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Tolerancia à variacão de parametros ambientais e sua influencia sobre a distribuição espacial de anemonas-do-mar na zona entremarés de um costão rochoso no sul do Brasil

Vidolin, Denilton 22 July 2009 (has links)
No description available.
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Abundância estrutura interações de contato com corais em recifes brasileiros

Monteiro, Ana Carolina Grillo January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:36:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340431.pdf: 4844268 bytes, checksum: b6a1e1f24ffc634e9b2d4434f54f4eda (MD5) Previous issue date: 2016 / Interações ecológicas entre as espécies de um ecossistema desempenham um importante papel na estrutura e funcionamento de comunidades. Portanto, uma das questões centrais em ecologia é compreender os mecanismos que afetam as interações ecológicas em diferentes ecossistemas. Os ambientes recifais apresentam uma das maiores riquezas de espécies e de interações ecológicas. Nesses ecossistemas, o substrato é densamente ocupado por organismos bentônicos, que frequentemente se contatam fisicamente e interagem entre si. O tipo de interação estabelecida pode favorecer o contato físico entre as espécies envolvidas, no caso de mutualismos, ou desfavorecer esse contato, no caso de interações antagonísticas. No Brasil, ecossistemas recifais são principalmente representados por recifes biogênicos marginais e por recifes rochosos. Apesar de ecossistemas semelhantes a esses ocorrerem em todo o mundo, a maior parte dos estudos sobre interações ecológicas entre organismos bentônicos, sobretudo em ecossistemas tropicais, foi feita em recifes de corais. Nesse estudo, avaliamos as interações de contato físico entre corais pétreos e outros organismos bentônicos em quatro áreas ao longo da costa brasileira, duas no leste e duas do sul, investigando se as interações ocorreram de acordo com a abundância das categorias de organismos envolvidos. Ainda, utilizamos a abordagem de redes complexas para examinar a estrutura das interações das três áreas de estudo mais ao norte. O número de espécies de corais e outras categorias de organismos bentônicos foi maior em recifes do leste do que do sul, assim como o número de categorias nas interações de contato com corais. Nos quatro locais de estudo, a abundância das categorias diretamente determinou a abundância das interações de contato entre organismos bentônicos, independente da identidade ou riqueza das categorias ou das características físicas dos recifes. Em todas as áreas de estudo, as espécies de corais interagiram mais com o grupo bentônico mais abundante: a matriz de algas epilíticas. Essa grande importância da abundância das espécies nas interações estudadas pode ser explicada pelas condições particulares dos recifes brasileiros, conhecidos por suas altas taxas de sedimentação e, mais ao sul, baixas temperaturas, comparados a regiões onde recifes de corais geralmente ocorrem. Nas três redes de interações obtidas, os organismos mais abundantes interagiram mais entre eles, enquanto organismos menos abundantes interagiram menos entre si. As redes de interação apresentaram alto aninhamento e conectância, mas baixa modularidade. Esses padrões sugerem uma baixa especificidade das interações estudadas e reforçam o papel da abundância na estrutura das interações de contato entre organismos sésseis em diferentes recifes ao longo da costa brasileira. <br> / Abstract : Ecological interactions among species within an ecosystem can play an important role in the structure and functioning of natural communities. Therefore, one of the central questions in ecology is to understand the mechanisms shaping ecological interactions in different ecosystems. Reef environments present some of the highest known levels of species richness and ecological interactions. In these ecosystems, the substrate is densely occupied by sessile organisms, which frequently contact physically and interact mutually. The type of interaction may favor physical contact among the interacting species, as in the case of mutualisms, or reduce these contacts, as in the case of antagonistic interactions. In Brazil, reef ecosystems are mostly represented by biogenic marginal reefs and by rocky reefs. Although systems such as these occur worldwide, most studies on ecological interactions among benthic organisms, especially in the tropics, were conducted on coral reefs. In this study, we evaluated physical contact interactions among hard corals and other benthic organisms in four areas along the Brazilian coast, two in the eastern and two in the southern region, by assessing whether interactions occurred as expected from the abundance of the categories of organisms involved. We also used complex network approaches to examine the structure of interactions in the three northernmost study areas. The number of coral species and other categories of benthic organisms was larger on eastern reefs, as was the number of categories of contact interactions with corals. In all four study areas, the abundance of the categories directly influenced the abundance of contact interactions among the benthic organisms, regardless of the identity or richness of the categories or the physical characteristics of the reef. In all study areas, coral species interacted more with the most abundant benthic group: the epilithic algal matrix. This substantial importance of species abundance in the studied interactions may be explained by the particular conditions of Brazilian reefs, known for their high sediment rates and, further south, low temperatures. Additionally, in the three networks obtained, the abundant organisms interacted more among themselves, whereas few interactions occurred among less abundant groups. The networks presented high nestedness and connectance, but low modularity. These patterns indicate the low specificity of the studied interactions and reinforce the role of abundance as an important driver of the contacts among sessile organisms along the Brazilian coast.
