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Síndrome metabólica e risco cardiovascular em pacientes com espondilite anquilosante tratados com imunobiológicosMaia, Diego Germano 11 August 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:11:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2016-08-11 / Metabolic syndrome (MetS) prevalence tends to be high in rheumatic illnesses and cardiovascular disease is the leading cause of morbimortality in those conditions. It is still unknown how anti-tumor necrosis factor (anti-TNF) therapy may interfere on MetS components or traditional cardiovascular risk factors and there are no Brazilian studies about metabolic syndrome prevalence in patients with ankylosing spondylitis (AS) under anti-TNF therapy. Objective: this study aimed at determining MetS prevalence in patients with AS under anti-TNF treatment and at assessing its association with clinical and laboratory characteristics and cardiovascular risk predictors. Methods: a cross-sectional study was conducted with 63 patients fulfilling New York modified criteria for AS under anti-TNF therapy and 33 controls adjusted by age and sex. Clinical evaluation with anthropometric measuring was performed. Glucose, uric acid, renal function and lipid profile exams were assessed. The Framingham score, the atherogenic index of plasma (AIP) and the waist-to-height ratio (WHtR) were calculated. We used the National Cholesterol Education Program ¿ Adult Treatment Panel III revised criteria for MetS. Results: there was a higher prevalence of MetS in the AS group when compared to controls (27% vs. 9.1%, p = 0.04). There was also a higher body mass index (27.6 Kg/m2 ± 4.5 vs. 24.5 Kg/m2 ± 2.7; p = 0.001) and WhtR (0.59 ± 0.08 vs. 0.49 ± 0.05; p < 0.01) when compared to the control group. Patients with and without MetS were compared and the Framingham score (9.66 (4.08-20.5) vs. 2.54 (1.56-6.75); p < 0.001), WHtR (0.6444 ± 0.0706 vs. 0.5729 ± 0.0759; p = 0.001) and AIP (0.68 ± 0.46 vs. 0.34 ± 0.24; p = 0.02) were higher in the former. There was no difference in cardiovascular risk predictors between high and low disease activity groups. A weak positive correlation was found between disease activity and WHtR (correlation coefficient 0.30; p = 0.017), as well as between the period of biologic therapy and triglycerides (correlation coefficient 0.38; p = 0.010) and period of biologic therapy and AIP (correlation coefficient 0.377; p = 0.009). Conclusion: patients with AS have high prevalence of MetS and this subgroup have high cardiovascular risk without a significant association with disease activity.
Keywords: ankylosing spondylitis; metabolic syndrome; cardiovascular risk. / A prevalência de síndrome metabólica (SM) tende a ser alta nas doenças reumáticas e as doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade nessas condições. Não se sabe ao certo como a terapia contra o fator de necrose tumoral (anti-TNF) pode interferir nos componentes da SM ou nos fatores de risco cardiovascular e não há estudos no Brasil sobre a prevalência de SM em pacientes com espondilite anquilosante (EA) em terapia anti-TNF. Objetivo: determinar a prevalência de SM em pacientes com EA tratados com anti-TNF e avaliar sua associação a características clínicas, laboratoriais e preditores de risco cardiovascular. Métodos: estudo transversal, realizado com 63 pacientes que preenchiam critérios de Nova Iorque modificados para EA em uso de terapia anti-TNF e 33 controles ajustados para sexo e idade. Foi realizada avaliação clínica com perfil antropométrico dos pacientes. Glicemia, ácido úrico, função renal e perfil lipídico foram avaliados. Calculou-se o escore de Framingham, o índice de aterogenicidade (IA) plasmática e a relação cintura-estatura (RCE). Os critérios de SM usados foram os do National Cholesterol Education Program ¿ Adult Treatment Panel III revisados. Resultados: a prevalência de SM foi maior no grupo com EA comparado ao grupo controle (27% vs. 9,1%, p = 0,04). Pacientes com EA tinham maior índice de massa corpórea (27,6 Kg/m2 ± 4,5 vs. 24,5 Kg/m2 ± 2,7; p = 0,001) e RCE (0,59 ± 0,08 vs. 0,49 ± 0,05; p < 0,01) comparados ao grupo controle. Na comparação entre pacientes com EA com e sem SM observou-se que o escore de Framingham (9,66 (4,08-20,5) vs. 2,54(1,56-6,75); p < 0,001), o RCE (0,6444 ± 0,0706 vs. 0,5729 ± 0,0759; p = 0,001) e o IA (0,68 ± 0,46 vs. 0,34 ± 0,24; p = 0,02) foram maiores nos pacientes com SM. Não houve diferença quanto aos preditores de risco cardiovascular entre os grupos com baixa e alta atividade de doença. Correlação positiva fraca foi encontrada entre atividade de doença e RCE (coeficiente de correlação 0,30; p = 0,017) assim como entre tempo de biológico e triglicerídeos (coeficiente de correlação 0,38; p = 0,010) e tempo de biológico e IA (coeficiente de correlação 0,377; p = 0,009). Conclusão: pacientes com EA tem alta prevalência de SM e esse subgrupo tem elevados preditores de risco cardiovascular sem uma significante associação com atividade da doença.
