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Recurso à indeterminaÃÃo para uma aplicaÃÃo justa do direito (AnÃlise e interpretaÃÃo de estudo de casos)Clarissa Frota Alves 07 August 2006 (has links)
nÃo hà / The purpose of this work is to visualize the available instruments wich judges have so that
they can be fair in applying sentences. The general objective was fulfilled through the
following specific objectives: we verified the lack of instruments which judges have in order
to apply the law fairly and we analyzed how the elements of the theory of interpretation are
used in practice by judges. We intended to give to this dissertation a practical and real focus
of interpretation and application of law by judges. That is why we chose the structured
interviewed as a technique. So, three judges were interviewed and the same questions were
made. The questions were previously organized and they followed the same order in all
interviews. From the interviews, we wrote down the answers given by the judges and we
selected the most expressive parts of the judges talk. After that, these parts were reduced to
meaningful unit contexts that is the most important expressions and phrases from the
interviews were selected and organized in such contexts so that the essential content could be
easily understood. These meaninful unit contexts were organized in parts for reflection and
they were the origin for the development chapters of this work: the importance of the
extrajuridical knowledge, sources of law, ways of interpretation, application of law with
security, application of law with in security. With the data collected through the interviews,
we compared them with the bibliography already available. To sum up, we concluded that
judges make use of something undetermined in order to apply the law fairly because there is
no juridical instrument that can cover all the reality of law / O presente trabalho objetivou visualizar os instrumentos de que os juÃzes dispÃem para uma aplicaÃÃo justa do direito. Esse objetivo geral foi perseguido atravÃs dos seguintes objetivos
especÃficos, que serviram de instrumentos para a consecuÃÃo daquele: verificar a insuficiÃncia de instrumentos de que se servem os juÃzes para uma aplicaÃÃo justa do direito e analisar
como os elementos da teoria da interpretaÃÃo sÃo utilizados, na prÃtica dos juÃzes. Pretendemos dar à dissertaÃÃo um enfoque mais prÃtico e real da interpretaÃÃo e aplicaÃÃo do direito por parte dos juÃzes. Por isso, optamos pela tÃcnica da entrevista estruturada e gravada. Assim, trÃs juÃzes foram entrevistados, sendo feitas as mesmas perguntas a todos eles, perguntas essas que foram previamente estabelecidas e formuladas seguindo a mesma seqÃÃncia em todas as entrevistas. A partir das entrevistas realizadas, transcrevemos as respostas dadas pelos entrevistados e selecionamos os trechos mais expressivos das falas dos juÃzes. Em seguida, esses trechos foram reduzidos em contextos de unidades de sentido, ou seja, as expressÃes e frases mais importantes dos trechos das falas dos juÃzes foram
selecionadas e organizadas em tais contextos para que fosse entendido o conteÃdo essencial que os entrevistados quiseram ressaltar. Esses contextos de unidades de sentido foram
agrupados em blocos para reflexÃo, os quais originaram os capÃtulos do desenvolvimento do presente trabalho: A ImportÃncia dos Conhecimentos ExtrajurÃdicos, Fontes do Direito, Modalidades de InterpretaÃÃo, AplicaÃÃo do Direito com SeguranÃa, AplicaÃÃo do Direito com InseguranÃa. De posse dos dados coletados nas entrevistas, os mesmos foram confrontados com a bibliografia existente. Por fim, concluÃmos que os juÃzes recorrem ao indeterminado para uma aplicaÃÃo justa do direito, uma vez que nenhum instrumento jurÃdico pode abraÃar toda a realidade do Direito
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A AMPLITUDE DA HUMANIDADE DOS TEMPLOS RELIGIOSOS: ExoneraÃÃo dos Impostos Diretos e Indiretos / The Vastness of the religious temples immunity: Exonerations of direct and indirect taxesDaniel AraÃjo Lima 27 July 2006 (has links)
No presente trabalho temos por objetivo estudar a amplitude da imunidade dos templos religiosos.
