1 |
Os futuros do passado: o resgate da interpretação como possibilidade de crítica da contemporaneidade em Freud, Levinas, Bloch e BenjaminMattuella, Luciano Assis January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000442269-Texto+Completo-0.pdf: 997355 bytes, checksum: ebfde65995302e74261a48d4ca168842 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Dans ce travail nous présentons la thèse selon laquelle, en raison des ruptures que nous avons fait à l'égard de notre passé, nous ne pouvons pas, aujourd'hui, interpréter notre histoire afin de maintenir un récit de l'avenir ouvert à l'altérité, à la subjectivité même. Nous prenons comme point de départ la préoccupation sur la capacité d'interpréter notre histoire, de la traduire dans un récit qui nous permet de prendre le rôle de critiques de notre temps. À cette fin, nous faisons usage de quatre auteurs dont les racines sont fortement creusés dans une sorte de malaise avec le déjà donné : Sigmund Freud, Ernst Bloch, Emmanuel Levinas et Walter Benjamin. À sa propre façon, chacun de ces penseurs a reconnu l'insuffisance des concepts pour rendre compte de la vie, chacun a proposé que le propre du monde est justement être traversé par une temporalité qui arrache à la réalité la sûreté d'une histoire déjà racontée, en la restituant, donc, son originalité, sa capacité à toujours dire quelque chose de différent. fre / Neste trabalho procuramos apresentar a tese de que devido à ruptura que fizemos com relação ao nosso passado somos incapazes, hoje em dia, de interpretarmos a nossa história a fim de sustentar uma narrativa de futuro aberta à alteridade, ou seja, à própria subjetividade. Tomamos como ponto de partida a preocupação com a capacidade que ainda temos de interpretar a nossa história, de traduzi-la em uma narrativa que nos autorize a ocupar o lugar de críticos de nossos tempos. Para tanto, nos valemos de quatro autores cujas raízes estão fortemente escavadas em uma espécie de inquietação com o já dado, com o já estabelecido: Sigmund Freud, Ernst Bloch, Emmanuel Levinas e Walter Benjamin. A seu modo, cada um destes pensadores acusou a insuficiência dos conceitos para dar conta da própria vida, ou seja, propôs que o próprio do mundo é justamente ser atravessado por uma temporalidade que arranca à realidade a certeza parda de uma história já contada, restituindo-lhe, assim, a sua originalidade, a sua capacidade de sempre dizer algo diferente.
|
2 |
Da estética do fluxo à estética em fluxo : experiência e devir entre artemídia e comunicaçãoFreitas, Gabriela Pereira de 28 November 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação, Linha de Imagem, Som e Escrita, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-02-06T16:59:41Z
No. of bitstreams: 1
2014_GabrielaPereiradeFreitas.pdf: 33592080 bytes, checksum: d409c71a0a17cd8f9cf22b2137a44009 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-03-20T17:47:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_GabrielaPereiradeFreitas.pdf: 33592080 bytes, checksum: d409c71a0a17cd8f9cf22b2137a44009 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-20T17:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_GabrielaPereiradeFreitas.pdf: 33592080 bytes, checksum: d409c71a0a17cd8f9cf22b2137a44009 (MD5) / Nesta pesquisa buscamos compreender melhor a noção de fluxo, vocábulo constantemente utilizado na contemporaneidade, principalmente em estudos das áreas sociais, incluindo a Comunicação. Partimos de uma investigação etimológico-filosófica que se voltou às raízes portuguesas, latinas e gregas da palavra, bem como aos primeiros pensamentos realizados acerca dessa noção em Heráclito (535 a.C. - 475 a.C), na Grécia. Suas reflexões serviram como guia no diálogo estabelecido com outros filósofos que o repercutem, como Platão, Giordano Bruno, Heidegger, Hegel, Nietzsche, Bergson e Deleuze. Em seguida, por compreender que o fluxo se manifesta de forma estética, procuramos compreender como ele se engendra e, dessa forma, nossos esforços se voltaram à concepção de um método capaz de abordar um objeto sem tirá-lo de seu fluxo, ou de seu movimento. Para tanto, buscamos aliar os princípios intuitivo e analítico, como propõe Bergson, levando em conta a experiência do pesquisador e tomando a descrição, tal como a entende Maffesoli, como importante recurso para o desenrolar da análise. Tanto a vivência da experiência quanto o momento posterior