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Drug related problems causing admissions to a medical unit in Hong Kong.

January 1995 (has links)
Wen Er Ya Jane. / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 1995. / Includes bibliographical references (leaves 130-134). / Table of contents --- p.ii / List of tables --- p.iv / List of figures --- p.vi / Abstract --- p.vii / Glossary of abbreviations --- p.ix / Acknowledgments --- p.x / Chapter CHAPTER 1 --- INTRODUCTION --- p.1 / Chapter 1.1 --- DEFINITIONS AND CLASSIFICATIONS...............................Error! Bookmark not defined / Chapter 1.1.1 --- Classification of drug-related problems --- p.2 / Chapter 1.1.2 --- Adverse drug reactions (ADRs) --- p.2 / Chapter 1.1.3 --- Drug interactions (DI) --- p.7 / Chapter 1.1.4 --- Therapeutic failures (TF) --- p.8 / Chapter 1.1.5 --- Non-compliance --- p.10 / Chapter 1.1.6 --- Drug overdoses (DO) or drug poisonings --- p.11 / Chapter 1.1.7 --- Drug-related hospitalizations (DRH) --- p.12 / Chapter 1.1.8 --- Other relevant definitions --- p.13 / Chapter 1.2 --- LITERATURE REVIEW --- p.16 / Chapter 1.2.1 --- Adverse drug reactions --- p.16 / Chapter 1.2.2 --- Hospital admission due to ADRs --- p.18 / Chapter 1.2.3 --- Drug-related hospitalizations (DRH) --- p.22 / Chapter 1.2.4 --- Discussion --- p.24 / Chapter 1.3 --- PURPOSE OF THIS STUDY --- p.27 / Chapter CHAPTER 2 --- METHODS --- p.30 / Chapter 2.1 --- BACKGROUND --- p.30 / Chapter 2.2 --- DATA COLLECTION --- p.31 / Chapter 2.2.1 --- The patients --- p.31 / Chapter 2.2.2 --- The drug history --- p.31 / Chapter 2.2.3 --- Patients knowledge of drugs they were taking --- p.33 / Chapter 2.2.4 --- Compliance --- p.33 / Chapter 2.2.5 --- Previous episodes of adverse drug reactions --- p.34 / Chapter 2.2.6 --- Diagnosis and outcome --- p.34 / Chapter 2.2.7 --- Laboratory Results --- p.34 / Chapter 2.2.8 --- Demographic characteristics of the patients --- p.35 / Chapter 2.2.9 --- The data sheet --- p.36 / Chapter 2.3. --- CASE REVIEW (REASSESSMENT) --- p.41 / Chapter 2.4 --- CODING OF DATA --- p.41 / Chapter 2.4.1 --- Coding of general data except diagnoses and drugs --- p.41 / Chapter 2.4.2 --- Coding of diagnoses --- p.42 / Chapter 2.4.3 --- Coding of drugs --- p.42 / Chapter 2.5 --- STATISTICAL ANALYSIS --- p.42 / Chapter CHAPTER 3 --- RESULTS --- p.43 / Chapter 3.1 --- THE PATIENTS --- p.43 / Chapter 3.1.1 --- Age and sex distributions --- p.43 / Chapter 3.1.2 --- Patients' ADL and living environments --- p.47 / Chapter 3.1.3 --- Baseline liver and renal function tests --- p.50 / Chapter 3.1.4 --- Diagnoses --- p.52 / Chapter 3.2 --- DRUG USE PRIOR TO ADMISSION --- p.54 / Chapter 3.2.1 --- Overview --- p.54 / Chapter 3.2.2 --- Consumption patterns for the prescribed drugs --- p.61 / Chapter 3.2.3 --- Sources and durations for the prescribed drugs --- p.69 / Chapter 3.2.4 --- Consumption patterns for self-medications --- p.71 / Chapter 3.2.5 --- Source and duration of the self-medications --- p.73 / Chapter 3.2.6 --- Drug overdose patterns --- p.75 / Chapter 3.3 --- PATIENTS' KNOWLEDGE OF THE EFFECTS AND SIDE-EFFECTS OF DRUGS --- p.74 / Chapter 3.3.1 --- Overview --- p.74 / Chapter 3.3.2 --- Patients' knowledge of the effects of their prescribed drugs --- p.74 / Chapter 3.3.3 --- Patients' knowledge of the side-effects of their prescribed drugs --- p.77 / Chapter 3.4 --- COMPLIANCE --- p.79 / Chapter 3.5 --- DRUG-RELATED HOSPITALIZATIONS (DRH) --- p.82 / Chapter 3.5.1 --- Overview --- p.82 / Chapter 3.5.2 --- Adverse drug reactions (ADRs) --- p.84 / Chapter 3.5.3 --- Outcome of ADRs --- p.98 / Chapter 3.5.4 --- "Therapeutic failures (Non-compliance, Inappropriate dose reduction)" --- p.100 / Chapter 3.5.5 --- Drug overdoses --- p.104 / Chapter CHAPTER 4 --- DISCUSSION --- p.106 / Chapter 4.1 --- ABOUT THE PATIENTS --- p.106 / Chapter 4.2 --- DISEASE PATTERNS AND DRUG CONSUMPTION PATTERNS --- p.107 / Chapter 4.2.1 --- Diagnoses on admission --- p.107 / Chapter 4.2.2 --- Drug consumption patterns --- p.109 / Chapter 4.2.3 --- About the sources and durations of the prescribed drugs --- p.112 / Chapter 4.2.4 --- About the self-medications --- p.113 / Chapter 4.3 --- ABOUT PATIENTS' KNOWLEDGE OF THE DRUGS --- p.114 / Chapter 4.4 --- ABOUT COMPLIANCE --- p.116 / Chapter 4.5 --- ABOUT ADRS AND DRUGS INTERACTIONS --- p.118 / Chapter 4.5.1 --- The incidence of ADRs --- p.118 / Chapter 4.5.2 --- The patterns of ADRs --- p.119 / Chapter 4.5.3 --- The drugs and ADRs --- p.119 / Chapter 4.5.4 --- Self-medications and ADRs --- p.121 / Chapter 4.5.5 --- The risk factors for ADRs --- p.122 / Chapter 4.5.6 --- Drug interactions --- p.125 / Chapter 4.6 --- ABOUT THERAPEUTIC FAILURES --- p.126 / Chapter 4.7 --- ABOUT DRUG OVERDOSES --- p.127 / Chapter 4.8 --- CONCLUSIONS --- p.128 / BIBLIOGRAPHY --- p.130
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Busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados / Active surveillance of adverse drug events in hospitalized newborns