Conforme determina a ConstituiÃÃo Federal de 1988, as referidas entidades estÃo exoneradas do
recolhimento de quaisquer impostos, de modo que, por conta deste benefÃcio, as igrejas e
instituiÃÃes sacras em geral nÃo devem pagar os impostos previstos em nossa ordem jurÃdica. Desta
feita, nosso estudo està centrado na anÃlise da incidÃncia dos impostos sobre essas entidades
imunes, verificando em que circunstÃncias a imunidade deve prevalecer quando a atividade, bem,
produto ou serviÃo imunizado diga respeito Ãs finalidades essenciais da instituiÃÃo. Estudaremos
tanto a incidÃncia de impostos diretos, como à o caso do imposto sobre serviÃos, do imposto sobre a
propriedade predial e territorial urbana e do imposto de renda, quanto os impostos indiretos, tais
como, v. g., o imposto sobre circulaÃÃo de mercadorias e serviÃos incidente sobre energia elÃtrica e
telefonia, o imposto sobre produtos industrializados destacado na compra de materiais utilizados na
construÃÃo dos templos, dentre outros. Argumentos que repousam na seara infraconstitucional nÃo
podem servir de justificativa para refrear os efeitos da imunidade prevista na Carta Magna. Por
outro lado, abusos metodolÃgicos nÃo poderÃo fazer com que a imunidade prevaleÃa sempre, ainda
que em detrimento de outros valores albergados na Lei Fundamental. Em nossa pesquisa, valemonos
fundamentalmente dos cÃnones da nova hermenÃutica constitucional, da doutrina existente
sobre o assunto e de precedentes jurisprudenciais que tratam da matÃria. / In this present research we have the objective of analyzing the extent of the religious temples
immunity. Our study will aboard the general situation to appoint when the immunity must be
considered or not, regarding, in the first view, the religious activity itself. We will see the incidence
of direct taxes (on services, property, income tax etc.) and the indirect taxes (on circulation of
goods, on services, on energy etc.). Infra constitutional arguments cannot be used to stop the
immunity of Constitution. On the other hand, it is not possible recognize the immunity in all
opportunities, even against other principles of Constitution. It is a fact that in this research we used
the mainspring of constitutional hermeneutics, the best and modern doctrine about the subject and
the more recent precedents of jurisprudence.
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A Solidariedade e o Estado: Do Valor à Norma JurÃdicaPatrÃcia Marla Farias Lima Machado 22 February 2007 (has links)
This research examined factual and axiological aspects that may
influence the development and the application of the principle of solidarity. In a first
stage, and in an effort to define the nature and the juridical use of solidarity, a
study on values was made. With the aforementioned nature clearly defined,
theories and doctrines that dealt with solidarity were sampled. Afterwards, focus
was concentrated on society and States, starting with the analysis of their origins
and identifying elements, including brief investigations of social, political,
economical, psychological and juridical aspects and taking into consideration
issues like individualism, collectivism, democracy, capitalism, theory of
necessities, welfare and juridical post-positivism, among others. All these points
were examined, as it is not satisfactory enough to claim that Law is made of three
elements â fact, value and rule â if, as Law is studied, one remains limited to the
dimension of juridical rules. In this sense, in order to understand Law in its
complete and truly scientific feature, the fields of philosophy, sociology and history
were examined, and only afterwards the juridical scope was investigated. As a
result, solidarity was defined establishing not only its content but also its role as
value, moral rule and juridical rule. As the most relevant goal was achieved, the
principle of solidarity was analyzed in detail and, with this, the main point of the
research was reached. The conclusion is that the principle of solidarity is able to
define obligations to the State, in order to identify it as a Solidarist State.
Furthermore, the principle of solidarity performs the role of prescriptive applicative
principle, with specific criteria for its employment, which were also determined by
this research. From this point of view, there is a possibility of controlling the
application of this principle, thus avoiding its misuse and not unlikely disastrous
consequences. The research was concluded with the identification of the principle
of solidarity and its effects on the Solidarist State existing in Brazil, as found in the 1988 Constitution. The constitutional theory was also focused, together with
samples of articles and case laws / A pesquisa analisou aspectos fÃticos e axiolÃgicos que estariam aptos a influenciar a formaÃÃo e aplicaÃÃo do princÃpio da solidariedade. Assim, em primeira etapa, buscando definir a natureza e atuaÃÃo jurÃdica da solidariedade, fez-se um estudo acerca dos valores. Com a natureza definida, elencaram-se
