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Padrões epidemiológicos da hanseníase em área de alto risco de transmissão nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí : 2001-2009 / Epidemiological patterns of leprosy transmission in a high risk area of Maranhão, Pará, Tocantins and Piauí : 2001-2009Alencar, Carlos Henrique Morais de January 2011 (has links)
ALENCAR, Carlos Henrique Morais de. Padrões epidemiológicos da hanseníase em área de alto risco de transmissão nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí : 2001-2009. 2011. 314 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-18T13:32:05Z
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Previous issue date: 2011 / In recent years, the National Leprosy Control has focused its actions on defined geographic areas with high leprosy detection rates. This study aimed to characterize epidemiological, spatial and temporal patterns in a high risk leprosy cluster in municipalities in the states of Maranhão, Pará, Piauí and Tocantins. Different methods of spatial analysis were applied (Descriptive, Local Bayesian Approach, Spatial Scan Statistics), and the spatial dependence of various epidemiological and operational indicators was quantified. In an additional study, I identified the flow of leprosy-affected individuals, and the reasons for migration after diagnosis. In the period 2001–2009, 82,463 new cases were detected in the endemic cluster (mean detection rate: 95.9/100mil inhabitants per year). In the rest of Brazil, the mean rate was 21.0 (RR=4.56, 95% CI: 4.45 - 4.66; p<0.0001). There was a directed flow of patients who were reported by a municipality other than their residence. Araguaína, Imperatriz, Marabá and Floriano notified a considerable number of cases from the municipalities in the proximity. São Luís, Teresina and Belém received also cases from other states. Goiânia and Brasília are distant from the cluster, but reported cases from the cluster. After first diagnosis, in 53.5% of cases migration was related to lifestyle changes. Spatial Scan analysis identified 23 clusters of high detection rates, most of them located in Pará and Maranhão. These clusters included only 32% of the population but 55.4% of new cases, and 101 (27.1%) municipalities. There were also 14 significant clusters for high detection rates in children, and 11 clusters of new cases with grade 2 disabilities/100.000 population. The most significant cluster, in the centre of Maranhão, had a RR of 2.24 and an annual detection of grade 2 cases of 10.4/100.000 population. The local auto-correlation method showed overlapping with high-risk areas identified by Local Bayesian and Spatial Scan Statistics. The study shows that leprosy is hyperendemic in the study area, without an expected trend of reduced detection rates in the coming years. In addition to late diagnosis in a considerable number of cases, there were shortcomings in the decentralization of the health system, evidenced by the flow of affected people. The use of maps based on other indicators than detection rates and the overlap of these maps highlighted previously unknown risk areas for transmission and for cases with advanced disabilities. This approach can be applied in other endemic areas to identify clusters of high risk for leprosy. / Nos últimos anos, o Programa Nacional de Controle da Hanseníase tem focado suas ações em áreas geográficas definidas com alta detecção de casos. Este estudo teve o objetivo de caracterizar padrões epidemiológicos, espaciais e temporais da hanseníase em um agregado de alto risco de transmissão, em municípios dos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí. Desta forma, foram aplicados diferentes métodos de análise espacial (Descritivo, Abordagem Bayesiana Local, Estatística Scan Espacial) e quantificada a dependência espacial de diversos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase. Em outro estudo, foram identificados o fluxo de pessoas afetadas e os motivos para migração após diagnóstico. No período de 2001 a 2009, 82.463 casos novos foram detectados