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Estrutura populacional de Drosophila sturtevanti (subgrupo sturtevanti; grupo saltans) por meio de microssatélites espécie-específicos e biodiversidade de drosofilídeos em domínios da Mata Atlântica /Trava, Bruna Memari. January 2018 (has links)
Orientador: Lilian Madi-Ravazzi / Coorientador: Rogério Pincela Mateus / Banca: Maria Tercilia Vilela de Azevedo Oliveira / Banca: Adriana Coletto Morales Corrêa Castro / Banca: Luciana Paes de Barros Machado / Banca: Luis Gustavo da Conceição Galego / Resumo: Drosophila sturtevanti é uma espécie neotropical com distribuição geográfica extensa que ocorre do México ao sul do Brasil e nas ilhas do Caribe. Na América do Sul é abundante e adaptada a diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica. Estudos reprodutivos, cromossômicos, enzimáticos, moleculares e morfológicos indicam a existência de diferenciação entre suas populações. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o nível de diversidade genética e analisar a estrutura das populações de três regiões geográficas do Brasil em áreas da Mata Atlântica do Nordeste, Sudeste e Sul usando microssatélites espécie-específicos. No presente estudo, 126 machos de D. sturtevanti foram coletados em nove fragmentos da Mata Atlântica e analisados para 11 locos de microssatélites espécie-específicos. Um total de 109 alelos foram produzidos, variando de 2 a 16 alelos por loco, e a heterozigosidade média observada foi baixa (0,20 a 0,38). Houve uma diferenciação genética moderada (FST = 0,08) entre populações e alta deficiência heterozigótica. Não houve correlação entre distância genética e geográfica. Mais de 50% das populações apresentaram as frequências alélicas fora do equilíbrio de Hardy-Weinberg. Os marcadores microssatélites mostraram um polimorfismo considerável e riqueza alélica nas populações de D. sturtevanti, bem como uma estrutura populacional moderada que sugere evidência de fluxo gênico. A maior diferenciação da população de Ribeirão da Ilha, SC pode ser atribuída ao efeito de... / Abstract: Drosophila sturtevanti is a Neotropical species with extensive geographic distribution occurring from Mexico to the south of Brazil and the Caribbean islands. In South America it is abundant and adapted to different phytophysiognomies of the Atlantic Forest. Reproductive, chromosomal, enzymatic, molecular and morphological studies indicate the existence of differentiation among their populations. The objective of the present work was to evaluate the level of genetic diversity and to analyze the structure of the populations of three geographic regions of Brazil in areas of the Atlantic Forest of the Northeast, Southeast and South using species-specific microsatellites. In the present study, 126 males from D. sturtevanti were collected from nine fragments of the Atlantic Forest and analyzed for 11 species-specific microsatellite loci. A total of 109 alleles, ranging from 2 to 16 alleles per polymorphism locus, were produced, and the observed mean heterozygosity was low (0.20 to 0.38). There was a moderate genetic differentiation between populations (FST = 0.08) and high heterozygotus deficiency. Geographical distances did not contribute to genetic differentiation. More than 50% of the populations presented the allelic frequency out of Hardy-Weinberg equilibrium. Microsatellite markers showed a considerable and allelic richness in the populations of D. sturtevanti, as well as a moderate population structure indicating evidence of gene flow. The high differentiation of the ... / Doutor
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe StudyIbarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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Georeferenciamento da mortalidade materna em Porto Alegre entre 1999 e 2008, segundo características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de atenção primáriaSchmidt, Soraia Nilsa January 2010 (has links)
A mortalidade materna é conhecida como um importante indicador de saúde relacionado à qualidade de vida e ao desenvolvimento de uma população, sendo considerada evitável em 95% dos casos. Apesar dos avanços tecnológicos, a mortalidade materna no nosso meio ainda não alcançou os níveis considerados aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudo realizado em Porto Alegre, RS, mostrou que há um padrão muito heterogêneo de causas. Tais aspectos instigaram a realização deste estudo, cujos objetivos foram caracterizar a distribuição geográfica da mortalidade materna em Porto Alegre, segundo suas causas, características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de referência em atenção primária, no período de 1999 a 2008. Foram estudados 96 casos correspondentes à totalidade dos óbitos maternos no período. