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Análise comportamental do modelo animal de recaída cue-induced / Behavior analysis of the cue-induced animal model of relapse

Galesi, Fernanda Libardi 11 December 2009 (has links)
A recaída ao uso de drogas é um dos principais obstáculos para o tratamento do adicto. Um dos modelos animais mais utilizados para estudar a recaída no laboratório é o chamado de cue-induced. Embora esse modelo tenha se mostrado útil para o estudo de processos neurofisiológicos envolvidos na recaída, seu valor para a análise do controle de estímulos ambientais na dependência tem sido limitado por não distinguir a função dos estímulos discriminativos e dos reforçadores condicionados que controlam a reinstalação da resposta que foi reforçada por droga. O principal objetivo do presente estudo foi analisar os controles estabelecidos sobre as respostas de pressão à barra de ratos submetidos ao procedimento cue-induced. Foram realizados três experimentos. No Experimento 1, os animais passaram pelas três fases experimentais que caracterizam esse modelo. Na primeira fase, a resposta de pressão à barra foi treina em dois componentes distintos. Em um deles, as respostas emitidas na presença de um odor de laranja (SD1) tiveram como conseqüência a apresentação de um estímulo luminoso (Sr1) e liberação de uma solução de etanol (grupo ET) ou de sacarose (grupo SAC). Enquanto na outra, pressões à barra na presença de um odor de erva-doce (SD2) tiveram como conseqüência a apresentação um estímulo sonoro (Sr2) e liberação de água. Na segunda fase, foram realizadas sessões de extinção na ausência dos estímulos utilizados no treino. Na terceira fase os estímulos discriminativos e reforçadores condicionados foram reintroduzidos, mas as respostas de pressão à barra não foram reforçadas por etanol, sacarose ou água. Finalizado o procedimento padrão, foram realizados testes adicionais, nos quais cada estímulo utilizado no treino foi apresentado separadamente. O procedimento do Experimento 2 foi similar ao do Experimento 1, porém foram controladas duas variáveis irrelevantes para o modelo, mas associadas com as contingências experimentais: a maravalha da bandeja da caixa experimental e o acionamento do bebedouro. No Experimento 3, foi adicionada sacarose à solução de etanol e a água. Os resultados dos Experimentos 1 e 2 mostraram que Sr1 foi efetivo em reinstalar a resposta de pressão à barra nos testes de reinstalação realizados, enquanto SD1 foi inconsistente em reinstalar essa resposta. A apresentação de SD2 e Sr2 não reinstalou a resposta. Os dados obtidos no Experimento 3 foram inconclusivos quanto ao controle exercido pelos estímulos olfativos, luminosos e sonoros. Os resultados parecem sugerir que o modelo animal cue-induced, tipicamente usado para estabelecer linhas de base de controle discriminativo sobre a auto-administração de drogas, pode não ser adequado para tal finalidade. No entanto, ainda são necessários refinamentos experimentais para a obtenção de resultados mais acurados. / The relapse into drug use is one of the key obstacles for addict treatment. One of the animal models most used for relapse studies in laboratory is the so called cue-induced. Even though this model has been proven to be useful for neurophysiologic processes related to relapse, its value for analyzing environment stimulus control on addiction is considered to be limited because it does not distinguish the function of discriminative stimulus and of conditioned reinforcer which control the reinstatement of the response that was reinforced by the use of drugs. The main objective of this study was to analyze the established controls over the lever pressure responses of rats submitted to the cue-induced procedure. They were subjected to three different experiments. On the first one the animals were exposed to the three different experimental stages that characterize a cue-induced procedure. At the first experimental phase, lever press response was trained over two different components. In one of them, the response to an orange odor (SD1) had as a consequence the appearance of a luminous stimulus (Sr1) and the release of ethanol (ET group) or a sucrose solution (SAC group). While in the other one, lever press in the presence of a anise odor had as a consequence the appearance of a sonorous stimulus accompanied by water release. At the second phase, there were conducted extinction sessions in the lack of the stimuli used on the training phase. And finally, at the third phase, the discriminative stimulus and conditioned reinforcer were reintroduced. Nevertheless, the lever press response was not reinforced by ethanol, sucrose or water. By the time the standard procedure was over, additional tests were run, where each stimuli used on the training phase were presented to the rats separately. The second experiment procedure was similar to the one employed at the first experiment, however two irrelevant variables for the model were controlled for, but these were associated with the experimental contingencies: the sawdust on the experimental box trail and the drinking fountain when put into action. At the third experiment, sucrose was added to the ethanol solution and also to the water. The results from the two first experiments showed that Sr1 was effective in reinstate the lever pressure response verified at the reinstatement tests, whereas SD1 was not successful in doing so. Neither the introduction of SD2 nor Sr2 reinstate the response. The data obtained by Experiment 3 was not conclusive in regards to the control imposed by the olfactory, luminous and sonorous stimuli. The results suggest that the cue-induced procedure, typically used to establish baselines for discriminative control over drugs self-administration, may not be in fact the most suitable one for this purpose. Nonetheless, there is still a need to refine the experiment in order to reach more accurate and conclusive results.