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Ferramentas espaciais e de planejamento sistemático na avaliação de áreas marinhas protegidas em ambientes recifais da costa brasileira

Vila Nova, Daniele Alves January 2014 (has links)
Resumo:Esse trabalho apresenta o primeiro conjunto de análises espaciais abrangendo ambientes recifais rasos em toda a costa Brasileira, conflitos de uso, áreas marinhas protegidas (AMPs) existentes, comparando-os com as áreas prioritárias para conservação estabelecidas pelo governo, dentro do contexto de manejo com base em ecossistema. Análises de hotspots de diversidade com peixes recifais como proxy para ambientes recifais também foram realizados a priori, como indicador de incompatibilidades entre o atual sistema de AMPs e áreas de alta riqueza de espécies, número de espécies ameaçadas e endemismo na costa brasileira. É evidente que o atual sistema de AMPs precisa ser ampliado em nível nacional, e o exercício de expansão das AMPs em áreas com recifes costeiros aqui apresentados pode ser usado como referência em outros sistemas marinhos, para integrar as AMPs num contexto com base em ecossistemas. Os recifes são provavelmente o ecossistema marinho mais estudado no Brasil, e mesmo estando inseridos em AMPs de vários níveis de proteção e uso, eles ainda estão sob várias ameaças. Atualmente, cerca de 2% de toda a Zona Econômica Exclusiva do Brasil está inserida em AMPs, sendo que o Brasil é signatário da meta de 10% estabelecida pela Convenção da Diversidade Biológica para 2020. Semelhante à outros países emergentes, como China, Índia, Indonésia, México e África do Sul, além do baixo número de AMPs, estas ainda enfrentam problemas substanciais de efetividade. Este estudo, ao comparar as áreas de hotspots de peixes recifais e AMPs revelou que a costa do nordeste e o estado do Espírito Santo são as regiões mais críticas para medidas de conservação de peixes recifais. O exercício de priorização espacial com organismos recifais (peixes, corais, algas) e as AMPs existentes mostrou a importância do aumento da rede de AMPs, principalmente no nordeste. Estas áreas são equivalentes às áreas prioritárias para a conservação indicadas para criação ou ampliação de AMPs estabelecidas pelo governo em 2007, e para controle da pesca. Dessa forma, reiteiramos a urgência de que tais medidas sejam realizadas. É fundamental que sejam estabelecidas iniciativas para integrar o sistema de AMPs dentro das práticas de gestão ecossitêmica, para que usos conflitantes sejam administrados de forma complementar e não antagônica. Como as ferramentas de gestão espaciais incluem múltiplas áreas e objetivos, inserir a expansão do sistema de AMPs no contexto do planejamento espacial irá contribuir para minimizar influências externas que poderiam reduzir a efetividade das AMPs. Tal expansão deve incluir áreas fechadas pra pesca, seja por meio de AMPs de proteção integral ou no zoneamento das AMPs de uso múltiplo. Palavras chave: priorização espacial, manejo com base em ecossistemas, planejamento espacial marinho, Zonation, hotspots, Meta de Aichi 11, peixes recifais, corais.
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Ecologia alimentar e reprodução de Rhomboplites aurorubens (Cuvier, 1829) (Teleostei, Lutjanidae) no Banco dos Abrolhos, Brasil

Padilha, Cássia Gabrielli January 2016 (has links)
Orientador : Dr. Vinicius Abilhoa / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 22/02/2016 / Inclui referências : f. 65-71 / Resumo: O complexo recifal Banco dos Abrolhos é considerado a área biológica mais rica do Atlântico Sul, com altos níveis de endemismo e grande diversidade de vertebrados e invertebrados marinhos. A ictiofauna é representada principalmente por espécies de Serranidae, Gobiidae, Labridae, Carangidae e Lutjanidae. Na região, os lutjanídeos têm sido altamente explorados pela pesca, sendo que algumas espécies apresentam claros sinais de sobre-explotação. Essa constatação indica a necessidade da geração de conhecimentos biológicos para o manejo adequado desse importante recurso pesqueiro. Este estudo teve como objetivo obter informações sobre a ecologia alimentar e a reprodução de Rhomboplites aurorubens, considerado fauna acompanhante nas pescarias multiespecificas na região dos Abrolhos. Os exemplares foram obtidos a partir dos desembarques pesqueiros em quatro municípios do sul da Bahia. Através de coletas mensais (junho de 2005 a março de 2007) 494 indivíduos (261 fêmeas, 233 machos) foram obtidos. Fêmeas Aptas a Desovar foram registradas em janeiro a maio/2006 e janeiro a março/2007. A razão sexual foi estimada em 1:1,1 (machos; fêmeas). Os tamanhos variaram de 18,5 a 56,4 cm de CT sem variação significativa entre os sexos. Variações mensais do Índice Gonadossomático dos estádios de maturação gonadal e das fases do desenvolvimento ovocitário indicaram janeiro a abril como período de desova (verão e início do outono). O CT50 foi estimado em 20,38 e 20,03 cm para machos e fêmeas, respectivamente. A fecundidade total foi estimada para fêmeas entre 22,0 a 29,1 cm e variou entre 49.709,7 a 185.737,8 ovócitos. Os resultados são muito semelhantes às pesquisas realizadas no Atlântico Norte e Central, onde identificaram que a reprodução da espécie acontece em períodos mais quentes. A análise de 242 estômagos identificou 1844 itens pertencentes a 42 grupos taxonômicos. Crustacea foi a categoria considerada essencial a alimentação da espécie. Espécimes >23 cm apresentaram maior diversidade na composição alimentar, o que também foi observado nos períodos mais quentes. Diferenças na alimentação foram encontradas conforme as variações da profundidade, o que parece indicar adaptação ao forrageio na coluna d'água. Machos e fêmeas apresentaram composição alimentar muito semelhante, e quando ativas reprodutivamente as fêmeas demonstraram maior consumo de Brachyura. Sobreposições entre as amostras foram constatadas nas análises de nMDS, entretanto, a PERMANOVA indicou diferenças significativas na dieta entre as classificações da sazonalidade, profundidade, sexos e período reprodutivo. De acordo com a análise de SIMPER, a