no agregado (coeficiente médio de detecção: 95,9/100mil habitantes ao ano). No resto do Brasil o coeficiente foi 21,0 (RR=4,56, IC 95%: 4,45-4,66; p<0,0001). Houve fluxo direcionado dos pacientes com hanseníase notificados para um município diferente da sua residência. Araguaína, Imperatriz, Marabá e Floriano receberam um número considerável de casos provenientes dos municípios em seu entorno. As capitais São Luís, Teresina e Belém absorviam também casos vindos de outros estados. Goiânia e Brasília se localizam distante do agregado, mas têm destaque pela notificação de casos provenientes do agregado. Após o primeiro diagnóstico, 53,5% dos motivos principais de migração foram relacionados a mudanças de estilo de vida. Análise Scan Espacial identificou 23 agregados de elevada detecção de casos novos, a maioria localizados no Pará e Maranhão. Estes agregados incluíram apenas 32% da população, mas 55,4% dos casos novos e 101 (27,1%) municípios. Também foram identificados 14 aglomerados significativos para o coeficiente de detecção em crianças e 11 de casos novos com grau 2 de incapacidade/100mil hab. O agregado mais significativo, no centro do Maranhão, teve um RR de 2,24 e uma detecção anual de 10,4 casos com grau 2/100mil hab. O método de autocorrelação local mostrou superposição com áreas de alto risco identificadas pelo método Bayesiano Local e na análise Scan Espacial. O estudo mostra que a hanseníase é hiperendêmica na área de estudo, sem a perspectiva de exaurir estes casos nos próximos anos. Além de diagnóstico tardio em um número de casos considerável, houve lacunas na descentralização do atendimento, evidenciado pelo fluxo das pessoas afetadas. A construção de mapas utilizando outros indicadores, além do coeficiente de detecção geral, e a sobreposição desses mapas pôde identificar áreas desconhecidas em relação ao risco de transmissão e de detecção de casos com incapacidades avançadas. Essa abordagem poderá ser aplicada em outras áreas de risco para assim identificar agregados mais específicos de risco elevado para a hanseníase.
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Distribuição territorial de dengue no município de Niterói, 1996 a 2003 / Territorial distribution of dengue in the city of Niteroi, 1996 2003Silveira, Nelson Artur Prado Rodrigues da January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta dissertação teve o objetivo de analisar a ocorrência do dengue no Município de Niterói, Rio de Janeiro, entre 1996 e 2003 com base em geoprocessamento. A base de dadosde dengue foi obtida através do SINAN. As informações demográficas foram conseguidas no Instituto Brasileiro de Geoia e Estatística (IBGE), pela Base de Informações por SetorCensitário. Os dados populacionais, socioeconômicos e de saneamento necessários ao estudo são os disponíveis no censo demográfico de 2000 do IBGE. (...) Na análise da incidência de dengue por bairros, destacou-se a presença de mosaicos debairros próximos com níveis de incidência muito elevados contíguos a outros com baixa incidência, em várias regiões. Esse padrão heterogêneo chama atenção no primeiro períodopor ser esta uma avaliação média da incidência durante cinco anos de DEN-1. Sendo que este tipo já circulava anteriormente por uma década, sugerindo que diferentes fatores daimunidade de grupo interferiram de forma relevante na expressão endêmica territorial deste processo endêmico-epidêmico. No segundo período (2001), a característica mais marcante foia magnitude da incidência em um dos bairros da região Oceânica, enquanto outros da sua vizinhança não acompanharam esta expressão, o que não foi observado no uso da unidadeterritorial região. Na epidemia do período de introdução do DEN-3 (2002) novamente o padrão em mosaico se torna mais evidente, com bairros apresentando elevadas incidências,contrastando com suas vizinhanças. Convém ressaltar que essa foi uma epidemia por um sorotipo novo (DEN-3). Novamente fatores locais diferentes da imunidade e de variáveis climáticas, que seriam constantes para os bairros da mesma região, estão modulando atransmissão.