teorias e doutrinas que identificaram a solidariedade. Em seguida, enfocaram-se a sociedade e o Estado desde suas origens e elementos identificadores, incluindo anÃlises breves dos aspectos sociais, polÃticos, econÃmicos, psicolÃgicos e, evidentemente, jurÃdicos, tratando, por exemplo, do individualismo, do coletivismo,
da democracia, do capitalismo, da teoria das necessidades, do bem-estar, do pÃspositivismo jurÃdico, dentre outros. Todos esses caminhos foram percorridos, pois nÃo à bastante afirmar que o Direito à formado por trÃs elementos â fato, valor e
norma â, se, ao estudÃ-lo, fica-se restrito à dimensÃo das normas jurÃdicas. EntÃo, para se obter um Direito completo, verdadeiramente cientÃfico, trilharam-se os campos da filosofia, da sociologia e ainda da histÃria, para sà entÃo adentrar no
Ãmbito especificamente jurÃdico. Como resultado se definiu a solidariedade determinando tanto seu conteÃdo como sua atuaÃÃo enquanto valor, enquanto norma moral e enquanto norma jurÃdica. Assim, o objetivo principal alcanÃado, analisou-se o princÃpio da solidariedade detalhadamente. Com isso, chegou-se ao Ãpice. Concluiu-se que o princÃpio da solidariedade à capaz de definir deveres ao Estado de forma a identificÃ-lo como um Estado Solidarista. E mais, o princÃpio da solidariedade exerce o papel de postulado normativo aplicativo com critÃrios de uso especÃficos, os quais, tambÃm, conseguiu-se determinar nessa pesquisa.Disso resulta a possibilidade de fiscalizaÃÃo da aplicaÃÃo desse princÃpio, logo, afastando o seu mau uso e conseqÃÃncias desastrosas. Finalizou-se com a identificaÃÃo do princÃpio da solidariedade e seus efeitos no Estado Solidarista
brasileiro, que se basta na ConstituiÃÃo de 1988. Focou-se a teoria constitucional com exemplos de artigos e jurisprudÃncias
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Prova judiciÃria e verdade: Enfoque constitucionalJosà Eduardo de Melo Vilar Filho 30 August 2006 (has links)
nÃo hà / The judicial evidence and the search for the truth in court are analyzed under the perspective of the constitutional standards of judicial procedure. At first, the constitutional norms related to evidence are identified, establishing its nature and its way of application. Following, it is analyzed the relationship between the judicial process and the truth. It is, then, compared the constitutional standards and the legal framework of judicial evidence, concerning its most important aspects, such as: the object and the evaluation of the evidence, the judge initiative in the production of evidence the burden of proof, the evidence required to grant provisional injunctions, legal limits about the production of evidence (legally imposed evidences and prohibition of producing evidence by
illegal means), the usefulness of evidence produced in other procedures and, at last, the legal effects of the defendantâs absence as regards to evidence. / A prova judiciÃria e a busca da verdade no processo judicial sÃo analisadas sob a perspectiva do modelo constitucional de processo. Primeiramente, sÃo identificadas as disposiÃÃes constitucionais referentes Ãs provas, delimitandose
a sua natureza jurÃdica e modo de concreÃÃo. Em seguida, à analisada a relaÃÃo entre processo e verdade. Ã, entÃo, feito o cotejo entre o modelo constitucional de processo e o sistema infraconstitucional de prova judiciÃria, nos seus aspectos mais importantes, notadamente, no que se refere ao objeto e à valoraÃÃo da prova, à iniciativa probatÃria do juiz, ao Ãnus da prova, à prova na antecipaÃÃo de tutela, Ãs limitaÃÃes probatÃrias (provas legais e proibiÃÃo de provas ilÃcitas), à prova emprestada e, por fim, aos efeitos da revelia em matÃria probatÃria.
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AnÃlise crÃtica da invocaÃÃo do interesse pÃblico como fundamento para relativizaÃÃo de direitos e garantias fundamentais do contribuinteRaquel Cavalcanti Ramos Machado 18 August 2006 (has links)
nÃo hà / This paper seeks to indicate limitations for invocation of both public
interest and the supremacy of public interest over private interest in tax
relations, notably when used as a foundation for rationalization of rights and
fundamental guarantees of taxpaying citizens.
The evolution of fundamental rights and guarantees is examined, as well
as the structure of norms that support them, so as to demonstrate the existence
of inherent assumptions in any limitation that is intended to be made.
Considering the nature of tax relations, analysis of fundamental rights of
taxpayers is emphasized from and individual and social standpoint, with brief
comment upon the reality of the Social State in Brazil, a fact that may not be
forgotten when one intends to impose considerable onus upon taxpaying
citizens under the justification of increasing effectiveness of social rights.
Considering the new constitutional hermeneutic, and in view of the reality
of the Brazilian nation, it is shown that the social dimension of fundamental
rights is not duly implemented, in fact, as a result of a series of factors,
especially those resulting from inefficient management of funds collected, and
not due to the existence of limitations to the power to tax, which, alone, may not
be ârationalizedâ on the basis that, in this way, fundamental rights of the second
and third dimension will be favored.
