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Aspectos clinicos, laboratoriais, evolutivos e fatores associados ao obito em crianças com diarreia aguda e choque internadas em unidade de terapia intensivaBrandão, Marcelo Barciela 26 September 2002 (has links)
Orientador : Emilio Carlos Elias Baracat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T16:47:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Objetivos: Descrever características clínicas, epidemiológicas, evolutivas e laboratoriais de crianças com diarréia aguda e choque, comparar a evolução dos dados clínicos e laboratoriais entre o grupo de pacientes com sobrevida e o grupo óbito e identificar quais os indicadores de risco de óbito por diarréia aguda associada a choque em crianças internadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI pediátrica).
Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, de uma série de 71 crianças consecutivamente internadas na UTI pediátrica do Hospital de Clinicas (HC) UNICAMP, no período de fevereiro de 1994 a dezembro de 1998. Foi realizada análise dos dados clínicos, epidemiológicos, laboratoriais na admissão e evolutivos nas primeiras 48 horas, comparando o grupo que evoluiu para óbito (óbito=15) com o grupo que sobreviveu (não-óbito=56). Para análise estatística das variáveis contínuas, utilizou-se o teste de Mann-Whitney, considerando nível de significância p=0,05. Para as variáveis categóricas, foi utilizado o teste de associação Qui-Quadrado, ou quàndo os valores esperados foram menores que 5, o teste exato de Fisher. Resultados: A idade variou de 0 a 14 meses (mediana 3 meses), sendo 33 do sexo feminino e 38 do sexo masculino. Antecedente de baixo peso ao nascer foi relatado em 18,1% dos pacientes e a média de tempo de aleitamento matemo foi de 1,1 mês. O tempo médio de internação foi de 5,6 dias. A porcentagem média de ganho de peso foi 7,7% do peso inicial e a reposição volêmica ocorreu preferencialmente com solução cristalóide (63,4%). Ventilação mecânica foi necessária em 73,2%. Foram utilizados drogas vaso ativas e bicarbonato de sódio em 32,9% e 21,1% das crianças, respectivamente. A letalidade foi elevada (22,1 %) e óbito nas primeiras 24 horas da admissão ocorreu em 4 casos. A variação nos valores séricos de sódio foi de 107 até 169 mEq/L, e o de potássio de 0,9 até 7,4 mEq/L, além dos níveis de hemoglobina (4,4-16,6 g/L). Antibióticos foram utilizados em 93% das crianças, a maioria recebendo amicacina (95,4%). Culturas predominaram bactérias Gram negativas (hemo culturas - 3 casos e coprocultura - 17 casos), destacandose E. coli enteropatogênica clássica. O grupo de pacientes com maior porcentagem de ganho de peso, submetidos à ventilação assistida e que utilizaram droga vaso ativa, solução colóide e bicarbonato de sódio mostrou maior risco de evolução para óbito.