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Análise comportamental do modelo animal de recaída cue-induced / Behavior analysis of the cue-induced animal model of relapse

Fernanda Libardi Galesi 11 December 2009 (has links)
A recaída ao uso de drogas é um dos principais obstáculos para o tratamento do adicto. Um dos modelos animais mais utilizados para estudar a recaída no laboratório é o chamado de cue-induced. Embora esse modelo tenha se mostrado útil para o estudo de processos neurofisiológicos envolvidos na recaída, seu valor para a análise do controle de estímulos ambientais na dependência tem sido limitado por não distinguir a função dos estímulos discriminativos e dos reforçadores condicionados que controlam a reinstalação da resposta que foi reforçada por droga. O principal objetivo do presente estudo foi analisar os controles estabelecidos sobre as respostas de pressão à barra de ratos submetidos ao procedimento cue-induced. Foram realizados três experimentos. No Experimento 1, os animais passaram pelas três fases experimentais que caracterizam esse modelo. Na primeira fase, a resposta de pressão à barra foi treina em dois componentes distintos. Em um deles, as respostas emitidas na presença de um odor de laranja (SD1) tiveram como conseqüência a apresentação de um estímulo luminoso (Sr1) e liberação de uma solução de etanol (grupo ET) ou de sacarose (grupo SAC). Enquanto na outra, pressões à barra na presença de um odor de erva-doce (SD2) tiveram como conseqüência a apresentação um estímulo sonoro (Sr2) e liberação de água. Na segunda fase, foram realizadas sessões de extinção na ausência dos estímulos utilizados no treino. Na terceira fase os estímulos discriminativos e reforçadores condicionados foram reintroduzidos, mas as respostas de pressão à barra não foram reforçadas por etanol, sacarose ou água. Finalizado o procedimento padrão, foram realizados testes adicionais, nos quais cada estímulo utilizado no treino foi apresentado separadamente. O procedimento do Experimento 2 foi similar ao do Experimento 1, porém foram controladas duas variáveis irrelevantes para o modelo, mas associadas com as contingências experimentais: a maravalha da bandeja da caixa experimental e o acionamento do bebedouro. No Experimento 3, foi adicionada sacarose à solução de etanol e a água. Os resultados dos Experimentos 1 e 2 mostraram que Sr1 foi efetivo em reinstalar a resposta de pressão à barra nos testes de reinstalação realizados, enquanto SD1 foi inconsistente em reinstalar essa resposta. A apresentação de SD2 e Sr2 não reinstalou a resposta. Os dados obtidos no Experimento 3 foram inconclusivos quanto ao controle exercido pelos estímulos olfativos, luminosos e sonoros. Os resultados parecem sugerir que o modelo animal cue-induced, tipicamente usado para estabelecer linhas de base de controle discriminativo sobre a auto-administração de drogas, pode não ser adequado para tal finalidade. No entanto, ainda são necessários refinamentos experimentais para a obtenção de resultados mais acurados. / The relapse into drug use is one of the key obstacles for addict treatment. One of the animal models most used for relapse studies in laboratory is the so called cue-induced. Even though this model has been proven to be useful for neurophysiologic processes related to relapse, its value for analyzing environment stimulus control on addiction is considered to be limited because it does not distinguish the function of discriminative stimulus and of conditioned reinforcer which control the reinstatement of the response that was reinforced by the use of drugs. The main objective of this study was to analyze the established controls over the lever pressure responses of rats submitted to the cue-induced procedure. They were subjected to three different experiments. On the first one the animals were exposed to the three different experimental stages that characterize a cue-induced procedure. At the first experimental phase, lever press response was trained over two different components. In one of them, the response to an orange odor (SD1) had as a consequence the appearance of a luminous stimulus (Sr1) and the release of