Palavras-chave: espondilite anquilosante; síndrome metabólica; risco cardiovascular.
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Fatores associados ao grau de adesão no uso do CPAP em pacientes portadores da Síndrome da Apneia Obstrutiva do SonoCavalcanti, Rosiane Freire 19 December 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2019-04-05T23:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2005-12-19 / The Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) has developed as an epidemic, of public healthy, degenerate and occupational disease. Important as a risk factor in the cardiovascular disease and high incidence in obesity, its complications are: daily sleepiness excessive, cognitive alterations, cardio and brainy vascular stroke, systemic arterial hypertension, etc. Its preferential treatment is the CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), after medic diagnostic made by a complete polysomnography and pressure titrate. This quantitative descriptive and retrospective coorte study had as objective to avaliate the factures associated to adhesion and no adhesion of CPAP. 125 OSAS patients were avaliated in the clinic, with medical indication and information about: age, sex, BMI (Body Mass Index), AHI (Apnea-Hypopnea Index), ESS (Epworth Sleep Score), SaO2 (Oxygen Arterial Saturation), recommended pressure, adequate machine, tabacco and alcohol addiction. Others necessary informations were caught by phone, such as: adhesion or not, actual weight, kind of mask, hours/night and days/week useful, before orientation, scholarship ground and income. The adhesion was 36,85% and the relevant factors were: AHI 45.43h/night, ESS >11,5, SaO2 min73,04%, 6,7h/night. No adhesion 52%: cost 58%, scholarship ground 47%, adaptation 17% and complications with the mask. It is necessary better healthy public politic with: more information about OSAS, its manifestations, earlier diagnostic, access to machine and accessories and effective company of specialized professionals for a better adaptation. / A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) vem se desenvolvendo como uma doença epidêmica, de saúde pública, degenerativa e ocupacional. Relevante como fator de risco na doença cardiovascular e com alta incidência na obesidade. Suas complicações: sonolência diurna excessiva, alterações na cognição, isquemia vascular cerebral e cardiovascular, hipertensão arterial sistêmica, etc. Seu tratamento de escolha é o CPAP, após diagnóstico médico pela polissonografia completa e titulação da pressão. Estudo quantitativo, descritivo e de coorte retrospectivo. Teve como objetivo avaliar os fatores associados à adesão e não adesão do CPAP. Avaliados 125 pacientes na clínica, com SAOS e indicação médica do CPAP e os dados: Idade, sexo, IMC (Índice de Massa Corpórea), IAH (Índice de Apnéia do Sono), ESE (Escala de Sonolência de Epworth), Sa02 (saturação arterial de oxigênio), pressão recomendada, tipo de equipamento recomendado, tabagismo e uso de álcool. Outros adquiridos através de uma entrevista por telefone: adesão ou não, peso atual, tipo de máscara, horas uso/noite e uso/semana, orientação prévia, escolaridade e renda. A adesão foi 36,85% e os fatores relevantes: IAH 45.43h/noite, ESSE >11,5, Sa02 mín 73,04%, uso h/noite 6,7. Não adesão 52% por : custos 58%, escolaridade 47%, adaptação 17% e complicações com a máscara. É necessária melhor política pública de saúde com: mais informações sobre a SAOS, suas manifestações, diagnóstico mais precoce, acesso ao aparelho e acessórios e acompanhamento efetivo por profissionais especializados para uma melhor adaptação.