Fabretti, Sandra de Carvalho 25 May 2016 (has links)
Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários. / Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as \"trigger\" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A \"trigger\" is defined as a \"flag\" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: \"oversedation,\" \"prescription of methadone / lorazepam\" and \"prescription of flumazenil.\" These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records.
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Busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados / Active surveillance of adverse drug events in hospitalized newborns

Sandra de Carvalho Fabretti 25 May 2016 (has links)
Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários. / Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as \"trigger\" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A \"trigger\" is defined as a \"flag\" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: \"oversedation,\" \"prescription of methadone / lorazepam\" and \"prescription of flumazenil.\" These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records.
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Activation du Récepteur Minéralocorticoïde vasculaire et néphrotoxicité de la ciclosporine / Mineralocorticoid Receptor activation and cyclosporine A-induced nephrotoxicity

Bertocchio, Jean-Philippe 16 February 2015 (has links)
La ciclosporine est un traitement immunosuppresseur très utilisé : elle inhibe l'activation des lymphocytes T via la calcineurine. Sa néphrotoxicité limite son utilisation : la ciclosporine induit une augmentation de la vasoconstriction ainsi qu'une augmentation de la réponse des cellules musculaires lisses vasculaires (CMLV) aux agents vasoactifs. Le récepteur minéralocorticoïde (RM), au-delà de ses effets sur la réabsorption sodée, agit sur le tonus vasculaire en modulant la réponse des cellules (endothéliales et musculaires lisses) vasculaires aux agents vasoactifs. Notre hypothèse était que le RM pouvait participer à l'action vasoconstrictrice de la ciclosporine ; son inactivation pourrait limiter la néphrotoxicité de la ciclosporine. Deux modèles de souris ont été invalidés génétiquement pour le RM : dans les cellules endothéliales et les CMLV (KO-RM CMLV). Seules les souris KO-RM CMLV étaient protégées contre la néphrotoxicité de la ciclosporine. Ces effets impliquent une action sur le tonus vasculaire rénal. L'antagonisme pharmacologique du RM (par le canrénoate) administré per os confère la même protection. En revanche, la néphrotoxicité induite par le tacrolimus (une autre anticalcineurine) n'est pas prévenue par l'antagonisme du RM. Utiliser un antagoniste sélectif du RM (l'éplérénone) pourrait prévenir la néphrotoxicité de la ciclosporine. Nous avons prouvé sa bonne tolérance en association à la ciclosporine chez les patients transplantés et insuffisants rénaux chroniques. Une kaliémie supérieure à 4,35mmol/L à l'initiation indique un sur-risque de développer une hyperkaliémie. L'efficacité reste à démontrer au cours d'un essai prospectif et randomisé. / Cyclosporine A (cyclo) is a widely used drug in kidney transplantation: its anticalcineurin actioninhibits T lymphocytes activation and prevents allograft rejection. Despite a huge benefit on graftsurvival, cyclo exerts a side effect that limits its use: nephrotoxicity. Vasculotoxicity appears to becentral: cyclo enhances renal vasoconstriction by altering vasoactive factors and vascular smoothmuscle cells (VSMC) response to vasoactive factors. Beyond its effects on sodium reabsorption,Mineralocorticoid Receptor (MR) acts on vascular tone by modulating both endothelial and VSMCresponses to vasoactive factors. Our working hypothesis was that MR could participate to cycloinducedvasoconstriction and that MR inactivating (pharmacologically or genetically) could alleviatecyclo-induced nephrotoxicity. Two genetically MR-knock out (MR-KO) were generated: inendothelial or VSMC. Only VSMC MR-KO mice were protected from cyclo-induced nephrotoxicity.We also show that such an effect was mediated by vascular tone modulation. This prevention was alsoconferred by the systemic pharmacological antagonism of MR (by canrenoate) in mice but not duringnephrotoxicity induced by tacrolimus (another anticalcineurine drug used in kidney transplantation).Then, we proposed to use MR pharmacological antagonism in humans (by eplerenone) during kidneytransplantation. We first had to prove its safety in such a population. Among 31 cyclo-treated patients,only 9 developed hyperkalemia (>5mmol/L) and none presented serious side effect. We propose akalemia higher than 4.35mmol/L at baseline to be the marker of a higher risk of developinghyperkalemia under treatment. The efficiency of eplerenone to prevent/alleviate cyclo-inducednephrotoxicity during kidney transplantation should be tested during a randomized controlled trial.