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), complementados por busca em prontuários hospitalares e nos registros do Comitê Municipal de Estudos e Prevenção das Mortes Maternas (CMEPMM). Analisou-se a razão de morte materna (RMM), a RMM proporcional por grupos de causas, cor da pele [branca e não branca (preta, parda e amarela)], escolaridade, faixa etária e variáveis obstétricas O georreferenciamento foi realizado através da identificação do código de logradouros (CDL) dos endereços das declarações de óbito alocadas no território das gerências distritais do município. Os programas utilizados foram: Link Plus, Access e Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a e Arc Explorer 2.0. Os resultados mostraram que a mortalidade materna no período foi de 47,84 óbitos/100.000 nascidos vivos (NV), com uma diminuição média de 3% ao ano. Entretanto, algumas causas estão aumentando, como SIDA e doenças clínicas. As principais causas foram as doenças clínicas, SIDA, doenças cardiovasculares (DCV) e a doença hipertensiva da gestação (DIHG). O risco de óbito foi maior para a faixa etária de 35 anos ou mais, para as mulheres com cor de pele não branca e com menor escolaridade, sendo de grande magnitude nas analfabetas. Todas as causas tiveram maior risco de óbito nas não brancas. As causas como aborto, hemorragia, infecção puerperal e SIDA, associadas às condições de maior vulnerabilidade social, foram mais importantes para as mulheres com cor de pele não branca, menor escolaridade e nas que não realizaram pré-natal. O georreferenciamento mostrou que há diferenças no risco de óbito materno, risco de óbito proporcional por tipo de causa (aborto, hemorragia, SIDA), escolaridade e cor de pele, identificando áreas de iniqüidades, mesmo dentro de regiões com melhor colocação no ranking do desenvolvimento humano municipal. Embora a mortalidade materna esteja reduzindo, seu perfil evidencia iniqüidades que necessitam de intervenções, tanto nos determinantes sociais quanto na qualidade da assistência à saúde. / Maternal mortality is known as a major health indicator related to quality of life and to population development, and it is considered avoidable in 95% of cases. Despite technological advances, maternal mortality in our country has not reached levels considered acceptable by the World Health Organization (WHO). A previous study in Porto Alegre, RS, showed a very heterogeneous pattern of causes. These aspects led to the present study, whose aims were to characterize the spatial distribution of maternal mortality in Porto Alegre according to sociodemographic and obstetrical causes and type of reference health services in primary care, during the period from 1999 to 2008. Ninety-six cases were studied, corresponding to the total number of maternal deaths between 1999 and 2008. The data were obtained from the SIM and SINASC systems, and complemented by looking at hospital charts and the records of the Municipal Committee of Studies and Prevention of Maternal Deaths (CMEPMM). Analyses were performed according to the maternal mortality ratio (MMR), proportional MMR according to groups of causes, skin color [white or nonwhite (black, brown and yellow)] schooling and age group, and some obstetrical variables. Georeferencing was performed by identifying street codes (código de logradouros –CDL) of territorialization areas of the municipal management districts. The programs used were Link Plus, Access and Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a and Arc Explorer 2.0. The data showed that maternal mortality in Porto Alegre, was 47.84 deaths/100,000 live births (LB), and presented a mean reduction of 3% a year. However, some causes are increasing, such as AIDS and clinical diseases. The main causes were clinical diseases, AIDS, cardiovascular diseases (CVD), and hypertensive disorders of pregnancy (HDP). The risk of death was higher for the age group of 35 years or over, non-white skin color, less schooling, and higher in illiterate women. All causes presented a higher risk of death in non-white skin color. Causes such as abortion, hemorrhage, puerperal infection and AIDS, associated with greater social vulnerability, were more important for non-white women with less schooling and those who did not receive antenatal care. Geographic distribution allowed observing that there are differences in the risk of maternal death, risk of death proportional to type of cause (abortion, hemorrhage, AIDS), level of schooling, skin color, identifying areas of iniquity even within regions better placed in the ranking of municipal human development.. Although maternal deaths have been diminishing their profile shows iniquities that require intervention, both in social determinants and in improving the quality of health care.