Finally, a separate analysis is made of the term public interest and
supremacy of public interest over private interest, and the role these play in the
constitution, in order to demonstrate that, as they have different natures from
that of rights and fundamental guarantees, they cannot be directly invoked
before these, as a basis for rationalization / O presente trabalho tem por objetivo apontar limites à invocaÃÃo tanto
do interesse pÃblico, como da supremacia do interesse pÃblico sobre o
particular na relaÃÃo tributÃria, notadamente quando utilizados como
fundamento para relativizaÃÃo dos direitos e garantias fundamentais do
cidadÃo-contribuinte.
Examina-se a evoluÃÃo dos direitos e garantais fundamentais, bem
como a estrutura das normas que os veiculam, para demonstrar a existÃncia de
pressupostos inerentes a qualquer limitaÃÃo que se lhes pretenda fazer.
Considerando a natureza da relaÃÃo tributÃria, enfatiza-se a anÃlise dos
direitos fundamentais do contribuinte nas dimensÃes individual e social,
fazendo-se breves anotaÃÃes sobre a realidade do Estado Social no Brasil,
dado que nÃo pode ser esquecido quando se pretendam impor gravames ao
cidadÃo-contribuinte sob a justificativa de incrementar a efetividade dos direitos
sociais.
Considerando a nova hermenÃutica constitucional, e à luz da realidade
do Estado brasileiro, demonstra-se que a dimensÃo social dos direitos
fundamentais nÃo à devidamente implementada, na verdade, por uma sÃrie de
fatores, especialmente decorrentes da ineficiÃncia da AdministraÃÃo na gestÃo
dos recursos arrecadados, e nÃo pela existÃncia de limitaÃÃes ao poder de
tributar, as quais, por isso mesmo, nÃo podem ser ârelativizadasâ sob o
fundamento de que, com isso, direitos fundamentais de segunda e terceira
dimensÃo serÃo mais prestigiados.
Finalmente, analisa-se separadamente o termo interesse pÃblico e a
supremacia do interesse pÃblico sobre o particular, e qual a funÃÃo que os
mesmos despenham no plano constitucional, para se demonstrar que, por
terem natureza distinta da dos direitos e garantias fundamentais, nÃo podem
ser invocados diretamente perante estes, como fundamento para os relativizar
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A ColisÃo de direitos fundamentais na jurisprudÃncia do supremo tribunal federalJoana de Moraes Souza Machado 10 May 2006 (has links)
nÃo hà / Os direitos fundamentais surgiram da necessidade de limitar a atuaÃÃo do Estado, mas atualmente à indiscutÃvel o fato de que assumiram um carÃter axiolÃgico, mais amplo, assegurando a dignidade da pessoa humana. Muito se lutou pelo reconhecimento dos direitos humanos, desde a DeclaraÃÃo dos Direitos do Homem e do CidadÃo, em 1948, mas se constatou que apenas o reconhecimento desses direitos mediante declaraÃÃes era insuficiente, pois estas nÃo tinham forÃa normativa, fazendo-se, entÃo, necessÃria a sua positivaÃÃo ou
constitucionalizaÃÃo. A Carta PolÃtica de 1824 foi a primeira a positivar esses direitos, antes mesmo da ConstituiÃÃo da BÃlgica, de 1831. A Carta Magna de 1988 trouxe um tÃtulo sobre
os Direitos e Garantias Fundamentais, sob uma perspectiva moderna, abrangendo os direitos individuais e coletivos, direitos sociais, da nacionalidade e direitos polÃticos. O estudo do
princÃpio da dignidade da pessoa humana à imprescindÃvel, pois se caracteriza como base dos direitos fundamentais. Esse princÃpio assegura o respeito a todo e qualquer ser humano, pois
todos sÃo dotados de igual dignidade. Os direitos fundamentais caracterizam-se como princÃpios, considerando que, na hipÃtese de conflito entre eles, deve-se tomar a decisÃo que nÃo retire a validade de nenhum deles, apenas deverà prevalecer um deles. Os princÃpios sÃo mandados de otimizaÃÃo, caracterizando-se pelo fato de serem cumpridos proporcionalmente Ãs condiÃÃes fÃticas e jurÃdicas. Quando o exercÃcio de um direito fundamental por parte de um titular colidir com o exercÃcio de outro direito fundamental ou quando o exercÃcio de um direito fundamental embater com a necessidade de preservaÃÃo de um bem coletivo, estÃ-se diante de uma hipÃtese de colisÃo de direitos fundamentais. Nesse caso, o intÃrprete deve aplicar um dos princÃpios de interpretaÃÃo constitucional, especialmente, os princÃpios da unidade da ConstituiÃÃo, da concordÃncia prÃtica e da forÃa normativa da ConstituiÃÃo. NÃo sendo suficiente a aplicaÃÃo desses princÃpios, dever-se-à empregar o mÃtodo de ponderaÃÃo de bens, mediante o princÃpio da proporcionalidade, que consiste em adotar uma decisÃo de preferÃncia entre os direitos e bens em conflito, determinando qual direito deverà prevalecer.
