Spelling suggestions: "subject:"dureza dda água"" "subject:"dureza daa água""
1 |
PARÂMETROS DA ÁGUA ALTERAM A EXCREÇÃO DE RESÍDUOS NITROGENADOS E DE FÓSFORO E O COMPORTAMENTO DE JUVENIS DE JUNDIÁ (Rhamdia quelen) / WATER QUALITY CHANGES ON NITROGENOUS COMPOUNDS AND PHOSPHORUS EXCRETION AND BEHAVIOR OF SILVER CATFISH (Rhamdia quelen) JUVENILESGolombieski, Jaqueline Ineu 25 January 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In the first study examined ammonia, urea, creatinine, protein, nitrite, nitrate, and phosphorus (P) excretion at different water hardness, humic acid or pH levels in silver catfish (Rhamdia quelen) juveniles. The fish were exposed to different levels of water hardness (4, 24, 50, or 100 mg CaCO3 L-1), humic acid (0, 2.5 or 5.0 mg L-1) or pH (5.0, 6.0, 7.0, 8.0, or 9.0) for 10 days. The overall measured nitrogen excretions were 88.1% (244 423 μmol kg-1 h-1) for ammonia, 10.9% (30 52 μmol kg-1 h-1) for creatinine, 0.02% (0.05 0.08 μmol kg-1 h-1) for protein, 0.001% (0.002 0.004 μmol kg-1 h-1) for urea, 0.5% (0.64 3.6 μmol kg-1 h-1) for nitrite, and 0.5% (0.0 6.9 μmol kg-1 h-1) for nitrate, and these proportions were not affected by water hardness or humic acid levels. The overall P excretion in R. quelen was 0.14 2.97 μmol kg-1 h-1. Ammonia excretion in R. quelen usually was significantly higher in the first 12 h after feeding, and no clear effect of water hardness, humic acid levels and pH on this daily pattern of ammonia excretion could be observed. Water hardness only affected the ammonia and P excretion of R. quelen juveniles in the initial and fifth days after transfer, respectively. The exposure of this species to humic acid decreased ammonia excretion after 10 days of exposure but did not affect P excretion. An increase in pH decreased ammonia and increased creatinine excretion but did not change P excretion in R. quelen. Therefore, when there is any change on humic acid levels or pH in the culture of this species nitrogenous compounds must be monitored because their excretion rates are variable. On the other hand, P excretion rates
determined in the present study are applicable to a wide range of fish culture conditions. The aim of the second study was to determine the preferred pH in silver catfish Rhamdia quelen acclimated to different water hardness and the effect of shelters and infection by Ichthyophthirius multifiliis. Fish were acclimated for two weeks at different water hardness levels (4, 24, 50, or 100 mg CaCO3 L-1) and then transferred to a polyethylene tube with a pH gradient ranging from 3.5 to 11.7. The position of the fish in the pH gradient was observed at 1, 2, 4, 6, 8, 10, and 12 h after transference. Acclimation to different water hardness did not change pH preference of uninfected silver catfish (pH 7.30-7.83), and the presence of a shelter at the preferred pH or outside this preferred pH did not change the chosen pH range, either. Consequently silver catfish favored the acid-base regulation over shelter seeking tendency. Juveniles infected with I. multifiliis acclimated to water hardness of 24 mg CaCO3 L-1 preferred alkaline pH (9.08-9.79). This choice is not explained by the higher Na+ levels at alkaline pH compared to neutral pH because infected and uninfected fish choose the same waterborne Na+ levels in a Na+ gradient with the same pH. / No primeiro estudo analisou-se a excreção de amônia, ureia, creatinina, proteína, nitrito, nitrato e fósforo (P) em diferentes níveis de dureza da água, ácido húmico ou pH em juvenis de jundiás (Rhamdia quelen). Os peixes foram submetidos a diferentes níveis de dureza da água (4, 24, 50 ou 100 mg CaCO3 L-1), ácido húmico (0, 2,5 ou 5,0 mg L-1) ou pH (5,0, 6,0, 7,0, 8,0 ou 9,0) durante 10 dias. A excreção nitrogenada global medida foi de 88,1% (244 423 μmol kg-1 h-1) para amônia, 10,9% (30 52 μmol kg-1 h-1) para creatinina, 0,02% (0,05 0,08 μmol kg-1 h-1) para proteína, 0,001% (0,002 0,004 μmol kg-1 h-1) para ureia, 0,5% (0,64 3,6 μmol kg-1 h-1) para nitrito e 0,5% (0,0 6,9 μmol kg-1 h-1) para nitrato, e estas proporções não foram afetadas pelos níveis de dureza da água ou ácido húmico. A excreção global de P em R. quelen foi 0,14 2,97 μmol kg-1 h-1. A excreção de amônia em R. quelen, em geral, foi significativamente maior nas primeiras 12 horas após a alimentação e nenhum efeito claro dos níveis de dureza da água, ácido húmico e do pH pode ser observado sobre este padrão diário de excreção de amônia. A dureza da água afetou apenas a excreção de amônia e de P de juvenis de R. quelen no primeiro e quinto dias após a transferência, respectivamente. A exposição desta espécie ao ácido húmico diminuiu a excreção de amônia após 10 dias de exposição, mas não afetou a excreção de P. Um aumento no pH diminuiu a excreção de