dissimilaridade na composição alimentar foi de 91,19% entre os sexos e 92,02% entre fêmeas ativas e inativas reprodutivamente, e Tunicata foi o grupo mais consumido por fêmeas ativas (30%). A espécie foi classificada como carnívora planctívora. Os valores médios de Captura por Unidade de Esforço foram sobrepostos com os picos de IGS das fêmeas, sugerindo uma relação com os períodos das agregações reprodutivas. A incidência da pesca sobre agregações, como evidenciado neste estudo, sugere que a espécie é vulnerável à pressão pesqueira. Acredita-se que essas informações possam servir como base na regulamentação pesqueira da espécie no norte e nordeste do Brasil. Palavras-chave: Peixes recifais. Realito. Maturação gonadal. Dieta. Pesca artesanal. / Abstract: The Abrolhos Bank reef complex is considered the richest biological area of the South Atlantic, with high levels of endemism and great diversity of marine vertebrates and invertebrates. The ichthyofauna is mainly represented by species of Serranidae, Gobiidae, Labridae, Carangidae and Lutjanidae. In this region, the snappers have been highly exploited by fishing, and some species show clear signs of overexploitation. This finding indicates the need of biological knowledge generation for the proper management of this important fishery resource. The aim of this study was to obtain information about feeding ecology and the Rhomboplites aurorubens reproduction, considered bycatch in the multi-specific fishing in the region of Abrolhos. Specimens were obtained from fishing landings in four municipalities in southern Bahia. Through monthly collections (June 2005 to March 2007) 494 individuals (261 females, 233 males) were sampled. Spawning capable females were recorded from January to May 2006 and from January to March 2007. The sex ratio was estimated to be 1:1,1 (males: females). Sizes ranged from 18,5 to 56,4 cm TL without significant variation between sexes. Monthly variations of the gonadosomatic index of gonadal maturation stages and phases of oocyte development indicated January to April as spawning season (summer and early fall). The LT50 was estimated at 20.38 and 20.03 cm for males and females, respectively. The total fertility was estimated at 22.0 to 29.1 cm and ranged from 49,709,7 to 185,737,8 oocytes. The results are very similar to researches conducted in the North and Central Atlantic, which found that the species reproduction happens in warmer periods. 242 stomachs were analyzed, 1844 items belonging to 42 taxonomic groups were identified. Crustacea was the category considered essential to supply the species. Specimens >23 cm showed greater diversity in the food composition, which was also observed in the warmer periods. Differences in feeding were found according to variations of depth, which seems to indicate adaptation to foraging in the water column. Males and females showed very similar food composition, and when reproductively active, the females showed higher consumption of Brachyura. Overlaps among the samples were found in the nMDS analysis, however, PERMANOVA indicated significant differences in diet among seasonality classification, depth, gender, and reproductive period. According to SIMPER analysis, the dissimilarity in the feeding composition was 91.19% between sexes and 92.02% among reproductively active and inactive females, and Tunicata was the most consumed group by active females (30%). In this study, the species is classified as carnivore planktivore. The average values of Catch per Unit Effort were overlapped with the GSI females peaks, suggesting a relation with spawning aggregations periods. The incidence of fishing on aggregations, as evidenced in this study, suggests that the species is vulnerable to fishing pressure. It is believed that this information may serve as the basis of the fishing regulations of the species in the northern and northeastern of Brazil. Keywords: Reef fish. Snapper. Gonadal maturation. Diet. Artisanal small-scale fishery.
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Efeito da acidificação da água do mar: um estudo de mesocosmo com a nematofauna de Recifes de Coral

SOUZA, Tarciane Pires de 20 July 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-16T21:49:33Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Tarciane Pires Souza.pdf: 1525087 bytes, checksum: 06f13f816ed3b742dc0d02d1d0bfc033 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-16T21:49:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Tarciane Pires Souza.pdf: 1525087 bytes, checksum: 06f13f816ed3b742dc0d02d1d0bfc033 (MD5) Previous issue date: 2016-07-20 / CNPQ / Ao longo de décadas, a liberação de dióxido de carbono (CO2), principalmente devido à queima de combustíveis fósseis, aumentou consideravelmente e resultou em um aumento da concentração de CO2 atmosférico. A rápida absorção de energia térmica e de CO2 pelos oceanos resultará em uma série de mudanças concomitantes na bioquímica da água do mar, incluindo reduções no pH e estado de saturação de carbonato. A acidificação dos oceanos representa riscos para todos os ecossistemas marinhos, mas já se sabe que os recifes de coral são amplamente reconhecidos como o ecossistema que é mais ameaçado pela acidificação do oceano. Com isso, o presente estudo teve como principal objetivo investigar os efeitos de diferentes níveis de pH da água do mar, sobre a comunidade de Nematoda de fital dos recifes de coral. Para esta avaliação, um experimento de mesocosmo foi conduzido utilizando unidades artificiais de substrato (UAS) colonizadas pela meiofauna de fital. Os fatores avaliados foram o tempo (com 15 e 30 dias de exposição) e os níveis de acidificação: pH controle (água do mar/ambiente sem manipulação) e três níveis de acidificação (reduções no pH ambiente de 0,3, 0,6 e 0,9 unidade). Ao final do experimento, as amostras foram fixadas, lavadas em peneiras geológicas (500 e 45-μm) e os nematódeos foram identificados a nível de gênero com auxilio de microscópio ótico. Foram identificados 60 gêneros, distribuídos em 7 ordens e 25 famílias. Os resultados mostraram que a estrutura da comunidade sofreu diferenças