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O uso do discurso reportado direto por uma pessoa com afasia: um estudo à luz da interface entre as vertentes linguísticas cognitiva e interacional

Oliveira, Mônika Miranda de 31 August 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-18T15:49:46Z No. of bitstreams: 1 monikamirandadeoliveira.pdf: 602747 bytes, checksum: 88c8d853dfcfb17dfd0abbf3d03e354f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:10:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monikamirandadeoliveira.pdf: 602747 bytes, checksum: 88c8d853dfcfb17dfd0abbf3d03e354f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:10:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monikamirandadeoliveira.pdf: 602747 bytes, checksum: 88c8d853dfcfb17dfd0abbf3d03e354f (MD5) Previous issue date: 2011-08-31 / Estudos seminais acerca das afasias (Jackson, 1931; Goldstein, 1939 e 1948) espraiam a visão de que o comportamento linguístico de pessoas com afasia pode ser visto, no mínimo em parte, como uma manifestação da adaptação aos efeitos da lesão subjacente, ao invés de simplesmente ser uma reflexão direta dessa lesão. Alinhando-se a esse modo de entender as manifestações linguísticas de pessoas com afasia, o presente estudo tem como objetivo investigar o fenômeno da perspectiva no discurso reportado direto de uma pessoa com afasia, que apresenta dificuldade de estruturação de enunciados. Tendo como ponto de partida a tese de Penn (1997), que se vincula a uma abordagem interacional, de que o uso do discurso direto por falantes com afasia consiste em uma ‘estratégia de simplificação’, desenha-se aqui uma interface entre as vertentes cognitiva e interacional em linguística, em busca de fundamentações teóricas que se pautam em estudos da vertente da Linguística Cognitiva (Sanders, 1994; Sanders e Redeker, 1996), para sustentar tal tese. Ademais, contribuições de abordagens interacionais (Wilkinson et al., 2010; Schely-Newman, 2009; Hengst et al., 2005; Tannen, 1989), fomentam um desvio do foco das investigações para o contexto interacional, de modo a possibilitar uma melhor compreensão do fenômeno da perspectiva no discurso direto de uma pessoa com afasia em situações conversacionais. O material linguístico qualitativamente analisado neste estudo de caso faz parte de um corpus composto por aproximadamente 15 horas de gravações em vídeo de conversas face a face em grupo entre pessoas com e sem afasia, transcritas de acordo com as convenções de transcrição propostas por Gail Jefferson. A partir da análise de excertos recortados das conversas selecionadas para investigação, a tese interacional motivadora desta pesquisa foi corroborada cognitivamente; além disso, ainda mediante fundamentos da vertente cognitiva, foi possível investigar construções de configurações cognitivas do fenômeno da perspectiva no uso do discurso reportado direto por uma pessoa com afasia. No que tange às contribuições da vertente interacional para as investigações empreendidas, a partir delas, foi possível (i) ampliar a visão desse objeto de estudo (perspectiva), de modo a verificar que no uso da linguagem, além da perspectiva do personagem (em pauta nos estudos cognitivistas), a perspectiva do narrador (aquele que faz uso do discurso reportado) também se torna relevante, bem como (ii) fazer intervir nas interpretações diversos benefícios interacionais. / Seminal studies regarding aphasias (Jackson, 1931; Goldstein, 1939 e 1948) spread the idea that linguistic behavior of aphasic people can be seen, at least in part, as a manifestation of the adaptation to the effects of the underlying lesion, instead of simply being a direct reflex of such lesion. In accordance with such way of understanding aphasic people linguistic manifestation, the current study aims to investigate the phenomenon of perspective in the direct reported speech of an aphasic person, who presents difficulty of utterances structuration. Taking as a starting point Penn’s theory (1997), linked to an interactional approach in which the use of direct speech by aphasic speakers consists in a ‘simplification strategy’, it is established here an interface between cognitive and interactional slopes in linguistics, searching for theoretical groundings based on Cognitive Linguistics slope studies (Sanders, 1994; Sanders e Redeker, 1996), in order to support such theory. Besides, the contribution of interactional approaches (Wilkinson et al., 2010; Schely-Newman, 2009; Hengst et al., 2005; Tannen, 1989) instigates a detour of the investigation focus towards the interactional context in order to permit a better comprehension of perspective phenomenon of an aphasic person direct speech in conversational situations. Linguistic material qualitatively analyzed in this case study is part of a corpus composed of 15 hours of video recordings of face to face group conversations between aphasic and non-aphasic people, transcript according to transcription conventions proposed by Gail Jefferson. Starting from the analysis of excerpts clipped from conversations chosen for investigation, the motivating interactional thesis of this research was cognitively corroborated; besides, still through cognitive slope groundings, it was possible to investigate cognitive configuration constructions of perspective phenomenon in the use of direct reported speech by an aphasic person. Regarding interactional slope contributions to the undertaken investigations, starting from them, it was possible to broaden the vision on this object of study (perspective), in order to verify that in the use of language, besides character’s perspective (on the agenda of cognitive studies) narrator’s perspective (the one that uses reported speech) also becomes relevant, bringing several interactional benefits to interpretation.

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