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Leishmaniose visceral: situação epidemiológica e distribuição espacial, município de Palmas, Tocantins / Leishmaniose visceral: situation epidemiological and spatial distribution, town of Palms, TocantinsGlória, Mary Ruth Batista January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / (...) O objetivo deste estudo foi descrever a situação epidemiológica da LV no município de Palmas e analisar sua distribuição espacial na cidade no período de 1995 a 2004. Foram analisados os casos notificados no SINAN, na FUNASA, no SIM e na Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, considerando-se apenas pacientes residentes em Palmas, cujas fichas de investigação apresentavam campo da classificação final confirmado para a LV.(...) O primeiro registro de caso de LV em Palmas data de 1990, ano de implantação da cidade. De lá para cá a doença se disseminou por varias regiões da capital, e hoje é encontrada em grande parte das quadras/loteamentos. A LV em Palmas se caracteriza como uma doença de transmissão claramente urbana, pois quase a totalidade dos casos (98 por cento) procedia de ambiente urbano. (...) A transmissão da LV em Palmas apresentou um comportamento claramente cíclico, com picos em 1996, 1999, 2001 e 2003. Ademais, evidenciou-se um aumento crescente dos picos ao longo dos anos, acompanhando o crescimento populacional e a ocorrência de importantes modificações ambientais, como a formação do lago da UHE Lajeado. A permanência de fragmentos vegetais entremeados por quadras habitadas e consolidadas, as constantes migrações, os desmatamentos (conseqüente da formação do reservatório da UHE Lajeado, da expansão urbana e da constante roçagem de lotes baldios, logradouros e áreas verdes), além da carência de infra-estrutura básica na área de saneamento, em especial nas áreas periféricas, são condições que possivelmente contribui para a manutenção do ciclo de transmissão da doença em Palmas.
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Dengue e condições de vida no município de Nova Iguaçu: uma abordagem espacial / Dengue and conditions of life in the town of Nova Iguaçu: a spatial approachMachado, Juliana Pires January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A reemergência da dengue, sua disseminação e manutenção vêm desafiando o sistema de saúde brasileiro. Fatores relacionados às condições de vida da população têm sido descritos como importantes ferramentas para compreender a complexidade deste fenômeno, o que contribuiria no desenvolvimento de ações de controle da doença. Este trabalho descreve a ocorrência de dengue na cidade de Nova Iguaçu no período de 1996 a 2004, caracteriza a área de estudo segundo as condições de vida dos bairros e analisa as relações entre os padrões espaciais de ocorrência de dengue e a classificação dos bairros segundo níveis de condição de vida. Os dados de doença foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Para a caracterização segundo condições de vida foi construído um indicador composto, que incluiu variáveis disponíveis no Censo 2000. Observou-se a tendência de maior acometimento pela dengue em faixas etárias economicamente ativas, principalmente nos períodos interepidêmicos, o que aponta a importância desta população na manutenção da endemia. A maior concentração de dengue em Nova Iguaçu está nos bairros caracterizados pela contigüidade às vias de acesso e pela vizinhança a bairros com alta infestação predial pelo vetor Aedes aegypti. Apesar de não se evidenciar uma relação linear entre pobreza e ocorrência da doença, os padrões espaciais observados neste estudo indicaram a maior susceptibilidade de áreas onde as condições de vida dos bairros são heterogêneas, com convivência de diversos estratos sócio-econômicos em uma mesma região. Este estudo demonstra que a inclusão de categorias de análise que representem a organização social do espaço de ocorrência da dengue no modelo de explicação da doença é essencial para a construção de estratégias efetivas no seu controle.