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Cateterismo cardíaco direito através de acesso venoso antecubital : experiência de um centro terciário brasileiro e revisão sistemática da literaturaValle, Felipe Homem January 2017 (has links)
No âmbito de cateterismos cardíacos direitos, a utilização da via de acesso antecubital tem sido reportada como alternativa menos invasiva e, potencialmente, mais segura. No entanto, as evidências relacionadas a esse contexto são escassas e heterogêneas. No primeiro artigo desta tese, reporta-se a experiência de um centro terciário brasileiro na realização de cateterismos cardíacos direitos através de acesso venoso antecubital obtido sob visualização ecográfica, comparando os dados observados com série histórica de procedimentos similares realizados por vias de acesso femoral e jugular. Observou-se elevada taxa de sucesso na realização de cateterismos cardíacos direitos por via antecubital, sob visualização ecográfica. Não obstante, a via de acesso antecubital se demonstrou associada a menor taxa de exposição à radiação, aferida através da dose de radiação, em relação a via de acesso femoral, tanto para cateterismos direitos isolados, quanto para procedimentos combinados. No segundo artigo desta tese, descrevemos revisão sistemática da literatura com meta-análise de dados, objetivando identificar a segurança e factibilidade de cateterismo cardíaco direito através do acesso venoso antecubital, em comparação outras vias de acesso. Observamos redução de 86% na taxa de complicações vasculares com a via de acesso antecubital, em relação à via de acesso femoral. Por outro lado, as taxas de sucesso foram maiores com a via de acesso femoral em relação à via de acesso antecubital. No que tange à exposição radiológica, não foram observadas diferenças significativas entre as vias de acesso femoral e antecubital. Contudo, os estudos analisados apresentaram elevada heterogeneidade, que compromete inferências sobre os resultados observados.
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Relação entre grau de estenose coronariana e níveis de proteína C reativa hipersensívelWerle, Berenice Maria January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Background: From the example of dislipidemics, which is one of the main cardiovascular risk factors, C-reactive protein (CRP) was recently identified as a cardiovascular event predictor. However, the relation between the anatomic gravity of the coronary artery disease (CAD) defined by angiography and the CRP levels or lipids in subjects with chronic stable angina is not well established. Methods: Observational transversal study that evaluated 138 subjects with stable angina, submitted to cardiac catheterism, compared anatomic gravity of CAD with hipersensitive CRP and lipids levels. And experienced and blind to laboratory results hemodynamicist evaluated the angiographic data. The anatomic gravity was quantified by the use of a score (0-12 points) that bestowed 1 point for each vase with stenosis >50% (0-3 points) and additional points considering the greater stenosis of each vase (0= no stenosis; 1= <50%; 2= 50-75%; 3= >75%). The subjects were classified in three groups: A group= score from 0 to 3; B group= score from 4 to 7; C group= >7.Results: Mean age was 56,9 years old ±11,3 years and 51% were female. 72 subjects were allocated to A group , 21 to B group and 45 to C group. A direct relation between the angiographic CAD and age (p=0,005) and trigliceride levels (p=0,018) was observed. There was no association with total cholesterol levels (p=0,13) or CRP (p=0,94). There was a tendency of inverse relation with the HDL levels (p=0,009). Conclusion: CRP levels do not present relation with the presence and severity of the CAD evaluated by angiography in subjects with chronic stable angina. More research will be necessary to evaluate the role of HDL on CAD. / Introdução: Dislipidemia é um importante fator de risco modificável para evento coronariano mas muitos eventos ocorrem em pessoas com níveis de lípides normais que aparentemente teriam risco clínico baixo. Novos fatores de risco para doença coronariana foram definidos, entre eles a dosagem sérica de proteína C reativa hipersensível (hs-CRP). Angiografia coronariana é o padrão ouro para o diagnóstico anatômico de doença