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Reabilitação da deglutição: tempo e fatores prognósticos em pacientes disfágicos hospitalizados / Swallowing rehabilitation:duration and prognostic factors in dysphagic hospitalized patientsMenezes, Fernanda Teixeira [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-02-24 / Objetivo: Analisar o número médio de sessões de fonoterapia necessárias para a liberação de ao menos uma consistência alimentar por via oral e fatores que interferem no número de sessões para reabilitação da deglutição. Método: Estudo observacional, analítico e retrospectivo com 260 pacientes disfágicos, de diversos diagnósticos, neurológicos e não neurológicos, internados no Hospital São Paulo (UNIFESP), com idade entre 02 e 105 anos, avaliados e tratados pelo Serviço Integrado de Fonoaudiologia, no período de agosto/2007 a agosto/2009. Resultados: O número médio de sessões de fonoterapia necessárias para a liberação da dieta por via oral na amostra estudada foi de 4,13 sessões. Os fatores que apresentaram significantemente mais sessões para a liberação da dieta oral foram: sexo masculino, tempo de internação hospitalar, tempo para solicitar a avaliação fonoaudiológica, tempo de via alternativa de alimentação, broncopneumonia, sepse, tempo de intubação orotraqueal, reintubação, tempo de traqueostomia, tempo de ventilação mecânica, tempo de nebulização, alteração na deglutição de saliva, alteração vocal, redução da elevação laríngea e penetração supraglótica. A análise de regressão evidenciou que a associação dos seguintes fatores implicou em maior número sessões de fonoterapia para liberação da dieta via oral: alteração na deglutição de saliva associada à alteração vocal, alteração na deglutição de saliva associada à redução da elevação laríngea e alteração na deglutição de saliva associada ao tempo para a avaliação fonoaudiológica inicial. Conclusões: O número médio de sessões para liberação da dieta por via oral foi de 4,13 sessões, o que corresponde a aproximadamente cinco dias. Foram identificados 15 fatores que ocasionaram o atraso para liberação da dieta por via oral. No entanto, a reabilitação da deglutição foi significativa na maioria dos pacientes disfágicos... / Purpose: To analyze the average number of swallowing rehabilitation sessions necessary for the release of oral intake, at least one consistency, and the factors that influenced the number of swallowing rehabilitation sessions. Methods: An observational, analytical and retrospective study of 260 dysphagic patients with different diagnosis, neurological or not, at the São Paulo Hospital (UNIFESP), ages between 02 and 105 years, evaluated and treated by Speech and Language Integrated Service among August / 2007 and August/2009. Results: The average number of swallowing sessions necessary for the release of oral intake was 4.13 sessions. The factors that contributed to a significantly higher number of rehabilitation sessions were male gender, duration of hospital stay, time to request initial bedside swallowing evaluation; time of tube feeding, pneumonia, sepsis, duration of intubation, reintubation, duration of tracheotomy, duration of mechanical ventilation, duration of nebulization, swallowing saliva impairment, voice impairment, reduction of laryngeal elevation and supraglottic penetration. Regression analysis showed that the combination of the following factors interfered in the number of swallowing rehabilitation sessions: swallowing saliva impairment associated with voice impairment, swallowing saliva impairment associated with reduced laryngeal elevation and swallowing saliva impairment associated with time to request initial bedside swallowing evaluation. Conclusions: The average number of sessions to release oral intake was 4.13, which corresponds to about 5 days. Were identified 15 factors that caused the delay to release the oral intake. However, the rehabilitation of swallowing showed significant improvement in these patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A EXPERIÊNCIA DE VIVENCIAR A DISFAGIA OROFARÍNGEA APÓS O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / Experiencing oropharyngeal dysphagia after cerebrovascular accident.Matos, ANA CLÁUDIA MAGALHÃES 10 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-10 / Oropharyngeal dysphagia is a common disorder in people that survived a
cerebrovascular accident (CVA). It is a disability that contributes to the lack of
functionality and dependency to eat. These eating limitations lead to clinical risks and
adaptation needs to deal with the restrictions. The objective of the present
dissertation, a qualitative case study, was to describe the experience of living with
oropharyngeal dysphagia after a CVA from the patients‟ and their relative caregivers‟
perspectives. The dissertation reports seven cases of people who survived a CVA;
these patients live in the southwest of Bahia and were discharged from hospital
presenting signs and symptoms of dysphagia between October 2015 and July 2016.