amônia e aumentou a excreção de creatinina, mas não alterou a excreção de P em R. quelen. Portanto, quando houver qualquer alteração nos níveis de ácido húmico ou pH na cultura desta espécie os compostos nitrogenados devem ser monitorados, pois suas taxas de excreção são variáveis. Por outro lado, as taxas de excreção de P determinados no presente estudo são aplicáveis a uma ampla gama de condições na cultura de peixes. O objetivo do segundo estudo foi determinar o pH preferido em jundiá Rhamdia quelen aclimatados a diferentes durezas da água e o efeito de abrigos e infecção por Ichthyophthirius multifiliis. Os peixes foram aclimatados durante duas semanas em diferentes níveis de dureza da água (4, 24, 50 ou 100 mg de CaCO3 L-1) e então transferidos para um tubo de polietileno com um gradiente de pH de 3,5 a 11,7. A posição do peixe no gradiente de pH foi observada 1, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 h após a transferência. A aclimatação a diferentes durezas da água não afetou o pH preferido de jundiás não infectados (pH 7,30-7,83) e a presença de um abrigo no pH preferido ou fora deste pH também não alterou a faixa de pH preferida. Portanto, jundiás favorecem a regulação ácido-base em detrimento a uma tendência de procurar abrigo. Em juvenis infectados com I. multifiliis aclimatados à dureza da água de 24 mg de CaCO3 L-1 o pH preferido é alcalino (9,08-9,79). Esta escolha não é explicada pelos maiores níveis de Na+ em pH alcalino que em pH neutro porque peixes infectados e não infectados escolheram os mesmos níveis de Na+ na água em um gradiente de Na+ com o mesmo pH.
Palavras-chave: piscicultura, gradiente de pH, ácido húmico, dureza da água
|
2 |
Aplicação de flotação por ar dissolvido para tratamento de águas duras da região Seridó-RNPINHEIRO, Viviane da Silva 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:34:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo2644_1.pdf: 1123328 bytes, checksum: 423c370b197f1cc34bb823fe58223ada (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / O semi-árido do nordeste brasileiro sofre com problemas de abastecimento de água para a
população e atividades industriais, devido à escassez hídrica e às altas concentrações de sais
nos recursos hídricos da região. Concentrações elevadas de cátions de Ca2+ e Mg2+ (dureza
total) na água representam um sério problema para o setor industrial, tornando um grande
desafio futuros projetos na área mineral que envolvam o uso da flotação. Este trabalho teve
por objetivo realizar o abrandamento das águas duras da região Seridó, do Rio Grande do
Norte, pela técnica de flotação iônica e estudar o efeito dos cátions presentes, na água, no
processo de flotação de quartzo. O estudo foi realizado com a água de abastecimento da
Mineração Tomáz Salustino (Currais Novos RN), a qual apresentou uma dureza total inicial
de 516 mg.L-1 CaCO3, indicando tratar-se de uma água com elevada dureza. No tratamento da
água, por flotação iônica, foi estudado o efeito do pH (entre 4,0 e 11,5) e da razão molar entre
o coletor (oleato de sódio), e os íons de cálcio e magnésio presentes em solução. Ainda, as
influências do tempo de condicionamento do coletor (até 15 minutos), do efeito da pressão de
saturação de ar em água e da velocidade de agitação foram investigadas. A flotação iônica
mostrou-se eficiente na remoção dos cátions (agentes coligantes). A partir da dureza inicial,
516 mg.L-1 CaCO3, foi alcançada uma remoção de 94% da dureza total, obtendo-se uma água
com 30 mg.L-1 CaCO3 em pH 11,5 e concentração de oleato de sódio de 10-5 mol.L-1. Os
testes de flotação de quartzo foram realizados com água destilada, água tratada e não tratada
para estudar a influência das espécies catiônicas. O pH 8 foi o mais favorável para a flotação
com dodecilamina. Os resultados evidenciaram o efeito prejudicial das espécies catiônicas,
presentes na água, na flotação do quartzo. A redução dos teores de Ca2+ e Mg2+ permitiu
elevar a recuperação do quartzo em todas as faixas de pH. Para concentrações de coletor
acima de 400 g.t-1, os resultados da flotação com água tratada são equivalentes àqueles
obtidos com água destilada
|
3 |
