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A arte de Sanja Ivekovic como denúncia / The art of Sanja Ivekovi as denouncementMolena, Carolina 04 April 2018 (has links)
Neste estudo, partimos dos pressupostos da psicanálise lacaniana e da análise do discurso de filiação francesa para a investigação da arte de Sanja Ivekovi como denúncia da violência contra as mulheres. Analisamos o impacto da obra Womens House (Sunglasses) (Ivekovi, 2002/2011) sobre o sujeito-espectador, enquadrando-a na segunda estética lacaniana (Recalcati, 2005), ao tomarmos a produção da artista como encontro com o real. Quando o sujeito-espectador mira a criação de Ivekovi provoca-lhe comoção o instante em que se depara com as representações de violência contra as mulheres, que realizam mancha na coesão simbólico-imaginária das imagens, fazendo surgir o objeto [a] escópico, eclipse representativo do sujeito-espectador. Tomamos as imagens de Ivekovi como índice da contemporaneidade, enquanto objetos simbólicos que inscrevem às avessas aquilo que falta, que escapa ao visível, na formação social. O discurso do capitalista comanda as subjetividades atuais ao instalar o sujeito na posição de emissor do discurso. Do seu agenciamento radical colhemos a ruína do verbo, chamado à violência contra as mulheres, invocação acusada por Ivekovi, através da apresentação de provas materiais por meio de sua arte. O suposto rechaço à falta simbólica na disposição social promove o funcionamento urdido pela face feminina da tábua sexual, fixante do gozo que não remete ao Outro enquanto lugar do discurso e da possibilidade de laço social. O predomínio do real empurra os sujeitos para os fenômenos disruptivos, como a violência contra as mulheres, que despreza a mediação simbólica. O empobrecimento metafórico permite que a instância supereu se imponha sobre o ideal do eu, debilitando os ideais vindos do discurso do Outro. A criação da artista aponta para uma performance social regida pelo pai totêmico. Isso significa que a instância supereu impregna o espaço público, por meio de ditames midiáticos, portadores de um excesso pulsional, regulador das subjetividades. Os sujeitos, na tentativa de dominarem essa pulsionalidade excessiva, atrelada ao supereu, incorrem em ações violentas, devido à fragilidade dos recursos simbólicos. O nome próprio presente na composição institui a marca singular subjetivante em detrimento ao discurso universalizante, característico do mal-estar contemporâneo. Ao delimitarmos as posições subjetivas dos sujeitos femininos depoentes na invenção de Ivekovi, notamos a afetação por uma memória social, regente da legibilidade do registro simbólico, recuperada nas enunciações. Pinçamos no primeiro excerto a divisão do sujeito na vacilação subjetiva por meio do choque entre um dizer de julgamento positivo sobre a mulher (adorava ser mulher), e seu discurso opositor (ser mulher-humilhações) ligado aos valores negativos atribuídos às mulheres. Colisão de dizeres, que não deve ser reduzida à diversidade de posições, mas, remetida a algo irredutível ao discurso, que o fratura, posto que seja impossível para os cidadãos da linguagem. No segundo recorte ao demandar um sinal de amor (Laurent, 2006), o sujeito independentemente dos desencontros testemunhados (Desde o começo eu ignorei a violência e Eu ignorei a violência porque eu o amava), busca um liame simbólico, relação entre sujeitos em jogo no amor. Nessa pretensão a violência assume conotações de amor para o sujeito. / This study is based on the assumptions of Lacanian psychoanalysis as well as in the Discourse Analysis of French tradition. Its aim is the investigation of Sanja Ivekovi\'s art as denunciation of the violence against women. We analyze the impact of her work \"Women\'s House (Sunglasses)\" (Ivekovi, 2002/2011) about the spectator-subject, setting it in the second Lacanian aesthetic (Recalcati, 2005) as we take the artist\'s production as an encounter with the real. When the spectator-subject looks at Ivekovi\'s creation, it causes him commotion. The moment he confronts the representations of violence against women, which stain the symbolic-imaginary cohesion of the images causing the object to appear [a] scope-like, a representative eclipse of the spectator-subject, he feels shocked. We consider the Ivekovis images as an index of contemporaneity, as symbolic objects that inversely inscribe what is missing, what escapes the visible, in the social formation. The capitalist\'s discourse commands the current subjectivities once it puts the subject into the position of the discourse\'s transmitter. From this radical management, we have reaped the ruin of the verb such as a call to the violence against women, an invocation that was reported by Ivekovi through the presentation of material proofs of her art. The