ethanol (ET group) or a sucrose solution (SAC group). While in the other one, lever press in the presence of a anise odor had as a consequence the appearance of a sonorous stimulus accompanied by water release. At the second phase, there were conducted extinction sessions in the lack of the stimuli used on the training phase. And finally, at the third phase, the discriminative stimulus and conditioned reinforcer were reintroduced. Nevertheless, the lever press response was not reinforced by ethanol, sucrose or water. By the time the standard procedure was over, additional tests were run, where each stimuli used on the training phase were presented to the rats separately. The second experiment procedure was similar to the one employed at the first experiment, however two irrelevant variables for the model were controlled for, but these were associated with the experimental contingencies: the sawdust on the experimental box trail and the drinking fountain when put into action. At the third experiment, sucrose was added to the ethanol solution and also to the water. The results from the two first experiments showed that Sr1 was effective in reinstate the lever pressure response verified at the reinstatement tests, whereas SD1 was not successful in doing so. Neither the introduction of SD2 nor Sr2 reinstate the response. The data obtained by Experiment 3 was not conclusive in regards to the control imposed by the olfactory, luminous and sonorous stimuli. The results suggest that the cue-induced procedure, typically used to establish baselines for discriminative control over drugs self-administration, may not be in fact the most suitable one for this purpose. Nonetheless, there is still a need to refine the experiment in order to reach more accurate and conclusive results.
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Efeito da pré-exposição a dietilpropiona e a cafeína sobre o valor reforçador da dietilpropiona / Effect of pre-exposure to diethylpropion or caffeine on the reinforcing value of diethylpropion

Garcia-Mijares, Miriam 27 April 2005 (has links)
A literatura recente sobre drogadicção trata a sensibilização produzida pela pré-exposição a estimulantes como um possível fator na aquisição, manutenção e recaída na dependência gerada por essas drogas. O objetivo desse trabalho foi verificar se a pré-exposição a dietilpropiona (DEP) e cafeína (CAF) sensibilizava ratos ao efeito reforçador da DEP. Quatro experimentos foram realizados. No Experimento 1 um grupo de ratos foi pré-exposto i.p. a DEP, enquanto outro grupo de ratos recebia veículo. Posteriormente foi medido o efeito agudo i.p. de três doses de DEP (1,0, 2,5 e 5,0 mg/kg) sobre a atividade motora. No Experimento 2, o procedimento de pré-exposição foi similar ao descrito para o Experimento 1. Posteriormente, foi medida a preferência condicionada de lugar (CPP) produzida por três doses de DEP (1,0, 2,5 e 5,0 mg/kg). O Experimento 3 constou de duas partes. Na primeira parte, ratos adultos foram pré-expostos a CAF i.p., enquanto que outro grupo recebia veículo. Posteriormente foi medida a CPP induzida por 2,5 mg/kg de DEP. Na segunda parte desse experimento, ratos adolescentes foram pré-expostos oralmente a CAF por 56 dias consecutivos, enquanto que outro grupo de ratos recebia água. Posteriormente foi medida a CPP induzida por 1,0 mg/kg de DEP. No Experimento 4, ratos adolescentes foram submetidos a um procedimento de pré-exposição similar ao descrito para a segunda parte do Experimento 3. Posteriormente foi medido o desempenho sob um esquema de razão progressiva (PR), em que os animais eram reforçados oralmente com uma solução de DEP. Os resultados do Experimento 1 mostraram que as doses de 2,5 e 5,0 mg/kg de DEP aumentaram a atividade motora. Também foi observado que, na dose de 5,0 mg/kg de DEP, esse efeito era maior para os animais que tinham sido pré-expostos, indicando que a CAF sensibilizou o efeito da DEP sobre a atividade motora. Os resultados do Experimento 2 indicaram que as doses de 2,5 e 5,0 mg/kg de DEP produziram CPP, mostrando com isso valor reforçador; porém, não foi observada sensibilização desse efeito. Os resultados do experimento 3 