coronariana e tem sido utilizada para avaliação de pacientes que sofreram eventos agudos ou que necessitam manejo clínico mais adequado. Objetivos: Estabelecer a relação entre o grau de estenose coronariana e os níveis de hs-CRP. Analisar a correlação entre fatores de risco clássicos e grau de estenose coronariana. Material e métodos: Neste estudo transversal foram incluídos pacientes submetidos a cateterismo cardíaco eletivo no Serviço de Hemodinâmica do Hospital São Lucas da PUCRS, com avaliação dos resultados obtidos e dos níveis de hs-CRP e de lipídios dosados.Resultados: Foram avaliados 138 pacientes (70 mulheres e 68 homens, idade média de 56,9 +/- 11,3 anos) submetidos a angiografia coronariana, avaliada por um profissional experiente cegado para outros dados do estudo, de acordo com 2 escores: escore de vaso (0-3 pontos para 0-3 vasos com doença coronariana) e escore de estenose (0-3 pontos; 0 = s/ lesões, 1 = estenose 1-49%; 2 = 50-74%; 3 = >75%). De acordo com o escore total obtido, foram encontrados 72 pacientes sem doença ou com doença arterial coronariana mínima (grupo A, escore 0-3), 21 pacientes com doença moderada (grupo B, escore 4-7) e 45 pacientes com doença severa (grupo C, >7). Foi analisada a correlação entre esses grupos e os níveis de hs-CRP, colesterol total, HDL colesterol, triglicerídeos e a idade. Pacientes com idade mais avançada apresentaram escore mais elevado (p=0,005). Não houve significância estatística com relação aos níveis de colesterol total e de PCR e houve relação inversa com níveis de HDL colesterol (p=0,095) e triglicerídeos (p=0,018). Conclusão: Os fatores de risco clássicos demonstraram relação com severidade da doença coronariana (idade, HDL colesterol e triglicerídeos). Os níveis de hs-CRP demonstraram associação com a presença mas não com a severidade da doença arterial coronariana de acordo com a angiografia coronária.
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Cardiotoxicidade associada ao trastuzumabe em pacientes com câncer de mama inicial e metastático her-2 positivo atendidas pelo sistema público de saúde no sul do BrasilLago, Luiza Raquel Grazziotin January 2015 (has links)
Introdução: A cardiotoxicidade associada ao uso do trastuzumabe é uma grande preocupação na prática clínica atualmente. Estudos de coorte observacionais em diferentes países têm mostrado uma taxa de incidência maior do que àquela relatada em ensaios clínicos randomizados. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar prospectivamente a taxa de incidência de cardiotoxicidade associada ao trastuzumabe em pacientes brasileiras com câncer de mama inícial e metastático HER-2 positivo atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Métodos: Estudo prospectivo observacional realizado em três hospitais públicos, o qual incluiu 109 pacientes com diagnóstico de câncer de mama inicial e metastático HER-2 positivo em tratamento com trastuzumabe entre fevereiro e dezembro de 2014. Dados basais e características do tratamento, bem como possíveis fatores de risco foram coletados na primeira entrevista. Os eventos de cardiotoxicidade foram avaliados a partir dos exames de ecocardiograma transtorácico realizados nas respectivas instituições, registro em prontuário eletrônico e entrevistas com as pacientes. Resultados: Evidências de cardiotoxicidade associada ao uso do trastuzumabe foram observadas em 58 pacientes (53,2%), 37 com diagnóstico de câncer de mama inicial e 21 com câncer de mama metastático. Sinais e sintomas de insuficiência cardíaca foram a razão de sete pacientes buscarem a emergência hospitalar e de três pacientes serem hospitalizados, sendo que ocorreu um óbito devido a cardiotoxicidade. No total, a terapia com trastuzumabe foi interrompida em 34 pacientes, e em mais da metade dos casos, a disfunção cardíaca pode ser revertida e os pacientes retornaram ao tratamento. Nenhum fator de risco foi significativamente associados com o desenvolvimento de cardiotoxicidade. Discussão: A elevada incidência de cardiotoxicidade nesta coorte reitera o fato de que a cardiotoxicidade associada ao trastuzumab é uma reação adversa relevante, particularmente no câncer de mama metastático. O monitoramento da disfunção cardíaca deve ser destacado, de modo a permitir uma utilização segura e eficaz de trastuzumab nesta população.