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Estudo da prevalência de competições terapêuticas entre idosos com multimorbidades do estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento) / Therapeutic competition in community-living elderly with multimorbidity (Health, Well-being and Aging - SABE study)

Molino, Caroline de Godoi Rezende Costa 04 February 2019 (has links)
O envelhecimento da população implica em aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e uso de polifarmácia (uso de 5 ou mais medicamentos concomitantemente). Porém, o uso de medicamentos pode ter um efeito negativo em pacientes com multimorbidade. Entende-se como competição terapêutica (CT) a interação medicamento-doença em que o tratamento recomendado para certa condição pode alterar negativamente (competir com) outra condição coexistente. Neste âmbito, o objetivo principal deste trabalho foi estimar a prevalência de CT e avaliar características associadas à CT em idosos da comunidade. O presente estudo usou como base o estudo populacional de idosos do município de São Paulo: Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, onda 2015. As CTs foram definidas a partir de guias de prática clínica (GPCs) com alta qualidade, selecionados a partir de revisão sistemática e avaliação da qualidade. Somente cerca de um quarto dos GPC apresentaram alta qualidade e foram usados para extração das CTs. A média de idade dos 1.224 idosos do SABE foi 70,8, 56,2% eram mulheres, 84% viviam acompanhados, 27,5% estudaram 9 anos e mais, quase 50% declararam renda insuficiente para cobrir com as despesas diárias, metade autoavaliaram a saúde como regular ou ruim, cerca de 40% relataram polifarmácia. Estatinas, inibidores da enzima de recaptação de angiotensina e inibidores da bomba de próton foram as classes de medicamentos mais relatadas. Multimorbidade foi reportada por 61,7% dos idosos. A prevalência de CT foi de 13,2%. Entre idosos com multimorbidade, a prevalência de CT foi de 21,4%. No modelo final de regressão logística, CT foi associada com polifarmácia (OR: 4,70; IC 95% 3,00 7,36), hospitalização no último ano (OR: 1,75; IC 95% 1,07 2,87), queda no último ano (OR: 1,57; IC 95% 1,04 2,36) e pior autoavaliação de saúde (OR: 1,92; IC 95% 1,23 2,99). Profissionais de saúde devem ter cautela ao selecionar GPC e ao prescrever medicamentos a idosos com multimorbidade. / Aging implies in an increasing prevalence of noncommunicable diseases (NCDs) and polypharmacy use (use of 5 or more medications concomitantly). However, medications may have a negative effect on patients with multimorbidity. Therapeutic competition (TC) is known as a drug-disease interaction in which the treatment recommended for a certain condition can negatively alter (compete with) another coexisting condition. In this context, the main objective of this study was to estimate the prevalence of TC and evaluate characteristics associated with TC in community dwelling older adults. The present study used the population-based study of older adults living in the city of São Paulo (SABE study, 2015 survey). TCs were identified by using clinical practice guidelines (CPGs) with high quality. A systematic review and critical appraisal of CPGs were conducted to identify high-quality CPGs. Only about a quarter of CPGs were of high quality and were used for CT extraction. A total of 80 CTs were identified from the high-quality CPGs. The mean age of the 1,224 SABE participants was 70.8, 56.2% were women, 84% did not live alone, 27.5% studied 9 years and over, almost 50% declared insufficient income to cover daily expenses, half self-assessed health, such as regular or poor, about 40% reported polypharmacy. Statins, angiotensin-reuptake enzyme inhibitors and proton pump inhibitors were the most commonly reported drug classes. Multimorbidity was reported by 61.7% seniors. The prevalence of TC was 13.2%. Among seniors with multimorbidity, the prevalence of TC was 21.4%. In the final logistic regression model, TC was associated with polypharmacy (OR: 4.70, 95% CI 3.00 - 7.36), hospitalization in the last year (OR: 1.75, 95% CI 1.07-2 , 95% CI 1.04 - 2.36) and worse health self - assessment (OR: 1.92, 95% CI 1.23 - 2.99), a decrease in the last year (OR: 1.57; Health professionals should be careful when selecting CPGs and prescribing medications to older adults with multimorbidity.
