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Distribuição e intensidade de derrubadas de floresta causadas por vento na Amazônia em janeiro de 2005Araujo, Raquel Fernandes de 05 April 2013 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-13T14:24:27Z
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Previous issue date: 2013-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A large number of blowdowns occurred in Amazonia in mid-January of 2005 when a squall
line traversed 4.6 million km2 of forest, propagating from SW to NE. This paper describes the
spatial distribution of blowdown forest damage and tree mortality across Amazonia attributed
to that event, considering disturbance patches > ~3 ha in size. In Landsat images, blowdowns
associated with the January 2005 squall line exhibit a distinct geometry. They are either
diffuse or have SW to NE directed lineaments. Thirty sample polygons were allocated across
the Amazon region, each containing 15,000 km2 of continuous forest. These were visually
inspected at 1:80,000 scale in Landsat TM RGB images (bands 5-4-3) from the 2005 dry
season. All blowdown footprints <~1y old and >~3 ha were recognized by spectral pattern
and geometry. After linear spectral unmixing with CLASLite, the disturbed pixels were
identified within each blowdown by a threshold of the pure vegetation fraction (≤85%) then
summed within each 15,000 km2 sample. The percent of forest damaged and attributed to this
single squall line was then interpolated between the 30 sample centroids. Based on field dates,
the mortality was estimate to the study area. As verified by field visits, diffuse blowdowns
observed on Landsat images were caused by January 2005 squall line. Damage was found to
be highly concentrated near Central Amazonia, not widespread. Nonetheless, blowdowns
attributed to this single squall line contributed over half of all annual blowdown area detected
in 30 samples across Amazonia for that year. The total number of dead trees in squall line
forest area was ~11 million trees. The major mortality occurred at Manaus region, with
~440,000 dead trees. Leaving a single Landsat scene out of the sample would cause a large
difference in the estimate of total damage. / Um grande número de distúrbios causados por vento (blowdowns) ocorreu na Amazônia em
janeiro de 2005, quando uma linha de instabilidade sentido sudoeste-nordeste percorreu 4,6
milhões de km2 de floresta. O presente trabalho descreve a distribuição espacial de dano
florestal e a mortalidade de árvores causadas por esse evento, considerando distúrbios maiores
que ~3 ha. Em imagens Landsat, blowdowns associados com a linha de instabilidade de
janeiro de 2005 exibiram uma geometria distinta. Eles podem ser difusos ou ter lineamentos
no sentido sudoeste-nordeste. Trinta amostras de ~15.000 km2 de floresta contínua foram
alocadas ao longo da região de passagem da linha de instabilidade. Essas foram inspecionadas
visualmente em uma escala de 1:80.000 em composições coloridas RGB 543 de imagens
Landsat TM da estação seca de 2005. Todos os blowdowns com idades menores que ~1 ano e
tamanho maior que 3 ha foram reconhecidos pelo padrão espectral e geometria. Depois de
realizado um modelo linear de mistura espectral usando o software CLASlite, os pixels de
dano foram classificados como blowdowns por meio de um limiar de fração de vegetação pura
(PV) menor ou igual a 85%. Os pixels de dano foram somados para cada amostra de ~15 mil
km2. A porcentagem de floresta danificada e atribuída à linha de instabilidade de janeiro de
2005 foi então interpolada entre os centróides das 30 amostras. A mortalidade foi estimada
para a área de estudo com base em dados de campo. Também com verificação em campo, foi
possível observar que os blowdowns atribuídos nas imagens como difusos foram causados
pela linha de instabilidade de janeiro de 2005. O dano atribuído a essa linha de instabilidade
esteve concentrado na região da Amazônia Central. No entanto, esse contribuiu com mais da
metade da área afetada nas 30 amostras analisadas para a Amazônia naquele ano. O número
de árvores mortas para a área de floresta por onde passou a linha de instabilidade foi de ~11
milhões. A maior mortalidade ocorreu na cena de Manaus, com ~440 mil árvores mortas. Se a
cena de Manaus fosse tirada da amostragem, haveria uma grande diferença na estimativa total
de dano.
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Sucessão florestal em área atingida por tempestade convectiva na região de Manaus, Amazônia CentralMarra, Daniel Magnabosco 13 April 2010 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-05T18:24:29Z
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Previous issue date: 2010-04-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Forest succession in a convective windstorm damage area in Manaus region, Central Amazon
- Natural disturbances are key processes for landscape formation and transformation. Yet, the
biotic and physiographic changes that occur are not exclusively related to disturbance.
Convective storms produce low frequency disturbances that affect the forest in different ways.
In the Amazon rainforest, downbursts are produced by convective storms embedded in squall
lines, and formed by the contrasting pressure and temperature between air masses. They are
followed by storms, strong winds and unusual electricity discharges. These downbursts cause
blowdowns that are characterized by intense tree mortality and changes in canopy structure.
The effect of blowdowns on the forest structure, associated regeneration, and succession
processes are not fully understood. This work describes the floristic composition and
horizontal structure, and the comparison between two different sites. One of them was a
(remaining) secondary forest after an intense blowdown associated with a squall line that
stuck the Amazon basin in January, 2005. The second was a pristine forest some 5 km far
from the disturbed area. In both sites the original vegetation is characterized by evergreen
forest with a mean canopy height of ~30 m. The studied sites are located in Manaus region, in
the Cuieras river basin (02 ̊33’ S; 60 ̊16’ W), state of Amazonas, Brazil. In the disturbed
forest the seed rain was measured during a 12 month period. The 1,944 trees sampled in the
disturbed forest were distribuit in 50 families, 143 genus and 284 species. Five years after the
disturbance, the stem density averaged 442.6 ± 46.5 stems.ha -1 (CI 95%) and basal area
averaged 17.6 ± 3.2 m 2 .ha -1 (CI= 95%). These means are lower than the pristine forest figures,
which averaged 584.3 ± 26.9 stems.ha -1 and 27.4 ± 1.8 m 2 .ha -1 , respectively. However, the
diameter distributions of pristine and disturbed forests have shown a very weak evidence (p=
0.864) that they are different suggesting that the storm damaged all of diameter size classes.