significativas para os fatores tempo e tratamento, mas não para a interação entre eles. A densidade sofreu diferenças significativas para a interação entre os fatores tempo e tratamento. Já riqueza dos gêneros, sofreu redução entre os tratamentos de pH 7,5 e 7,2. Apenas o gênero Chromadora se mostrou mais sensíveis ao experimento, que teve resposta significativa para o fator tempo, com redução de sua densidade. Para os grupos tróficos da comunidade foram encontradas diferenças significativas para os dois fatores e para a interação entre eles, já para o Índice de Diversidade Trófica (IDT) os resultados da ANO VA indicaram que apenas o fator tempo foi significativo. O Índice de Maturidade (IM) não apresentou resultados significativos para nenhum dos fatores. Os resultados apresentados mostraram que os efeitos podem ser complexos, com respostas positivas e negativas, devido à vulnerabilidade diferencial dentro e entre os grupos genéricos de nematódeos mostraram ainda que o funcionamento da comunidade consegue resistir a este tipo de impacto, pelo menos, na escala de variação do pH adotada neste experimento. / The carbon dioxide (CO2) release, mainly due to burning fossil fuels, increased considerably during the last decades and resulted in an increase in atmospheric CO2 concentration. The rapid absorption of CO2 and thermal energy by the oceans will result in a series of concurrent biochemical changes in seawater, including reductions in pH and carbonate saturation state. Despite the increasing risk that ocean acidification will modify benthic communities, great uncertainty remains about how this impact will affect the lower trophic levels, such as members of the meiofauna and of the Nematofauna. A mesocosm experiment was conducted to investigate the effects of water acidification on a phytal Nematofauna community from a coral reef. Community samples collected from the coral reef subtidal zone (Recife de Fora Municipal Marine Park, Porto Seguro, Bahia, Brazil), using artificial substrate units (ASUs), were exposed to a control pH (ambient seawater) and to three levels of seawater acidification (pH reductions of 0.3, 0.6 and 0.9 units below ambient) and collected after 15 and 30 days. The samples were fixed, washed in geological sieves (0.5 and 0.044 mm) and Nematofauna was identified to genus level with the aid of an optical microscope. Sixty genera distributed in 7 orders and 25 families were identified. The results showed that the community structure underwent significant differences for the time and treatment factors, but not for the interaction between them. The density was significantly different for the interaction between time and treatment factors. The richness of the genera suffered a reduction between treatments of pH 7.5 and 7.2. Only the genera Chromadora showed to be more sensitive to the experiment, which had a significant response to the time factor, with reduction of its density. For the trophic groups of the community significant differences were found for the two factors and for the interaction among them, for the Index of Trophic Diversity (ITD) the ANOVA results indicated that only the time factor was significant. The Maturity Index (MI) did not present significant results for any of the factors. The results presented showed that the effects can be complex, with positive and negative responses, due to the differential vulnerability within and between the generic groups of nematodes. They also showed that the functioning of the community can resist this type of impact, least on the scale of pH variation adopted in this experiment.
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Efeitos da herbivoria e do contato direto na interação entre o coral maciço Siderastrea stellata e algas filamentosas

Ramos, Carla Alecrim Colaço 05 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-12T14:06:17Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-08-05T18:12:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-05T18:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Capes / Mudanças de fase nos recifes de corais são caracterizadas pela passagem de um estágio de dominância para estágios alternativos de depauperação de corais e aumento da cobertura de algas. Independente das causas e magnitudes, essas mudanças são mediadas pela competição entre estes organismos que pode ser estabilizada pela herbivoria. Segundo um relatório do MMA publicado em 2008, a maioria das espécies de peixes foco da pesca marinha no Brasil está em sobrepesca ou esgotada, situação comum a vários países que exploram economicamente esse recurso. Além disso, o país está inserido em uma província zoogeográfica bem definida para peixes recifais e corais, caracterizada por apresentar pequena área recifal, baixa riqueza de espécies e nível de endemismo estimado entre 12 e 20% para peixes e 30% para corais. Deste modo, objetivou-se testar, experimentalmente, os efeitos recíprocos da interação do coral maciço Siderastrea stellata Verrill, 1868 com algas filamentosas na presença e ausência da herbivoria tipicamente encontrada em recifes costeiros do Brasil. Para isso, um experimento manipulativo de campo com delineamento Split-Plot foi realizado de outubro de 2009 a março de 2010. Os blocos foram representados por colônias do coral, o fator interblocos pela herbivoria e o fator intrablocos pelo contato direto entre o coral e algas. Ao final do experimento, todas as 15 colônias utilizadas estavam branqueadas, provavelmente em decorrência dos efeitos de um El Niño moderado a forte previsto pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) para a transição de 2009 para 2010. No presente estudo, após os cinco meses de experimento, não houve crescimento do tecido de S. stellata em nenhuma das colônias. É possível que a condição de fragilidade dos corais causada pelo branqueamento tenha proporcionado o sucesso do crescimento das algas filamentosas sobre o tecido do coral e consequentemente sua morte. Contudo, houve a detecção de que a mortalidade dos corais não foi afetada significativamente pelos fatores testados. Uma tendência marcante de aumento da