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Padrões espaciais da tuberculose associados ao indicador adaptado de condição de vida no município de Ribeirão Preto / Spatial patterns of Tuberculosis associated with the Adapted Living Condition Index in Ribeirão Preto.Hino, Paula 14 March 2008 (has links)
Considerada um problema social, a Tuberculose é uma doença que ultrapassa as barreiras biológicas sendo fundamental compreender sua ocorrência no contexto das condições de vida da população e do espaço que a envolve. O presente estudo com delineamento híbrido, ecológico e de tendência temporal (retrospectivo e longitudinal), teve como objetivos estudar a relação do Indicador Adaptado de Condição de Vida e a distribuição espacial da ocorrência da Tb no ano de 2000 e obter a correlação espacial da ocorrência dos casos, segundo endereço de notificação, ao longo dos anos 2000 a 2006, no município de Ribeirão Preto. Os dados referentes à Tuberculose foram coletados no banco de dados Epi-Tb e as informações que compuseram o Indicador Adaptado de Condição de Vida, do Censo Demográfico de 2000. A unidade de análise foi o setor censitário. Os mapas temáticos foram realizados com auxílio do software MapInfo 7.5 e a análise estatística espacial, por meio do Spring 4.3. Para os demais cálculos (Análise Fatorial, teste Qui-quadrado, Razão de Chances), utilizou-se o SPSS 10.0. O perfil dos casos novos de Tuberculose encontrado foi: caso novo (85%), forma pulmonar (74,5%), sexo masculino (71,7%), faixa etária de 20-49 anos, com ênfase no grupo de 30-39 anos, a média das idades oscilou entre 38,9 a 42 anos. A cobertura do Tratamento Supervisionado atingiu 76% dos doentes no ano de 2006, a co-infecção TB/Hiv foi de 27%, o teste anti-Hiv não foi realizado em 12,9% dos doentes. Em relação ao resultado de tratamento, a média de cura foi de 72,3%, abandono (43%) e óbito por Tuberculose (3,9%). O coeficiente de incidência variou de 26,8/100.000 habitantes (2006) a 38,9/100.000 habitantes (2001). O percentual de geocodificação foi superior a 86% para todos os anos do estudo, mostrando uma concentração de casos em 3 regiões do município, que se intercalaram durante os anos. Quanto aos indicadores que compuseram o Indicador Sintético de Condição de Vida, os que apresentaram as maiores cargas fatoriais foram chefes de família com renda menor ou igual a 2 salários mínimos e menos de 3 anos de estudo, seguido de densidade intradormitório e população de 10-14 anos analfabeta. O município foi classificado em 3 clusters: alta, intermediária e baixa condição de vida. A comparação dos mapas de condições de vida e Tuberculose evidenciou relação entre a doença e áreas mais carentes do município, visto que o coeficiente de incidência no cluster de baixa condição de vida foi de 49,9/100.000 habitantes. A Razão de Chances bruto, considerando-se o cluster de alta condição de vida como referência, comprovou a associação entre Tuberculose e condição de vida, sendo, para o cluster de intermediária condição de vida igual a 2,27 (RC= 2,27; IC 95%: 1,46-3,45) e para o de baixa condição de vida igual a 3,30 (RC= 3,30; IC 95%: 1,90-5,70). Por outro lado, seu valor não foi significativo quando comparados os clusters de condição de vida intermediária e pobreza (RC=1,45; IC 95%: 0,92-2,29). A estratificação do município segundo condições de vida e ocorrência da Tuberculose permitiu a identificação de áreas de risco, fornecendo subsídios para o Programa de Controle da Tuberculose local. / Considered as a social problem, Tuberculosis is a disease that goes beyond biological barriers. Therefore, it is fundamental to understand its occurrence in the context of the population\'s living conditions and the space involved. This study, with a hybrid, ecological and time-tendency (retrospective and longitudinal) design, aimed to study the relation between the Adapted Living Condition Index and the spatial distribution in the occurrence of Tb in the year 2000 and to obtain the spatial correlation in case occurrence according to the notification address, in Ribeirão Preto, between 2000 and 2006. Tuberculosis data were collected from the Epi-Tb database, while information for the Adapted Living Condition Index was obtained from the 2000 Demographic Census. The analysis unit was the census sector. The thematic maps were elaborated with the help of MapInfo 7.5 software and spatial statistical analysis using Spring 4.3. For further calculations (Factor Analysis, Chi-square test, Chance Ratio), SPSS 10.0 was used. The following profile was found for new Tuberculosis cases: new case (85%), pulmonary form (74.5%), male gender (71.7%), age range from 20 to 49 years, particularly the group from 30 to 39 years, with the mean age ranging from 38.9 to 42 years. Supervised Treatment coverage reached 76% of the patients in 2006, TB/Hiv coinfection corresponded to 27%, the anti-Hiv test was not performed in 12.9% of patients. As to treatment result, the mean cure rate was 72.3%, abandonment occurred in 43% and death by Tuberculosis in 3.9%. The incidence rate ranged from 26.8/100,000 inhabitants (2006) to 38.9/100,000 inhabitants (2001). The geocoding percentage exceeded 86% for all study years, showing a