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Tratados internacionais sobre direitos humanos: vÃcios na emenda constitucional 45/2004NÃlida AstÃzia Castro Cervantes 26 October 2006 (has links)
nÃo hà / This masterâs degree thesis, which is divided into three chapters, in addition to the introduction and
conclusion, encompasses application of international Human Rights treaties in the domestic
framework. This study made use of inductive investigation methods; monographic, technical
and bibliographical procedures; review of the literature, jurisprudence and Internet data, in
addition to graphic demonstration in order to determine expected results. The research
objective was to approach a specific issue introduced by Constitutional Amendment No. 45,
considering the efficacy of international treaties signed by the Brazilian State, especially those
involving human rights, from the standpoint of their legal aspects, in view of the diverse
doctrinal trends, but mainly through a critical analysis of practical application.
The first problem considered is coherent with the relationship between Public International
Law and Brazilian Legislation, which is reflected in the hierarchy with which the former is
graced in domestic legal sentencing and its consequences in the international arena.
Thereafter, the implications of the current norms under item 3 of article 5 of the CF/88 are
examined, specifically with regard to their constitutionality, considering that CF/88 fails to
establish hierarchy for human rights treaties, in domestic court sentencing, leaving room for
interpretations through doctrine and jurisprudence.
The question is also raised as to whether or not item 3 of article 5, inserted by Constitutional
Amendment no. 45/2004, restricts fundamental rights guaranteed in international treaties,
always emphasizing the idea of supremacy of human rights, with the basic assumption of
consecration of democracy, also formed by integrative law, the origin of which lies in
international treaties signed between States. Furthermore, this study approaches the issue of
delay in processing of constitutional amendments as a form of limiting fundamental rights / Esta dissertaÃÃo de mestrado, que se divide em trÃs capÃtulos alÃm da introduÃÃo e conclusÃo,
envolve o tema da aplicaÃÃo de tratados internacionais de Direitos Humanos no Ãmbito
interno. A proposta deste ensaio, que se utilizou do mÃtodo de investigaÃÃo indutivo,
procedimento monogrÃfico, tÃcnica bibliogrÃfica, pesquisa de textos, jurisprudÃncia e dados
pela internet, alÃm da demonstraÃÃo grÃfica para constataÃÃo dos resultados pretendidos, Ã
abordar uma questÃo especÃfica introduzida pela Emenda Constitucional nÂ45, considerando a
eficÃcia dos tratados internacionais celebrados pelo Estado brasileiro, especialmente
envolvendo os direitos humanos, sob a Ãptica de seus aspectos jurÃdicos, em razÃo das
diversas tendÃncias doutrinÃrias mas, principalmente, sob a anÃlise crÃtica da aplicaÃÃo
prÃtica.
O primeiro problema considerado à condizente com o relacionamento entre o Direito
Internacional PÃblico e o Direito Nacional, que se reflete na hierarquia em que o primeiro Ã
agraciado no ordenamento jurÃdico pÃtrio e suas conseqÃÃncias no Ãmbito internacional, para,
em seqÃÃncia, confrontar as implicaÃÃes da atual norma do Â3Â, do art.5Â da CF/88,
especificamente quanto à sua constitucionalidade, tendo em vista que a CF/88 nÃo estabelece
hierarquia aos tratados de direitos humanos, no ordenamento jurÃdico pÃtrio, deixando campo
para interpretaÃÃes em doutrina e jurisprudÃncia.