de análise procuraram se estabelecer sobre um tripé teórico metodológico constituído pelo diálogo entre as áreas da Filosofia, da Ciência e das Artes, como propõe o método da complexidade de Edgar Morin. Procuramos ainda criar momentos de suspensão (tal como a epoché husserliana) que possibilitassem articular tais conhecimentos. Encontramos nas Artes um campo profícuo para investigação do fluxo, principalmente na Artemídia pois, ao se apropriar de meios de comunicação em seu fazer artístico, ela antecipa usos estéticos que posteriormente constituirão a própria Comunicação, num devir midiático das artes, como aponta Ivana Bentes. As obras escolhidas se constituem como instalações que convidam ao percurso e à imersão, levando ao deserolar de um trajeto antropológico (conforme Durand) que é sedimentado pela experiência. Dessa forma, chegamos à compreensão de uma Estética do Fluxo que implica em um fluxo da estética — Estética em Fluxo — constituída por categorias-fenômeno como a da Oscilação e a da Topologia Imaginária, compostas, respectivamente, pelas subcategorias do ritmo e do hibridismo; e do devaneio e da imersão. Percebemos, ao longo do estudo, a importância da dimensão social, da busca pelo outro que leva a uma procura por transcendência, que se dá de forma imanente (trans-imanência). Essa dinâmica nos remete, finalmente, de volta à Comunicação. Reconhecendo as manifestações da Estética em Fluxo, encontramos algumas recorrências e apropriações pela Comunicação e apontamos caminhos para futuros estudos na área, direcionando-nos para a relação homem máquina por meio da interface, dentre outras questões. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this research we propose a new understand of the notion of flux, a constantly used word nowadays, especially in the areas of social studies, including Communication. We start from an etymological and philosophical investigation looking at the Portuguese, Latin and Greek roots of the word as well as the first thoughts about this concept presented in Heraclitus (535 BC - 475 BC), Greece. His reflections served as a guide to establish a dialogue with other philosophers like Plato, Giordano Bruno, Heidegger, Hegel, Nietzsche, Bergson and Deleuze. Then, by realizing the flux manifests itself in an aesthetic way, we explore how its aesthetics engenders and therefore, our efforts turned initially to design a method capable of addressing an object without taking it out of its flow, or its movement. To this end, we combine the intuitive and analytical principles, as proposed by Bergson, taking into account the experience of the researcher and taking the description, as understood by Maffesoli, as an important resource for the analysis. Both the experience and the later moment of analysis sought to consolidate themselves over an theoretical-methodological tripod constituted on a dialogue between the fields of Philosophy, Science and the Arts, as proposed by the method of complexity of Edgar Morin. We also seek to create moments of suspension (as Husserl's epoché) that enabled to articulate such knowledge. We found in the Arts a fruitful investigation area of the flux, especially in the field of Media Arts, which, by appropriating media in their art making, anticipates aesthetic uses that later form the Communication itself, in a mediatic becoming of the Arts, as pointed by Ivana Bentes. The chosen works are constituted as installations that invite us to walk through and immerse in it, leading to the development of an anthropological path (as in Durand) that is sedimented by the experience. Thus, we come to an understanding that the Aesthetic of Flux actually implies in a Flux of the Aesthetics — Aesthetics in Flux — constituted of the categories-phenomenon of Oscillation and Imaginary Topology, composed respectively of the subcategories of rhythm / hybridity and reverie / immersion. We noticed, during the study, the importance of the social dimension, the search for the other, which leads to a demand for transcending that occurs in an immanent manner (trans-immanent). This dynamic takes us, finally, back to Communication. Recognizing the manifestations of the Aesthetics in Flux, we found some recurrences and appropriations by the Communication field and its events and pointed out some paths for future research in the area, in the direction of the man-machine relation by interfaces, among other issues.