mortalidade do coral foi registrada nos tratamentos de interação entre contato com as algas preservado e ausência de herbivoria. Esse é mais um motivo, além da mortalidade do coral também nos tratamentos de remoção das algas, que aponta para a existência de competição das algas filamentosas com S. stellata, sendo as primeiras o competidor mais apto. O crescimento das algas filamentosas, assim como para a mortalidade dos corais, também não diferiu estatisticamente entre os fatores. A observação de apenas uma tendência de diminuição do crescimento quando na presença da herbivoria deve estar atrelada às características da comunidade de peixes encontrada na área de estudo. É provável que este recife esteja no limiar de manutenção da herbivoria. Siderastrea stellata não apresentou influência sobre o crescimento das algas filamentosas. Algumas pesquisas na literatura apontam para uma não ‘agressividade’ apresentada pelo grupo das algas filamentosas na competição com corais. No presente estudo, possivelmente em razão da fragilidade proporcionada pelo branqueamento, esse padrão não foi corroborado. Os resultados desta pesquisa mostram a importância da manutenção da herbivoria no controle das algas diante da previsão de eventos de branqueamento cada vez mais frequentes e severos, mesmo daquelas que não representariam competidores superiores sobre os corais em condições de normalidade. É importante que os resultados das interações entre corais e algas continuem a ser estudados sob condições de estresse. Este conhecimento pode propiciar previsões mais efetivas das consequências da dinâmica da interação entre corais e algas sob condições variadas no contexto atual de degradação dos recifes de coral. / Salvador, Bahia
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Efeitos da herbivoria e do contato direto na interação entre o coral maciço Siderastrea stellata e algas filamentosas

Ramos, Carla Alecrim Colaço 22 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-18T00:47:39Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Approved for entry into archive by Vilma Conceição(vilmagc@ufba.br) on 2013-08-22T17:18:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-22T17:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Carla Ramos.pdf: 4390487 bytes, checksum: fe54d2f8addf9346cf481b50ff8fe464 (MD5) / Capes, Fundação Boticário / Mudanças de fase nos recifes de corais são caracterizadas pela passagem de um estágio de dominância para estágios alternativos de depauperação de corais e aumento da cobertura de algas. Independente das causas e magnitudes, essas mudanças são mediadas pela competição entre estes organismos que pode ser estabilizada pela herbivoria. Segundo um relatório do MMA publicado em 2008, a maioria das espécies de peixes foco da pesca marinha no Brasil está em sobrepesca ou esgotada, situação comum a vários países que exploram economicamente esse recurso. Além disso, o país está inserido em uma província zoogeográfica bem definida para peixes recifais e corais, caracterizada por apresentar pequena área recifal, baixa riqueza de espécies e nível de endemismo estimado entre 12 e 20% para peixes e 30% para corais. Deste modo, objetivou-se testar, experimentalmente, os efeitos recíprocos da interação do coral maciço Siderastrea stellata Verrill, 1868 com algas filamentosas na presença e ausência da herbivoria tipicamente encontrada em recifes costeiros do Brasil. Para isso, um experimento manipulativo de campo com delineamento Split-Plot foi realizado de outubro de 2009 a março de 2010. Os blocos foram representados por colônias do coral, o fator interblocos pela herbivoria e o fator intrablocos pelo contato direto entre o coral e algas. Ao final do experimento, todas as 15 colônias utilizadas estavam branqueadas, provavelmente em decorrência dos efeitos de um El Niño moderado a forte previsto pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) para a transição de 2009 para 2010. No presente estudo, após os cinco meses de experimento, não houve crescimento do tecido de S. stellata em nenhuma das colônias. É possível que a condição de fragilidade dos corais causada pelo branqueamento tenha proporcionado o sucesso do crescimento das algas filamentosas sobre o tecido do coral e consequentemente sua morte. Contudo, houve a detecção de que a mortalidade dos corais não foi afetada significativamente pelos fatores testados. Uma tendência marcante de aumento da mortalidade do coral foi registrada nos tratamentos de interação entre contato com as algas preservado e ausência de herbivoria. Esse é mais um motivo, além da mortalidade do coral também nos tratamentos de remoção das algas, que aponta para a existência de competição das algas filamentosas com S. stellata, sendo as primeiras o competidor mais apto. O crescimento das algas filamentosas, assim como para a mortalidade dos corais, também não diferiu estatisticamente entre os fatores. A observação de apenas uma tendência de diminuição do crescimento quando na presença da herbivoria deve estar atrelada às características da comunidade de peixes encontrada na área de estudo. É provável que este recife esteja no limiar de manutenção da herbivoria. Siderastrea stellata não apresentou influência sobre o crescimento das algas filamentosas. Algumas pesquisas na literatura apontam para uma não ‘agressividade’ apresentada pelo grupo das algas filamentosas na competição com corais. No presente estudo, possivelmente em razão da fragilidade proporcionada pelo branqueamento, esse padrão não foi corroborado. Os resultados desta pesquisa mostram a importância da manutenção da herbivoria no controle das algas diante da previsão de eventos de branqueamento cada vez mais frequentes e severos, mesmo daquelas que não representariam competidores superiores sobre os corais em condições de normalidade. É importante que os resultados das interações entre corais e algas continuem a ser estudados sob condições de estresse. Este conhecimento pode propiciar previsões mais efetivas das consequências da dinâmica da interação entre corais e algas sob condições variadas no contexto atual de degradação dos recifes de coral. / Salvador