revelaram que nem a pré-exposição oral a CAF desde a adolescência até a idade adulta, nem a pré-exposição i.p. na idade adulta, sensibilizou o valor reforçador da DEP quando medido pelo modelo de CPP. Os resultados do Experimento 4 mostraram que a pré-exposição oral a CAF desde a adolescência até a idade adulta sensibilizou o valor reforçador da DEP quando medido pelo modelo de PR. Os resultados são discutidos em relação aos comportamento medidos pelos modelos usados para medir o valor reforçador da DEP ao potencial de dependência da DEP e à importância do consumo precoce de cafeína na vulnerabilidade à dependência de drogas. / Recent literature considers sensitization resulting from pre-exposure to psychostimulants as a possible factor in drug addiction acquisition, maintenance and relapse. The aim of this study was to verify if pre-exposure to the psychostimulants diethylpropion (DEP) and caffeine (DEP) would sensitize rats to the reinforcing value of DEP. Four experiments were conducted. In Experiment 1 a group of rats was pre-exposed to DEP while another group received vehicle. After that, the acute effect of i.p. DEP (1.0, 2.5 or 5.0 mg/kg) on motor activity was measured. A similar pre-exposure procedure was conducted in Experiment 2. After that, Conditioned Place Preference (CPP) induced by i.p. DEP (1.0, 2.5 or 5.0 mg/kg) was measured. Experiment 3 was subdivided in two parts. In the first one adult rats were pre-exposed to i.p. CAF while a control group received vehicle. After that, CPP induced by 2.5 mg/kg i.p. DEP was measured. In the second part of this experiment, adolescent rats were pre-exposed to oral CAF for 56 consecutive days, while a control group received water. After that, CPP induced by 1.0 mg/kg i.p. DEP was measured. In Experiment 4, adolescent rats were submitted to a pre-exposure procedure similar to that described for the second part of Experiment 3. After that, their responses reinforced by a DEP solution on a progressive ratio schedule (PR) were measured. Experiment 1 results showed that 2.5 and 5.0 mg/kg DEP increased motor activity. At 5.0 mg/kg this effect was more pronounced in pre-exposed animals. In Experiment 2, the doses of 2.5 and 5.0 mg/kg DEP induced CPP, demonstrating their reinforcing value. However, no sensitization effect was observed. Experiment 3 results revealed that neither pre-exposure to oral CAF from adolescence to adulthood nor i.p. CAF pre-exposure in adulthood sensitized DEP reinforcing value as measured by CPP. Experiment 4 results showed that oral CAF pre-exposure from adolescence to adulthood induced sensitization of DEP reinforcing value as measured by PR breaking point. Results are discussed in terms of the animal models to assess reinforcing value, the abuse potential of DEP and the relevance of early caffeine consumption on the vulnerability to drug dependence.
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Efeito da pré-exposição a dietilpropiona e a cafeína sobre o valor reforçador da dietilpropiona / Effect of pre-exposure to diethylpropion or caffeine on the reinforcing value of diethylpropion

Miriam Garcia-Mijares 27 April 2005 (has links)
A literatura recente sobre drogadicção trata a sensibilização produzida pela pré-exposição a estimulantes como um possível fator na aquisição, manutenção e recaída na dependência gerada por essas drogas. O objetivo desse trabalho foi verificar se a pré-exposição a dietilpropiona (DEP) e cafeína (CAF) sensibilizava ratos ao efeito reforçador da DEP. Quatro experimentos foram realizados. No Experimento 1 um grupo de ratos foi pré-exposto i.p. a DEP, enquanto outro grupo de ratos recebia veículo. Posteriormente foi medido o efeito agudo i.p. de três doses de DEP (1,0, 2,5 e 5,0 mg/kg) sobre a atividade motora. No Experimento 2, o procedimento de pré-exposição foi similar ao descrito para o Experimento 1. Posteriormente, foi medida a preferência condicionada de lugar (CPP) produzida por três doses de DEP (1,0, 2,5 e 5,0 mg/kg). O Experimento 3 constou de duas partes. Na primeira parte, ratos adultos foram pré-expostos a CAF i.p., enquanto que outro grupo recebia veículo. Posteriormente foi medida a CPP induzida