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O acompanhamento terapêutico e as relações de objeto em pacientes-limitesZilberleib, Carlota Maria Oswald Vieira 05 October 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-10-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this study, we intend to articulate the elements which comprehend the meta-psychological basis for the borderline functioning according to Andre Green vis-à-vis the in-home psychotherapeutic clinic by means of illustrating a case study, with specific focus geared towards certain dimensions of the object relations, namely the relations with the absolutely necessary object . Our interest in this study comes from the issues arisen in the in-home psychotherapeutic clinic based on diagnosed problematic and the specifics of the kind of framing. It comprehends a theory development around the primary defense mechanisms, which means, denying mechanisms Verdrangung, Verneinung, Verleugnung and Verwerfung -, created by Freud, and rethought by Andre Green, which he called Denying work . Such mechanisms would be in the principles of the borderline functioning process and would be constituted by the way in which the relations with the primary object were organized in the life history of the subject. According to this author, the object relations undertake an important role in therapeutic relation and from his theory of framing it seems possible to us to introduce the clinic modality of the in-home therapy. We believe that the borderline diagnostic matter and the setting of the in-home therapeutic clinic are similar specially when concerning the uncommon and surprising, altering the standardized norms of the listening as it imposes a rearrangement of the therapeutic pair / Neste estudo, pretendemos articular os elementos que compreendem as bases metapsicológicas do funcionamento borderline, segundo Andre Green, com a clínica do acompanhamento terapêutico, por meio da ilustração de um caso clínico, com um enfoque especial voltado para certas dimensões das relações de objeto, quais sejam, as relações com o objeto absolutamente necessário . Nosso interesse neste estudo parte dos impasses surgidos no atendimento clínico como acompanhante terapêutico, em função da problemática diagnóstica e da especificidade do tipo de enquadramento. Compreende um desenvolvimento teórico acerca dos mecanismos primários de defesa, ou seja, os mecanismos de negação Verdrangung, Verneinung, Verleugnung e Verwerfung - descritos por Freud, e repensados por Andre Green, aos quais denominou de trabalho do negativo. Tais mecanismos estariam nas bases do funcionamento borderline e se constituiriam a partir do modo como se organizaram as relações com o objeto primário na história de vida do sujeito. Para este autor, as relações de objeto assumem um importante papel na relação terapêutica, e a partir de sua teorização sobre o enquadramento, nos pareceu possível introduzir a modalidade clínica do acompanhamento terapêutico. Acreditamos que a questão diagnóstica borderline e o setting do acompanhamento terapêutico se assemelham justamente no que expressam de incomum e surpreendente, alterando as normas padronizadas de escuta ao impor um rearranjo da dupla terapêutica
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Análise dos comportamentos de terapeuta e cliente em um caso de transtorno de personalidade borderline / Analysis of therapists and patients behavior in a case of Borderline Personality DisorderSadi, Herika de Mesquita 15 August 2011 (has links)
Clientes com Transtorno de Personalidade Borderline apresentam um alto índice de abandono de terapia. Entender o que ocorre durante as sessões entre terapeuta e cliente com este tipo de transtorno de personalidade pode contribuir para evitar futuros equívocos ou falhas na relação terapêutica, aumentando as chances de continuidade do processo terapêutico e diminuindo a probabilidade de abandono da terapia. O presente estudo teve como objetivo identificar as variáveis que estão relacionadas ao abandono de um caso de Transtorno de Personalidade Borderline. Participou do estudo uma terapeuta de orientação analítico-comportamental, com 12 anos de experiência clínica e uma cliente com 30 anos de idade, casada, sem filhos e com escolaridade superior completo. Um total de 13 sessões foi gravado em áudio, transcrito e categorizado segundo o Sistema Multidimensional para Categorização de Comportamentos da Interação Terapêutica. Foi feita análise sequencial de atraso (Lag sequential analysis). As sessões que compuseram os dados deste estudo foram entre a 9ª e a 22ª sessões, embora a 14ª sessão tenha sido excluída da análise de dados por ter sido uma sessão de casal. Os resultados mostraram que as categorias da terapeuta de maior porcentagem de ocorrência foram Facilitação, Solicitação de Relato e Empatia e as menos frequentes foram, Solicitação de Reflexão\", Aprovação e Recomendação. Reprovação foi a categoria que teve a menor frequência entre as demais categorias da terapeuta. Embora a categoria Interpretação tenha ocorrido em baixa frequência, sua duração foi grande. As categorias de maior porcentagem da cliente foram Relato e Estabelecimento de Relações entre Eventos. E as de menor porcentagem de ocorrência foram: Solicitação, Concordância, Oposição e Melhora. A categoria Metas não ocorreu nenhuma vez. Ao longo das sessões, foi observado um declínio na porcentagem de Estabelecimento de Relações entre Eventos e um aumento em Relato, no que se refere às categorias da cliente. Ao mesmo tempo, foi observada uma diminuição das categorias Empatia, Solicitação de Reflexão e Interpretação da terapeuta. As sequências que mais ocorreram