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Recifes de Corais da Baia de Todos os Santos, Caracterização, Avaliação e Identificação de Áreas Prioritárias para Conservação Salvador

Cruz, Igor Cristino Silva 22 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-20T18:41:31Z No. of bitstreams: 1 Cruz _ Igor CS Dissertação 2008.pdf: 2605256 bytes, checksum: 709a03b369d823217748672c12eec219 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-08-22T22:40:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cruz _ Igor CS Dissertação 2008.pdf: 2605256 bytes, checksum: 709a03b369d823217748672c12eec219 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-22T22:40:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cruz _ Igor CS Dissertação 2008.pdf: 2605256 bytes, checksum: 709a03b369d823217748672c12eec219 (MD5) / Fapesb / A Baía de Todos os Santos integra uma Área de Proteção Ambiental que pode viabilizar a conservação de dois grupos de recifes de corais da região de maior biodiversidade do Atlântico Sul. Entretanto, esta unidade de conservação não possui um plano de manejo, tendo efetividade nula sobre os recifes e os demais ecossistemas. Estes recifes encontram em diferentes condições de hidrodinâmica e efeitos antrópicos. Uma série de impactos humanos foi registrada nesta baía, tornando urgente a adoção de medidas que assegurem sua conservação. Este trabalho tem como objetivo fornecer informações que subsidiem a elaboração deste plano de manejo sugerindo locais para criação de áreas intangíveis. Para isso, verificou-se a diferença ente os dois grupos de recifes quanto à comunidade bentônica e a comunidade de coral. Posteriormente foram identificados quais são os recifes com maior relevância para conservação com base em indicadores de integridade ambiental, resiliência e riqueza de espécies. Os resultados indicam que os recifes externos e internos são distintos. Isto demonstra a necessidade de criação de áreas intagiveis distintas para os dois grupos de recifes, garantindo assim a conservação de suas peculiaridades. Sete das 23 estações apresentaram relevância para conservação, com três representantes dos recifes externos e quatro dos internos. O método utilizado mostrou-se eficiente para a escolha de áreas de relevância para a conservação de recifes de corais. Entretanto, para a efetividade da conservação destes ambientes é necessário, além da criação de duas áreas intangíveis, a eliminação de dois problemas, a pesca predatória e a qualidade da água desta baía. / Salvador, Bahia
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Peixes tropicais no seu limite de distribuição

Batista, Anderson Antônio January 2016 (has links)
Tese (dourorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:11:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345832.pdf: 4973293 bytes, checksum: 80d7aecc79da50f0a3b3bb8f1ab5b2af (MD5) Previous issue date: 2016 / Monitoramentos de longo prazo das populações de peixes recifais constituem uma ferramenta valiosa para a compreensão dos processos ecológicos que governam as variações populacionais em sistemas de recifes marinhos. No presente trabalho, investigamos a composição, distribuição, estrutura, recrutamento e variações nas populações de peixes recifais, habitando seu limite meridional de distribuição. Nove anos de dados, coletados de 2006 a 2016, foram analisados resultando em uma tese dividida em três capítulos. Capítulo 1) a composição de peixes recifais do Estado de Santa Catarina. O trabalho resultou em uma lista de 278 espécies registrados ao longo da costa do estado de Santa Catarina. Doze novos registros de espécies para a região: Acanthurus coeruleus, Acanthurus monroviae, Apogon americanus, Cantherhines macrocerus, Chaetodon sedentarius, Chromis flavicauda, Clepticus brasiliensis, Decapterus punctatus, Gymnothorax vicinus, Quasiremus ascensionis, Muraena retifera e Stegastes partitus. Stegastes partitus é relatado pela primeira vez, para o Atlântico Sul ocidental, Q. ascensionis é relatada pela segunda vez, e Acanthurus monroviae é relatado pela terceira vez. Concluiu-se que as espécies apresentaram seletividade com relação à distribuição e uso do habitat, estrutura trófica e afinidades biogeográficas. Capítulo 2) variações temporais e espaciais de espécies dominantes. Neste capítulo apresentamos um esforço amostral de nove anos de monitoramento das variações na densidade e biomassa das principais espécies de peixe recifais, dentro e fora da única Reserva Biológica próxima da costa (Reserva Biológica Marinha do Arvoredo - REBIO Arvoredo). Este esforço cobriu 32.000 m² de recifes rochosos, onde 43.169 peixes foram contados, identificados, medidos e em seguida convertidos em dados de biomassa. Variações na densidade e biomassa, no espaço e no tempo foram detectados para a maioria das espécies. Vários fatores e mecanismos podem ter influenciado estas variações. Na escala espacial, predominantemente os mecanismos determinísticos, tais como complexidade estrutural do habitat, proteção contra pesca, podem ter influenciado com maior intensidade estas variações. Variações temporais (anuais), por outro lado, podem ter sido influenciadas pela proximidade das espécies à sua fronteira geográfica de distribuição, em sinergia com mecanismos dependentes da densidade e oscilações estocásticas de temperatura durante os invernos austrais. A REBIO Arvoredo parece influenciar positivamente a maioria das espécies comrelação às densidades e biomassa, de forma direta e indiretamente, no espaço e no tempo. Em contraste, um importante declínio no recrutamento de E. marginatus, alerta para resiliência da REBIO Arvoredo ao longo do tempo. Capítulo 3) variação influenciada por espécies invasoras: neste capítulo estudamos as colonizações do recifes rochosos de Santa Catarina pelo peixe Donzela dos Açores, Chromis limbata. Este pomacentrídeo é nativo dos arquipélagos da Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias), e da costa ocidental da África, entre o Senegal e Angola. Durante os verões austrais de 2008 e 2009, esta espécie foi registrada pela primeira vez no Atlântico