por 2,5 mg/kg de DEP. Na segunda parte desse experimento, ratos adolescentes foram pré-expostos oralmente a CAF por 56 dias consecutivos, enquanto que outro grupo de ratos recebia água. Posteriormente foi medida a CPP induzida por 1,0 mg/kg de DEP. No Experimento 4, ratos adolescentes foram submetidos a um procedimento de pré-exposição similar ao descrito para a segunda parte do Experimento 3. Posteriormente foi medido o desempenho sob um esquema de razão progressiva (PR), em que os animais eram reforçados oralmente com uma solução de DEP. Os resultados do Experimento 1 mostraram que as doses de 2,5 e 5,0 mg/kg de DEP aumentaram a atividade motora. Também foi observado que, na dose de 5,0 mg/kg de DEP, esse efeito era maior para os animais que tinham sido pré-expostos, indicando que a CAF sensibilizou o efeito da DEP sobre a atividade motora. Os resultados do Experimento 2 indicaram que as doses de 2,5 e 5,0 mg/kg de DEP produziram CPP, mostrando com isso valor reforçador; porém, não foi observada sensibilização desse efeito. Os resultados do experimento 3 revelaram que nem a pré-exposição oral a CAF desde a adolescência até a idade adulta, nem a pré-exposição i.p. na idade adulta, sensibilizou o valor reforçador da DEP quando medido pelo modelo de CPP. Os resultados do Experimento 4 mostraram que a pré-exposição oral a CAF desde a adolescência até a idade adulta sensibilizou o valor reforçador da DEP quando medido pelo modelo de PR. Os resultados são discutidos em relação aos comportamento medidos pelos modelos usados para medir o valor reforçador da DEP ao potencial de dependência da DEP e à importância do consumo precoce de cafeína na vulnerabilidade à dependência de drogas. / Recent literature considers sensitization resulting from pre-exposure to psychostimulants as a possible factor in drug addiction acquisition, maintenance and relapse. The aim of this study was to verify if pre-exposure to the psychostimulants diethylpropion (DEP) and caffeine (DEP) would sensitize rats to the reinforcing value of DEP. Four experiments were conducted. In Experiment 1 a group of rats was pre-exposed to DEP while another group received vehicle. After that, the acute effect of i.p. DEP (1.0, 2.5 or 5.0 mg/kg) on motor activity was measured. A similar pre-exposure procedure was conducted in Experiment 2. After that, Conditioned Place Preference (CPP) induced by i.p. DEP (1.0, 2.5 or 5.0 mg/kg) was measured. Experiment 3 was subdivided in two parts. In the first one adult rats were pre-exposed to i.p. CAF while a control group received vehicle. After that, CPP induced by 2.5 mg/kg i.p. DEP was measured. In the second part of this experiment, adolescent rats were pre-exposed to oral CAF for 56 consecutive days, while a control group received water. After that, CPP induced by 1.0 mg/kg i.p. DEP was measured. In Experiment 4, adolescent rats were submitted to a pre-exposure procedure similar to that described for the second part of Experiment 3. After that, their responses reinforced by a DEP solution on a progressive ratio schedule (PR) were measured. Experiment 1 results showed that 2.5 and 5.0 mg/kg DEP increased motor activity. At 5.0 mg/kg this effect was more pronounced in pre-exposed animals. In Experiment 2, the doses of 2.5 and 5.0 mg/kg DEP induced CPP, demonstrating their reinforcing value. However, no sensitization effect was observed. Experiment 3 results revealed that neither pre-exposure to oral CAF from adolescence to adulthood nor i.p. CAF pre-exposure in adulthood sensitized DEP reinforcing value as measured by CPP. Experiment 4 results showed that oral CAF pre-exposure from adolescence to adulthood induced sensitization of DEP reinforcing value as measured by PR breaking point. Results are discussed in terms of the animal models to assess reinforcing value, the abuse potential of DEP and the relevance of early caffeine consumption on the vulnerability to drug dependence.
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Efeito da administração aguda e repetida de fencanfamina sobre o valor reforçado do estímulo / Effect of acute and repeated administration of Fencamfamine on reinforcement value of stimuli.

