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Controle de Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. Et Mag.) Scrib na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) pelo extrato de cogumelo Pycnoporus sanguineus (L. ex Fr.) / Control of Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. Et Mag.) Scrib in bean plants (Phaseolus vulgaris L.) by the extracts of Pycnoporus sanguineus (L. ex Fr.) myshroom

Assi, Lindomar 03 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:36:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lindomar Assi.pdf: 402640 bytes, checksum: 85ec0b36b17f5430a459dd263ecd9fce (MD5) Previous issue date: 2005-10-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The concern with the environment and the human health has stimulated the search for methods that reduce the use of fungicides in the control of phytopathogens. Considering many positive results already reached by using induced resistance, and the great demand for new elicitors of resistance to pathogens, this work had the objective to evaluate the fungitoxic effect in vitro of the aqueous extract (EA) of Pycnoporus sanguineus basidiocarp, against Colletotrichum lindemuthianum and evaluate under greenhouse conditions, the control of anthracnose in beans, as well as the induction of resistance by the determination of peroxidases activity. For the assays in vitro were used EAs, in the concentrations of 1, 5, 10, 15 and 20 %, autoiclavated or not. And evaluating the micelial growth and spores germination of C. lindemuthianum. For the in vivo assays, EAs not autoclavated at 5, 10 and 20% were sprayed in 7th´s leaves of beans plants three days before the inoculation of the pathogen (5x104 conidia/mL) that was occurred in 7th´s and 8th´s leaves. Water and fungicide (azoxystrobin 0,6 g. p. c./L) were used as control tratments. For peroxidase, 7th´s and 8th´s leaves were sampled at the moment of treatments and after three, six, nine and twelve days. The results showed direct antimicrobial activity of the EAs of P. sanguineus, with inhibition of up to 96% of the germination in vitro of the spores of C. lindemuthianum, independent of the autoclavation of the extracts. The EAs stimulated in up to 34 % the micelial growth. In the plants, eA 20% controlled the anthracnose with reduction of 70% severity in 7th´s leaf (treated and inoculated), while for the fungicide the reduction was of 73%. For 8 th´s leaf (only inoculated), the EAs at 5, 10 and 20% reduced the severity in 58, 64 and 68%, respectively, while for the fungicide the reduction was of 74%. This reduction in severity can be associated with the activity of peroxidase, which was presented high, in both 7th´s and 8th´s leaves in the moment of the inoculation, it means, three days after the treatment. These results indicate the P. sanguineus extracts potential for control of anthracnose in beans plants, that can occurr by direct antimicrobial activity and/or local and systemic induction. / A preocupação com o ambiente e a saúde humana tem incentivado a busca por métodos que reduzam o uso de fungicidas no controle de fitopatógenos. Considerando-se os vários resultados positivos já alcançados pela utilização da resistência induzida, bem como a grande demanda de novos eliciadores de resistência a fitopatógenos, este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito fungitóxico in vitro do extrato aquoso (EA) de basidiocarpos de Pycnoporus sanguineus, sobre Colletotrichum lindemuthianum; e avaliar em de casa de vegetação, o controle da antracnose em feijoeiro por esses extratos, bem como a indução de resistência pela determinação da atividade de peroxidase. Para os ensaios in vitro foram utilizados EAs, nas concentrações de 1, 5, 10, 15 e 20 %, autoclavados ou esterilizados por filtração, avaliando-se o crescimento micelial e a germinação de esporos de C. lindemuthianum. Para os ensaios in vivo, EAs não autoclavados a 5, 10 e 20% foram aplicados nas 7ªs folhas de plantas de feijoeiro três dias antes da inoculação do patógeno (5x104 conídios /mL) que ocorreu nas 7ªs e 8ªs folhas. Água e fungicida azoxystrobin (0,6 g. p. c. / L) foram utilizados como testemunhas. Para a dosagem de peroxidase foram amostradas as 7ªs e 8ªs folhas no momento dos tratamentos e após três, seis, nove e doze dias. Os resultados indicaram atividade antimicrobiana direta dos EAs de P. sanguineus, com inibição de até 96% da germinação in vitro dos conídios de C. lindemuthianum, independente da autoclavagem ou não dos extratos. Os EAs estimularam em até 34 % o crescimento micelial. Nas plantas, apenas o EA a 20% controlou a antracnose, com redução de 70% na severidade na 7ª folha (tratada e inoculada), enquanto que para o fungicida a redução foi de 73%. Para a 8ª folha (apenas inoculada), os EAs a 5, 10 e 20% reduziram a severidade em 58, 64 e 68%, respectivamente, enquanto que para o fungicida a redução foi de 74%. Essa redução na severidade pode estar associada com a atividade de peroxidase, a qual se apresentava alta, tanto na 7ª quanto na 8ª folha, no momento da inoculação, ou seja, três dias após o tratamento. Estes resultados indicam o potencial de controle da antracnose em feijoeiro pelo extrato de P. sanguineus, que pode ocorrer por atividade antimicrobiana direta e/ou indução de resistência local e sistêmica.

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