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Cateterismo cardíaco direito através de acesso venoso antecubital : experiência de um centro terciário brasileiro e revisão sistemática da literaturaValle, Felipe Homem January 2017 (has links)
No âmbito de cateterismos cardíacos direitos, a utilização da via de acesso antecubital tem sido reportada como alternativa menos invasiva e, potencialmente, mais segura. No entanto, as evidências relacionadas a esse contexto são escassas e heterogêneas. No primeiro artigo desta tese, reporta-se a experiência de um centro terciário brasileiro na realização de cateterismos cardíacos direitos através de acesso venoso antecubital obtido sob visualização ecográfica, comparando os dados observados com série histórica de procedimentos similares realizados por vias de acesso femoral e jugular. Observou-se elevada taxa de sucesso na realização de cateterismos cardíacos direitos por via antecubital, sob visualização ecográfica. Não obstante, a via de acesso antecubital se demonstrou associada a menor taxa de exposição à radiação, aferida através da dose de radiação, em relação a via de acesso femoral, tanto para cateterismos direitos isolados, quanto para procedimentos combinados. No segundo artigo desta tese, descrevemos revisão sistemática da literatura com meta-análise de dados, objetivando identificar a segurança e factibilidade de cateterismo cardíaco direito através do acesso venoso antecubital, em comparação outras vias de acesso. Observamos redução de 86% na taxa de complicações vasculares com a via de acesso antecubital, em relação à via de acesso femoral. Por outro lado, as taxas de sucesso foram maiores com a via de acesso femoral em relação à via de acesso antecubital. No que tange à exposição radiológica, não foram observadas diferenças significativas entre as vias de acesso femoral e antecubital. Contudo, os estudos analisados apresentaram elevada heterogeneidade, que compromete inferências sobre os resultados observados.
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Cateterismo cardíaco direito através de acesso venoso antecubital : experiência de um centro terciário brasileiro e revisão sistemática da literaturaValle, Felipe Homem January 2017 (has links)
No âmbito de cateterismos cardíacos direitos, a utilização da via de acesso antecubital tem sido reportada como alternativa menos invasiva e, potencialmente, mais segura. No entanto, as evidências relacionadas a esse contexto são escassas e heterogêneas. No primeiro artigo desta tese, reporta-se a experiência de um centro terciário brasileiro na realização de cateterismos cardíacos direitos através de acesso venoso antecubital obtido sob visualização ecográfica, comparando os dados observados com série histórica de procedimentos similares realizados por vias de acesso femoral e jugular. Observou-se elevada taxa de sucesso na realização de cateterismos cardíacos direitos por via antecubital, sob visualização ecográfica. Não obstante, a via de acesso antecubital se demonstrou associada a menor taxa de exposição à radiação, aferida através da dose de radiação, em relação a via de acesso femoral, tanto para cateterismos direitos isolados, quanto para procedimentos combinados. No segundo artigo desta tese, descrevemos revisão sistemática da literatura com meta-análise de dados, objetivando identificar a segurança e factibilidade de cateterismo cardíaco direito através do acesso venoso antecubital, em comparação outras vias de acesso. Observamos redução de 86% na taxa de complicações vasculares com a via de acesso antecubital, em relação à via de acesso femoral. Por outro lado, as taxas de sucesso foram maiores com a via de acesso femoral em relação à via de acesso antecubital. No que tange à exposição radiológica, não foram observadas diferenças significativas entre as vias de acesso femoral e antecubital. Contudo, os estudos analisados apresentaram elevada heterogeneidade, que compromete inferências sobre os resultados observados.
