da epidemia, dado que a chuva e a temperatura influenciam diretamente o período de incubação intrínseca e extrínseca do vírus da dengue. As epidemias de dengue verificadas ao longo dos anos se fazem de modo exponencial, com um grande aumento no número de casos em um breve período de tempo. / Esse crescimento pode influenciar a força de infecção da doença, ou seja, a taxa com que o vírus é passado das pessoas susceptíveis para o vetor, e novamente para a população susceptível, sustentando assim a epidemia. Os dados sugerem o efeito de variáveis socioeconômicas sobre as taxas de incidência de dengue e sua distribuição no espaço, além de encontrar relações com aqueles locais que experimentou aumento ou redução da doença. Os resultados mostraram a complexidade dos fatores associados à incidência de dengue no município de Coronel Fabriciano, que envolve fatores socioambientais urbanos, em diferentes escalas espaciais e temporais.
|
2 |
Análise da competência vetorial para o vírus dengue em populações naturais de Aedes aegypti e Aedes albopictus de Pernambuco / Analysis of vector competence for dengue viruses of Aedes aegypti and Aedes albopictus natural populations from PernambucoGuedes, Duschinka Ribeiro Duarte January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-12T13:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
378.pdf: 2569017 bytes, checksum: a251ac616bcce584ad81bcd947e3562a (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus são considerados os principais vetores da dengue, doença que afeta mais de 100 países e atinge, a cada ano, mais de 50 milhões de pessoas. Para que uma espécie seja incriminada como vetor de uma doença, ela deve ser capaz de se infectar com um determinado patógeno via oral, resistir à replicação deste no seu interior e transmiti-lo a um hospedeiro susceptível. Esta habilidade é denominada competência vetorial. Os rápidos avanços da biologia molecular têm facilitado o surgimento de novas abordagens que podem ser utilizadas para avaliar quantitativamente alguns aspectos da competência vetorial. Neste sentido, a RT-PCR quantitativa (qRT-PCR) tem sido amplamente usada em estudos sobre a interação vírus-vetor. O presente estudo visou avaliar o processo de infecção do vírus Dengue (DENV) em amostras de intestinos e glândulas salivares Ae. aegypti e Ae. albopictus, através da quantificação de partículas virais de três sorotipos de DENV via PCR em tempo real. Os resultados mostraram que as três populações de Ae. aegypti (RecLab, Recife e Petrolina) analisadas no presente estudo foram suscetíveis à infecção com DENV-1, DENV-2 e DENV-3. De uma maneira geral, as populações de Ae. aegypti de campo (Recife e Petrolina) foram mais competentes para a infecção do que a colônia de laboratório (RecLab). Considerando a espécie Ae. albopictus, as duas populações (laboratório e campo) também foram suscetíveis à infecção com os três sorotipos, porém a colônia de laboratório foi mais suscetível à infecção do que a população de campo. Os dados obtidos no presente estudo indicam que diferenças na carga viral usada durante a alimentação artificial podem influenciar nas taxas de infecção do vírus no intestino, porém não influenciam a disseminação dos vírus para as glândulas salivares. Outro aspecto importante foi o curto período de incubação extrínseco (PIE) apresentado pelas duas espécies, exceto na população de Ae.aegypti de Petrolina, diferente do que é descrito na literatura. Este resultado tem uma grande importância epidemiológica, pois quanto menor o PIE, maior será o tempo que a espécie vai ser capaz de transmitir o vírus para um hospedeiro sadio, aumentando assim as chances de transmissão de dengue. Além disso, revela a necessidade da implementação de estratégias mais rápidas para bloquear a transmissão da doença. Estas informações serão necessárias para os estudos de avaliação de risco de transmissão da dengue
|
Page generated in 0.0468 seconds