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A questão do tempo originário revelado pelo jovem Heidegger a partir da faticidade da vida cristã a despeito da compreensão cotidianaSilva, Carolina Blasio da 30 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho demonstra como Heidegger revela uma nova e mais original concepção de temporalidade a partir das leituras das epístolas paulinas e das confissões de Agostinho, a despeito da forma vulgar de compreensão do tempo, derivada da tradição herdada do pensamento grego. Para isto, percorre-se o desenvolvimento da questão temporal presente na obra de Heidegger em seu período de juventude, em particular as preleções Einleitung in die Phänomenologie der Religion (EPR) e Augustinus und der Neuplatonismus (AN), buscando elementos para analisar a concepção do tempo presente em Sein und Zeit (SZ). No primeiro curso analisado (EPR), Heidegger descobre, pelo estudo da vida dos cristãos descrita nas epístolas paulinas, um modo de como o presente, o passado e o futuro são vividos na experiência fática da vida através de uma decisão carregada de angústia. Em AN, é também revelada uma compreensão do tempo kairológico de Agostinho expressa no décimo livro de Confessiones, embora obscurecida pela adoção de uma concepção neoplatônica. Neste curso, o homem, que tem a particularidade de poder se colocar em questão, necessita viver em uma angustiante e ininterrupta tentação para alcançar a vera vita beata, i. é, Deus, em que é possível perder-se ou salvar-se a cada instante. Seguindo por esta via em SZ, Heidegger busca o fenômeno original da temporalidade para, a partir dele, esclarecer a necessidade e a origem da compreensão vulgar do tempo, em que o Dasein cotidiano conta o seu tempo, nivelando a temporalidade. O tempo autenticamente revela-se, assim, sempre remetido ao futuro como o desdobramento do próprio ser do Dasein em direção a sua possibilidade extrema e indeterminada de sua impossibilidade. / This work demonstrates how Heidegger reveals a new and more original conception of temporality from the studies of Paul’s Letters and Agostine’s confessions in spite of the common time understanding – which is derived from the Greek thought tradition. For that, the temporal question development present in early Heidegger’s work is adressed, in particular in the studies Einleitung in die Phänomenologie der Religion (EPR) and Augustinus und der Neuplatonismus (AN), to search for elements to analyze the concept of time present in Sein und Zeit. In the first analised curse (EPR), Heidegger discovers from the Christians lives discribed in Pauline’s Letters a way by which present, past and future are lived in fatical live experience through one decision filled with anguish. In AN, a understanding of Agostine’s kairological time – expressed in the tenth book of Confessiones – is also revealed, though this is darkened by the adoption of a Neoplatonic conception. In this course, the man – who has the particular power of put himself in question – needs to live in one anguisshand continuous temptation to reach the vera vita beata, i. e., God, where it is possible to be lost or be saved in each moment. Through this way in SZ, Heidegger searches the original phenomenon of temporality so that, from this, he could explain the need and the type of origin of common understanding of time, where the daily Dasein counts its time, levels the temporality. So, time is authentically revealed aways sent to the future the unfolding of Dasein’s Being itself towards his extreme and indetermined possibility of his impossibility.
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