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Estudo da incidência e dos fatores de risco da nefrotoxicidade por vancomicina em um hospital terciário / Incidence and risk factors for vancomycin-associated nephrotoxicity in a tertiary hospital

Azevedo, Maria Fernanda Salomão de 31 August 2015 (has links)
Introdução: Vancomicina, considerada o antibiótico de primeira escolha para o tratamento de infecções estafilocócicas, é eliminada por filtração glomerular, e a sua administração deve ser individualizada de acordo com a função renal. As diretrizes atuais recomendam doses e níveis séricos maiores, para aumentar as chances de bons resultados clínicos. Questiona-se se esta estratégia causaria maior nefrotoxicidade. Objetivos: Comparar a frequência de injúria renal aguda (IRA) em pacientes com suspeita de infecção estafilocócica tratados com vancomicina ou com outros antimicrobianos com o mesmo perfil terapêutico em um hospital terciário. Analisar a associação do uso de vancomicina com o desenvolvimento de IRA nestes pacientes. Avaliar os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA nos pacientes tratados com vancomicina. Identificar os fatores de risco associados à letalidade precoce e tardia nos pacientes com suspeita de infecção estafilocócica tratados com vancomicina ou outros antimicrobianos com o mesmo perfil terapêutico. Métodos: Foram analisados os prontuários dos pacientes com suspeita de infecção estafilocócica que receberam os antimicrobianos vancomicina, teicoplanina, oxacilina, daptomicina ou linezolida por pelo menos três dias nos anos de 2010 e 2011 em um hospital terciário. Analisou-se a frequência de IRA associada ao uso de vancomicina (critério KDIGO) e. por regressão logística, se o uso de vancomicina foi associado ao desenvolvimento de IRA. Avaliou-se por regressão logística os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA no grupo de pacientes tratados com vancomicina. Analisou-se por regressão de Cox os fatores de risco para letalidades intra-hospitalar, seis meses e até um ano após a internação. Resultados: Foram incluídos 591 pacientes, dos quais 508 foram expostos à vancomicina e 83 foram expostos a teicoplanina, oxacilina, linezolida, ou daptomicina. IRA ocorreu em 28,5% dos pacientes que utilizaram vancomicina e em 14,5% dos que utilizaram outros antimicrobianos (p < 0,001). O grupo de pacientes tratados com vancomicina apresentou parâmetros sugestivos de maior gravidade, como maior frequência de culturas positivas para estafilococos, hipotensão grave, contagem de leucócitos em sangue periférico mais elevada e níveis séricos maiores de lactato, procalcitonina e PCR. Quando pacientes que desenvolveram IRA foram comparados com pacientes que mantiveram a função renal estável, observou-se que o uso de vancomicina, a duração do tratamento e nível sérico de vancomicina foram significativamente maiores entre os primeiros. Vancomicina foi identificada como fator independente para o desenvolvimento de IRA na regressão logística. Os fatores de riscos independentes para o desenvolvimento de IRA no grupo exposto à vancomicina foram uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alteram a função renal, uso de medicamento vasopressor e concentração sérica de vancomicina >= 20 mg/L. Vancomicina não se associou a letalidade em nenhum dos períodos estudados, enquanto IRA se associou de forma independente à letalidade precoce e tardia. Conclusões: Estes resultados indicam que a vancomicina apresenta nefrotoxicidade significativa e que os seus níveis séricos devem ser obrigatoriamente avaliados. O uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alteram a função renal deve ser, quando possível, evitado ou suspenso em pacientes tratados com vancomicina. O desenvolvimento de IRA, mas não o uso de vancomicina, foi fator independente para letalidade, reforçando que este antimicrobiano pode ser utilizado quando indicado, desde que se previna o desenvolvimento de IRA / Introduction: Vancomycin is considered the first choice antibiotic for treatment of staphylococcus infection. Vancomycin is eliminated through glomerular filtration, and so it is administration must be individualized according the renal function. Current treatment guidelines recommend higher doses and blood levels in order to increase the odds for an adequate clinical outcome. On the other hand, this strategy might cause higher vancomycin-associated nephrotoxicity. Objectives: To analyze the frequency of acute kidney injury (AKI) development in patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, or other antibiotics with the same therapeutic profile in a tertiary hospital. To analyze the association of vancomycin with AKI development in those patients. To analyze the risk factors for AKI development in vancomycin-treated patients. To identify the risk factors associated to early and late mortality in patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, or other antibiotics with the same therapeutic profile in a tertiary hospital.Methodology:We analyzed the files of all the patients with suspicion of staphylococcus infection treated with vancomycin, teicoplanin, oxacillin, daptomycin, or linezolid antibiotics for at least three days during the years of 2010 and 2011 in a tertiary hospital.The frequency of AKI development (KDIGO criteria) was assessed. Using logistic regression we assessed if vancomycin use was an independent risk factor for AKI development and the risk factors for AKI development in the group of patients treated with vancomycin. We assessed, using Cox regression, the risk factors for in-hospital, six months and one year after hospitalization mortality. Results: We included 591 patients in the final analysis, 508 using vancomycin and 83 using other antibiotics (teicoplanin, oxacillin, daptomycin, or linezolid). AKI developed in 28.5% of the vancomycin group compared with 14.5% in the other antibiotics group (p < 0.001). Patients treated with vancomycin showed parameters suggesting higher clinical severity, such as higher percent of staphylococcus positive cultures, severe hypotension, higher leukocytes blood count, higher serum levels of lactate, procalcitonin and CRP. When patients developing AKI were compared with patients maintaining preserved renal function, the first group showed a statistically significant higher frequency of vancomycin use, longer vancomycin treatment and higher vancomycin through levels. Using logistic regression vancomycin was identified as an independent risk factor for AKI development. The independent risk factors for AKI development in the vancomycin group were simultaneous use of vancomycin and other nephrotoxic drugs or drugs that influence renal function, vasopressor drugs use and blood levels of vancomycin >= 20 mg/L. Vancomycin was not associated with mortality in any studied time, whereas AKI was an independent risk factor for early and late mortality. Conclusions: These results indicate that vancomycin is associated with significative nephrotoxicity and that its blood levels must be mandatorily assessed. The use of drugs that are nephrotoxic or influence renal function must be, when feasible, avoided or halted in vancomycin-treated patients. AKI development, but not vancomycin use, was an independent risk factor for mortality, reinforcing the perception that vancomycin can be used when necessary, since AKI development is prevented