concentration of cases in 3 regions in the city, which interchanged during this period. As to the indices that made up the Synthetic Living Conditions Index, the indices with the highest factor load were family heads gaining 2 minimum wages or less and with less than 3 years of education, followed by intra-dormitory density and illiterate population between 10 and 14 years. The city was classified in three 3 clusters: high, intermediary and low living condition. The comparison of the living condition and Tuberculosis maps evidenced a relation between Tuberculosis and poorer areas in the city, as the incidence rate in the cluster with the low living condition was 49.9/100,000 inhabitants. The gross Chance Ratio, considering the cluster with the high living conditions as a reference, proved the association between Tuberculosis and living condition and equaled 2.27 for the intermediary living condition cluster (CR= 2.27; CI 95%: 1.46-3.45) and 3.30 for the low living condition cluster (CR= 3.30; CI 95%: 1.90-5.70). On the other hand, its value was not significant when comparing the intermediary living condition and poverty clusters (CR=1.45; CI 95%: 0.92-2.29). The city\'s layering according to living conditions and occurrence of Tuberculosis allowed for the identification of risk areas, supporting the local Tuberculosis Control Program.
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Flutuação populacional e distribuição espacial de Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Liviidae) em propriedades citrícolas com manejo intensivo do Huanglongbing /Santos, Tiago Roberto dos. January 2013 (has links)
Orientador: Francisco Jorge Cividanes / Coorientador: José Carlos Barbosa / Banca: Nilza Maria Martinelli / Banca: Pedro Takao Yamamoto / Resumo: O psilídeo asiático dos citros Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Liviidae) e, atualmente, considerado a principal praga da citricultura mundial, podendo causar perdas de até 100% na produção. O inseto causa danos diretos, através da sucção de seiva de brotações, contudo sua maior importância está relacionada aos danos indiretos, devido à transmissão da bactéria "Candidatus Liberibacter", associada ao greening ou Huanglongbing (HLB). 0 objetivo deste estudo foi avaliar a flutuação populacional e distribuição espacial de adultos de D. citri em áreas citrícolas do sul e centro do Estado de São Paulo sob controle químico convencional. As avaliações foram realizadas no período de 01 de julho de 2010 a 31 de dezembro de 2012 em duas áreas comerciais de plantio de citros, com 9.004 e 5.495 hectares, localizadas nos municípios de laras e Boa Esperança do Sul, respectivamente. Para a quantificação dos adultos de D. citri, foram instaladas armadilhas adesivas nas bordaduras dos lotes, sendo realizadas avaliações semanais. Os picos populacionais ocorreram na primavera e verão, período com maior número de brotações. As aplicações de inseticidas não alteraram o padrão de distribuição de D. citri. Os valores dos índices de agregação indicaram que o inseto se comporta de maneira altamente agregada na cultura / Abstract: The Asian citrus psyllid, Diaphorina citri Kuwayama (Hemiptera: Liviidae), is currently considered the major world pest of citriculture and can cause yield losses of up to 100%. The insect causes direct damage by consuming sap from shoots, although its greater importance is related to indirect damage due to the transmission of the bacterium "Candidatus Liberibacter" which are associated to causes the greening or Huanglongbing (HLB). The aim of the study was to evaluate the population fluctuation and spatial distribution of D. citri adults in citrus farming areas of the south and center regions of São Paulo state under conventional chemical control. The evaluations were performed in the period from july 01, 2010 to December 31, 2012 in two areas of citrus commercial planting, with 9,004 and 5,495 hectares, located in the municipalities of laras and Boa Esperança do Sul, respectively. To quantify D. citri adults, yellow sticky traps were assembled on the borders of the lots, and were weekly evaluated by pest inspectors. The population peaks occurred in spring and summer, periods with higher number of new shoots. The insecticides applications did not alter the distribution pattern of D. citri. The values of aggregation index indicated that the insect has a highly aggregate behavior in citriculture / Mestre
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe StudyIbarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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Georeferenciamento da mortalidade materna em Porto Alegre entre 1999 e 2008, segundo características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de atenção primáriaSchmidt, Soraia Nilsa January 2010 (has links)