Garcia-Mijares, Miriam 02 August 2000 (has links)
A fencanfamina (FCF) é um agonista indireto do sistema dopaminérgico que tem efeitos neurais e comportamentais similares aos observados com outras drogas estimulantes como a anfetamina ou a cocaína (COC). O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da administração aguda e repetida de FCF sobre o valor reforçador dos estímulos (Re). Foi usada a equação de igualação proposta por Herrnstein (1970) para avaliar esse efeito motivacional Foi também medido o efeito dessa droga sobre a taxa de respostas e a capacidade motora (k). Três experimentos foram realizados. Nos três experimentos o efeito da FCF foi testado em ratos treinados em um esquema múltiplo de sete componentes de diferentes Vls. Nos Experimentos 1 e 2 (E1 e E2, respectivamente) três doses agudas de FCF (0,88 mg/kg, 1,75 mg/kg e 3,5 mg/kg) foram administradas i.p. No E1 o reforçador foi água e no E2 reforçador foi sacarose. Em ambos os experimentos, o efeito da droga sobre os parâmetros estudados foi semelhante: as três doses de FCF aumentaram a taxa de respostas e diminuíram Re, sem alterar k. No Experimento 3, seis injeções de veiculo (Grupo VEI) ou de 1,75 mg/kg de FCF (Grupo DROGA) foram administradas i.p. intermitentemente aos sujeitos a fim de promover sensibilização comportamental. Após sete dias de suspensão da droga, foi administrada uma dose de 0,88 mg/kg de FCF em animais de ambos os grupos e foi medido o efeito sobre a taxa de respostas, k e Re. Os resultados obtidos mostraram que a administração repetida de FCF não alterou o efeito dessa droga sobre os parâmetros estudados. Os resultados são consistentes com os dados que mostram que a FCF tem efeitos sobre o comportamento similares aos de outros estimulantes, e apoiam a hipótese de que o aumento da taxa de respostas observado após a administração da FCF está relacionado a mudanças no valor reforçador dos estímulos, o que sugere um efeito motivacional e não motor. Além disso, os resultados sustentam as hipóteses que relacionam o sistema dopaminérgico ao processo do reforço. A falha na obtenção de sensibilização após a administração repetida de FCF poderia estar relacionada à dose utilizada ou ao numero de injeções administradas. / Fencanfamina (FCF) is an indirect dopaminergic agonist with neural and behavioral effects similar to those observed for other stimulant drugs such as the amphetamine or cocaine (COC). The aim of the present investigation was to evaluate the effect of acute and repeated administration of FCF on the reinforcing value (Re) taken as a motivational index. The Herrnstein hyperbole equation (1970) was used to evaluate this motivacional effect. The effects of FCF on response rate and motor capacity (k) where also observed. Three experiments were conducted. In all of them the effect of FCF was tested on rats trained on seven VI multiple schedule. In Experiments 1 and 2 (E1 and E2, respectively) three acute doses of FCF (0.88 mg/kg, 1.75 mg/kg and 3.5 mg/kg) were administered (i.p.) The reinforcer was water (E1) or sacarose (E2). In both experiments, the effect of the drug on the parameters studied was similar: the three doses of FCF increased the response rate, decreased Re and had no effect on k. In Experiment 3, six injections of vehicle (VEI Group) or 1.75 mg/kg of FCF (DROGA Group) were intermittently administered (i.p.) in order to promote sensitization. Seven days after drug withdrawal a single dose of 0.88 mg/kg of FCF was administered to animals in both groups and the effect on response rate, k and Re was measured. Results showed that repeated administration of FCF did not change the effect of this drug on the parameters investigated. These results are consistent with the evidence showing that FCF has behavioral effects similar to those reported for other stimulants and support the interpretation that increases in response rate are primarily related to changes in reinforcing value. Thus they probably reflect a motivational effect of the drug. Moreover, the results support the hypotheses that associate the dopaminergic system to the process of reinforcement. It is speculate that the failure to obtain sensitization after repeated administration of FCF could be related to dosage or number of injections.