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Evolução e resultados do sistema de farmacovigilância do brasil / Evolution and results of the pharmacovigilance system in Brazil

Mota, Daniel Marques January 2017 (has links)
Os sistemas de farmacovigilância fundamentam as decisões sobre segurança no uso de medicamentos regulamentados por autoridades de saúde. Estudá-los e propor estratégias de melhorias contribuem para fortalecer os sistemas de saúde, aperfeiçoando a qualidade da assistência à saúde e assegurando a segurança do paciente e coletividade. A Tese objetivou analisar a evolução e desempenho do sistema brasileiro de farmacovigilância, denominado de SINAF, e as notificações dos pacientes com suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAMs) registradas no Notivisa-medicamento no período de 2008 a 2013 e propor uma lista-referência de códigos da CID-10 para vigilância de RAMs e intoxicações medicamentosas (IMs). A Tese compreende seis artigos científicos organizados para publicação. No primeiro, uma revisão de escopo apresentou uma perspectiva histórica para caracterizar a evolução do SINAF e lacunas identificadas no processo, como a ausência de comissão de farmacovigilância que atenda aos requisitos mínimos de um sistema de farmacovigilância propostos pela Organização Mundial da Saúde. Os artigos 2, 3 e 4 analisaram características relacionadas com o desempenho do SINAF. O artigo 2 revelou que não há preferência digital da idade na base de dados das notificações de eventos adversos a medicamentos (EAMs) do Notivisa-medicamento. Mediante uma análise comparativa, o artigo 3 mostrou diferenças entre o formulário para notificação de EAMs utilizado no SINAF e de outros doze países latinoamericanos (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela), sobretudo na quantidade de variáveis para preenchimento, podendo contribuir com a subnotificação de casos. No artigo 4 – um estudo de avaliação de sistemas de vigilância de saúde pública –, revelou que o desempenho do Notivisa-medicamento foi considerado satisfatório para três atributos (flexibilidade, validade e erro preditivo positivo) e deficitário para a maioria deles (simplicidade, aceitabilidade, representatividade, completude, consistência, oportunidade e clareza metodológica). O artigo 5, mediante estudo descritivo e retrospectivo, encontrou uma taxa de notificação de RAMs de 22,8/ 1 milhão de habitantes/ano. Trata-se de taxa bastante inferior a países de alta renda como Nova Zelândia, Suécia, Austrália e Suíça que possuem mais de 300 notificações por milhão, como em relação a países de média renda, como a África do Sul, com taxa de 77 por milhão de habitantes. A população feminina (60,5%) prevaleceu no total de pacientes (26.554), assim como, a raça/cor branca (58,1%). A idade variou de 0 a 112 anos (mediana = 46 anos). Quase 1/3 (32,5%) das suspeitas de RAMs ocorreram em populações vulneráveis (idosos e crianças). Foram avaliados 54.288 pares de medicamento-reação adversa, onde prevaleceram as reações adversas graves (59,2%), com destaque para as que resultaram em efeito clinicamente importante (83,1%). O estudo 6 propôs uma lista-referência com 691 códigos da CID-10, sendo 360 (52,1%) relacionados com RAMs e 331 (47,9%) com IMs. Um total de 511 (73,9%) códigos estão relacionados com casos de admissão hospitalar e/ou óbito. Os achados da Tese evidenciam a necessidade de mudanças em diferentes aspectos estudados do SINAF, como forma de contribuir na produção de informações completas, fidedignas e mais representativas sobre danos ocasionados por medicamentos comercializados no país. / The pharmacovigilance systems support the decisions on safety when using medications regulated by health authorities. Analyzing them and proposing improvement strategies are ways to make healthcare systems stronger, improving the quality of healthcare assistance, making sure the patient is safe and that the population is ensured. The dissertation was aimed at analyzing the evolution and performance of the Brazilian pharmacovigilance system, SINAF, and the notification of patients with suspected adverse drug reactions (ADRs) registered with the notification system NOTIVISA/medication from 2008 through 2013, as well as proposing a reference list of ICD-10 codes for surveillance of ADRs and intoxication due to medication (IDM). The dissertation is comprised of six scientific articles ready to be published. The first one, a scoping review, presents a historical perspective to demonstrate the development process of SINAF and the gaps identified during the process, such as the absence of a pharmacovigilance commission that complies with the minimum requirements of a pharmacovigilance system as proposed by World Health Organization. Articles 2, 3 and 4 presents an analysis of the performance-related characteristics of SINAF. Article 2 reveals that there is no digital age preference in the adverse drug events (ADEs) database belonging to NOTIVISA/medication. Using a comparative analysis, article 3 shows differences between the form for ADEs notification using SINAF and in other twelve Latin-American countries (Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Mexico, Panama, Peru, Uruguay and Venezuela), highlighting the number of variables to complete, and it may collaborate with the sub-notification of cases. Article 4 – a study on the evaluation of public health surveillance systems over time – reveal that the performance of NOTIVISA/medication was considered satisfactory regarding three attributes (flexibility, validity and positive predictive error) and deficient regarding most of the others (simplicity, acceptability, representability, integrality, consistency, opportunity and methodological clarity). Article 5, by means of a descriptive and retrospective study, found an ADR notification rate of 22.8/million inhabitants/year. This is a much lower rate than in high income countries, such as New Zealand, Sweden, Australia and Switzerland, which have over 300 notifications per million, when compared against average income, such as South Africa, with a rate of 77/million inhabitants. Female population (60.5%) prevailed in the total number of patients (26,554), as well as white race/color (58.1%). Age was between 0 - 112 years old (median = 46 years). Almost 1/3 (32.5%) of the suspected ADRs occurred in vulnerable populations (elderly and children). 54,288 pairs of medication/adverse reactions were assessed. Severe adverse reactions prevailed (59.2%), and attention is drawn to those resulting in clinically important effect (83.1%). Study 6 proposes a reference list with 691 ICD-10 codes; 360 (52.1%) out of them are ADRs-related and 331 (47.9%) out of them are IDM. A total of 511 (73.9%) codes are related to cases of hospital admission and/or death. The dissertation findings prove the need of changes across different aspects in SINAF as a way to contribute to production of complete, reliable and representative information on damages caused by commercially available drugs in Brazil.