supposed rejection of the symbolic lack in the social display ends up promoting the warped functioning by the female face of the sexual board, which fixes the joy that does not refer to the Other as a place of discourse, or the possibility of a social bond. The predominance of the real pushes the subjects to disruptive phenomena, such as the violence against women, which despises symbolic mediation. The metaphoric impoverishment allows the super-ego instance to impose itself upon the ideal ego, weakening the ideals coming from the Other\'s discourse. The artist\'s creation points to a social performance governed by the totemic parent. This means that the instance of the super-ego permeates the public space through media dictates, which function as bearers of an excessive pulse, regulator of subjectivities. The subjects, in an attempt to dominate this excessive drive that is attached to the super-ego, incur violent actions due to the fragility of the symbolic resources. The name itself present in the composition, establishes the particular subjectivating mark to the detriment of the universalizing discourse, a characteristic of the contemporary unrest. By delimiting the subjective positions of the female deponents in Ivekovi\'s invention, it is noticed their urge for social memory, regent of the readability of the symbolic register which was recovered from their enunciations. In the first excerpt, we pointed out the subject\'s division into a subjective vacillation caused by the clash between a saying of positive judgment about women (\"she loved being a woman\"), and the opposite discourse (\"being woman-humiliations\") regarding the negative values attributed to them. Such collision of sayings should not be reduced to their diversity of positions in the discourse, but, referred to something irreducible to it, something that tears it apart, once that it is impossible for the citizens of language. In the second cut, in demanding a \"sign of love\" (Laurent, 2006), regardless of the disagreements witnessed (\"I ignored violence from the beginning\" and \"I ignored violence because I loved him\"), the subject seeks a symbolic relationship, a relationship between subjects, which is at stake in the \"love\" matter. In this claim \"violence\" assumes connotations of \"love\" for the subject.
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A manifestação dos estados de violência no discurso jornalísticoCano, Márcio Rogério de Oliveira 07 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-07 / This research is about how the state of violence, guided by a discourse of violence, constitutes interdiscoursively, journalistic discourse. To this end, the aim of this research is to show how the discourse of violence ends impregnating the journalistic discourse, promoting a series of states of violence. The theme appears to be of great social and academic relevance, as it contributes to the studies about a phenomenon of great social concern, which is violence, as well as the importance of the need to seek ways to understand the traits of a violence that in one dimension is more subtle, than the deeds of violence, who are in a more concrete dimension. We start, therefore, from the thesis that the discourse of violence is a discourse of violence atopic, who lives on the fringes of society, permeating other discourses in the ways of dealing with each other, but that can be apprehended by the mechanisms of discourse analysis, especially the principles the scenery and the discursive ethos. To accomplish this research, we formed a corpus of five scenes selected during the doctorate process, from Folha de S. Paulo newspaper and Veja magazine. This corpus was analyzed in the light of the scene of enunciation, divided in global and generic scene and scenography; the discursive ethos of the speaker and the stereotypical ways of representing the other in discourse. The theoretical framework adopted in this research was discourse analysis conception, mainly the works of Dominique Maingueneau. To discuss the state of violence, we adopted mainly Yves Michaud, and for the considerations about the journalistic discourse, the concepts of Marcondes Filho, Medina and Charaudeau. As a results, This study showed that there is a discourse of violence and it is atopic and outside of the other topics and paratopics discourses but, through the interdiscourse, it impregnates the journalistic discourse and makes it, in the way of the scenery and the discursive ethos, commit yourself a series of states of violence against a lot of groups and social actors, using the stereotypical traits that lie in the discursive memory of discursive communities to treat each other violently. This discourse of violence is the traces of the positioning of the speaker may or may not be adhered to by the