|
3 |
O fluxo do tempo: uma investigação sobre as imagens temporais em Andrei Tarkovski.Lucena, Ludymylla Maria Gomes de January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-12-02T20:27:26Z
No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO_FluxoTempoInvestigação.pdf: 1138705 bytes, checksum: 8a8692d015135628cb89dd7b0117412c (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2014-12-04T17:26:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO_FluxoTempoInvestigação.pdf: 1138705 bytes, checksum: 8a8692d015135628cb89dd7b0117412c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-04T17:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO_FluxoTempoInvestigação.pdf: 1138705 bytes, checksum: 8a8692d015135628cb89dd7b0117412c (MD5)
Previous issue date: 2013 / O presente trabalho busca uma aproximação da filmografia e dos escritos do cineasta russo Andrei Tarkovski às ideias formuladas por Gilles Deleuze em seus livros Imagem-movimento (1983) e Imagem-tempo (1985). O objetivo é acompanhar o desenvolvimento teórico dos conceitos relativos ao cinematógrafo – imagem-ação, imagem-afecção, imagem-percepção, imagem-tempo - até o conceito que predominará no cinema de Tarkovski, a imagem-cristal: imagem atual (presente, “real”) que se cristaliza com sua própria imagem virtual (passado, futuro, imaginário), como um duplo ou reflexo. A intenção aqui é investigar, a partir da análise de algumas sequências e cenas, a forma como os procedimentos cinematográficos utilizados pelo realizador russo que priorizam a integridade do plano em detrimento à montagem – plano-sequência, profundidade de campo, slow-motion, materializam uma imagem ao mesmo tempo presente e passada, “real” e imaginária, atual e virtual. ______________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: This work intends an approximation of the filmography and the writings of the Russian filmmaker Andrei Tarkovsky to the ideas formulated by Gilles Deleuze in his books The Movement Image (1983) and The Time-Image (1985). The goal is to follow the theoretical development of the concepts related to the cinematograph - the action-image, the affectionimage, the perception-image, the time-image - up to the concept which prevails in the films of Tarkovsky, the crystal-image: an actual image (present, "real") that crystallizes with its own virtual image (past, future, imaginary), like a double or a reflection. The intention is to investigate, from the analysis of some sequences and scenes, the way in which the cinematographic procedures used by the russian director that prioritize the integrity of the shot over the editing techniques - sequence-shot, depth of field, slow-motion -, materialize an image that is, at the same time, present and past, "real" and imaginary, actual and virtual.
|
4 |
Filosofia como arte de viver : uma análise da crítica de Pierre Hadot à estética da existência foucaultianaColares, Lorrayne Bezerra Vasconcelos 02 March 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-13T12:34:20Z
No. of bitstreams: 1
2016_LorrayneBezerraVasconcelosColares.pdf: 925663 bytes, checksum: a5a29f17219ce28ddc73ffbad6bd7aeb (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-07-26T11:24:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_LorrayneBezerraVasconcelosColares.pdf: 925663 bytes, checksum: a5a29f17219ce28ddc73ffbad6bd7aeb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T11:24:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_LorrayneBezerraVasconcelosColares.pdf: 925663 bytes, checksum: a5a29f17219ce28ddc73ffbad6bd7aeb (MD5) / O presente trabalho visa analisar o breve, porém significativo, diálogo travado entre Pierre Hadot e Michel Foucault no final do século XX. Procura apresentar e discutir a teoria de Pierre Hadot a respeito dos assim chamados exercícios espirituais em relação à estética da existência defendida por Foucault na fase final de sua obra, discussão essa que apresenta inúmeros pontos de convergência e de divergência entre ambos os filósofos. Cabe analisar até que ponto as críticas levantadas por Hadot realmente influenciam o programa foucaultiano, ou se são decorrentes de uma interpretação inexata dos reais objetivos de Foucault. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work analyzes the brief, but significant, dialogue settled between Pierre Hadot and Michel Foucault in the late twentieth century. Seeks to present and discuss the theory of Pierre Hadot about the so-called spiritual exercises in relation to the aesthetic of existence advocated by Foucault in the final phase of his work, a discussion which presents numerous points of convergence and divergence between these two philosophers. Worth analyzing to what extent the critics raised by Hadot really influence the foucauldian project, or whether they are due to an inaccurate interpretation of the real objectives of Foucault.