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Eficácia da laserterapia transcutânea sobre efeitos adversos da quimioterapia ensaio clínico randomizado /

Lima, Talita Oliveira de January 2019 (has links)
Orientador: Silvia Cristina Mangini Bocchi / Resumo: Introdução. Verifica-se eficácia no uso da laserterapia transcutânea (Intravenous Laser Irradiation of Blood – ILIB) na saúde dos indivíduos, entretanto, existem escassas evidências científicas para tratamento dos efeitos colaterais de quimioterápicos citotóxicos. Objetivo. Avaliar a eficácia dos protocolos ILIB 30’ e 60’ com comprimento de onda de 660nm sobre os efeitos colaterais no trato gastrointestinal (náuseas, vômitos, diarreias e constipação) e no tecido hematopoiético (plaquetopenias, neutropenias e alterações da hemoglobina), em pacientes oncológicos recebendo tratamento quimioterápico endovenoso. Método. Ensaio clínico, randomizado, unicego e aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (CAE 82323318.90000.5411, Parecer 2.512.164) e pelo Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBR – 7y8rtz). Estudo realizado em serviço ambulatorial de quimioterapia de hospital público do estado de São Paulo, Brasil. A amostra constituiu de 55 pacientes ³ 18 anos, com tumores sólidos, a partir do segundo ciclo de tratamento quimioterápico com fármacos endovenosos citotóxicos para o trato gastrointestinal e tecido hematopoiético, assim alocados nos grupos de seguimentos: 21 no controle, 21 no ILIB 30’ e 13 no ILIB 60’. A aplicação deu-se por via transcutânea sobre a artéria radial, utilizando-se aparelho de laser de baixa intensidade com comprimento de onda de 660nm. Considerou-se eficácia a manutenção ou aumento dos parâmetros mínimos hematológicos (hemoglobina, plaquetas e neutrófilos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Evolução e resultados do sistema de farmacovigilância do brasil / Evolution and results of the pharmacovigilance system in Brazil

Mota, Daniel Marques January 2017 (has links)
Os sistemas de farmacovigilância fundamentam as decisões sobre segurança no uso de medicamentos regulamentados por autoridades de saúde. Estudá-los e propor estratégias de melhorias contribuem para fortalecer os sistemas de saúde, aperfeiçoando a qualidade da assistência à saúde e assegurando a segurança do paciente e coletividade. A Tese objetivou analisar a evolução e desempenho do sistema brasileiro de farmacovigilância, denominado de SINAF, e as notificações dos pacientes com suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAMs) registradas no Notivisa-medicamento no período de 2008 a 2013 e propor uma lista-referência de códigos da CID-10 para vigilância de RAMs e intoxicações medicamentosas (IMs). A Tese compreende seis artigos científicos organizados para publicação. No primeiro, uma revisão de escopo apresentou uma perspectiva histórica para caracterizar a evolução do SINAF e lacunas identificadas no processo, como a ausência de comissão de farmacovigilância que atenda aos requisitos mínimos de um sistema de farmacovigilância propostos pela Organização Mundial da Saúde. Os artigos 2, 3 e 4 analisaram características relacionadas com o desempenho do SINAF. O artigo 2 revelou que não há preferência digital da idade na base de dados das notificações de eventos adversos a medicamentos (EAMs) do Notivisa-medicamento. Mediante uma análise comparativa, o artigo 3 mostrou diferenças entre o formulário para notificação de EAMs utilizado no SINAF e de outros doze países latinoamericanos (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela), sobretudo na quantidade de variáveis para preenchimento, podendo contribuir com a subnotificação de casos. No artigo 4 – um estudo de avaliação de sistemas de vigilância de saúde pública –, revelou que o desempenho do Notivisa-medicamento foi considerado satisfatório para três atributos (flexibilidade, validade e erro preditivo positivo) e deficitário para a maioria deles (simplicidade, aceitabilidade, representatividade, completude, consistência, oportunidade e clareza metodológica). O artigo 5, mediante estudo descritivo e retrospectivo, encontrou uma taxa de notificação de RAMs de 22,8/ 1 milhão de habitantes/ano. Trata-se de taxa bastante inferior a países de alta renda como Nova Zelândia, Suécia, Austrália e Suíça que possuem mais de 300 notificações por milhão, como em relação a países de média renda, como a África do