co-enunciator, making this type of violence be perpetuated / Esta pesquisa trata da forma como os estados de violência, orientados por um discurso da violência, constitui, interdiscursivamente, o discurso jornalístico. Para tanto, traçamos como objetivo apresentar de que forma o discurso da violência acaba impregnando o discurso jornalístico, promovendo uma série de estados de violência. O tema mostra-se de grande relevância social e acadêmica, pois contribui com os estudos acerca de um fenômeno de grande preocupação social, que é a violência, assim como a importância acerca da necessidade de se buscar caminhos para entender os traços de uma violência que se encontra em uma dimensão mais sutil, diferente dos atos de violência, que se encontram em uma dimensão mais concreta. Partimos, portanto, da tese de que o discurso da violência é um discurso atópico, que vive à margem da sociedade, impregnando outros discursos nas formas de tratar o outro, mas que pode ser apreendido pelos mecanismos da Análise do Discurso, principalmente, pelos princípios da cenografia e do ethos discursivo. Para efetivar essa pesquisa, constituímos um corpus composto de cinco cenas genéricas selecionadas durante nosso doutorado, provenientes da Folha de S. Paulo e da revista Veja. Esse corpus passou por uma análise da cena de enunciação, em sua tripartição em cena englobante, cena genérica e cenografia, do ethos discursivo do enunciador e das formas estereotipadas de se representar o outro no discurso. Como respaldo teórico da Análise do Discurso, utilizamos, principalmente, os trabalhos de Dominique Maingueneau. Para discutirmos os estados de violência, recorremos, principalmente, a Yves Michaud e, para as considerações acerca do discurso jornalístico, buscamos os conceitos em Marcondes Filho, Medina e Charaudeau. Esta pesquisa apontou que há um discurso da violência e que ele é atópico, ficando, portanto, à margem dos outros discursos tópicos e paratópicos, mas que, por meio do interdiscurso, ele acaba impregnando o discurso jornalístico e faz com que, por meio da cenografia e do ethos discursivo, cometa-se uma série de estados de violência contra os vários grupos e atores sociais, utilizando os traços estereotípicos que repousam na memória discursiva das comunidades discursivas para tratar o outro de forma violenta. Esse discurso da violência constitui os traços do posicionamento do enunciador que pode ou não ser aderidos pelo co-enunciador, fazendo com que esse tipo de violência se perpetue
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A arte de Sanja Ivekovic como denúncia / The art of Sanja Ivekovi as denouncementCarolina Molena 04 April 2018 (has links)
Neste estudo, partimos dos pressupostos da psicanálise lacaniana e da análise do discurso de filiação francesa para a investigação da arte de Sanja Ivekovi como denúncia da violência contra as mulheres. Analisamos o impacto da obra Womens House (Sunglasses) (Ivekovi, 2002/2011) sobre o sujeito-espectador, enquadrando-a na segunda estética lacaniana (Recalcati, 2005), ao tomarmos a produção da artista como encontro com o real. Quando o sujeito-espectador mira a criação de Ivekovi provoca-lhe comoção o instante em que se depara com as representações de violência contra as mulheres, que realizam mancha na coesão simbólico-imaginária das imagens, fazendo surgir o objeto [a] escópico, eclipse representativo do sujeito-espectador. Tomamos as imagens de Ivekovi como índice da contemporaneidade, enquanto objetos simbólicos que inscrevem às avessas aquilo que falta, que escapa ao visível, na formação social. O discurso do capitalista comanda as subjetividades atuais ao instalar o sujeito na posição de emissor do discurso. Do seu agenciamento radical colhemos a ruína do verbo, chamado à violência contra as mulheres, invocação acusada por Ivekovi, através da apresentação de provas materiais por meio de sua arte. O suposto rechaço à falta simbólica na disposição social promove o funcionamento urdido pela face feminina da tábua sexual, fixante do gozo que não remete ao Outro enquanto lugar do discurso e da possibilidade de laço social. O predomínio do real empurra os sujeitos para os fenômenos disruptivos, como a violência contra as mulheres, que despreza a mediação simbólica. O empobrecimento metafórico permite que a instância supereu se imponha sobre o ideal do eu, debilitando os ideais vindos do discurso do Outro. A criação da artista aponta para uma performance social regida pelo pai totêmico. Isso significa que a instância supereu impregna o espaço público, por meio de ditames midiáticos, portadores de um excesso pulsional, regulador das subjetividades. Os sujeitos, na tentativa de dominarem essa pulsionalidade excessiva, atrelada ao supereu, incorrem em ações violentas, devido à fragilidade dos recursos simbólicos. O