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Cardiotoxicidade associada ao trastuzumabe em pacientes com câncer de mama inicial e metastático her-2 positivo atendidas pelo sistema público de saúde no sul do BrasilLago, Luiza Raquel Grazziotin January 2015 (has links)
Introdução: A cardiotoxicidade associada ao uso do trastuzumabe é uma grande preocupação na prática clínica atualmente. Estudos de coorte observacionais em diferentes países têm mostrado uma taxa de incidência maior do que àquela relatada em ensaios clínicos randomizados. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar prospectivamente a taxa de incidência de cardiotoxicidade associada ao trastuzumabe em pacientes brasileiras com câncer de mama inícial e metastático HER-2 positivo atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Métodos: Estudo prospectivo observacional realizado em três hospitais públicos, o qual incluiu 109 pacientes com diagnóstico de câncer de mama inicial e metastático HER-2 positivo em tratamento com trastuzumabe entre fevereiro e dezembro de 2014. Dados basais e características do tratamento, bem como possíveis fatores de risco foram coletados na primeira entrevista. Os eventos de cardiotoxicidade foram avaliados a partir dos exames de ecocardiograma transtorácico realizados nas respectivas instituições, registro em prontuário eletrônico e entrevistas com as pacientes. Resultados: Evidências de cardiotoxicidade associada ao uso do trastuzumabe foram observadas em 58 pacientes (53,2%), 37 com diagnóstico de câncer de mama inicial e 21 com câncer de mama metastático. Sinais e sintomas de insuficiência cardíaca foram a razão de sete pacientes buscarem a emergência hospitalar e de três pacientes serem hospitalizados, sendo que ocorreu um óbito devido a cardiotoxicidade. No total, a terapia com trastuzumabe foi interrompida em 34 pacientes, e em mais da metade dos casos, a disfunção cardíaca pode ser revertida e os pacientes retornaram ao tratamento. Nenhum fator de risco foi significativamente associados com o desenvolvimento de cardiotoxicidade. Discussão: A elevada incidência de cardiotoxicidade nesta coorte reitera o fato de que a cardiotoxicidade associada ao trastuzumab é uma reação adversa relevante, particularmente no câncer de mama metastático. O monitoramento da disfunção cardíaca deve ser destacado, de modo a permitir uma utilização segura e eficaz de trastuzumab nesta população.
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Cardiotoxicidade associada ao trastuzumabe em pacientes com câncer de mama inicial e metastático her-2 positivo atendidas pelo sistema público de saúde no sul do BrasilLago, Luiza Raquel Grazziotin January 2015 (has links)
Introdução: A cardiotoxicidade associada ao uso do trastuzumabe é uma grande preocupação na prática clínica atualmente. Estudos de coorte observacionais em diferentes países têm mostrado uma taxa de incidência maior do que àquela relatada em ensaios clínicos randomizados. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar prospectivamente a taxa de incidência de cardiotoxicidade associada ao trastuzumabe em pacientes brasileiras com câncer de mama inícial e metastático HER-2 positivo atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Métodos: Estudo prospectivo observacional realizado em três hospitais públicos, o qual incluiu 109 pacientes com diagnóstico de câncer de mama inicial e metastático HER-2 positivo em tratamento com trastuzumabe entre fevereiro e dezembro de 2014. Dados basais e características do tratamento, bem como possíveis fatores de risco foram coletados na primeira entrevista. Os eventos de cardiotoxicidade foram avaliados a partir dos exames de ecocardiograma transtorácico realizados nas respectivas instituições, registro em prontuário eletrônico e entrevistas com as pacientes. Resultados: Evidências de cardiotoxicidade associada ao uso do trastuzumabe foram observadas em 58 pacientes (53,2%), 37 com diagnóstico de câncer de mama inicial e 21 com câncer de mama metastático. Sinais e sintomas de insuficiência cardíaca foram a razão de sete pacientes buscarem a emergência hospitalar e de três pacientes serem hospitalizados, sendo que ocorreu um óbito devido a cardiotoxicidade. No total, a terapia com trastuzumabe foi interrompida em 34 pacientes, e em mais da metade dos casos, a disfunção cardíaca pode ser revertida e os pacientes retornaram ao tratamento. Nenhum fator de risco foi significativamente associados com o desenvolvimento de cardiotoxicidade. Discussão: A elevada incidência de cardiotoxicidade nesta coorte reitera o fato de que a cardiotoxicidade associada ao trastuzumab é uma reação adversa relevante, particularmente no câncer de mama metastático. O monitoramento da disfunção cardíaca deve ser destacado, de modo a permitir uma utilização segura e eficaz de trastuzumab nesta população.