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Análise espacial da leptospirose na cidade de Salvador-Bahia, no período de 1996-2006 / Spatial analysis of the cases of leptospirosis in the city of Salvador-Bahia in the period of 1996-2006Nunes, Fabíola da Cruz January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A leptospirose, uma das zoonoses mais difundidas no mundo, é um importante problema de saúde pública, sobretudo em países de clima tropical onde é responsável por surtos da doença logo após o período de maior precipitação pluvial. Em Salvador, a leptospirose tem sido a causa de epidemias cíclicas associadas às chuvas no ambiente urbano. As condições climáticas e a crescente pobreza urbana têm contribuído para o aparecimento de grandes surtos associados à alta letalidade a cada ano, durante o mesmo período sazonal e acometendo os mesmos grupos de risco dentro das comunidades das favelas urbanas. O objetivo dessa dissertação é descrever a distribuição espacial dos casos de leptospirose, buscando identificar áreas de risco para ocorrência da doença, na cidade de Salvador, no período de 1996 a 2006, segundo fatores sócio-econômicos e ambientais. Como metodologia, utilizou-se a técnica de análise espacial de Kernel, que consiste na criação de uma razão entre duas superfícies que permite visualizar a superfície de risco da doença, onde o numerador compreende os casos e o denominador um Kernel da população dos setores censitários. Através deste método foi possível delimitar áreas de maior densidade de casos, e compará-las visualmente com áreas consideradas de risco para ocorrência da doença, ou seja, onde há presença de favelas, menor proporção de coleta de lixo e maior proporção de chefes de família com renda média de 1 salário mínimo. Comparando os períodos de chuva com os períodos de seca, durante os anos do estudo, verificou-se a presença de padrão espacial semelhante nos dois períodos, sobreposto às áreas de maior risco para ocorrência da doença.
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Estudo das características epidemiológicas da febre amarela no Brasil, nas áreas fora da Amazônia Legal, no período de 1999 a 2003 / Study of the epidemiologic characteristic of the yellow fever in BrazilCosta, Zouraide Guerra Antunes January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A permanência do ciclo silvestre da febre amarela no território brasileiro tem estimulado estudos sobre sua complexa epidemiologia. No Brasil, esta doença tem um caráter endêmico e permanente nas regiões Norte e Centro Oeste, porém nos últimos cinco anos tem se manifestado de forma epidêmica fora da Amazônia Legal. Este trabalho tem como objetivo verificar a ocorrência e as características da febre amarela nas regiões fora dos limites da Amazônia Legal e compará-las com algumas características dos casos procedentes desta região no período de 1999 a 2003, analisando a reemergência de um padrão epizoótico-epidêmico. O referencial teórico aborda aspectos históricos, o ciclo básico da febre amarela silvestre, a espacialização de doenças, a teoria de foco natural de doenças e o processo infeccioso. Dois bancos de dados foram analisados, um relativo aos casos humanos e outro às mortes de primatas não humanos, ambos construídos na Gerência Técnica de Febre Amarela a partir de notificações oriundas das Secretarias Estaduais de Saúde. Foram confirmados 281 casos de febre amarela silvestre no período, sendo 176 (62,6%) fora da Amazônia Legal. Foram registradas mortes de primatas não humanos em 176 localidades de 100 municípios em cinco estados situados fora da Amazônia Legal. Observou-se que o processo epizoótico em primatas que, em geral, permite o aparecimento de casos humanos de febre amarela, encontra-se difundido atualmente para além da Amazônia Legal. A distribuição espacial desses eventos permitiu identificar sua ocorrência em áreas antropizadas dos diferentes biomas e bacias hidrográficas, predominando em locais com vegetação do tipo savana. São discutidas também as perspectivas de utilização das informações espaço-temporais de marcadores de epizootias no aperfeiçoamento da vigilância e controle de ações prospectivas.