Sul, com taxa de 77 por milhão de habitantes. A população feminina (60,5%) prevaleceu no total de pacientes (26.554), assim como, a raça/cor branca (58,1%). A idade variou de 0 a 112 anos (mediana = 46 anos). Quase 1/3 (32,5%) das suspeitas de RAMs ocorreram em populações vulneráveis (idosos e crianças). Foram avaliados 54.288 pares de medicamento-reação adversa, onde prevaleceram as reações adversas graves (59,2%), com destaque para as que resultaram em efeito clinicamente importante (83,1%). O estudo 6 propôs uma lista-referência com 691 códigos da CID-10, sendo 360 (52,1%) relacionados com RAMs e 331 (47,9%) com IMs. Um total de 511 (73,9%) códigos estão relacionados com casos de admissão hospitalar e/ou óbito. Os achados da Tese evidenciam a necessidade de mudanças em diferentes aspectos estudados do SINAF, como forma de contribuir na produção de informações completas, fidedignas e mais representativas sobre danos ocasionados por medicamentos comercializados no país. / The pharmacovigilance systems support the decisions on safety when using medications regulated by health authorities. Analyzing them and proposing improvement strategies are ways to make healthcare systems stronger, improving the quality of healthcare assistance, making sure the patient is safe and that the population is ensured. The dissertation was aimed at analyzing the evolution and performance of the Brazilian pharmacovigilance system, SINAF, and the notification of patients with suspected adverse drug reactions (ADRs) registered with the notification system NOTIVISA/medication from 2008 through 2013, as well as proposing a reference list of ICD-10 codes for surveillance of ADRs and intoxication due to medication (IDM). The dissertation is comprised of six scientific articles ready to be published. The first one, a scoping review, presents a historical perspective to demonstrate the development process of SINAF and the gaps identified during the process, such as the absence of a pharmacovigilance commission that complies with the minimum requirements of a pharmacovigilance system as proposed by World Health Organization. Articles 2, 3 and 4 presents an analysis of the performance-related characteristics of SINAF. Article 2 reveals that there is no digital age preference in the adverse drug events (ADEs) database belonging to NOTIVISA/medication. Using a comparative analysis, article 3 shows differences between the form for ADEs notification using SINAF and in other twelve Latin-American countries (Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Mexico, Panama, Peru, Uruguay and Venezuela), highlighting the number of variables to complete, and it may collaborate with the sub-notification of cases. Article 4 – a study on the evaluation of public health surveillance systems over time – reveal that the performance of NOTIVISA/medication was considered satisfactory regarding three attributes (flexibility, validity and positive predictive error) and deficient regarding most of the others (simplicity, acceptability, representability, integrality, consistency, opportunity and methodological clarity). Article 5, by means of a descriptive and retrospective study, found an ADR notification rate of 22.8/million inhabitants/year. This is a much lower rate than in high income countries, such as New Zealand, Sweden, Australia and Switzerland, which have over 300 notifications per million, when compared against average income, such as South Africa, with a rate of 77/million inhabitants. Female population (60.5%) prevailed in the total number of patients (26,554), as well as white race/color (58.1%). Age was between 0 - 112 years old (median = 46 years). Almost 1/3 (32.5%) of the suspected ADRs occurred in vulnerable populations (elderly and children). 54,288 pairs of medication/adverse reactions were assessed. Severe adverse reactions prevailed (59.2%), and attention is drawn to those resulting in clinically important effect (83.1%). Study 6 proposes a reference list with 691 ICD-10 codes; 360 (52.1%) out of them are ADRs-related and 331 (47.9%) out of them are IDM. A total of 511 (73.9%) codes are related to cases of hospital admission and/or death. The dissertation findings prove the need of changes across different aspects in SINAF as a way to contribute to production of complete, reliable and representative information on damages caused by commercially available drugs in Brazil.