Sul Ocidental, na Ilha do Campeche e Ilha do Xavier, em Florianópolis, estado de Santa Catarina, Brasil. A população brasileira de C. limbata aumentou significativamente ao longo dos últimos cinco anos. Análises moleculares confirmaram a identidade da espécie, revelando ainda conectividade haplótipica entre os locais de estudo brasileiros. Mostrou baixa diversidade genética no Brasil quando comparada com as populações nativas originais. Quatro hipóteses poderiam explicar este evento colonizador: 1) vários espécimes de C. limbata foram descartados vivos no mar por aquaristas; 2) larvas ou juvenis foram transportados através de água de lastro de grandes embarcações; 3) a espécie veio acompanhando plataformas de petróleo; e 4) a espécie invasora cruzou o Atlântico através da dispersão larval normal ou acompanhando objetos à deriva (rafting). A terceira e quarta hipóteses pareceu-nos mais plausíveis, porém todas as quatro são prováveis e poderiam ter ocorrido combinadas. Eventos de colonização bem sucedidos são, muitas vezes, iniciados por um grande número de indivíduos, em vários eventos durante um longo período de tempo, evitando desta maneira a perda de diversidade genética na população recém fundada. A baixa diversidade genética detectada nas populações brasileiras de C. limbata sugere um pulso larval, ou a chegada de um grupo de indivíduos. Apesar das variações na densidade média entre sites para C. multilineata (seu congenere nativo), o aumento da população invasora (C. limbata) não parece, por enquanto, afetar as populações da congenere de forma direta. É importante notar que C. multilineata é uma espécie tropical que habita o seu limite sul de distribuição, enquanto que C. limbata habitar o seu ambiente ideal (recifes rochosos temperados). Dadas as suas preferências ecológicas no Atlântico oriental, prevemos que C. limbata será mais abundante do que C. multilineata na costa sul e sudeste do Brasil, e talvez, expandindo-se ainda mais para o sul, para o Uruguai e Argentina. Evidências da competição intra-específica não foram detectadas, até o momento. Mesmo C. limbata e C. multilineatatendo uma dieta semelhante constituída, em sua maioria de zooplâncton, a alta produtividade das águas do Atlântico Sul, devido à alta produtividade de plâncton oriunda das ressurgências, indica que não há competição inter específica por recurso alimentar. Pequenos cardumes de C. multilineata e C. limbata alimentando-se juntos têm sido observados nos últimos quatro anos, em todos os locais estudados. Em contraste, o comportamento agressivo de C. limbata durante a reprodução pode afetar espécies territoriais locais (e.g. Stegastes spp., Abudefduf saxatilis). Locais adequados para proteção e nidificação, por exemplo, podem tornar-se um recurso limitante com o aumento das densidades de C. limbata em seu novo ambiente. No entanto, não houve nenhuma evidência de efeitos prejudiciais para as espécies nativas, até o momento. O monitoramento de longo prazo desta chegada recente será de suma importância, podendo constituir ferramentas valiosas para uma melhor compreensão da genética, ecologia e impacto de expansões de espécies invasoras.<br> / Abstract : Long term monitoring of reef fish populations is a valuable tool to understand ecological processes that govern population?s variations in marine reef systems. In the present work, we investigated the composition, distribution, structure, recruitment, and variations in rocky reef fish populations, inhabiting their southernmost limit of distribution. Nine years of data collected from 2006 to 2016, were analyzed. This work was divided in three chapters: 1) the composition of rocky reef fishes of the State of Santa Catarina: the work resulted in a checklist of 278 species recorded along the coastline of Santa Catarina State. Twelve new species records: Acanthurus coeruleus, Acanthurus monroviae, Apogon americanus, Cantherhines macrocerus, Chaetodon sedentarius, Chromis flavicauda, Clepticus brasiliensis, Decapterus punctatus, Gymnothorax vicinus, Quasiremus ascensionis, Muraena retifera and Stegastes partitus. Stegastes partitus is reported for the first time, for the Southwestern Atlantic, Q. ascensionis is reported for the second time, and Acanthurus monroviae is reported for the third time. Species presented selectivity regarding habitat distribution, trophic structure and biogeographic affinities. Chapter 2) temporal and spatial variations of dominant species: here we present a nine-year effort on monitoring the variations in densities and biomass of key rocky reef fish species, inside and outside the only no-entry near shore Brazilian Reserve (Arvoredo Biological Marine Reserve). Such effort covered 32.000 m² of rocky reefs, where 43.169 fish were counted, identified, measured and then converted into biomass data. Variations in specie?s densities and biomass in space and time were detected for most species. Several factors and mechanisms may have influenced these variations: on spatial scale: deterministic mechanisms such as habitat structural complexity, protection from fisheries and aquarium trade may have influenced these variations. Temporal variations, otherwise, may have been influenced by the proximity of species to their distributional border, in synergy with density-dependent mechanisms and stochastic winter temperature oscillations. Arvoredo Marine Biological Reserve seem to influence positively most species densities and biomass directly and indirectly, in space and time. In contrast, a prominent decline in recruitment of E. marginatus lighten red alarms regarding Arvoredo Marine Biologic Reserve resilience over time. Chapter 3) variation influenced by invasive specie: here we studied the colonizations of Santa Catarina?s rocky reefsby the Azores Chromis Chromis limbata. This damselfish is native to the Macaronesian archipelagos (Azores, Madeira and Canaries), and the western coast of Africa between Senegal and Angola. During the austral summers of 2008 and 2009, the species was recorded for the first time in the southwestern Atlantic around Campeche and Xavier islands, in Florianópolis, Santa Catarina