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Epidemiologia e distribuição espacial da mortalidade relacionada à doença de Chagas no Brasil, 1999 a 2007 / Epidemiology and spatial distribution of mortality related to Chagas disease in Brazil from 1999 to 2007Melo, Francisco Rogerlândio Martins de January 2011 (has links)
MELO, Francisco Rogerlândio Martins de. Epidemiologia e distribuição espacial da mortalidade relacionada à doença de Chagas no Brasil, 1999 a 2007. 2011. 259 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-17T13:24:29Z
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Previous issue date: 2011 / Chagas’ disease is a Neglected Tropical Disease and a public health problem with significant socioeconomic implications in most Latin American countries, including Brazil. This study aimed to characterize the magnitude and patterns of mortality associated with Chagas disease in Brazil. A descriptive and analytical study was performed based on mortality data obtained from the Mortality Information System of the Ministry of Health (SIM/DATASUS/MS), and a spatial analysis with municipalities as the unit of observation. We studied all deaths occurring in Brazil from 1999 to 2007, where Chagas’ disease was mentioned as underlying or associated cause of death. We calculated mortality rates and proportional mortality and described time trends, using polynomial regression. Factors associated with death from Chagas’ disease were identified, as compared to deaths by other causes. We also described causes of death frequently associated with Chagas disease. For spatial analysis we used the following methods: Global Moran, Getis-Ord General G, local Moran and Gi* statistic. Between 1999 and 2007, 53,930 deaths occurred related to Chagas disease in Brazil (44,543 as underlying cause of death, and 9.387 as associated cause), with a mean mortality of 3.78/100,000/year, and a proportional mortality of 0.6%. Mortality showed a declining trend at national level (p=0.011), but with different patterns between regions. There was a reduction of mortality in the Central West (p=0.001), Southeast (p=0.007) and South (p=0.028), whereas the Northeast showed an increasing trend (p=0.047), and the North a tendency of stabilization (p=0.309). In multivariable analysis, factors independently associated with mortality were: age >30 years (adjusted OR = 10.60; 95% CI: 9.90-11.33, p <0.001); residence in the states of Minas Gerais, Goiás and Distrito Federal (adjusted OR = 4.89; 95% CI: 4.81-4.98, p <0.001); not living in a state capital (adjusted OR = 1.04; 95% CI: 1,02-1,06; p<0,001); and male sex (adjusted OR=1.02; 95% CI: 1,00-1,03; p=0,045). The main conditions associated with Chagas disease as underlying cause of death were cardiac complications, such as conduct disorders/arrhythmias (41.4%) and heart failure (37.7%). Cerebrovascular complications(13.2%), ischemic heart disease (13.2%) and hypertensive disorders (9.3%) were the main underlying causes of death in which Chagas’ disease was an associated cause. Spatial analysis identified a major cluster of high risk for mortality related to Chagas’ disease involving eight states in the central region of Brazil, and four smaller clusters of high risk in the surrounding area. Despite the decline in mortality associated with Chagas’ disease in Brazil, the disease remains an important cause of death in endemic areas and with marked regional differences. With decreasing importance of vector-borne transmission, the deficiencies of the public system in prevention, control and treatment of Chagas disease, mainly in North and Northeast regions, remain a challenge. Adequate access to health services and social assistance need to be guaranteed for the large number of individuals with chronic Chagas’ disease that have accumulated during the last decades. / A doença de Chagas continua sendo uma Doença Tropical Negligenciada e um problema de saúde pública, com significativas implicações socioeconômicas na maioria dos países latinoamericanos, incluindo o Brasil. Objetivou-se caracterizar a magnitude e os padrões da mortalidade relacionada à doença de Chagas no Brasil. Foi realizado estudo descritivo e analítico com dados de mortalidade obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/DATASUS/MS), além de análise espacial utilizando os municípios como unidades de observação. Foram analisados todos os óbitos ocorridos no Brasil entre 1999 e 2007, nos quais a doença de Chagas foi mencionada como causa básica ou associada de morte. Foram calculados os coeficientes de mortalidade específicos e a mortalidade proporcional para analisar as tendências temporais por meio de regressão polinomial. Investigaram-se os fatores associados ao óbito pela doença de Chagas, comparando-os com os óbitos gerais. Foram descritas as causas de morte que frequentemente se associaram com a doença de Chagas. Para análise de autocorrelação espacial foram utilizados os métodos: Moran global, Getis-Ord General G, Moran local e estatística Gi*. Entre 1999 e 2007, ocorreram 53.930 óbitos relacionados à doença de Chagas no Brasil (44.543 como causa básica e 9.387 como causa associada), com coeficiente médio de mortalidade de 3,78/100.000 habitantes e mortalidade proporcional de 0,6%. Durante o período de estudo, a mortalidade apresentou tendência de declínio a nível nacional (p=0,011), porém com padrões diferenciados entre as regiões. Observou-se redução da mortalidade nas regiões Centro-Oeste (p=0,001), Sudeste (p=0,007) e Sul (p=0,028), mas a região Nordeste apresentou tendência de crescimento (p=0,047) e a região Norte apresentou tendência de estabilidade (p=0,309). Na análise multivariada foram independentemente associados à mortalidade: idade >30 anos (OR ajustada=10,60; IC 95%: 9,90-11,33; p<0,001); residir nos estados de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal (OR ajustada=4,89; IC 95%: 4,81-4,98; p<0,001); não morar em capital de estado (OR ajustada=1,04; IC 95%: 1,02-1,06; p<0,001) e sexo masculino (OR ajustada=1,02; IC 95%: 1,00-1,03; p=0,045). As principais causas associadas à doença de Chagas como causa básica foram as complicações diretas do envolvimento cardíaco, como os transtornos de condução/arritmias (41,4%) e a insuficiência cardíaca (37,7%). As doenças cerebrovasculares (13,2%), isquêmicas do coração (13,2%) e hipertensivas (9,3%) foram as principais causas básicas nos óbitos em que a doença de Chagas foi causa associada. A análise espacial identificou um extenso agregado espacial (cluster) de alto risco para mortalidade relacionada à doença de Chagas envolvendo oito estados na região central do Brasil e mais quatro clusters menores. Apesar do declínio da mortalidade relacionada à doença de Chagas no Brasil, esta continua sendo uma importante causa de morte em áreas endêmicas e com marcantes diferenças regionais. Com o declínio da transmissão vetorial, as deficiências no sistema público para a prevenção, controle e tratamento da doença de Chagas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, precisam ser superadas. O desafio é garantir acesso adequado aos serviços de saúde e assistência social para o grande número de indivíduos com doença de Chagas na fase crônica que se acumularam durante as últimas décadas.
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Características epidemiológicas e distribuição espacial da enzootia canina de Leishmaniose Visceral na cidade de Teresina, Piauí, no período de 2003 a 2006 / Epidemiological characteristics and spatial distribution of enzootic canine visceral leishmaniasis in Teresina, Piauí, in the period 2003 to 2006Rodrigues, Augusto César Evelin January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O objetivo do trabalho foi analisar o comportamento da enzootia canina de Leishmaniose Visceral (LV) em Teresina (Piauí), no período de 2003 a 2006 e estudar sua associação com aocorrência de casos humanos e com as características sócio-ambientais do espaço urbano. No intervalo analisado foram registrados 590 casos humanos e 1755 cães considerados positivos para LV, identificados a partir da demanda da população aos serviços locais de saúde. Foi realizado um estudo de análise de situação de saúde, considerando três níveis espaciais: bairros, estratos e regiões. Os dados referentes à doença humana e canina foram provenientes, respectivamente, do SINAN e da Fundação Municipal de Saúde. As informações sócio ambientais foram levantadas no IBGE e foram elaborados mapas temáticos e técnicas de geoprocessamento. A partir dos indicadores epidemiológicos e sócio-ambientais, foram realizadas análises de regressões lineares múltiplas, tendo como variáveis dependentes o coeficiente de incidência de casos humanos e a taxa de detecção de cães com LV por bairro e por estrato urbanos de Teresina. Os resultados mostraram que a enzootia canina predominou na região do Centro, enquanto a endemia humana apresentou as maiores taxas na região de expansão da cidade. Observou-se ainda que os coeficientes de incidência humana e as taxas de detecção canina predominaram em bairros e estratos distintos, sugerindo dois processos articulados, mas com características próprias. O processo endêmico atingiu principalmente bairros situados na área industrial e de periferia consolidada; a enzootia predominou em alguns bairros do centro e na periferia central. Os estratos com os coeficientes de incidência humana mais elevados situaram-se nas regiões de periferia e de expansão recente. Já as taxas de detecção caninas mais altas foram registradas nas regiões centrais e em parte da periferia consolidada. / O estudo indicou que há necessidade de outras pesquisas orientadas ao aprofundamento de questões relacionadas às características epidemiológicas da endemia e da enzootia de LV, visando a e estruturação do monitoramento e a orientação das atividades de vigilância e de controle da Leishmaniose Visceral em Teresina.