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Período de detecção de canabinóides urinários por imunofluorescência polarizada em população usuária de Cannabis / Period of detection of urinary cannabinoids by immunoassay (FPIA) in the cannabis users

Soubhia, Paula Christiane 23 June 1999 (has links)
A Cannabis sativa L., conhecida popularmente no Brasil como maconha, tem sido apontada como a droga de uso ilícito de maior consumo no mundo contemporâneo. As análises toxicológicas utilizadas para verificar o seu uso vem ganhando cada vez maior importância em diversos ambientes de trabalho, desportivos, prisões, clínicas para tratamento de farmacodependência, centros de emergência toxicológica, enfermarias de psiquiatria, entre outros. A presença de canabinóides na urina indica o uso de produtos derivados da planta Cannabis. A maioria dos estudos encontrados na literatura especializada se refere ao perfil de eliminação do 11-nor-&#916 9-THC-COOH, principal produto de biotransformação do &#916 9-THC, que, dependendo da sensibilidade e especificidade da técnica analítica utilizada, poderá ser detectado a longo prazo na urina. Uma constante preocupação é determinar o período de detecção, ou seja, o tempo transcorrido desde a interrupção do uso da droga até a obtenção do primeiro resultado negativo na urina. Este trabalho teve como objetivo investigar o período de detecção de canabinóides urinários em uma população usuária de Cannabis, residentes em uma clínica de tratamento, pela técnica de imunofluorescência polarizada, considerando 50 ng/mL como valor de referência. Foi avaliada a influência do padrão de uso da droga no período de detecção de canabinóides. Entre os pacientes estudados, o período de detecção foi de grande variação: de 33 a 498 horas. Não houve correlação estatística relevante entre o período de detecção e as variáveis freqüência de uso, tempo total de utilização e quantidade de cigarros utilizada na última exposição. / The marijuana, one of the products originated from the Cannabis sativa L., is the illicit used drug of major consume in the world. The toxicological analysis to verify the use of the drug are increasing importance in several workplaces drug-testing programs, sportive, prisions, drug treatment and rehabilitation clinics, emergency toxicology departments and other. The cannabinoids in urine indicates the exposition of products originated from the Cannabis. An important concern is to determine the detection times of cannabinoids in urine i.e. the time from the use of the drug until the first negative result. Most of the studies in the speciallized literature report the elimination profile of the 11-nor-9-carboxy- &#916 9-tetrahydrocannabinol (THCCOOH), which the primary cannabinoid metabolite. According to those studies, the urinary cannabinoids detection times can be made for a long time depending on the sensibility and accuracy of the methods used. The purpose of this work was estudy the detection time of the urinary cannabinoids in the marijuana users population after drug abstaining, by FPIA, using a 50ng/mL cutoff. The pattern in drug use influence on the urinary cannabinoids detection times was evaluated. The detection time in the studied population ranged from 33 to 498 hours. The statistic correlation between the detection time and the drug use pattern was not significant (p&#8804 0,05).
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Período de detecção de canabinóides urinários por imunofluorescência polarizada em população usuária de Cannabis / Period of detection of urinary cannabinoids by immunoassay (FPIA) in the cannabis users

Paula Christiane Soubhia 23 June 1999 (has links)
A Cannabis sativa L., conhecida popularmente no Brasil como maconha, tem sido apontada como a droga de uso ilícito de maior consumo no mundo contemporâneo. As análises toxicológicas utilizadas para verificar o seu uso vem ganhando cada vez maior importância em diversos ambientes de trabalho, desportivos, prisões, clínicas para tratamento de farmacodependência, centros de emergência toxicológica, enfermarias de psiquiatria, entre outros. A presença de canabinóides na urina indica o uso de produtos derivados da planta Cannabis. A maioria dos estudos encontrados na literatura especializada se refere ao perfil de eliminação do 11-nor-&#916 9-THC-COOH, principal produto de biotransformação do &#916 9-THC, que, dependendo da sensibilidade e especificidade da técnica analítica utilizada, poderá ser detectado a longo prazo na urina. Uma constante preocupação é determinar o período de detecção, ou seja, o tempo transcorrido desde a interrupção do uso da droga até a obtenção do primeiro resultado negativo na urina. Este trabalho teve como objetivo investigar o período de detecção de canabinóides urinários em uma população usuária de Cannabis, residentes em uma clínica de tratamento, pela técnica de imunofluorescência polarizada, considerando 50 ng/mL como valor de referência. Foi avaliada a influência do padrão de uso da droga no período de detecção de canabinóides. Entre os pacientes estudados, o período de detecção foi de grande variação: de 33 a 498 horas. Não houve correlação estatística relevante entre o período de detecção e as variáveis freqüência de uso, tempo total de utilização e quantidade de cigarros utilizada na última exposição. / The marijuana, one of the products originated from the Cannabis sativa L., is the illicit used drug of major consume in the world. The toxicological analysis to verify the use of the drug are increasing importance in several workplaces drug-testing programs, sportive, prisions, drug treatment and rehabilitation clinics, emergency toxicology departments and other. The cannabinoids in urine indicates the exposition of products originated from the Cannabis. An important concern is to determine the detection times of cannabinoids in urine i.e. the time from the use of the drug until the first negative result. Most of the studies in the speciallized literature report the elimination profile of the 11-nor-9-carboxy- &#916 9-tetrahydrocannabinol (THCCOOH), which the primary cannabinoid metabolite. According to those studies, the urinary cannabinoids detection times can be made for a long time depending on the sensibility and accuracy of the methods used. The purpose of this work was estudy the detection time of the urinary cannabinoids in the marijuana users population after drug abstaining, by FPIA, using a 50ng/mL cutoff. The pattern in drug use influence on the urinary cannabinoids detection times was evaluated. The detection time in the studied population ranged from 33 to 498 hours. The statistic correlation between the detection time and the drug use pattern was not significant (p&#8804 0,05).