foram Relato\" seguido por Facilitação\" e Facilitação\" seguida por Relato\". O abandono da terapia pareceu estar relacionado a diversos fatores: a) perda de oportunidades de aprovar e solicitar reflexão e interpretar, b) não dar atenção a relatos sobre queixas de doenças, exercendo função de invalidação, c) férias prolongadas da terapeuta e d) não flexibilidade da terapeuta em fazer mais uma sessão domiciliar em um momento de crise, repetindo assim, um comportamento de invalidação / Clients suffering from Borderline Personality Disorder show a high dropout rate in psychotherapy. The understanding of what occurs during the sessions between therapist and client suffering from this type of personality disorder may contribute to prevent future errors and failures, increasing chances of completing the therapeutic process and reducing drop-out probability. The current study had the objective of identifying the variables related to the drop-out in a case of Borderline Personality Disorder. Participated a female behavior-analytic therapist, with 12 years of clinical experience and a female client, 30 years old, married, no children, with a college degree. 13 complete sessions were recorded in video, transcribed and categorized according to the Multidimensional System for Categorization of Behaviors in Therapeutic Interaction. A lag sequential analysis was carried out. Data of this study refer to the 9th through the 22nd sessions, although the 14th session was excluded, since it was a couple session. Outcomes showed that the therapists categories in higher percentages were `Facilitation`, `Request of Report` and `Empathy` and the less frequent percentages were `Request of Reflection`, `Approval` and `Recommendation`. `Disapproval` was the therapists category appearing with lower frequency. Although `Interpretation` occurred in low frequency, it had a long duration. The clients categories with higher percentages were `Report` and `Establishment of Relationship between Events`. The lower percentages of occurrences were: `Request`, `Agreement`, `Opposition` and `Improvement`. The category `Aims` did not occur at any time. Throughout the sessions a decrease in percentage of the client\'s categories `Establishment of Relationship between Events` and an increase in \'Report\' were observed. At the same time a decrease in the therapists categories `Empathy`, `Request for Reflection` and `Interpretation` was noted. Sequences which occurred more frequently were `Report` followed by `Facilitation` and `Facilitation` followed by `Report`. The therapy drop-out seemed to be related to several factors: a) loss of opportunities by the therapist to approve, to request reflection and to interpret; b) lack of attention to reports on complaints of diseases, having an invalidation effect; c) therapists extended vacation and d) therapists refusal to attend an additional home session, in a critical moment, thus repeating the invalidation
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Análise dos comportamentos de terapeuta e cliente em um caso de transtorno de personalidade borderline / Analysis of therapists and patients behavior in a case of Borderline Personality DisorderHerika de Mesquita Sadi 15 August 2011 (has links)
Clientes com Transtorno de Personalidade Borderline apresentam um alto índice de abandono de terapia. Entender o que ocorre durante as sessões entre terapeuta e cliente com este tipo de transtorno de personalidade pode contribuir para evitar futuros equívocos ou falhas na relação terapêutica, aumentando as chances de continuidade do processo terapêutico e diminuindo a probabilidade de abandono da terapia. O presente estudo teve como objetivo identificar as variáveis que estão relacionadas ao abandono de um caso de Transtorno de Personalidade Borderline. Participou do estudo uma terapeuta de orientação analítico-comportamental, com 12 anos de experiência clínica e uma cliente com 30 anos de idade, casada, sem filhos e com escolaridade superior completo. Um total de 13 sessões foi gravado em áudio, transcrito e categorizado segundo o Sistema Multidimensional para Categorização de Comportamentos da Interação Terapêutica. Foi feita análise sequencial de atraso (Lag sequential analysis). As sessões que compuseram os dados deste estudo foram entre a 9ª e a 22ª sessões, embora a 14ª sessão tenha sido excluída da análise de dados por ter sido uma sessão de casal. Os resultados mostraram que as categorias da terapeuta de maior porcentagem de ocorrência foram Facilitação, Solicitação de Relato e Empatia e as menos frequentes foram, Solicitação de Reflexão\", Aprovação e Recomendação. Reprovação foi a categoria que teve a menor frequência entre as demais categorias da terapeuta. Embora a categoria Interpretação tenha ocorrido em baixa frequência, sua duração foi grande. As categorias de maior porcentagem da cliente foram Relato e Estabelecimento de Relações entre Eventos. E as de menor porcentagem de ocorrência foram: Solicitação, Concordância, Oposição e Melhora. A categoria Metas não ocorreu nenhuma vez. Ao longo das sessões, foi observado um declínio na porcentagem de Estabelecimento de Relações entre Eventos e um aumento em Relato, no que se refere às categorias da cliente. Ao mesmo tempo, foi observada uma diminuição das categorias Empatia, Solicitação de Reflexão e Interpretação da terapeuta. As sequências que mais ocorreram foram Relato\" seguido por Facilitação\" e Facilitação\" seguida por Relato\". O abandono da terapia pareceu estar relacionado a diversos fatores: a) perda de oportunidades de aprovar e solicitar reflexão e interpretar, b) não dar atenção a relatos sobre queixas de doenças, exercendo função de