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A interiorização da epidemia de HIV/AIDS e o fluxo intermunicipal de internação hospitalar na Zona da Mata MG: uma análise espacialReis, Cláudia Tartaglia January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Desde o registro dos primeiros casos de AIDS no início da década de 1980, a epidemia de HIV/AIDS tem evoluído através de padrões contrastantes no Brasil. Do período inicial, quando homens gays e receptores de sangue e hemoderivados foram fortemente afetados, a epidemia evoluiu para a feminização, heterossexualização (isto é, tem sido progressivamente disseminada entre as mulheres, através de relações heterossexuais semproteção). Numa ampla perspectiva social e geográfica, a epidemia brasileira tem sofrido o processo de interiorização e pauperização (dia após dia, vem atingindo um maiornúmero de municípios, distantes das principais áreas metropolitanas, atingindo fortemente aqueles que vivem em comunidades menos assistidas). Importantes conquistas vêm sendoobtidas após a introdução da terapia anti-retroviral de alta potência, em 1996, com maiores impactos na oferta do cuidado de saúde. OBJETIVO: Avaliar o processo de interiorização da epidemia de AIDS na região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais, 1988-2002, bem como o fluxo intermunicipal de hospitalizações. (...)
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(Re) produção do espaço urbano de Juiz de Fora, MG e distribuição espacial da tuberculose / (Re) Production of urban space of Juiz de Fora, MG and spatial distribution of tuberculosisAngelo, Jussara Rafael January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / tuberculose é uma endemia historicamente associada às condições materiais de vida. Vários foram os estudos que mostraram que as melhorias nas condições de vida dapopulação foram capazes de reduzir a incidência da endemia. Juiz de Fora, cidade de médio porte da Mata Mineira apresenta um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)elevado, comparado ao de países desenvolvidos. A cidade também apresenta ampla cobertura de equipamentos de consumo coletivo (esgotamento sanitário, coleta de lixo,canalização interna de água, etc.). Todavia, a cidade apresenta uma elevada incidência de tuberculose, uma das taxas mais altas do estado de Minas Gerais. O objetivo deste trabalho é compreender a dinâmica da tuberculose através de uma análise do processo deprodução e reprodução do espaço urbano de Juiz de Fora, enfocando os determinantes sócio-ambientais na regulação da intensidade desta endemia.O trabalho foi dividometodologicamente em 3 grandes etapas, a saber: 1) Caracterização do espaço urbano de Juiz de Fora, através de análise documental e da construção de indicadores sócioambientais;2) Distribuição espacial da incidência da tuberculose, incidência por AIDS etaxa de abandono em duas escalas de análise; 3) Discussão sobre a distribuição espacial da tuberculose e o processo de reprodução do espaço urbano de Juiz de Fora, através darealização de um fórum multidisciplinar. A distribuição espacial da tuberculose se deu forma diferenciada pelo espaço urbano de Juiz de Fora, as maiores incidências da doençaforam observadas nas Regiões Sudeste e Leste da cidade, em todo o período analisado. Os indicadores sócio-ambientais apresentaram correlações diferentes de acordo com a escala de análise. O indicador proporção de pobres apresentou maior poder explicativo na escala das Regiões Administrativas. Enquanto na escala de Regiões Urbanas o determinante de maior significância na explicação da tuberculose foi o indicador densidade de pobres. / A variável AIDS apresentou poder explicativo apenas na escala deRegiões Urbanas. Ponto importante a ser destacado é o fato de densidade demográfica e densidade de pobres terem apresentado correlações com tendências opostas com a incidência da tuberculose. Mostrando que a produção da tuberculose não está apenasassociada à vulnerabilidade de alguns grupos populacionais, mas, à associação desta com as condições de receptividade de determinados sub-espaços do espaço intra- urbano de Juiz de Fora
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