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Evolução e resultados do sistema de farmacovigilância do brasil / Evolution and results of the pharmacovigilance system in Brazil

Mota, Daniel Marques January 2017 (has links)
Os sistemas de farmacovigilância fundamentam as decisões sobre segurança no uso de medicamentos regulamentados por autoridades de saúde. Estudá-los e propor estratégias de melhorias contribuem para fortalecer os sistemas de saúde, aperfeiçoando a qualidade da assistência à saúde e assegurando a segurança do paciente e coletividade. A Tese objetivou analisar a evolução e desempenho do sistema brasileiro de farmacovigilância, denominado de SINAF, e as notificações dos pacientes com suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAMs) registradas no Notivisa-medicamento no período de 2008 a 2013 e propor uma lista-referência de códigos da CID-10 para vigilância de RAMs e intoxicações medicamentosas (IMs). A Tese compreende seis artigos científicos organizados para publicação. No primeiro, uma revisão de escopo apresentou uma perspectiva histórica para caracterizar a evolução do SINAF e lacunas identificadas no processo, como a ausência de comissão de farmacovigilância que atenda aos requisitos mínimos de um sistema de farmacovigilância propostos pela Organização Mundial da Saúde. Os artigos 2, 3 e 4 analisaram características relacionadas com o desempenho do SINAF. O artigo 2 revelou que não há preferência digital da idade na base de dados das notificações de eventos adversos a medicamentos (EAMs) do Notivisa-medicamento. Mediante uma análise comparativa, o artigo 3 mostrou diferenças entre o formulário para notificação de EAMs utilizado no SINAF e de outros doze países latinoamericanos (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela), sobretudo na quantidade de variáveis para preenchimento, podendo contribuir com a subnotificação de casos. No artigo 4 – um estudo de avaliação de sistemas de vigilância de saúde pública –, revelou que o desempenho do Notivisa-medicamento foi considerado satisfatório para três atributos (flexibilidade, validade e erro preditivo positivo) e deficitário para a maioria deles (simplicidade, aceitabilidade, representatividade, completude, consistência, oportunidade e clareza metodológica). O artigo 5, mediante estudo descritivo e retrospectivo, encontrou uma taxa de notificação de RAMs de 22,8/ 1 milhão de habitantes/ano. Trata-se de taxa bastante inferior a países de alta renda como Nova Zelândia, Suécia, Austrália e Suíça que possuem mais de 300 notificações por milhão, como em relação a países de média renda, como a África do Sul, com taxa de 77 por milhão de habitantes. A população feminina (60,5%) prevaleceu no total de pacientes (26.554), assim como, a raça/cor branca (58,1%). A idade variou de 0 a 112 anos (mediana = 46 anos). Quase 1/3 (32,5%) das suspeitas de RAMs ocorreram em populações vulneráveis (idosos e crianças). Foram avaliados 54.288 pares de medicamento-reação adversa, onde prevaleceram as reações adversas graves (59,2%), com destaque para as que resultaram em efeito clinicamente importante (83,1%). O estudo 6 propôs uma lista-referência com 691 códigos da CID-10, sendo 360 (52,1%) relacionados com RAMs e 331 (47,9%) com IMs. Um total de 511 (73,9%) códigos estão relacionados com casos de admissão hospitalar e/ou óbito. Os achados da Tese evidenciam a necessidade de mudanças em diferentes aspectos estudados do SINAF, como forma de contribuir na produção de informações completas, fidedignas e mais representativas sobre danos ocasionados por medicamentos comercializados no país. / The pharmacovigilance systems support the decisions on safety when using medications regulated by health authorities. Analyzing them and proposing improvement strategies are ways to make healthcare systems stronger, improving the quality of healthcare assistance, making sure the patient is safe and that the population is ensured. The dissertation was aimed at analyzing the evolution and performance of the Brazilian pharmacovigilance system, SINAF, and the notification of patients with suspected adverse drug reactions (ADRs) registered with the notification system NOTIVISA/medication from 2008 through 2013, as well as proposing a reference list of ICD-10 codes for surveillance of ADRs and intoxication due to medication (IDM). The dissertation is comprised of six scientific articles ready to be published. The first one, a scoping review, presents a historical perspective to demonstrate the development process of SINAF and the gaps identified during the process, such as the absence of a pharmacovigilance commission that complies with the minimum requirements of a pharmacovigilance system as proposed by World Health Organization. Articles 2, 3 and 4 presents an analysis of the performance-related characteristics of SINAF. Article 2 reveals that there is no digital age preference in the adverse drug events (ADEs) database belonging to NOTIVISA/medication. Using a comparative analysis, article 3 shows differences between the form for ADEs notification using SINAF and in other twelve Latin-American countries (Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Mexico, Panama, Peru, Uruguay and Venezuela), highlighting the number of variables to complete, and it may collaborate with the sub-notification of cases. Article 4 – a study on the evaluation of public health surveillance systems over time – reveal that the performance of NOTIVISA/medication was considered satisfactory regarding three attributes (flexibility, validity and positive predictive error) and deficient regarding most of the others (simplicity, acceptability, representability, integrality, consistency, opportunity and methodological clarity). Article 5, by means of a descriptive and retrospective study, found an ADR notification rate of 22.8/million inhabitants/year. This is a much lower rate than in high income countries, such as New Zealand, Sweden, Australia and Switzerland, which have over 300 notifications per million, when compared against average income, such as South Africa, with a rate of 77/million inhabitants. Female population (60.5%) prevailed in the total number of patients (26,554), as well as white race/color (58.1%). Age was between 0 - 112 years old (median = 46 years). Almost 1/3 (32.5%) of the suspected ADRs occurred in vulnerable populations (elderly and children). 54,288 pairs of medication/adverse reactions were assessed. Severe adverse reactions prevailed (59.2%), and attention is drawn to those resulting in clinically important effect (83.1%). Study 6 proposes a reference list with 691 ICD-10 codes; 360 (52.1%) out of them are ADRs-related and 331 (47.9%) out of them are IDM. A total of 511 (73.9%) codes are related to cases of hospital admission and/or death. The dissertation findings prove the need of changes across different aspects in SINAF as a way to contribute to production of complete, reliable and representative information on damages caused by commercially available drugs in Brazil.

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