The density of dead stems was different between the pristine and disturbed areas (p<0.001). In
the disturbed areas, the sloped terrain had density of dead stems (130 ± 33 stems.ha -1 ) higher
than in (“baixios”) valleys (72,7 ± 29,9 stems.ha -1 ) and plateaus (93,7 ± 33,7 stems.ha -1 ) as
well. The tree species richness (284) and diversity (Shannon index: H’= 4.77 nats.ind. -1 ) in the
disturbed were lower than in the pristine forest (917 and 5.85, respectively).However, the
species richnnes and diversity of the disturbed forest were similar to those observed in other
forests in the Central Amazon. In the large gaps the density and frequency of pioneer species
were higher than in intact areas, which suggest that in large gaps the environmental conditions
are adequately to the pioneer species establishment. During one year period we found 5,366
seeds from 232 different tree species. The mean density of seeds was 24.8 ± 16.9 seeds.(m 2 ) -
1
.year -1 (CI= 95%), and the mean species richness was 14.9 ± 0.3 species.(m 2 ) -1 .year -1 (CI=
95%). The species richness changed over time (p< 0.00001). / Sucessão florestal em área atingida por tempestade convectiva na região de Manaus,
Amazônia Central - Distúrbios naturais participam do processo de formação e transformação
da paisagem. Todavia, a mudança de padrões fisiográficos e bióticos das populações afetadas
não está relacionada apenas com a ocorrência de distúrbios. Na floresta amazônica, ventos
com alto poder destrutivo são produzidos por tempestades convectivas, as quais são
originadas em linhas de instabilidade, por meio do contraste de pressão e temperatura de
diferentes massas de ar. Esses distúrbios são acompanhados por chuvas torrenciais, fortes
ventos e descargas elétricas, que podem provocar alta mortalidade de árvores e vir a modificar
a estrutura e o dossel das florestas. Entretanto, as conseqüências dos efeitos destas
tempestades sobre a estrutura e o processo de sucessão, ainda são desconhecidos. Este
trabalho descreveu a composição florística e a estrutura horizontal de uma floresta perturbada
pela passagem de uma tempestade convectiva, que assolou a região central da Amazônia em
Janeiro de 2005. O trecho de floresta perturbada foi comparado com um trecho de floresta
adjacente não-perturbado, o qual não sofre intervenções antrópicas há pelo menos 100 anos. A
chuva de sementes na floresta perturbada também foi acompanhada. O trabalho foi
desenvolvido na região noroeste da cidade de Manaus em uma floresta de terra firme,
localizada na bacia do rio Cuieiras (02 ̊33’ S; 60 ̊16’ W). As 1.944 árvores amostradas na
floresta perturbada se distribuem por 50 famílias, 143 gêneros e 284 espécies. Nesta floresta,
cinco anos após o distúrbio, a densidade (442,6 ± 46,5 ind.ha -1 ) e a área basal (17,6 ± 3,2
m 2 .ha -1 ) do estrato mais danificado são inferiores às encontradas para a floresta não-
perturbada (584,3 ± 25,9 ind.ha -1 e 27,4 ± 1,8 m 2 .ha -1 , respectivamente). Porém, a distribuição
diamétrica da comunidade arbórea da floresta perturbada não difere da distribuição diamétrica
da floresta não-perturbada (teste χ 2: p= 0,983), o que indica que a tempestade matou árvores
de todas as classes de tamanho. A densidade de indivíduos mortos no estrato mais danificado
da floresta perturbada é diferente da floresta não-perturbada (p< 0,001). Na floresta
perturbada, a densidade de indivíduos mortos nas áreas de encosta (130,8 ± 32,9 ind.ha -1 ) foi
superior à densidade de indivíduos mortos nas áreas de platô (93,7 ± 33,7 ind.ha -1 ) e de baixio
(72,7 ± 29,9 ind.ha -1 ). Os valores de riqueza (284 espécies) e diversidade (H’= 4,77 nats.ind. -
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) da floresta perturbada são inferiores aos valores encontrados na floresta não-perturbada
(917 e 5,85, respectivamente). Todavia, a riqueza e a diversidade de espécies da floresta
perturbada são similares às encontradas em outras florestas de terra firme da Amazônia
Central. A densidade de espécies pioneiras nas grandes clareiras foi maior do que nas áreas
intactas. Provavelmente, mudanças nas condições ambientais nas áreas de grandes clareiras
favoreceram o estabelecimento de tais espécies. Ao longo de um ano foram coletadas 5.366
sementes e/ou propágulos na chuva de sementes da floresta perturbada. Foram reconhecidas
232 morfoespécies e a densidade média de sementes foi de 24,8 ± 16,9 sementes.(m 2 ) -1 .ano -1
(IC= 95%). A riqueza média foi de 14,9 ± 0,3 espécies.(m 2 ) -1 .ano -1 (IC= 95%), valor este que
variou ao longo dos meses (p< 0,00001).
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