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Atividade física habitual e qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres com doença vascular periféricaSilva, Daniela Karina da January 2002 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física / Made available in DSpace on 2012-10-20T01:11:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T01:48:17Z : No. of bitstreams: 1
182166.pdf: 1508845 bytes, checksum: 520da1b43159b895f5f97d4c4428a573 (MD5) / O objetivo central deste estudo, epidemiológico transversal, foi investigar a relação da atividade física habitual com a percepção da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em mulheres portadoras de doença vascular periférica (DVP). A amostra intencional foi constituída por 91 mulheres voluntárias, com idade de 40 a 64 anos, com registros de internação (de agosto de 1995 a junho de 2001) por DVP no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e residentes no aglomerado urbano de Florianópolis-SC (municípios de: Florianópolis, São José, Biguaçú e Palhoça). Os dados foram coletados através de um roteiro de entrevista, previamente testado em estudo piloto, com as seguintes informações: a) sócio-demográficas (idade, número de filhos, estado civil, raça, grupo étnico, escolaridade, trabalho e nível socioeconômico); b) fatores de risco para DVP (fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, hipercolesterolemia, hipertensão, diabetes, menopausa, outras doenças cardiovasculares); c) percepção do estado geral de saúde; d) nível de atividade física habitual (IPAQ-8); e ; e) QVRS (SF-36). Na análise dos dados foi utilizado o pacote estatístico SPSS-9.0 e adotou-se um nível de significância de 5%. Destacam-se as características sócio-demográficas: maior proporção de casadas (68%), da raça branca (70%), com escolaridade baixa (em média 5 anos) e do nível socioeconômico C (54%). A prevalência de fumo (20,9%), obesidade (39,3%), hipercolesterolemia (22%), e diabetes (15,4%) foi elevada em comparação a dados de outros estudos. A hipertensão foi prevalente em 41,8% e o consumo de bebidas alcóolicas (de modo social ou moderado) foi referido por 25,3% dos sujeitos e nenhum consumo abusivo foi identificado. A maioria (83,5%) dos sujeitos referiu uma percepção do estado de saúde geral positiva (excelente, muito boa ou boa). Cerca de 75% dos sujeitos foram classificados como ativos (realizam pelo menos 150 minutos por semana de atividades físicas no mínimo moderadas). Entretanto, 68,1% dos sujeitos relataram nenhuma atividade física no lazer. Um nível positivo de QVRS foi apresentado por 7 em cada 10 sujeitos. Associações significativas, através da análise de regressão logística binária, foram obtidas entre o nível de atividade física habitual e o nível de QVRS (variável dependente) das portadoras de DVP. Observou-se que as mulheres insuficientemente ativas comparadas às ativas apresentaram uma menor chance para um nível positivo de QVRS, mesmo controlando para características sócio-demográficas e para os fatores de risco das DVP (Odds Ratio=0,02; IC95%=0,00 - 0,50).
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