Questiona-se, ainda, se estaria o Â3Â do art. 5Â inserido pela Emenda Constitucional
nÂ45/2004, restringindo direitos fundamentais consagrados em tratados internacionais, sempre
destacando a idÃia da supremacia dos direitos humanos, tendo como pressuposto bÃsico a
consagraÃÃo da democracia, tambÃm formada com o direito integrativo que tem origem nos
tratados internacionais celebrados entre os Estados. Aborda-se, ainda, a demora na tramitaÃÃo
das emendas constitucionais como forma de restriÃÃo a direitos fundamentais
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A responsabilidade do Estado-Juiz no constitucionalismo contemporÃneo.Joriza MagalhÃes Pinheiro 01 September 2008 (has links)
nÃo hà / In the contemporary constitutionalism there is not irresponsible power. The
responsibility of the State-judge, as well as of the State for any unfair damage
caused to outsider, exists in logical consequence of the political option adopted in the
Brazilian Constitution â Democratic State of Law â and of the principle of the human
dignity. In consonance with these principles and with those of the interpretation
specifically constitutional, it is defended to be applied to the jurisdictional activity, the
Article 37, Â6Â, of the Federal Constitution, which predicts the objective responsibility
of the State for the damages caused by its agents in the concession of the public
services. This objective responsibility of the State does not depend on guilt or fraud
of the public agent, that is, the duty of repairing is not decided through the illegality of
the conduct that generates the damage, but through the incidental injustice against
the person. This special treatment given to the victim of unfair damage, although
causing supplementary onus to the State, it is fully justified through the new legal
conscience that comes from the neoconstitutionalism and through the priority to the
protection of the human dignity fixed in the Federal Constitution. The objective
responsibility of the State-judge, besides guaranteeing its principal function, that is
the repair or compensation of the unfair damages caused, for involving a future
perspective, stimulates the Public Power to direct all the efforts to avoid the damages
inherent to its jurisdictional activity, as well as to assume preventive providences to
avoid the costs of the harms that can be caused, as a form to assure an ample
access to the judiciary and a fast and efficient jurisdictional concession. In any case,
to avoid damages to the public heritage, it is essential that, in the appreciation of the
concrete cases, where is discussed the responsibility of the State, we make a
cautious investigation about the real existence of the causal link between the conduct
of the State and the harmful fact, as well as the incident of guilt of the victim to
exclude or to reduce the repair, as well as the presence of the presuppositions of the
damage (violation to a right, certainty of the harm) and still, in the hypothesis of
damage for legal conduct, abnormality and speciality. To this joint of cautions, is
added the consideration in the fixation of the compensatory value / No constitucionalismo contemporÃneo nÃo existe poder irresponsÃvel. A responsabilidade do Estado-julgador, como a do Estado por qualquer dano injusto causado a terceiro, existe em decorrÃncia lÃgica da opÃÃo polÃtica adotada na ConstituiÃÃo brasileira - Estado DemocrÃtico de Direito - e do princÃpio da dignidade humana. Em consonÃncia com tais princÃpios e com os da interpretaÃÃo especificamente constitucional, defende-se ser aplicÃvel à atividade jurisdicional o Art. 37, Â6Â, da ConstituiÃÃo Federal, que prevà a responsabilidade objetiva do Estado pelos danos causados por seus agentes na prestaÃÃo dos serviÃos pÃblicos. Essa responsabilidade objetiva do Estado independe de culpa ou dolo do agente pÃblico, ou seja, o dever de reparar nÃo se decide pela antijuridicidade da conduta geradora do dano, mas pela injustiÃa incidente sobre o particular. Esse tratamento
especial dado à vÃtima de dano injusto, embora acarretando Ãnus suplementares ao Estado, à plenamente justificado pela nova consciÃncia jurÃdica advinda do neoconstitucionalismo e pela prioridade à proteÃÃo da dignidade da pessoa humana
fixada na ConstituiÃÃo Federal. A responsabilidade objetiva do Estado-juiz, alÃm de garantir sua principal funÃÃo, que à a reparaÃÃo ou compensaÃÃo dos danos injustos causados, por envolver uma perspectiva de futuro, estimula o Poder PÃblico a