|
5 |
Natureza, arte, razão: um ensaio sobre a pedagogia estética na obra de F. SchillerBesen, João Carlos January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000411013-Texto+Completo-0.pdf: 564182 bytes, checksum: c4b1a24a95bad17c417660dc3fd51af8 (MD5)
Previous issue date: 2008 / The main objective of this study is the present F. Schiller's book, related to an aesthetic reflection of art and beauty. Understanding and knowing, feelings and principles, substance and shape, feeling and thinking are elements that are part of man in equality and measure, according to Schiller, and those issues are the focus of this research. Art an beauty are strictly related to the physical and moral man. Sensible and formal impulses are balanced in a unit of beauty, leisure and art impulse. Beauty, in itself, is enough to take it out of its natural and passive state, and beautiful leads to the fruition and also to a game. Schiller highlights that, inside it, the game can be compatible to the basis of the philosophical reflection. In the aesthetic impulse, vital impulses are implicated to each other and are based, at once, on the animus and on free shape of external forces. Even though there is will, wishing and making implicated themselves in a aesthetic reciprocity, in the achievement of the man's autonomy and freedom to make himself a human being and also to make his fights. / Neste trabalho abordamos, na obra de F. Schiller, a reflexão estética da arte e do belo. Saber e conhecer, sentimento e princípios, matéria e forma, sentir e pensar, são constituintes do homem em igualdade e medida, segundo Schiller, e constituem aqui o foco principal de nosso interesse. A arte e o belo relacionam-se intimamente no homem físico e moral. O impulso sensível e formal equilibram-se em unidade no impulso da beleza, lúdico e arte. A beleza por si só seria suficiente para tirá-lo do estado natural e do estado passivo, ao que o belo leva-o a fruição e ao jogo. Afiança Schiller que, nele, o jogo suporta o fundamento da sua reflexão filosófica. No impulso estético, os impulsos vitais implicam-se e fundam-se a um só tempo no ânimo e no pensamento, na forma livre das coações externas. Não obstante a vontade, querer e fazer implicam-se na reciprocidade estética, na conquista da autonomia e da liberdade do fazer-se humano e suas lides.
|
6 |
O espaço do desamparo na poesia de César VallejoLannoy, Lucie Josephe de 05 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2006. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2009-11-12T17:42:02Z
No. of bitstreams: 1
Lucie Josephe de Lannoy.pdf: 450890 bytes, checksum: 1e7cc99b4354baf1f7b579fd3f16d766 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2009-12-07T17:40:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Lucie Josephe de Lannoy.pdf: 450890 bytes, checksum: 1e7cc99b4354baf1f7b579fd3f16d766 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-07T17:40:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Lucie Josephe de Lannoy.pdf: 450890 bytes, checksum: 1e7cc99b4354baf1f7b579fd3f16d766 (MD5)
Previous issue date: 2006-05 / Este trabalho tem por objetivo abordar o espaço do desamparo em Trilce, uma das obras poéticas do autor peruano César Vallejo, publicada em 1922. A questão do desamparo, nessa obra, é caracterizada por uma carência na linguagem comum e na própria vida do autor, principalmente quando ele esteve preso. Adotou-se como fundamentação teórica a Estética de Hegel, uma vez que ela desenvolve em profundidade conceitos sobre poesia, linguagem e a subjetividade do poeta. Assim, no primeiro capítulo, depois de se compreender a questão conceitual e prática do termo desamparo, aborda-se o desamparo na vida de César Vallejo e os reflexos na