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Controle do bolor verde em citros com produtos alternativos aos agroquímicos / Control of green mold in citrus with alternatives to pesticides

Maro, Luana Aparecida Castilho 24 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5369129 bytes, checksum: 9b335fdfaa7871edcc12363d6834d034 (MD5) Previous issue date: 2010-02-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The green mold, caused by Penicillium digitatum, is a major disease in the postharvest of citrus fruit. In this work the effects of alternatives to agrochemicals in the control of green mold in 'Ponkan' tangerines and 'Valencia' oranges were tested. Physiologically mature fruits were superficially wounded in the equatorial region with a tube of 9 mm in diameter filled with needles and inoculated with a conidial suspension of P. digitatum at a concentration of 1x106 conidia/mL. After air drying, they were sprayed to full wetting with distilled water (control), distilled water + 8 mL/L Tween 20, imazalil (200 mL EC/100 Magnate ® 500 L of water), thiabendazole (103 mL Tecto ® SC/100 L of water), methyl thiophanate (70 g Cercobin® 700 WP/100 L of water), chitosan 10 mL/L of water or essential oils of garlic 10 mL/L of water, clove 5 mL/L water, neem 10 mL/L of water, long pepper 5 mL/L of water and citric biomass 10 mL/L of water. To the essential oils and chitosan were added 8 mL/L Tween 20. Then the fruits were packed in groups of three in polystyrene trays and kept at 21 ± 1 º C and 85-90% RH for 8 ('Ponkan' tangerine) or 7 days ('Valencia' orange). The fruits were analyzed for incidence and severity of illness, incubation period and latent period of the fungus, loss of fresh weight and CO2 production. In the case of 'Ponkan' tangerine, citric biomass was able to reduce the incidence of 76.3% compared to the control, in the third day, and also reduce the severity in 44%, in the fourth day. For the incubation period, except for fruits treated with garlic oil, there is formation of distinct groups of averages between the control and those treated with alternative products, indicating capacity to delay the onset of symptoms. Citric biomass stood out, showing similar results to the fungicide methyl thiophanate, delaying the incubation period in a day in relation to the water. The same was observed for the latent period, in which the fruits treated with alternative products, except garlic oil, stood in a group other than the control. Although the fruits of all treatments overcome the control, imazalil was able to better maintain the turgidity of the fruit, showing the lower values of loss of fresh weight on the eighth day of evaluation (5.2%). The mass loss and CO2 production correlated positively with the incidence and severity, in other words, the largest mass losses and higher respiratory rates result from high values of incidence and severity. In the case of 'Valencia' orange, citric biomass and chitosan reduced the incidence and severity during the entire experimental period. On the seventh day after inoculation, the incidence was reduced by 73.7% and 67.4% by citric biomass and chitosan, respectively, in comparison to control water, while the severity was reduced by 59.6% and 62%, respectively. On the other hand, neem oil, long pepper oil and garlic oil were ineffective in controlling the pathogen. Imazalil and methyl thiophanate totally controlled the disease during the evaluation period. The loss of fresh weight was increasing over time, however, fruits of all treatments had acceptable values for the marketing, located in the range 3 until 5%. As for CO2 production, fungicides maintained the respiratory rate low, followed in ascending order by chitosan and subsequently by other products. Thus, the citric biomass has good potential for control of green mold on 'Ponkan', while citric biomass and chitosan are capable of controlling the disease in 'Valencia' orange. / O bolor verde, causado pelo fungo Penicillium digitatum, é uma das principais doenças na pós-colheita dos frutos cítricos. Neste trabalho foram testados os efeitos de produtos alternativos aos agroquímicos no controle do bolor verde em tangerinas Poncã e em laranjas Valência . Frutos fisiologicamente maduros foram feridos superficialmente na região equatorial com um tubo de 9 mm de diâmetro preenchido por agulhas e inoculados com uma suspensão de conídios de P. digitatum na concentração de 1x106 conídios/mL. Após a secagem ao ar, foram pulverizados até o molhamento completo com água destilada (testemunha), água destilada + 8 mL/L de tween 20, imazalil (200 mL de Magnate® 500 EC/100 L de água), thiabendazole (103 mL de Tecto® SC/100 L de água), tiofanato metílico (70 g de Cercobin® 700 WP/100 L de água), quitosana 10 mL/L de água ou óleos essenciais de alho 10 mL/L de água, cravo-da-índia 5 mL/L de água, nim 10 mL/L de água, pimenta longa 5 mL/L de água e biomassa cítrica 10 mL/L de água. Os óleos essenciais e a quitosana foram acrescidos de 8 mL/L de tween 20. Em seguida, os frutos foram acondicionados em grupos de três em bandejas de poliestireno expandido e mantidos em câmara a 21±1 ºC e 85-90% UR por 8 (tangerina Poncã ) ou 7 dias (laranja Valência ). Os frutos foram analisados quanto à incidência e severidade da doença, período de incubação e período latente do fungo, perda de massa da matéria fresca e produção de CO2. No caso da tangerina Poncã , a biomassa cítrica foi capaz de reduzir a incidência em 76,3%, em comparação à testemunha, no terceiro dia, e reduzir também a severidade em 44%, no quarto dia. Para o período de incubação, com exceção dos frutos tratados com óleo de alho, observa-se formação de grupos de médias distintos entre a testemunha e aqueles tratados com produtos alternativos, indicando capacidade de atrasar o surgimento de sintomas da doença. A biomassa cítrica destacou-se, apresentando resultado semelhante ao fungicida tiofanato metílico, atrasando o período de incubação em um dia em relação à água. O mesmo foi observado para o período latente, em que os frutos tratados com produtos alternativos, exceto óleo de alho, situaram-se em um grupo distinto da testemunha. Embora os frutos de todos os tratamentos superassem a testemunha, o imazalil foi capaz de melhor preservar a turgidez dos frutos, apresentando os menores valores de perda de massa da matéria fresca no oitavo dia de avaliação (5,2%). A perda de massa e a produção de CO2 se correlacionaram positivamente com a incidência e severidade, ou seja, as maiores perdas de massa e maiores taxas respiratórias decorrem de altos valores de incidência e severidade. No caso da laranja Valência , biomassa cítrica e quitosana reduziram a incidência e severidade durante todo o período experimental. No sétimo dia após a inoculação, a incidência foi reduzida em 73,7% e 67,4% pela biomassa cítrica e quitosana, respectivamente, em comparação com a testemunha água, enquanto a severidade foi reduzida em 59,6% e 62%, respectivamente. Por outro lado, óleo de nim, óleo de pimenta longa e óleo de alho foram ineficazes em controlar o patógeno. Imazalil e tiofanato metílico controlaram totalmente a doença durante o período de avaliação. A perda de massa da matéria fresca foi crescente ao longo do tempo, porém, os frutos de todos os tratamentos apresentaram valores aceitáveis para a comercialização, situados na faixa de 3 a 5%. Quanto à produção de CO2, os fungicidas mantiveram a taxa respiratória dos frutos baixa, seguidos em ordem crescente pela quitosana e, posteriormente, pelos demais produtos. Dessa maneira, conclui-se que a biomassa cítrica tem bom potencial para controle do bolor verde em tangerina Poncã , enquanto biomassa cítrica e quitosana são capazes de controlar a doença em laranja Valência .

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