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Pactos documentários : um olhar sob como 33, de Kiko Goifman, revela novas possibilidades para a prática documentáriade Brito Carlos, Maíra January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Esta pesquisa se propõe a contribuir com reflexões sobre as práticas
não-ficcionais contemporâneas, observando como o gênero
documentário vem se formatando no Brasil. O desafio foi analisar o
filme 33, de Kiko Goifman, à luz das reflexões que têm sido feitas nos
últimos anos sobre a realização de documentários, em seus vários
formatos. Este trabalho encontrou abrigo em aspectos da atual
tendência do estudo do audiovisual, que começa a observar os gêneros
(ficcionais e não-ficcionais) não apenas como estruturas estanques,
mas como possibilidades híbridas, nas quais é possível identificar
procedimentos e dispositivos adequados às propostas, às linguagens e
aos conteúdos intencionados por seus autores. Assim, observo a
presença do autor em cena como uma das perspectivas de
intensificação autoral nos documentários, considerando que essa
característica está se firmando no círculo de possibilidades narrativas
atuais. Para avaliá-la melhor, reflito sobre os dispositivos
documentários , tendo em conta que a narrativa em primeira pessoa é
um procedimento que pode estar contido num desses dispositivos .
Cabe ressaltar que a autoria foi observada não somente a partir da
construção do autor-personagem, mas também de outras escolhas,
como o uso de depoimentos, a estética, a relação tempo x espaço, a
relação realidade x ficção, o uso da tecnologia digital. 33 é tomado
como exemplo elucidativo no que se refere à temática, englobando a
questão da autoria a partir da perspectiva que considera o
documentarista, ao mesmo tempo, ideólogo e participante ativo do
filme, conduzindo o processo da filmagem a partir de sua direção
cinematográfica e também de sua própria história pessoal
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Dispositivo e processo de criação: estratégias narrativas no audiovisualPereira, Georgia da Cruz 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-14T15:33:21Z
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Previous issue date: 2014 / CAPES / A presente pesquisa discute o processo de criação das obras artísticas, seu
modos de estudos e análises, bem como as relações entre os dispositivos
fílmicos utilizados como estratégias narrativas e a questão do processo de
criação no cinema documentário contemporâneo. Ao observar a particularidade
dos filmes-dispositivo, que trazem em si mesmos registros de seus processos,
foi possível formular a hipótese de que para o conjunto de filmes pertencentes
a essa produção é possível sim abordar a obra também como sendo um
documento de seu processo de criação. A partir dos conceitos de dispositivo
como estratégia narrativa de Cezar Migliorin (2008) e da noção de processo de
criação de Cecília Almeida Salles (2008), dentre outros autores, é proposta
uma metodologia de análise específica para trabalhar com filmes cujo processo
de criação está explicitado na própria obra e compõe assim um paradoxo na
imagem. A essa proposição chamou-se Análise Fílmica Processual. Para a
composição do corpus foram escolhidos filmes da produção contemporânea
em que os autores se utilizam dessa instância processual para a formulação de
suas obras e nos quais o processo se faz perceptível, integrando o sentido da
obra. Os filmes analisados são Câmara Escura (2012), de Marcelo Pedroso;
Moscou(2010), de Eduardo Coutinho; Um Passaporte Húngado (2002), de
Sandra Kogut; e 33 (2003), de Kiko Goifman. Esses filmes foram analisados à
luz da proposta metodológica de Análise Fílmica Processual. Foi possível
compreender como os dispositivos fílmicos como estratégia narrativa se
articulam com os processos de criação de modo a possibilitar uma
compreensão do percursos de realização das obras.
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