A mortalidade materna é conhecida como um importante indicador de saúde relacionado à qualidade de vida e ao desenvolvimento de uma população, sendo considerada evitável em 95% dos casos. Apesar dos avanços tecnológicos, a mortalidade materna no nosso meio ainda não alcançou os níveis considerados aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudo realizado em Porto Alegre, RS, mostrou que há um padrão muito heterogêneo de causas. Tais aspectos instigaram a realização deste estudo, cujos objetivos foram caracterizar a distribuição geográfica da mortalidade materna em Porto Alegre, segundo suas causas, características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de referência em atenção primária, no período de 1999 a 2008. Foram estudados 96 casos correspondentes à totalidade dos óbitos maternos no período. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), complementados por busca em prontuários hospitalares e nos registros do Comitê Municipal de Estudos e Prevenção das Mortes Maternas (CMEPMM). Analisou-se a razão de morte materna (RMM), a RMM proporcional por grupos de causas, cor da pele [branca e não branca (preta, parda e amarela)], escolaridade, faixa etária e variáveis obstétricas O georreferenciamento foi realizado através da identificação do código de logradouros (CDL) dos endereços das declarações de óbito alocadas no território das gerências distritais do município. Os programas utilizados foram: Link Plus, Access e Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a e Arc Explorer 2.0. Os resultados mostraram que a mortalidade materna no período foi de 47,84 óbitos/100.000 nascidos vivos (NV), com uma diminuição média de 3% ao ano. Entretanto, algumas causas estão aumentando, como SIDA e doenças clínicas. As principais causas foram as doenças clínicas, SIDA, doenças cardiovasculares (DCV) e a doença hipertensiva da gestação (DIHG). O risco de óbito foi maior para a faixa etária de 35 anos ou mais, para as mulheres com cor de pele não branca e com menor escolaridade, sendo de grande magnitude nas analfabetas. Todas as causas tiveram maior risco de óbito nas não brancas. As causas como aborto, hemorragia, infecção puerperal e SIDA, associadas às condições de maior vulnerabilidade social, foram mais importantes para as mulheres com cor de pele não branca, menor escolaridade e nas que não realizaram pré-natal. O georreferenciamento mostrou que há diferenças no risco de óbito materno, risco de óbito proporcional por tipo de causa (aborto, hemorragia, SIDA), escolaridade e cor de pele, identificando áreas de iniqüidades, mesmo dentro de regiões com melhor colocação no ranking do desenvolvimento humano municipal. Embora a mortalidade materna esteja reduzindo, seu perfil evidencia iniqüidades que necessitam de intervenções, tanto nos determinantes sociais quanto na qualidade da assistência à saúde. / Maternal mortality is known as a major health indicator related to quality of life and to population development, and it is considered avoidable in 95% of cases. Despite technological advances, maternal mortality in our country has not reached levels considered acceptable by the World Health Organization (WHO). A previous study in Porto Alegre, RS, showed a very heterogeneous pattern of causes. These aspects led to the present study, whose aims were to characterize the spatial distribution of maternal mortality in Porto Alegre according to sociodemographic and obstetrical causes and type of reference health services in primary care, during the period from 1999 to 2008. Ninety-six cases were studied, corresponding to the total number of maternal deaths between 1999 and 2008. The data were obtained from the SIM and SINASC systems, and complemented by looking at hospital charts and the records of the Municipal Committee of Studies and Prevention of Maternal Deaths (CMEPMM). Analyses were performed according to the maternal mortality ratio (MMR), proportional MMR according to groups of causes, skin color [white or nonwhite (black, brown and yellow)] schooling and age group, and some obstetrical variables. Georeferencing was performed by identifying street codes (código de logradouros –CDL) of territorialization areas of the municipal management districts. The programs used were Link Plus, Access and Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a and Arc Explorer 2.0. The data showed that maternal mortality in Porto Alegre, was 47.84 deaths/100,000 live births (LB), and presented a mean reduction of 3% a year. However, some causes are increasing, such as AIDS and clinical diseases. The main causes were clinical diseases, AIDS, cardiovascular diseases (CVD), and hypertensive disorders of pregnancy (HDP). The risk of death was higher for the age group of 35 years or over, non-white skin color, less schooling, and higher in illiterate women. All causes presented a higher risk of death in non-white skin color. Causes such as abortion, hemorrhage, puerperal infection and AIDS, associated with greater social vulnerability, were more important for non-white women with less schooling and those who did not receive antenatal care. Geographic distribution allowed observing that there are differences in the risk of maternal death, risk of death proportional to type of cause (abortion, hemorrhage, AIDS), level of schooling, skin color, identifying areas of iniquity even within regions better placed in the ranking of municipal human development.. Although maternal deaths have been diminishing their profile shows iniquities that require intervention, both in social determinants and in improving the quality of health care.