direcionar todos os esforÃos para evitar os danos inerentes à sua atividade jurisdicional, bem como a assumir medidas preventivas para evitar os custos dos prejuÃzos que possam ser causados, sendo forma de assegurar um amplo acesso ao judiciÃrio e uma prestaÃÃo jurisdicional rÃpida e eficiente. Em qualquer caso, para
evitar danos ao erÃrio pÃblico, Ã imprescindÃvel que, na apreciaÃÃo dos casos concretos em que se discute a responsabilidade do Estado, se faÃa uma detida averiguaÃÃo sobre a real existÃncia do liame causal entre a conduta do Estado e o fato danoso, assim como a ocorrÃncia de culpa da vÃtima para excluir ou atenuar a reparaÃÃo, bem como a presenÃa dos pressupostos do dano (lesÃo a um direito,
certeza do prejuÃzo) e, ainda, na hipÃtese de dano por conduta lÃcita, anormalidade e especialidade. A esse conjunto de cautelas, acrescenta-se a ponderaÃÃo na fixaÃÃo do valor indenizatÃrio
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O advento da ConstituiÃÃo Federal de 1988 e a inconstitucionalidade superveniente do artigo 791 da consolidaÃÃo das leis trabalhistasJoÃo Aurino Mendes Brito 08 March 2007 (has links)
Em 1943, vem a lume a ConsolidaÃÃo das Leis do Trabalho, que traz em seu bojo a autorizaÃÃo legal para que as prÃprias partes possam, por si mesmas, sem a assistÃncia de advogados e valendo-se, para tanto, do âjus postulandiâ ali previsto no
art. 791 do referido diploma, judicialmente patrocinar os seus interesses no Ãmbito da JustiÃa do Trabalho, organismo que contou, atà 1999, na sua composiÃÃo, com os juÃzes classistas leigos e temporÃrios, representantes de empregados e de
empregadores. Apesar de as normas reguladoras do exercÃcio da advocacia no Brasil nÃo dispensarem a atuaÃÃo do advogado nas lides de natureza trabalhista, âo jus postulandiâ de que trata o art. 791 da CLT, que nÃo foi, atà agora, objeto de especÃfico e direto controle de constitucionalidade por parte do Supremo Tribunal Federal, vem sendo aplicado atà hoje, mesmo depois de promulgada a ConstituiÃÃo Federal de 5.10.1988, jà que a validade daquela norma consolidada foi expressamente reafirmada pela SÃMULA 329 do Tribunal Superior do Trabalho,
nada obstante o Art. 133 da CF/88 estabelecer a indispensabilidade do advogado na administraÃÃo da justiÃa. O Advento da CF/88, no entanto, na nossa concepÃÃo,
cristalizou a inconstitucionalidade superveniente do referido dispositivo celetista, tanto porque o advogado passou a ser considerado como parte essencial ao funcionamento do organismo destinado à administraÃÃo da JustiÃa (art. 133 da
CF/88), quanto porque a Lei Fundamental de 1988 erigiu à categoria de direito(preceito) fundamental, o acesso (qualificado) à jurisdiÃÃo (Art. 5Â, Inc. LV) e a garantia de que o Estado prestaria assistÃncia jurÃdica integral e gratuita aos
necessitados, como previsto no inciso LXXIV do referido art. 5Â da Carta Magna, que tambÃm impÃs, na mesma linha de lÃgica decorrÃncia, ao Estado, o dever de organizar a Defensoria PÃblica da UniÃo (art. 134 e parÃgrafos da CF/88), instrumento por meio do qual essa assistÃncia jurÃdica integral e gratuita aos
necessitados (CF/88, Art. 5Â, Inc. LXXIV) deveria ser disponibilizada. E se o acesso qualificado à jurisdiÃÃo (CF/88, art. 5Â, Inc. LV) e se o dever de prestar assistÃncia jurÃdica aos necessitados (CF/88, art. 5Â, Inc. LXXIV) sÃo preceitos fundamentais, afigura-se Ãbvio que todas as demais disposiÃÃes constitucionais a eles (a esses preceitos) correlatas, inclusive a do art. 133 da CF/88, sà existem para o fim de exatamente realizar (concretizar) e de dar densidade normativa a esses mesmos preceitos. Ao lado disso, considere-se que a extinÃÃo da representaÃÃo paritÃria, imposta pela Emenda Constitucional n 24/99, que a excluiu definitivamente da 20 estrutura dos ÃrgÃos integrantes da JustiÃa do Trabalho, demoliu, irremediavelmente, o argumento dos que entendiam que sendo a justiÃa laboral
integrada por juÃzes leigos, nela podiam postular as prÃprias partes sem a intervenÃÃo de advogados, inclusive porque cada um desses representantes classistas das categorias que se digladiam no contexto do conflito trabalhista, alÃados à condiÃÃo de juÃzes nÃo togados, atuaria na defesa dos interesses dos
membros dessas respectivas classes de trabalhadores e de empregadores. Nada obstante, a AÃÃo Direta de Inconstitucionalidade de n 1.127-8 (DF), proposta pela
AssociaÃÃo dos Magistrados Brasileiros (AMB) contra dispositivos do atual Estatuto da OAB (Lei n 8.906/94) veio a ser considerada, em 17.05.2006, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como procedente em parte, mantendo-se, em face disso, o âjus postulandiâ das partes no Ãmbito da JustiÃa do Trabalho, apesar de esta, jà desde 09.12.1999, por forÃa da Emenda Constitucional n 24/99, nÃo mais contar, na sua composiÃÃo, com juÃzes leigos e temporÃrios representantes de empregados e