State, Brazil. The Brazilian population of C. limbata increased significantly over the past five years. The molecular analyses confirmed species identity, revealed strong haplotype connectivity among Brazilian study sites, and showed a low genetic diversity in Brazil when compared to the native populations. Four hypotheses could explain this colonizing event: 1) C. limbata was released by aquarium fish keepers; 2) larvae or juveniles were transported via ship ballast water; 3) the species has rafted alongside oilrigs; and 4) they crossed the Atlantic through normal larval dispersal or naturally rafting alongside drifting objects. We tend to favor the third and fourth hypotheses, but all four are plausible and could have happened in combination. Successful colonization events are often started by large numbers of individuals in multiple events during a long period avoiding loss of genetic diversity in the newly founded population. The low genetic diversity detected in Brazilian C. limbata suggests a small larval pulse, or the arrival of a small group of individuals. Despite significant differences in mean densities among sites for C. multilineata (the local congener species), it does not seem like they have been affected by the increase in the C. limbata population. It is important to note that C. multilineata is a tropical species inhabiting its southern limit of distribution, whereas C. limbata is inhabiting its optimum environment (subtropical, warm-temperate rocky reefs). Given its ecological preferences in the eastern Atlantic, we predict that C. limbata will be more abundant than C. multilineata in the south and southeastern coast of Brazil, and maybe, even expand further south to Uruguay and Argentina. Evidences of intra-specific competition have not been detect, so far. Even though C. limbata and C. multilineata have a similar zooplankton diet, the high productivity of south Atlantic waters due to upwelling and consequent high abundance of plankton, indicates that these species may not be competing for food. Schools of C. multilineata and C. limbata feeding together have been observed in the past two years in all studied sites. In contrast, C. limbata aggressive behavior during reproduction may affect local territorial species (e.g. Stegastes spp., Abudefduf saxatilis). Shelter for example may become a limiting resourceas their densities in the new environment increase. However, there has been no evidence of detrimental effects to native species, so far. Long term monitoring of this recent arrival will be important and could constitute a valuable tool for a better understanding the genetics, ecology, and impacts of species range expansions.
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Effects of no-take marine reserves on fish assemblages in Brazil : an assessment using stereo-videos /

Rolim, Fernanda Andreoli. January 2019 (has links)
Orientador: Otto Bismarck Fazzano Gadig / Abstract: The establishment of no-take marine reserves (NTRs), i.e. areas with total fishing restrictions, has been an alternative worldwide aiming to preserve both biodiversity and ecosystem functions. Brazil has important NTRs with few studies describing their relevance and efficiency for marine life. With this, the central objective of this thesis was to evaluate the effects of NTRs on fish assemblage, testing the hypothesis that the differences in richness, abundance, biomass and fish body size is more explained by protection status than environmental characteristics. Thus, innovative techniques in Brazil, Baited Remote Underwater stereo-Videos (stereo-BRUVs) and Diver Operated stereo-Videos (stereo-DOVs) were tested in the Southwestern Atlantic, comparing with traditional visual census (stationary point count and belt transects), and used to analyze the effects of the Tupinambás Ecological Station and Abrolhos Marine National Park on fish assemblages. For this, fish assemblage characteristics, such as richness, abundance, biomass and body size, were compared to areas where fishing is allowed, and the habitat complexity was estimated through the footages. Concerning methods comparison, stereo-DOV showed to be more effective, sampling more richness and abundance within less effort, and Stereo-BRUVs showed to sample a very specific assemblage, comprised mostly by mobile and large bodied fish species, usually targeted by fisheries. Within both NTRs evaluated, target species characteri... (Complete abstract click electronic access below) / Resumo: O estabelecimento de reservas marinhas de restrição total (No-take reserves - NTRs), ou seja, áreas com proibição total de pesca, tem sido uma alternativa mundial para preservar a biodiversidade e as funções dos ecossistemas. O Brasil tem importantes NTRs com poucos estudos descrevendo sua relevância e eficiência para a vida marinha. Com isso, o objetivo central desta tese foi avaliar os efeitos de NTRs em assembleias de peixes, testando a hipótese de que as diferenças em riqueza, abundância, biomassa e tamanho corporal dos peixes são mais explicadas pelo status de proteção do que por características ambientais. Para tanto, técnicas inovadoras no Brasil, estéreo-vídeos subaquáticos com isca (Baited Remote Underwater stereo-Videos - stereo-BRUVs) e estéreo-vídeos operados por mergulhador (Diver Operated stereo-Videos - stereo-DOVs) foram testados no Atlântico Sudoeste, comparando com os censos visuais tradicionalmente aplicados (estacionário e transecto), e utilizados para analisar os efeitos da Estação Ecológica Tupinambás e do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos nas assembleias de peixes. Para isso, as características das assembleias de peixes em termos de riqueza, biomassa, abundância e tamanho corpóreo, foram comparadas com as áreas onde a pesca é permitida, e a complexidade do habitat foi estimada através das imagens. Em relação à comparação dos métodos, o estéreo-DOV apresentou maior eficiência, amostrando mais riqueza e abundância com menor esforço, e o estéreo-BRUV am... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor

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