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Processamento de expressões faciais de jovens: construção de um banco de imagens e investigação dos efeitos moderadoresNovello, Bruno Martins January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Considering the role that facial expressions play in interpersonal relations, efforts have been made in order to better understand this topic. However, there are still gaps concerning research with adolescents. As this developmental stage is marked by interpersonal relations, and as these are related to a better quality of life, this dissertation aimed to fulfill some of the gaps in the topic. Two studies were conducted. Study I aimed to fill the gap concerning the absence of an image database containing facial stimuli representing the six basic emotion expressions encompassing the entire period of adolescence and its transition to the beginning of adulthood. To this end, posed and spontaneous expressions of 31 teenagers and young adult from 12-20 years (14 men, Mage = 17. 4, SD = 2. 7) were collected with the use of three strategies: emotive scenarios, posed expressions, and reactions to visual stimuli. Two thousand two hundred and seventy nine frames were captured. Expert judges (N = 3) filtered the frames, thus leading to a total of 42 final frames (three for each basic emotion, and three depicting neutral faces, equally divided between genders). These images were standardized and after passing through a new panel of expert judges (N = 4), they have been validated, thus composing the Youth Emotion Picture Set (YEPS). Since there is a lack of studies that directly investigate the role of covariates in recognizing expressions, Study II aimed to investigate the role the verbal IQ, pubertal development, and socialization in the accuracy of recognition of expressions among adolescents. Participants were 90 adolescents and young adults (44 males, Mage = 16. 7, SD = 2. 4) divided into four age groups: 12-14 (n = 23), 15-16 (n = 19), 17-18 (n = 24), and 19-20 years (n = 25).They were assessed with regard to verbal IQ, number of friends, weekly interactions with friends, and level of pubertal development. After that, they completed an experimental task in which they had to categorize the emotion displayed in three different presentation speeds (200ms, 500ms, 1000ms). The facial stimuli used were collected from the YEPS. Findings showed that number of interactions with friends per week was inversely related to accuracy in recognizing anger and disgust. Verbal IQ was significantly proportional to the accuracy of surprise, disgust, and anger. Pubertal development was related to the recognition of expressions of happiness. This dissertation resulted in the development of the YEPS, an instrument that can be used in studies exploring emotions in adolescents or for clinical application purposes. Study II revealed that different covariates influenced the recognition of emotion expressions. The covariates predicted differently accuracy in emotion recognition, with none of them explaining it for all emotions under investigation. / Por considerar a importância do papel que as expressões faciais desempenham em relações interpessoais, esforços têm sido realizados para estudar o tema. Entretanto, ainda existem lacunas referentes a pesquisas com o público adolescente. Como esta etapa do ciclo vital é um período no qual relações interpessoais passam a ter destaque estando relacionadas a uma melhor qualidade de vida, esta dissertação teve o objetivo de suprir algumas destas lacunas. Para tanto, foram conduzidos dois estudos. O Estudo I objetivou preencher a lacuna referente à ausência de um banco de imagens que contenha estímulos faciais que representem as seis expressões básicas, englobando todo o período da adolescência e sua transição para o início da vida adulta. Para tal, foram coletadas expressões posadas e espontâneas de 31 jovens de 12 a 20 anos (14 homens, Midade = 17,4, DP = 2,7). Três estratégias foram usadas: cenários mentais, expressões posadas e reações a estímulos visuais. Foram captados 2279 frames que após passarem por processos de filtragem do pesquisador foram avaliados por três juízes experts e reduzidos a um total de 42 frames (três para cada emoção básica e três para faces neutras, igualmente divididos entre os gêneros). Estas imagens foram padronizadas e, após terem passado por mais um painel de quatro juízes, foram validadas constituindo assim o Youth Emotion Picture Set (YEPS). Dado que existe uma carência de estudos que investiguem diretamente a relevância de covariáveis no reconhecimento de expressões faciais, o Estudo II teve como objetivo investigar o papel do QI verbal, do desenvolvimento púbere e da socialização poderiam ter na acurácia do reconhecimento de expressões em adolescentes. Participaram do estudo 90 adolescentes e jovens adultos (44 do sexo masculino, Midade = 16,7, DP = 2,4) divididos em quatro grupos etários: 12-14 (n = 23), 15-16 (n = 19), 17-18 (n = 24) e 19-20 anos (n = 25).Eles tiveram seu QI verbal, quantidade de amigos, frequência de interações semanais com amigos e o nível de desenvolvimento púbere avaliados e realizaram uma tarefa experimental na qual deveriam categorizar a emoção apresentada nas imagens do YEPS em três velocidades (200ms, 500ms, 1000ms). Os resultados indicaram que a quantidade de interações sociais por semana com amigos está inversamente relacionada à acurácia no reconhecimento de expressões de raiva e nojo. O QI verbal foi significantemente proporcional a acurácia da identificação de expressões de surpresa, nojo e raiva. O desenvolvimento púbere se relacionou ao reconhecimento de expressões de alegria. A partir desta dissertação, foi possível desenvolver o YEPS, um instrumento que pode ser utilizado em outras pesquisas ou em estudos de aplicação clínica. Em relação ao Estudo II, foi possível identificar o modo como diferentes covariáveis operam no reconhecimento de expressões e que, entre as covariáveis estudadas, não existiu uma que fosse capaz de influenciar a acurácia de todas as emoções.