Efeito do cloreto de sódio na dieta, dureza e ph da água na sobrevivência, crescimento e fluxos iônicos de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) / Effect of dietary sodium cloret, water hardness and ph on survival, growth and ionic fluxes of silver catfish (Rhamdia quelen) juvenilesCopatti, Carlos Eduardo 22 April 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this study was to verify the effect of dietary salt (NaCl) supplementation, water hardness and pH on growth, survival and ionoregulation of silver catfish (Rhamdia quelen) juveniles. In the first experiment, juveniles were fed with diets supplemented with 0.0; 0.5; 1.0 e 2.0 % NaCl and exposed to pH 5.5, 7.0 and 9.0 for 35 days. In the second study, fish were maintained for 30 days in three different pH (5.5; 7.0 and 9.0) and four water hardness (30, 60, 120, and 180 mg L-1 CaCO3). The third experiment investigated the effects of the 6.0-8.0 pH
range at low water hardness (0, 25 and 50 mg L-1 CaCO3) for 32 days. In the experiments 1 and 2, fish samples were collected at different moments for analyses of Na+, K+ and Cl- net ion fluxes. In all three studies, growth and survival were analyzed. The water utilized was previously
adjusted to the appropriate pH and water hardness using NaOH or H2SO4 0.5 M and CaCl2.2H2O, respectively. In the first experiment, fish fed with diet without NaCl supplementation and exposed to pH 7.0 presented significantly higher weight, length, SGR and biomass per tank than those exposed to pH 5.5, and the increase of dietary NaCl protected against the impact of acidic
water. Dietary salt supplementation contributed to decrease the osmoregulatory disturbances in the juveniles exposed to acidic or basic pH. In the second study, exposure of juveniles to alkaline or acidic water did not affect survival, but acidic water reduced growth. And, finally, in the third study, juveniles exposed to pH 7.0 and 8.0 at zero water hardness showed significantly higher
mortality than those kept at pH 6.0. Survival and growth of juveniles exposed to 25 and 50 mg L-1 CaCO3 was not affected in the 6.0-8.0 pH range. Therefore, the best water hardness for silver catfish juveniles growth and osmoregulation is 30-60 mg L-1 CaCO3 and at low water hardness (next zero) pH must be reduced. It can be concluded that the interaction of dietary salt, pH and
water hardness are very important to silver catfish rearing, because they change growth and ionoregulation in this species. / A proposta deste estudo foi verificar o efeito da adição de sal na dieta, dureza da água e pH no crescimento, sobrevivência e ionorregulação de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen). No primeiro experimento, juvenis foram alimentados com dietas suplementadas com 0,0; 0,5; 1,0 e 2,0 % NaCl e expostos aos pH 5,5; 7,0 e 9,0 por 35 dias. No segundo estudo,
peixes foram mantidos por 30 dias em três pH (5,5; 7,0 e 9,0) e quatro durezas da água (30, 60, 120 e 180 mg L-1 CaCO3). O terceiro experimento investigou os efeitos do pH dentro da faixa de 6.0-8.0 em baixa dureza da água (0, 25 e 50 mg L-1 CaCO3) por 32 dias. Nos experimentos 1 e 2, exemplares foram coletados em diferentes momentos para análise dos fluxos iônicos líquidos de Na+, K+ e Cl. Em todos os três estudos, crescimento e sobrevivência foram analisados. A água utilizada foi previamente ajustada para o pH e dureza da água apropriados usando NaOH ou H2SO4 0,5 M e CaCl2.2H2O, respectivamente. No primeiro experimento, peixes alimentados com dietas sem adição de NaCl e expostos a pH 7,0 apresentaram peso, comprimento, SGR e
biomassa por tanque significativamente maiores que aqueles mantidos em pH 5,5, e o aumento de NaCl na dieta protegeu contra o impacto da água ácida. A inclusão de sal na dieta reduziu os distúrbios osmorregulatórios nos juvenis expostos a pH ácido ou básico. No segundo trabalho, juvenis expostos a águas alcalinas ou ácidas não tiveram sua sobrevivência afetada, mas o crescimento foi reduzido em água ácida. E finalmente, no terceiro estudo, juvenis expostos a pH
7,0 e 8,0 em dureza zero da água apresentaram mortalidade significativamente maior que aqueles mantidos em pH 6.0. Nos juvenis expostos a 25 e 50 mg L-1 CaCO3 a sobrevivência e o
crescimento não foram afetados na faixa de pH 6,0-8,0. Portanto, a melhor dureza da água para crescimento e osmorregulação de juvenis de jundiá se encontra entre 30-60 mg L-1 CaCO3, e em dureza baixa (próxima de zero) deve-se reduzir o pH da água. Pode-se concluir que a interação de
parâmetros como sal na dieta, pH e dureza da água são deveras importantes no cultivo do jundiá, uma vez que alteram o crescimento e a ionorregulação desta espécie.
|
Page generated in 0.0473 seconds