invalidação, c) férias prolongadas da terapeuta e d) não flexibilidade da terapeuta em fazer mais uma sessão domiciliar em um momento de crise, repetindo assim, um comportamento de invalidação / Clients suffering from Borderline Personality Disorder show a high dropout rate in psychotherapy. The understanding of what occurs during the sessions between therapist and client suffering from this type of personality disorder may contribute to prevent future errors and failures, increasing chances of completing the therapeutic process and reducing drop-out probability. The current study had the objective of identifying the variables related to the drop-out in a case of Borderline Personality Disorder. Participated a female behavior-analytic therapist, with 12 years of clinical experience and a female client, 30 years old, married, no children, with a college degree. 13 complete sessions were recorded in video, transcribed and categorized according to the Multidimensional System for Categorization of Behaviors in Therapeutic Interaction. A lag sequential analysis was carried out. Data of this study refer to the 9th through the 22nd sessions, although the 14th session was excluded, since it was a couple session. Outcomes showed that the therapists categories in higher percentages were `Facilitation`, `Request of Report` and `Empathy` and the less frequent percentages were `Request of Reflection`, `Approval` and `Recommendation`. `Disapproval` was the therapists category appearing with lower frequency. Although `Interpretation` occurred in low frequency, it had a long duration. The clients categories with higher percentages were `Report` and `Establishment of Relationship between Events`. The lower percentages of occurrences were: `Request`, `Agreement`, `Opposition` and `Improvement`. The category `Aims` did not occur at any time. Throughout the sessions a decrease in percentage of the client\'s categories `Establishment of Relationship between Events` and an increase in \'Report\' were observed. At the same time a decrease in the therapists categories `Empathy`, `Request for Reflection` and `Interpretation` was noted. Sequences which occurred more frequently were `Report` followed by `Facilitation` and `Facilitation` followed by `Report`. The therapy drop-out seemed to be related to several factors: a) loss of opportunities by the therapist to approve, to request reflection and to interpret; b) lack of attention to reports on complaints of diseases, having an invalidation effect; c) therapists extended vacation and d) therapists refusal to attend an additional home session, in a critical moment, thus repeating the invalidation
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A problemática do holding corporal na análise do paciente borderline: um estudo de caso / The problem of corporal holding in the analysis of the borderline patient: a case studyVeronez, Solange 06 October 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-10-24T12:03:16Z
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Solange Veronez.pdf: 3638948 bytes, checksum: 7086eb09cc3ab3c8f87a0ede146a59fe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-24T12:03:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-10-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aims to reflect on the need for physical contact with the psychologist of a
borderline patient attended at a public institution. To this end, aspects of the Theory
of the Maturing of D.W.Winnicott and their application in the clinic, such as body
holding, regression management and egoic needs are included here. Also discussed
are questions of technique, transference and countertransference, involving the
abstinence rule, analyst neutrality and the necessary modification of classical
psychoanalysis in the care of patients who have suffered from inadequate
environmental care in a phase of absolute dependence. Diagnosed with
schizoaffective disorder, the patient in question was assisted in a task group proposal
and in individual consultations when she requested it. It was possible to conclude
that in some moments, the attendance to the need for corporal contact - touch to the
hands and the hair - proved adequate to unfreeze the environmental fault lived by the
patient in the beginnings of its existence; in others, however, it was important to deny
her the request in order to safeguard the setting and the psychologist as a real
person in the treatment / Este estudo tem como proposta realizar uma reflexão acerca da necessidade de
contato físico com a psicóloga de uma paciente borderline atendida em instituição
pública. Para tanto, são aqui retomados aspectos da Teoria do Amadurecimento de
D. W. Winnicott e sua aplicação na clínica, tais como holding corporal, manejo da
regressão e necessidades egoicas. Também são abordadas questões da técnica, da
transferência e contratransferência, envolvendo a regra da abstinência, a
neutralidade do analista e a necessária modificação da psicanálise clássica no
atendimento de pacientes que sofreram falhas de cuidados ambientais numa fase de
dependência absoluta. Diagnosticada com transtorno esquizoafetivo, a paciente em
questão foi atendida numa proposta de grupo de tarefas e em consultas individuais,
quando assim o solicitava. Foi possível concluir que, em alguns momentos, o
atendimento à necessidade de contato corporal – toque nas mãos e nos cabelos –
mostrou-se adequado para descongelar a falha ambiental vivida pela paciente nos
primórdios de sua existência; em outros, porém, foi importante negar-lhe o pedido,
de modo a salvaguardar o setting e a psicóloga como pessoa real no tratamento
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