obra Trilce, a qual merece uma interpretação. Também são abordadas sua poética e as características da sua linguagem. O capítulo II é dedicado ao estudo da Estética, de Hegel. Compreendendo os conceitos desse autor por meio de reflexões sobre a poética, obtém-se um referencial teórico com o qual se pode abordar mais profundamente a questão do desamparo. No último capítulo, a partir dos elementos colhidos no primeiro e segundo capítulos, analisam-se alguns poemas de Trilce, tendo como fio condutor o desamparo na linguagem, na vida e na constituição da subjetividade do autor. Com um modo próprio de se expressar e sentir, Vallejo nos remete à própria existência humana. E, assim, aprendemos algo a respeito de nós mesmos e de como nos comunicarmos melhor. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of the present thesis is to approach the space of helplessness in Trilce (1922), one of the poetic works of the Peruvian author César Vallejo. In Trilce, the issue of helplessness is marked by a yearning in both the colloquial language and in the poet’s own life, especially when he was in prison. Due to its profound concepts of poetry, language and the author’s subjectivity, Hegel’s Aesthetics was adopted as a theoretical basis. Thus, the first chapter – after the conceptual and practical definition of the term helplessness – approaches the helplessness in César Vallejo’s life and its influence on Trilce, which deserves an interpretation. It also focuses on the author’s poetics and the characteristics of his language. Chapter Two is devoted to the study of Hegel’s Aesthetics. As we reflect upon poetics, we come to understand Vallejo’s concepts as well as obtain theoretical references to approach more profoundly the issue of helplessness. In the final chapter, an analysis of selected poems from Trilce is offered, with the basis on what we have gathered in the first two chapters, grounded on the theme of helplessness in Vallejo’s language, life and in the constitution of the author’s subjectivity. By means of his individual manners of feeling and expression, Vallejo addresses the questions of human existence itself. Thus we may learn something about ourselves as well as how to improve our ways of communicating. __________________________________________________________________________________________ RESÚMEN / Este trabajo tiene por finalidad abordar el espacio del desamparo en algunos poemas de Trilce, una de las obras poéticas del autor peruano César Vallejo, publicada en 1922. El tema del desamparo, en esa obra, se manifiesta a través de carencias en el lenguaje común y en la vida del escritor, sobretodo cuando este estuvo preso. Como fundamentación teórica se adoptó la Estética de Hegel, ya que esta desarrolla profundamente conceptos sobre poesía, lenguaje y subjetividad del poeta. De este modo, en el capítulo I, una vez comprendida etimológicamente la palabra desamparo, se lo aborda en la vida de César Vallejo y en la obra, cuyo título, Trilce, merece una interpretación. Se estudian trazos de la poética del autor y características de su lenguaje. El capítulo II está dedicado al estudio de la Estética, de Hegel. Comprendiendo las reflexiones sobre la poética, se puede contar con un referencial teórico para abordar el tema del desamparo. Así, se llega al tercer y último capítulo, donde, a partir de elementos recogidos en el primer y segundo capítulos, se realiza la lectura de algunos poemas de Trilce, teniendo como hilo conductor el desamparo en el lenguaje, en la vida y en la subjetividad del autor. Con um modo muy personal de expresarse y sentir, Vallejo nos remite a la propia existencia humana. Y así aprendemos algo a respecto de nosotros mismos y de como comunicarnos mejor.
