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Pensamento e produção de subjetividade: problematizações entre a clínica e a políticaAraújo, Marcos Guilherme Belchior de 27 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present paper eagers to study the problematic field that involves thought and
production of subjectivity and their implications for the plans of the clinic and the politics,
taken here in one exact circuit of multiple interferences. The research follows a theoreticianconceptual
orientation and it is distributed among three moments. In the initial phase, it has
become necessary to re-position the question of the thought and its epistemological,
philosophical, ethical and political unfoldings that, in the mat of modernity, had forged a
natural reading of the human source, deducting it from the time and the events of the world.
Taking into consideration this image of the thought, consonant to a cartesian intention of a
universal and invariable statute of the figure of the thinking-human being and the thinking in
itself, for another perspective that confers to the thought a property of communion with the
reality in all its fluidity, umpredictability, impersonality. The thought in its condition of
opening and narrow relation with the outer space makes it possible for us to disclose a
collective landscape that shows all its potential in the construction of realities and in the
established correspondance to the politics of subjectivation of its time. This way, and delving
into the second moment of this writing, we present a disgnostic summary on certain ways of
subjectivity in our contemporary scene, in order to point out some territories of reference in
the field of the subjectivity production and its specific joints with processes and actions -
basic rule for the third part of the work, that leans over on the analysis of the extension of the
collective processes in the field of the clinic. We expect to extend the dimension of the clinic,
either from the reconstruction of its habitual contours (doctors, privates, institucio nals), or
from diving and dialoguing with the political issue that, is rebuilt from a representative circuit
(partnership, unions etc.) to a circuit of the actions and appointments among bodies. In this
passage, we had the chance to contemplate flashes of alterity that had appeared here to make
us raise questions, complicate our world and complain, all the time, about our daily recreation
- in glances, knowledge and practice / O presente trabalho procura estudar o campo problemático que envolve pensamento e
produção de subjetividade e suas implicações para os planos da clínica e da política, tomados
aqui num mesmo circuito de múltiplas interferências. A pesquisa segue uma orientação
teórico-conceitual e está distribuída em três momentos. Na fase inicial, fez-se necessário
reposicionar a questão do pensamento e de seus desdobramentos epistemológicos, filosóficos,
éticos e políticos que, na esteira da modernidade, forjaram uma leitura naturalizante do
manancial humano, subtraindo-o do tempo e dos acontecimentos do mundo. Partimos dessa
imagem do pensamento, consoante ao propósito cartesiano de um estatuto universal e
invariável da figura do sujeito-pensante e do próprio pensar, para outra perspectiva que
confere ao pensamento uma propriedade de comunhão com a realidade em toda a sua fluidez,
imprevisibilidade, impessoalidade. O pensamento em sua condição de abertura e estreita
relação com o exterior nos possibilita descortinar uma paisagem coletiva que revela todo o
seu potencial na construção de realidades e na correspondência que estabelece com as
políticas de subjetivação de seu tempo. Nesse sentido, e adentrando no segundo momento
deste escrito, apresentamos um sumário diagnóstico sobre certos modos de subjetivação em
nosso cenário contemporâneo, a fim de situar alguns territórios de referência no campo da
produção de subjetividade e suas articulações com processos e ações específicas
pressuposto fundamental para a terceira parte do trabalho, que se debruça sobre a análise da
extensão dos processos coletivos no campo da clínica. Buscamos ampliar a dimensão da
clínica, tanto a partir de uma desconstrução de seus contornos habituais (médicos, privados,
institucionais), quanto pelo mergulho e diálogo com o tecido político que, de igual modo, fora
transmutado de um circuito de representação (partidos, sindicatos etc.) para um circuito das
ações e dos encontros entre os corpos. Nesse percurso, tivemos a oportunidade de contemplar
centelhas de alteridade que compareceram aqui nos provocando a levantar questões, a
problematizar nosso mundo e a reclamar a todo o instante nossa reinvenção cotidiana nos
olhares, nos saberes e nas práticas
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