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Comorbidades cardiovasculares e metabólicas de pacientes com acromegalia acompanhados por 10 anosCOELHO, Daniela Barbosa da Silva Lopes 12 September 2014 (has links)
Submitted by Luiza Maria Pereira de Oliveira (luiza.oliveira@ufpe.br) on 2015-05-18T12:39:34Z
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DISSERTAÇÃO Daniela Barbosa da SIlva Lopes Carvalho.pdf: 1606162 bytes, checksum: 9f34916aeba8efde77a2c9c30b726bfe (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-18T12:39:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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DISSERTAÇÃO Daniela Barbosa da SIlva Lopes Carvalho.pdf: 1606162 bytes, checksum: 9f34916aeba8efde77a2c9c30b726bfe (MD5)
Previous issue date: 2014-09-12 / A acromegalia é uma doença crônica e insidiosa caracterizada pela secreção excessiva de hormônio do crescimento e somatomedina C. Sua detecção é feita seis a 10 anos após o surgimento dos primeiros sintomas, portanto é uma doença subdiagnosticada. A alta taxa de mortalidade desses pacientes, principalmente por doença cardiovascular em 60% dos casos, tem sido associada à doença não controlada, demonstrada pelos níveis elevados desses hormônios. Sendo assim, fatores de risco cardiovasculares tais como alteração do perfil glicídico e lipídico, diabetes e hipertensão devem ser amplamente abordados. Este estudo teve por objetivo caracterizar as alterações cardiovasculares e metabólicas atribuíveis à acromegalia antes e após tratamento cirúrgico e medicamentoso. Para tanto, procedeu-se a uma revisão integrativa sobre o tema, incluindo 29 artigos nacionais e internacionais, publicados entre 2007 e 2013 e disponíveis em texto integral nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo ou PubMed. Identificaram-se evidências que apontaram a necessidade de na prática clínica de atendimento a pacientes com acromegalia deve ser dedicada atenção aos distúrbios metabólicos e cardiovasculares, por serem fatores de risco para morte e por serem modificáveis pelo tratamento cirúrgico e medicamentoso. Buscou-se então comprovar essas evidências por meio de estudo em coorte, com seguimento por 10 anos, de 60 pacientes acromegálicos em atendimento no ambulatório de Neuroendocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, entre 2000 e 2010. Foram avaliados os parâmetros metabólicos e cardiovasculares antes e decorridos 12 meses do início do tratamento registrados em prontuário. Constatou-se haver redução de todos os parâmetros avaliados, ao comparar as concentrações antes e após o tratamento e todas essas diferenças alcançaram diferença estatisticamente significante. Esse resultado permitiu concluir que o tratamento cirúrgico e medicamentoso da acromegalia, associado ao acompanhamento periódico do paciente acromegálico pode proporcionar redução da morbimortalidade da doença. Todavia é necessária alertar a população e treinar os profissionais de saúde para que o diagnóstico seja firmado mais precocemente, evitando o surgimento de complicações.
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