|
7 |
O Compêndio de música de René Descartes - entendimento e anotações sobre a traduçãoCastro, Gustavo 29 October 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-07-01T11:15:43Z
No. of bitstreams: 1
arquivo total.pdf: 1798555 bytes, checksum: 0269feddeaf52e8b76ac94c2d71e8966 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-01T11:15:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivo total.pdf: 1798555 bytes, checksum: 0269feddeaf52e8b76ac94c2d71e8966 (MD5)
Previous issue date: 2015-10-29 / This work focuses on the study of "Compendium Musicae" from the philosopher René Descartes. Translation ipsis literis with the explanations and notes is necessary for a brief analysis of short excerpts of the book. In addition to the translation, our goal is to provide some comments, since the text is unfamiliar and it is also of difficult comprehension, and for satisfactory understanding it is necessary that the reader knows a minimum of theory, rules and musical concepts, and also a minimum about the history that permeates the time when the text was written. Therefore, the unique research focus is Descartes‟ text itself, supported by books that are listed in the research bibliography for further development and understanding of the "Compendium Musicae". In this work, we can see how René Descartes understood music, sound and their interrelationships, therefore formatting a very particular musical aesthetic concept, which appears later at certain times of his life, through his correspondences. We intend that this work can put some light in a work that is still little studied, which presents us the philosopher in his early career, the philosopher that throughout its existence became known and labeled for the strong mathematical appeal, but one day, still young, wrote his first work in which, despite its mathematical trends, brings to the surface his human side. / O presente trabalho tem como foco de seu estudo o “Compendium Musicae” do filñsofo René Descartes. A tradução ipsis literis com as anotações e notas de esclarecimentos faz-se necessária para uma breve análise de pequenos trechos do livro. Além da tradução, nosso objetivo é apresentar pequenos trechos comentados, uma vez que, por conta do desconhecimento do texto e pela dificuldade de acesso às suas nuances, e, para um satisfatñrio entendimento é necessário que o leitor saiba um mínimo sobre teoria, regras e conceitos musicais, e também sobre a histñria que permeia a época em que o texto foi escrito. Portanto, teremos como foco de pesquisa única e exclusivamente o prñprio texto de Descartes, amparado por livros que estarão, por sua vez, listados na bibliografia de pesquisa para um maior aprofundamento e entendimento do “Compendium Musicae”. Neste trabalho, poderemos minimamente observar como René Descartes entendia a música, o som e suas inter-relações, formatando assim um conceito estético musical muito particular, que encontraremos em determinados momentos de sua vida, em suas correspondências. Pretendemos, que este trabalho lance luz numa obra de Descartes ainda pouco estudada, que nos apresenta um filñsofo em início de carreira que, durante toda sua existência, ficou marcado e rotulado por seu conjunto de obras com forte apelo matemático, mas que um dia, ainda jovem, escreveu sua primeira obra na qual, apesar de suas tendências matemáticas, explicita, dentro de seu conteúdo, além da matemática, o seu lado mais humano.
|
8 |
O tema da "pós-história" no pensamento de Vilém FlusserTauchen, Jair Inácio January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-23T02:04:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000475111-Texto+Completo-0.pdf: 831667 bytes, checksum: 6da6b3f4fe93977bd8519cb18b7efede (MD5)
Previous issue date: 2015 / La post-histoire et la société post-industrielle sont des termes très présents chez la pensée de Vilém Flusser et indiquent un moment culturelle d'une civilisation. Ce changement commence dès le moment où l'image technique occupe le lieu de l'écriture, ce qui se passe dans la fin du XIXeme siècle avec le surgissement de la photographie et des nouvelles formes de relations avec les images, par exemple, la virtualisation. C'est l'ère de la technoimage, un processus circulaire qui retraduit les textes en images. L'objectif de cette étude est soutenir conceptuellement la transition du code linéaire du monde occidental, représenté par une séquence de points, à une nouvelle ère où les images en mouvement établissent un être-dansle- monde post-historique. Les images techniques sont images présentées dans surfaces qui transcodifient des scènes, dont la