nome próprio presente na composição institui a marca singular subjetivante em detrimento ao discurso universalizante, característico do mal-estar contemporâneo. Ao delimitarmos as posições subjetivas dos sujeitos femininos depoentes na invenção de Ivekovi, notamos a afetação por uma memória social, regente da legibilidade do registro simbólico, recuperada nas enunciações. Pinçamos no primeiro excerto a divisão do sujeito na vacilação subjetiva por meio do choque entre um dizer de julgamento positivo sobre a mulher (adorava ser mulher), e seu discurso opositor (ser mulher-humilhações) ligado aos valores negativos atribuídos às mulheres. Colisão de dizeres, que não deve ser reduzida à diversidade de posições, mas, remetida a algo irredutível ao discurso, que o fratura, posto que seja impossível para os cidadãos da linguagem. No segundo recorte ao demandar um sinal de amor (Laurent, 2006), o sujeito independentemente dos desencontros testemunhados (Desde o começo eu ignorei a violência e Eu ignorei a violência porque eu o amava), busca um liame simbólico, relação entre sujeitos em jogo no amor. Nessa pretensão a violência assume conotações de amor para o sujeito. / This study is based on the assumptions of Lacanian psychoanalysis as well as in the Discourse Analysis of French tradition. Its aim is the investigation of Sanja Ivekovi\'s art as denunciation of the violence against women. We analyze the impact of her work \"Women\'s House (Sunglasses)\" (Ivekovi, 2002/2011) about the spectator-subject, setting it in the second Lacanian aesthetic (Recalcati, 2005) as we take the artist\'s production as an encounter with the real. When the spectator-subject looks at Ivekovi\'s creation, it causes him commotion. The moment he confronts the representations of violence against women, which stain the symbolic-imaginary cohesion of the images causing the object to appear [a] scope-like, a representative eclipse of the spectator-subject, he feels shocked. We consider the Ivekovis images as an index of contemporaneity, as symbolic objects that inversely inscribe what is missing, what escapes the visible, in the social formation. The capitalist\'s discourse commands the current subjectivities once it puts the subject into the position of the discourse\'s transmitter. From this radical management, we have reaped the ruin of the verb such as a call to the violence against women, an invocation that was reported by Ivekovi through the presentation of material proofs of her art. The supposed rejection of the symbolic lack in the social display ends up promoting the warped functioning by the female face of the sexual board, which fixes the joy that does not refer to the Other as a place of discourse, or the possibility of a social bond. The predominance of the real pushes the subjects to disruptive phenomena, such as the violence against women, which despises symbolic mediation. The metaphoric impoverishment allows the super-ego instance to impose itself upon the ideal ego, weakening the ideals coming from the Other\'s discourse. The artist\'s creation points to a social performance governed by the totemic parent. This means that the instance of the super-ego permeates the public space through media dictates, which function as bearers of an excessive pulse, regulator of subjectivities. The subjects, in an attempt to dominate this excessive drive that is attached to the super-ego, incur violent actions due to the fragility of the symbolic resources. The name itself present in the composition, establishes the particular subjectivating mark to the detriment of the universalizing discourse, a characteristic of the contemporary unrest. By delimiting the subjective positions of the female deponents in Ivekovi\'s invention, it is noticed their urge for social memory, regent of the readability of the symbolic register which was recovered from their enunciations. In the first excerpt, we pointed out the subject\'s division into a subjective vacillation caused by the clash between a saying of positive judgment about women (\"she loved being a woman\"), and the opposite discourse (\"being woman-humiliations\") regarding the negative values attributed to them. Such collision of sayings should not be reduced to their diversity of positions in the discourse, but, referred to something irreducible to it, something that tears it apart, once that it is impossible for the citizens of language. In the second cut, in demanding a \"sign of love\" (Laurent, 2006), regardless of the disagreements witnessed (\"I ignored violence from the beginning\" and \"I ignored violence because I loved him\"), the subject seeks a symbolic relationship, a relationship between subjects, which is at stake in the \"love\" matter. In this claim \"violence\" assumes connotations of \"love\" for the subject.