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Efeito da administração aguda e repetida de fencanfamina sobre o valor reforçado do estímulo / Effect of acute and repeated administration of Fencamfamine on reinforcement value of stimuli.

Miriam Garcia-Mijares 02 August 2000 (has links)
A fencanfamina (FCF) é um agonista indireto do sistema dopaminérgico que tem efeitos neurais e comportamentais similares aos observados com outras drogas estimulantes como a anfetamina ou a cocaína (COC). O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da administração aguda e repetida de FCF sobre o valor reforçador dos estímulos (Re). Foi usada a equação de igualação proposta por Herrnstein (1970) para avaliar esse efeito motivacional Foi também medido o efeito dessa droga sobre a taxa de respostas e a capacidade motora (k). Três experimentos foram realizados. Nos três experimentos o efeito da FCF foi testado em ratos treinados em um esquema múltiplo de sete componentes de diferentes Vls. Nos Experimentos 1 e 2 (E1 e E2, respectivamente) três doses agudas de FCF (0,88 mg/kg, 1,75 mg/kg e 3,5 mg/kg) foram administradas i.p. No E1 o reforçador foi água e no E2 reforçador foi sacarose. Em ambos os experimentos, o efeito da droga sobre os parâmetros estudados foi semelhante: as três doses de FCF aumentaram a taxa de respostas e diminuíram Re, sem alterar k. No Experimento 3, seis injeções de veiculo (Grupo VEI) ou de 1,75 mg/kg de FCF (Grupo DROGA) foram administradas i.p. intermitentemente aos sujeitos a fim de promover sensibilização comportamental. Após sete dias de suspensão da droga, foi administrada uma dose de 0,88 mg/kg de FCF em animais de ambos os grupos e foi medido o efeito sobre a taxa de respostas, k e Re. Os resultados obtidos mostraram que a administração repetida de FCF não alterou o efeito dessa droga sobre os parâmetros estudados. Os resultados são consistentes com os dados que mostram que a FCF tem efeitos sobre o comportamento similares aos de outros estimulantes, e apoiam a hipótese de que o aumento da taxa de respostas observado após a administração da FCF está relacionado a mudanças no valor reforçador dos estímulos, o que sugere um efeito motivacional e não motor. Além disso, os resultados sustentam as hipóteses que relacionam o sistema dopaminérgico ao processo do reforço. A falha na obtenção de sensibilização após a administração repetida de FCF poderia estar relacionada à dose utilizada ou ao numero de injeções administradas. / Fencanfamina (FCF) is an indirect dopaminergic agonist with neural and behavioral effects similar to those observed for other stimulant drugs such as the amphetamine or cocaine (COC). The aim of the present investigation was to evaluate the effect of acute and repeated administration of FCF on the reinforcing value (Re) taken as a motivational index. The Herrnstein hyperbole equation (1970) was used to evaluate this motivacional effect. The effects of FCF on response rate and motor capacity (k) where also observed. Three experiments were conducted. In all of them the effect of FCF was tested on rats trained on seven VI multiple schedule. In Experiments 1 and 2 (E1 and E2, respectively) three acute doses of FCF (0.88 mg/kg, 1.75 mg/kg and 3.5 mg/kg) were administered (i.p.) The reinforcer was water (E1) or sacarose (E2). In both experiments, the effect of the drug on the parameters studied was similar: the three doses of FCF increased the response rate, decreased Re and had no effect on k. In Experiment 3, six injections of vehicle (VEI Group) or 1.75 mg/kg of FCF (DROGA Group) were intermittently administered (i.p.) in order to promote sensitization. Seven days after drug withdrawal a single dose of 0.88 mg/kg of FCF was administered to animals in both groups and the effect on response rate, k and Re was measured. Results showed that repeated administration of FCF did not change the effect of this drug on the parameters investigated. These results are consistent with the evidence showing that FCF has behavioral effects similar to those reported for other stimulants and support the interpretation that increases in response rate are primarily related to changes in reinforcing value. Thus they probably reflect a motivational effect of the drug. Moreover, the results support the hypotheses that associate the dopaminergic system to the process of reinforcement. It is speculate that the failure to obtain sensitization after repeated administration of FCF could be related to dosage or number of injections.

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