fonction consiste à émanciper la société de la nécessité de penser conceptuellement. La photographie c'est le prototype de la technoimage, de la même façon que l'appareil photographique, c'est-à-dire, la boîte noire est le paradigme de l'appareillement post-historique. Les potentialités cachées dans le programme de l'appareil sont complexes et difficilement pénétrées. Appareils sont boîtes noires qui simulent la pensée humaine, permutant des symboles contenus dans son programme. Le photographe ne domine pas le programme, il n'est que le fonctionnaire qui fait fonctionner le programme. Ainsi, l'appareil dépend de son fonctionnaire pour photographer des images qui seront révéles par le programme contenu dans l'appareil photographique.L'appareil tout seul ne travaille pas, mais cherche à modifier en quelque sort la vie des hommes. Donc, le problème de la post-histoire est lié à la composition de l'image, qui actuellement est chaque fois plus virtuelle, résulté d'un processus scientifique de la modernité, dans laquelle le discours linéaire est transformé en technoimage. fre / A Pós-história e a sociedade pós-industrial são termos recorrentes em Vilém Flusser e indicam um momento cultural de uma civilização. Essa mudança começa a partir do momento em que a imagem técnica ocupa o lugar da escrita, algo que acontece no final do século XIX com o surgimento da fotografia e de novas formas de se relacionar com as imagens, como a virtualização. É a era da tecnoimagem, um processo circular que retraduz textos em imagens. O objetivo deste estudo é fundamentar conceitualmente a transição do código linear do mundo ocidental, representado por uma sequência de pontos, para uma nova era em que as imagens em movimento estabelecem um estar-no-mundo pós-histórico. As Imagens técnicas são imagens apresentadas em superfície que transcodificam cenas, sendo que sua função é emancipar a sociedade da necessidade de pensar conceitualmente. A fotografia é concebida como o protótipo da tecnoimagem – de igual modo é concebido o aparelho fotográfico -, e a caixa preta é o paradigma do aparelhamento pós-histórico. As potencialidades escondidas no programa do aparelho são complexas e dificilmente penetradas. Aparelhos são caixas pretas que simulam o pensamento humano, permutando símbolos contidos em seu programa. O fotógrafo não domina o programa, ele é apenas o funcionário que faz o programa funcionar. Destarte, o aparelho depende do seu funcionário para fotografar imagens que serão reveladas através do programa contido na máquina fotográfica. O aparelho por si só não trabalha, mas visa modificar de alguma forma a vida dos homens. Portanto, o problema da pós-história está ligado à constituição da imagem, que nos dias atuais é cada vez mais virtual, resultado de um processo científico da modernidade, no qual o discurso linear é transformado em tecnoimagem.
|
9 |
Experiência estética e formação: articulação a partir de Hans-Georg GadamerLago, Clenio January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:50:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000431358-Texto+Completo-0.pdf: 369231 bytes, checksum: dd27d072e90f3dd45d19e8a6e268d42a (MD5)
Previous issue date: 2011 / We believe that Gadamer's thought is in itself a plausible alternative to current challenges to training. From this aspect, this thesis addresses the relationship between training and aesthetics from Hans-Georg Gadamer, considering the aesthetic experience in man's encounter with the work of art and the encounter among men. The arguments were made in the horizon of Philosophical Hermeneutics. To this end, we review the classical aesthetics, approaching Plato and Aristotle, the modern aesthetics, with particular attention to Kant, Schiller, Hegel. We present the arguments of Gadamer on the ontological dimension of the work of art, because he was allowed to overcome the aesthetic distinction, to present perception as articulation and aesthetic experience as ontological. This way provided a greater understanding of the formation process, in that it demonstrates that, the one who makes the art experience, arises in game, is challenged to be another, because the work of art as being-there, in its way, says something to each one. Thus, the experience of art, characterized by a plurality of experiences, consists of important auto-formative moments, as it can generate as much openness as the crowning process, demarcating identities. And this can be seen both in man's experience with the work of art and in the experience among men, different ways of being. Therefore, in designing the aesthetic experience as