Conclusões: A diarréia aguda com choque atingiu preferencialmente lactentes jovens, com apresentação clínico-laboratorial grave. Não foi possível identificar indicadores clínicos e laboratoriais associados á letalidade. Os dados evolutivos como grau de desidratação e o uso de medidas terapêuticas de suporte em pacientes de alto risco estiveram relacionados ao óbito, mas refletiram apenas uma decisão médica para esta conduta clínica. A dificil reversão do quadro clínico, a terapêutica agressiva e a alta letalidade talvez estejam relacionadas à associação dos componentes séptico e hipovolêmico / Abstract: Objective: To relate clinical signs, epidemiology, evaluative and laboratory data about acute diarrhea and shock in children, to conftont the evolution of clinical and laboratory data between the patients who survive and those who do not and identify the risk factors for death in children with acute diarrhea and shock admitted in Pediatric Intensive Care Unit. Methods: A descriptive and retrospective study, in 71 children admitted consecutively in Pediatric Intensive Care of HC-UNICAMP, from 02/1994 until 12/1998. The clinical, epidemiological and laboratorial data at admission were ana1yzed and the groups of patients who survive (56) and do not survive (15) were compared. The Mann-Whitney test (p=0,05) was used. For continuous variables, the Chi-Square test was used and for categorical variables, the Fisher's Exact test, for values lower than five. Results: The patients' age ranged from 0 to 14 months (median, 3 months), 33 children were female and 38 were male. Low birth weight was found in 18,1% and the media time of breast-feeding was 1,1 month. The average length of stay was 5,6 days. The average weight gain, in percentage, was 7,7% and the solution utilized in hydration was crystalloid (63,4%). 73,2% of the children needed mechanical ventilation. The use of vasoactive drugs and sodium bicarbonate was necessary in 32,9% and 21,1 %, respectively. The deaths were high (22,1 %) and 4 deaths occurred in the first 24 hours after admission. The sodium and potassium seric levels and hemoglobin at admission ranged from 107 to 169 mEq/L, 0,9 to 7,4 mEq/L and 4,4 to 16,6 g/L, respectively. 93% of children used antibiotics and the main one was amicacyn (95,4%). Gram-negative bacteria were the principal microorganisms found in cultures (3 in blood and 17 in feces) with emphasis to Enteropathogenic E. coli. The average time of breast-feeding was 1,92 months in the non-survival group and 1,67 months in the survival group. The use of sodium bicarbonate showed an association with the risk of death, this association was observed with the variables percentage of weight gain, use of vasoactive drugs, colloid solution and mechanical ventilation.
Conclusions: The acute diarrhea and shock occurred mainly in lactents under 3 months with severe clinical laboratorial presentation. The difficulty to reverse the clinical picture, the aggressive management and the high lethality may be correlated with the association of the sepsis and the hypovelemia. The high risk of death in children with acute diarrhea and shock was related with the dehydratation grade and the support management used in critical patients. There were no risk factors for deaths, neither clinical nor laboratorial, in the patients' admission / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Suplementação de água e desempenho cognitivo de escolaresBressan, Jairo January 2018 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense, para obtenção do Título de Mestre em Saúde Coletiva. / A hidratação adequada possibilita o bom desempenho cerebral justificado por ser composto por 80% de água, contribuindo para alimentação de oxigênio resultando na melhora do estado de alerta. Neste sentido a desidratação tem sido considerada como um dos fatores preponderantes na diminuição da capacidade cognitiva de escolares. Este trabalho tem como objetivo verificar a associação entre ingestão de água e desempenho cognitivo em estudantes já hidratados. Caracteriza-se como ensaio clínico randomizado, a amostra do estudo foi composta 323 estudantes do Colégio SATC da cidade de Criciúma (SC), de ambos os sexos e matriculados no ensino fundamental. Os estudantes foram divididos em dois grupos: intervenção (ingestão de 500 ml água) e controle (sem adição de água), os estudantes faziam o controle diário do consumo de água e repassado ao pesquisador. Todos os estudantes foram avaliados pelos testes cognitivos de atenção, memória, percepção e concentração de forma individual, aplicados no período de aula (matutino). Para a análise estatística foi utilizado o pacote estatístico SPSS 22.0 com nível de confiabilidade de 95%. Resultados: relacionado ao consumo e água foi observado diferença significativa (p<0,05) entre os dois grupos e um consumo médio do grupo intervenção de 342 ml/dia. Na comparação entre grupos do consumo de água e desempenho cognitivo, não foram encontradas diferenças significativas (p<0,05), nos testes de atenção, memória e concentração também não foram encontradas diferenças significativas (p<0,05) entre os grupos. Houve diferenças significativas nos testes utilizados quando comparados intragrupos, todos com (p<0,05). Conclusão: a suplementação de água em escolares em estado hidratado se demonstrou ineficiente para a melhora da cognição, concentração, memória, atenção e percepção, apontando que o aumento de consumo de água se faz necessário somente em casos de desidratação, porém a pesquisa contribui para o consumo consciente de água durante a jornada escolar e fora dela.
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