Data were collected through semi-structured interviews at the patients‟ homes. Five
patients and seven relative caregivers were interviewed individually or in pairs. By
applying an interpretative thematic analysis, the following thematic topics were
identified: changes in preparing, handling and offering food; difficulties and feelings of
the patients and relative caregivers before dysphagia; and social support.
Confrontation of the signs and symptoms of dysphagia occurred with little orientation,
mainly in the transition from hospital to home care, and little formal support. It was
observed that the signs and symptoms of this disorder, such as cough and choking,
are frequent, especially during the postdischarge period, and cause dissatisfaction
and reveal a lack of preparation to deal with difficulties. The relative caregivers that
did not receive orientations and help to manage the eating routine of the patients
faced a greater difficulty to prepare, handle and offer food. The results show the
importance of interdisciplinary team work, mainly to prepare the family for hospital
discharge, and the relatives‟ commitment in the care process regarding the
application of educational practices and training to achieve humanized care and a
higher quality of life for patients. In addition to these measures, the findings confirm
the need for speech therapy interventions focused on the evaluation of patients with
CVA and follow-up of their eating patterns throughout the rehabilitation process. / A disfagia orofaríngea é um distúrbio observado frequentemente em pessoas que
sobrevivem ao acidente vascular cerebral (AVC). Trata-se de uma incapacidade que
contribui para a perda da funcionalidade e da independência para se alimentar. As
limitações para a alimentação levam a riscos clínicos e necessidades de adaptação
para enfrentar as dificuldades existentes. O objetivo desta pesquisa, do tipo estudo
de caso qualitativo, foi descrever a experiência de vivenciar a disfagia orofaríngea
após o acidente vascular cerebral na perspectiva do paciente e de cuidadores
familiares. Foram descritos os casos de sete sobreviventes ao AVC, residentes em
um município do Sudoeste da Bahia e que receberam alta hospitalar com sinais e
sintomas de disfagia, no período de outubro de 2015 a julho de 2016. Os dados
foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas em domicílio.
Foram entrevistados cinco pacientes e sete cuidadores familiares, de modo
individual, ou em díades. Por meio da análise temática interpretativa, foram
identificados os seguintes núcleos temáticos: mudanças no preparo, manejo e oferta
da dieta; dificuldades e sentimentos dos pacientes e cuidadores familiares no
enfrentamento da disfagia e o apoio social. O enfrentamento dos sinais e sintomas
da disfagia ocorreu com poucas orientações, principalmente no processo de
transição do cuidado hospitalar para o domicílio, e pouco apoio formal. Observou-se
que os sinais e sintomas deste distúrbio como tosse e engasgos são frequentes,
sobretudo na fase pós alta hospitalar, e trazem sentimentos de insatisfação, bem
como demonstram o despreparo dos cuidadores para lidar com as dificuldades. Os
cuidadores familiares que não tiveram orientações e auxílios nas condutas durante
alimentação se depararam com maior dificuldade no preparo, manejo e oferta da
dieta. Os resultados evidenciam, além da necessidade de intervenções
fonoaudiológicas focadas na avaliação do paciente com AVC e no acompanhamento
de seu padrão de alimentação no decorrer do processo de reabilitação, a
importância da atuação de equipes interdisciplinares, principalmente no preparo para
alta hospitalar, e do envolvimento da família no processo do cuidar, com vistas ao
desenvolvimento de ações educativas e treinamento prático para a busca constante
da humanização e melhor qualidade de vida.
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