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VIOLÊNCIA NA INTERNET: UM ESTUDO DO CYBERBULLYING NO FACEBOOKRodeghiero, Carolina Campos 30 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-30 / The most popular social network website of nowadays is about to have more than 900
millions of people connected by it. This is a start point to social relations and its
features, in which we can find not only good communication, but concrete examples
about how violence can be significant in such environment. This study makes a deep
analysis about bullying in virtual context, showing how cyberbullying is being part and
changing social organization with the massive participation of people on Facebook. For
that, we show how communication technologies arrived until today with social
networks and social networks websites, studying violence and its history and concept,
showing through authors like Hannah Arendt (2009) how this is related to power and
dominance, and comparing it to the contribution of Foucault (2009) about how
surveillance is about punishment and control, then closing the theories about violence,
surveillance and cyberbullying with Smith et al. (2009), talking about virtual violence
and it relations to social networks websites. After that, as theorical reference and
methodology, we use Critical Discourse Analysis with enphasis in Tridimentional
Discourse Concept from Fairclough (2003) and Visual Grammar from Kress &
Leeuwen (2006) to make a deep view into Facebook publications that present violence
signals. For that we have a perspective not only at the publication itself, but in it
production, distribution and reception, which makes this study caracterized like how
cyberbullying can be found not only at school environment, but at virtual, adult and
public context, what makes of bullying even more violent and full of abusive power / O site de redes sociais mais aderido de hoje está prestes a ter mais de 900 milhões de
pessoas conectadas a ele. Este é um ponto de partida para as relações sociais e suas
características, no qual se pode encontrar não só comunicação, mas exemplos concretos
sobre como a violência pode ser grande em tal ambiente. Este estudo faz uma análise
sobre o bullying em seu contexto virtual, mostrando como o cyberbullying pode mudar
as relações sociais com a participação massiva de pessoas no Facebook. Para isso,
apresentamos como as tecnologias da informação se desenvolveram até os dias de hoje
com as redes sociais e sites de redes sociais, estudando a violência em sua história e
conceito, baseando o estudo em autores como Hannah Arendt (2009) com teorias de
como estão relacionados poder e dominação, e comparando isso com a contribuição de
Foucault (2009) de como a vigilância é sobre punição e controle. Em seguida, fechando
as teorias sobre a violência, vigilância e cyberbullying com Smith et al. (2009), falando
sobre a violência virtual e sua relação com sites de redes sociais. Depois, como
referencial teórico e metodologia, usamos Análise Crítica do Discurso com ênfase na
concepção tridimensional do discurso de Fairclough (2003) e na Gramática Visual de
Kress & Leeuwen (2006) para fazer uma análise em publicações do Facebook que
apresentam sinais de violência. Por mantermos o foco não só na própria publicação,
mas na sua produção, distribuição e recepção, este estudo é sobre como o cyberbullying
pode ser encontrado fora do ambiente escolar ou adolescente, no contexto virtual, de
adultos e público, o que faz esse tipo de bullying ser ainda mais violento e sem
preocupação com o abuso de poder nele existente
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