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Face expressions in childhood: development of a picture set and investigation of developmental markers, social demographic moderators and length of presentation effectsSponchiado, Aline Romani January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Background: Emotions are fundamental across human development. Recognizing emotional face expressions in others is a valuable strategy of non-verbal communication and is particularly relevant throughout childhood given that language skills are not yet fully developed and the first interactions with peers have just started. Despite this, few studies focus on face processing in children and most of the work uses adult face stimuli, since stimuli sets with children pictures are rare. The current dissertation aimed to fill this gap through the development of the Child Emotions Pictures Set (CEPS) and investigating developmental markers of recognition of emotional faces in children aged between six and 11 years-old and the effect of age, sex and length of presentation on it. Methods: The dissertation is composed of two studies. Study I was developed in order to have a complete database that could allow Study II. The second study reports an empirical investigation of developmental markers of recognition of emotional faces in children between six and 11 years-old and the effect of sex, age and length of presentation on it. An experiment based on CEPS was presented to 90 children divided in three age groups (6-7 years-old; 8-9 years-old; 10-11 years-old) of boys and girls. Results: The final version of CEPS consists of 225 photos of 17 children, boys and girls, aged six to 11 years-old from multiracial backgrounds posing or naturally expressing the six basic emotions – happiness, fear, disgust, surprise, sadness and anger – in three intensities – low, medium and high – and neutrality. Study II reveled that happiness had the higher means of accuracy followed in sequence by disgust, surprise, anger, fear and sadness. Development of emotional face expressions recognition denote to follow childhood chronological course, although, results demonstrate a non-existence of a female advantage length of presentation does not show significant differences. Conclusion: CEPS contributes for the scientific field by making available a child face stimuli set, which is intended to be used in further developmental studies and also enables the development of cross-cultural studies in the field. We also provide further evidence about developmental markers of emotional face expressions recognition and the chronological course that it follows through childhood showing the non-existence of a female advantage on this skill and that longer exposure to stimuli does not facilitate the recognition. This method is susceptible to replication, allowing the establishment of developmental markers of emotional face expressions recognition. / Introdução: Emoções são fundamentais em todo o desenvolvimento humano. Reconhecer expressões faciais de emoções em terceiros é uma estratégia valiosa de comunicação não-verbal e é particularmente relevante durante toda a infância, uma vez que a linguagem ainda não está plenamente desenvolvida e as primeiras interações com os pares estão começando. Apesar disso, poucos estudos focam no reconhecimento de faces em crianças e a maior parte dos trabalhos utiliza estímulos adultos, uma vez que os conjuntos de estímulos com crianças são raros. A dissertação teve como objetivo preencher esta lacuna através do desenvolvimento da Child Emotions Pictures Set (CEPS) e investigar marcadores de desenvolvimento de reconhecimento de faces emocionais em crianças com idade entre seis e 11 anos e os efeitos da idade, do sexo e do tempo de apresentação sobre ele.Método: A dissertação é composta por dois estudos. O estudo I foi desenvolvido de forma a ter uma base de dados completa que poderia permitir estudo II. O segundo estudo relata uma investigação empírica de marcadores desenvolvimentais de reconhecimento de faces emocionais em crianças entre seis e 11 anos e o efeito do sexo, da idade e do tempo de apresentação do mesmo. Um experimento com base no CEPS foi apresentado a 90 crianças divididas em três grupos etários (6-7 anos de idade; 8-9 anos de idade; 10-11 anos de idade) de meninos e meninas. Resultados: A versão final do CEPS é composta de 225 fotos de 17 crianças, meninos e meninas, com idade entre seis e 11 anos de idade, de origens multirraciais que posaram ou naturalmente expressaram as seis emoções básicas - alegria, medo, nojo, surpresa, tristeza e raiva - em três intensidades - fraca, média e forte - e neutralidade. O estudo II revelou que alegria apresenta as maiores médias de acurácia e é seguida em sequencia por: nojo, surpresa, raiva, medo e tristeza. O desenvolvimento do reconhecimento das expressões de faces emocionais denota seguir o curso cronológico da infância, contudo os resultados demonstram a inexistência de uma vantagem feminina e a duração da exposição dos estímulos não apresentam diferenças significativas. Conclusão: O CEPS contribui para o campo científico, disponibilizando estímulos infantis que se destina a ser utilizado em estudos de desenvolvimento e também permite o desenvolvimento de estudos transculturais no campo. Essa dissertação fornece também mais evidências sobre os marcadores de desenvolvimento do reconhecimento de faces emocionais e do curso cronológico que decorre ao longo da infância, além de demonstrar a não-existência de uma vantagem feminina nesta habilidade e que maior tempo de exposição a estímulos não facilita o reconhecimento. Este método é suscetível a replicação, permitindo o estabelecimento de marcadores de desenvolvimento do reconhecimento de expressões faciais de emoções.
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