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Pontos e linhas, pontes e retalhos: as experiências de implantação de tecnologias no domínio geográfico na vigilância vetorial para a dengue, em Recife e Santa Cruz do Capibaribe - PE / Points and lines, bridges and patches: the experiences of deploying technologies in geographical surveillance for dengue vector in Recife and the Santa Cruz Capibaribe - PESilveira Júnior, José Constantino January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Esta Tese apresenta uma proposta metodológica e os meios de sua operacionalização para os serviços de monitoramento e controle vetorial para a dengue e demonstra sua efetividade para experimentos conduzidos em duas cidades reais, em associação com os serviços de saúde do Recife e de Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco. Geotecnologias como GPS e Sistemas de Informação Geográfica, imagens de satélites e métodos de análise de dados espaciais associados à internet, promovem um arranjo técnico para apoiar a vigilância entomológica territorializada através da representação e qualificação dos territórios urbanos em apoio às estratégias de monitoramento e controle. Este arranjo técnico inserido na rotina do serviço de duas cidades reais mostrou seu efetivo potencial como um instrumento auxiliar importante para a luta contra a dengue. Mostrou também que é possível inserir novas tecnologias na rotina dos serviços sem grandes custos operacionais e com facilidade de absorção das novas técnicas e tecnologias pelos agentes de saúde e pelos gestores. Esta Tese reforça, com evidências empíricas baseadas nos pilotos realizados, que a proposta de modernização do monitoramento e controle vetorial para o Aedes aegypti como parte fundamental para a vigilância e controle da dengue é viável e flexível para se adaptar a cidades com diferentes tamanhos. Ao demonstrar a operacionalização da metodologia apresentada em duas cidades tamanhos de população muito diferentes e complexidades de seus arranjos institucionais para os serviços de saúde também diferenciados, a metodologia proposta e sua operacionalização apontam novas possibilidades para a vigilância vetorial com possibilidade de uso em escala nacional
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Morbi-mortalidade de agravos relacionados ao trabalho em Pernambuco de 2007 a 2010 / Morbidity and mortality of diseases related to work in Pernambuco from 2007 to 2010Ferreira, Darlane de Melo January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / No Brasil, as doenças profissionais constituem hoje um dos mais graves problemas de saúde pública. É evidente a precariedade e a falta de amplitude das informações disponíveis, sendo a principal fonte de dados, as fornecidas pelo Instituto Nacional de Seguro Social, que refere apenas as doenças registradas e ocorridas entre os trabalhadores segurados, representando menos da metade da população economicamente ativa do país. O presente estudo teve como objetivo, conhecer a ocorrência dos agravos relacionados ao trabalho (ART), identificando sua distribuição geográfica e a sub-notificação de óbitos, no estado de Pernambuco, no período de 2007 a 2010. Para isso, foi realizado um estudo exploratório de base populacional. A população de estudo foi representada pelo universo de casos de ART notificados no Sistema de informação de agravos de notificação (Sinan Net) e, dos óbitos por ART notificados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no período especificado. Para análise da distribuição espacial da morbi-mortalidade dos ART, segundo Centro de Referência à Saúde do Trabalhador e Regional de Saúde de abrangência dos municípios de Pernambuco foi utilizado o Terra View. Para resgatar dados referentes ao óbito, foi realizado o relacionamento (linkage) entre esses dois bancos de dados. Os ART com maiores proporções de casos notificados no Sinan Net foram: Acidentes de trabalho com exposição a material biológico (36,3 por cento) ; Intoxicação Exógena (24 por cento); Acidente de Trabalho Grave (19,4 por cento) e LER/DORT (18,3 por cento). O sexo mais acometido foi o masculino e a faixa etária de 20 a 34 anos. Foram recuperados 978 óbitos, através do relacionamento (mesh) dos bancos de dados. O estudo mostra a relevância da notificação dos ART no Sinan Net e SIM e auxilia no direcionamento de ações para reverter esse cenário, envolvendo todos os atores sociais necessários, almejando eliminar ou atenuar a exposição do trabalhador aos agentes de riscos, viabilizar o diagnóstico e tratamento adequado, bem como melhorar as condições de trabalho
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe StudyIbarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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