de empregadores. Sendo assim, como o Art. 791 da CLT positiva direito prÃconstitucional cuja aplicabilidade, expressamente reafirmada por SÃMULA do TST, finda por ensejar o flagrante descumprimento de preceitos fundamentais (sobretudo
os encartados nos incisos LV e LXXIV do art. 5 da Carta Magna de 1988), somente a ArgÃiÃÃo de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), nos termos do previsto na Lei n 9.882, de 3.12.1999, se afigura ser o mecanismo apropriado para se obter, de parte do STF, a formal declaraÃÃo dessa inconstitucionalidade, com o conseqÃente e definitivo expurgo do art. 791 da CLT do ordenamento jurÃdico nacional, o que concorrerÃ, por certo, para a final observÃncia e integral efetividade dos preceitos fundamentais fixados, preponderantemente, nos incisos LV e LXXIV do art. 5 da Carta da RepÃblica
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Propriedade intelectual e suas implicaÃÃes constitucionais: anÃlise do perfil constitucional da propriedade intelectual e suas inter-relaÃÃes com valores constitucionais e direitos fundamentaisAfonso de Paula Pinheiro Rocha 13 August 2008 (has links)
nÃo hà / The work looks for to offer a legal overview of the relations that the intellectual property have
with several values and constitutional rights, trough research of specialized doctrines and
jurisprudences, both national and international. It offers an introductory notion of intellectual
property and the elements that link the related doctrines of this field of law. The main types of
theories that justify the existence of intellectual property presented with their underlying
ideologies and practical implications in the definition of the legal protection scope. It does an
economic a analysis of intellectual goods. It provides the historical evolution of intellectual
property protection in the doctrines of industrial property, copyright and authorâs rights.
Several cases are show to indicate the progressive expansion of intellectual property rights
both in scope and duration. The work demonstrates the close relation of intellectual property
and human rights, especially in the context of the economic, social and cultural rights.
Regarding Brazilian law, it is shown the evolution of the constitutional treatment of
intellectual property, as well as the idea of a social function for intellectual property. Finally,
several issues that have intellectual property as an underlying theme are presented such as
access to the health, food, education, culture and antitrust. The work presents as conclusion
the necessity to rethink the balance that must be inherent to intellectual property, as a way to
promote an effective cultural and technological development in a democratic and solidary
manner / O trabalho procura oferecer um panorama jurÃdico das relaÃÃes que a propriedade intelectual possui com diversos valores e direitos constitucionais, mediante a pesquisa de doutrinas e
jurisprudÃncias especializadas nacionais e internacionais. Oferece uma noÃÃo introdutÃria da propriedade intelectual e dos principais elementos de ligaÃÃo entre as diversas doutrinas que
compÃe esse ramo do direito. Apresentam-se os principais tipos de teorias que justificam a existÃncia da propriedade intelectual, destacando as ideologias subjacentes e as implicaÃÃes
das mesmas sobre os contornos de proteÃÃo legal. Efetua-se a anÃlise econÃmica dos bens intelectuais. TraÃa a evoluÃÃo histÃrica mundial da proteÃÃo da propriedade intelectual
relativamente Ãs doutrinas da propriedade industrial, copyright e do direito autoral. SÃo indicados diversos casos que demonstram a tendÃncia de ampliaÃÃo progressiva dos direitos de propriedade intelectual tanto em escopo como em duraÃÃo. O trabalho demonstra a estreita relaÃÃo da propriedade intelectual comdireitos humanos, especialmente no contexto dos
direitos econÃmicos, sociais e culturais. Quanto ao direito brasileiro, à apresentada a evoluÃÃo do tratamento constitucional dos direitos de propriedade intelectual, bem como a concepÃÃo da funÃÃo social da propriedade intelectual. Por fim, sÃo identificas diversas questÃes que tÃm como contexto os direitos de propriedade intelectual. QuestÃes como: acesso à saÃde, alimentaÃÃo, educaÃÃo, cultura e livre concorrÃncia. O trabalho apresenta como conclusÃo a necessidade de repensar constantemente o equilÃbrio que deve ser inerente aos direitos de
propriedade intelectual, como uma maneira de efetivar o desenvolvimento cultural e tecnolÃgico de forma democrÃtica e solidÃria
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