ontological experience, Gadamer not only reconfigured the philosophical thought, giving rise to new aesthetic, as gave contemporaneity to Bildung. So his proposal consists of a plausible answer to contemporary challenges, specifically, the training marked by the impoverishment of experience. / Partimos do entendimento de que o pensamento de Gadamer constitui-se em uma alternativa plausível aos desafios contemporâneos à formação. Nesse sentido, esta tese aborda a articulação entre estética e formação a partir de Hans-Georg Gadamer, considerando a experiência estética no encontro do homem com a obra de arte e no encontro entre os homens. As argumentações foram tecidas no horizonte da Hermenêutica Filosófica. Para tal, revisamos a estética clássica, abordando Platão e Aristóteles, a estética moderna, com destaque especial a Kant, Schiller, Hegel. Apresentamos as argumentações de Gadamer quanto à dimensão ontológica da obra de arte, pois lhe permitiram ultrapassar a distinção estética, apresentar a percepção como articulação e a experiência estética como ontológica. Esse percurso possibilitou maior entendimento do processo formativo, na media em que demonstra que, quem faz a experiência da arte, coloca-se em jogo, é desafiado a ser outro, porque a obra de arte como seraí, a seu modo, diz algo a cada um. Assim, a experiência da arte, marcada por uma pluralidade de experiências, constitui-se em importantes momentos autoformativos, na medida em que pode gerar tanto abertura como coroamento de processos, demarcando identidades. E isso pode ser percebido tanto na experiência do homem com a obra de arte quanto na experiência entre os homens, diferentes modos de ser. Dessa forma, ao conceber a experiência estética como experiência ontológica, Gadamer não só reconfigurou o pensamento filosófico, conferindo novo lugar à estética, como conferiu atualidade à Bildung. Portanto, sua proposta constitui-se em uma resposta plausível aos desafios contemporâneos, especificamente, à formação marcada pelo empobrecimento da experiência.
|
10 |
A conversão do olhar: um estudo do ato estimativo estético segundo Agostinho de HiponaHinrichsen, Luís Evandro January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000392254-Texto+Parcial-0.pdf: 713320 bytes, checksum: 0b2ecd85832054f2f339d9870db06777 (MD5)
Previous issue date: 2007 / Investigaremo il ato estimativo estetico, prendendo in considerazione l'educazione della ragione, i fondamenti antropologici e cognitivi di questa azione. Iniziativa localizzata nella integralità della vita dell'uomo, di carattere intenzionale là dove le facoltà dei sensi e della spiritualità sono pienamente integrate. La valutazione estetica collegasi alla della Vita Felice, argomento ricorrente nel pensiero di Aurélio Agostino, localizzasi nel tempo, invita l'essere umano, attraverso la contemplazione della bellezza, la integrazione con sè stesso, con il divino e con il cosmico. Nella classifica delle arti liberali, musica e poesia incontrano un luogo privilegiato, indicando l'importanza assegnata alle belle arti nella formazione della condizione umana. Per la contemplazione della bellezza, presente in tutte le regioni dell'universo, l'essere umano, unità corpo-anima, educa la ragione, l'occhio dell'anima, trovando riposo. Dall'amore al bello, in conseguenza, risulta all'essere umano, l'atteggiamento di cura verso sè stesso e verso la creazione della quale è il curatore. Educato per il giudizio estetico, l'uomo diventa, nel mondo e nel tempo, l'ermeneuta della bellezza. ita / Investigaremos o ato estimativo estético, considerando a educação da razão, explicitando os fundamentos antropológicos e gnosiológicos dessa ação, ação localizada na integralidade da vida do homem, de caráter intencional, onde as faculdades sensitivas e espirituais estão plenamente integradas. A estimação estética liga-se à busca da Vida Feliz, tema recorrente no pensamento de Aurélio Agostinho; situa-se no tempo, convida o ser humano, pela contemplação da beleza, à integração consigo mesmo, com o divino e com o cósmico. Na classificação das artes liberais, música e poesia encontram lugar privilegiado, indicando a importância atribuída às belas-artes na formação do humano. Pela contemplação da beleza, presente em todas as regiões do universo, o ser humano, unidade corpo-alma, educa a razão, olho da alma, encontrando repouso. Do amor ao Belo, em conseqüência, resulta ao ser humano atitude de cuidado para consigo mesmo e a criação, da qual é guardião. Educado pela estimação estética, o homem torna-se, no mundo e no tempo, hermeneuta da beleza.
|
Page generated in 0.042 seconds