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Desenvolvimento pós-marsupial e ecologia populacional de Atlantoscia Floridana (van Name, 1940) (Crustacea, Isopoda, Oniscidea) na Reserva Biológia do Lami, Porto Alegre, RS

Araujo, Paula Beatriz de January 2003 (has links)
A espécie de isópodo terrestre Atlantoscia floridana (van Name, 1940) tem uma distribuição geográfica conhecida desde os Estados Unidos (Flórida) até o norte da Argentina. No Estado do Rio Grande do Sul a espécie é registrada em muitas localidades, tanto em áreas urbanas como não urbanas. O presente trabalho apresenta dados sobre o desenvolvimento pós-marsupial e ecologia populacional de A. floridana. As amostragens foram obtidas de ABR/00 a OUT/01 na Reserva Biológica do Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Para o estudo do desenvolvimento pós-marsupial, fêmeas ovígeras foram mantidas separadamente em pequenos potes a uma temperatura de 20˚ C ( ±1˚ C). Depois do nascimento cada recém-nascido (manca I) foi mantido separadamente de maneira a observar as mudas subseqüentes. Em um período de aproximadamente 12 horas os animais realizaram a primeira muda. O estágio de manca II durou 9,16 ± 1,57 dias, enquanto manca III durou um período 9,96 ± 1,05 dias. O crescimento foi observado através das medidas da largura do cefalotórax. Os três estágios de manca são descritos, ilustrados e comparados com o adulto. As principais características diagnósticas entre as mancas I, II e III são apresentadas, bem como as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales. De maneira a estudar a diferenciação e tamanho da maturidade sexual, os juvenis foram mantidos em laboratório e medidos da mesma forma como apresentado acima. Os estágios juvenis foram observados e o desenvolvimento dos poros genitais femininos e da genitália masculina foram descritos. Com base na menor fêmea ovígera, a maturidade sexual foi estimada em 1,04mm de largura do cefalotórax. Para os machos uma relação morfométrica entre a largura do cefalotórax e o comprimento da papila genital indicou a maturidade sexual em 0,7mm de largura do cefalotórax. Seis e três estágios juvenis foram reconhecidos para fêmeas e machos, respectivamente. Os machos atingem a maturidade com a idade de um mês e meio e as fêmeas, em torno dos três meses. A curva de crescimento para A. floridana é apresentada com base em dados de campo. Os animais capturados foram sexados, tiveram a largura do cefalotórax medida e o crescimento foi analisado através do modelo de von Bertalanffy. A curva de crescimento para machos e fêmeas é descrita pelas respectivas equações: Wt = 1,303 [1 - e –0,00941 (t + 50,37)] and Wt = 1,682 [1 - e –0,0575 (t + 59,13)]. As curvas mostraram crescimento diferencial entre os sexos com as fêmeas atingindo maior W∝ com uma taxa de crescimento menor. Com a curva de crescimento foi também possível estimar a expectativa de vida para machos e fêmeas. Um total de 7.833 indivíduos foi amostrado ao longo do período de 19 meses. Destes, 2.792 eram machos, 3.400 fêmeas e 1.691 eram mancas. Houve uma diferença significativa entre o tamanho de machos e de fêmeas coletados em 2000 e 2001, com um tamanho médio menor no segundo ano devido a ausência de indivíduos nas classes de maior tamanho. A densidade populacional variou ao longo das estações; a população mínima foi de 131 indivíduos, a máxima 1.040 e a média de 450 m-2. A proporção sexual operacional favoreceu os machos e não mostrou mudança com as estações. Com base na presença de fêmeas ovígeras e pós-ovígeras ao longo do ano, a reprodução é considerada contínua. Contudo, o pico da reprodução ocorre no outono e na primavera. As fêmeas ovígeras foram medidas (CW=largura do cefalotórax) e o número de ovos foi contado. A fecundidade (F) variou de 5 a 23 ovos (x = 11,18 ± 3.64) por fêmea e é expressa pela regressão F= -18,48 + 22,59 CW, com a largura do cefalotórax variando de 1,04 a 1,68 mm. A mortalidade no marsúpio foi somente 0,91% e a produção de ovos na primavera foi 588 m –2 e durante o outono, 660 m–2. O recrutamento ocorreu em todos os meses e ovos, embriões e mancas marsupiais também estiveram presentes durante todo o ano. Atlantoscia floridana é a espécie de isópodo terrestre dominante na área de estudo, sendo a característica mais notável o seu investimento reprodutivo. / The terrestrial isopod Atlantoscia floridana (van Name, 1940) is known to occur from U.S.A. (Florida) to Argentina. In the southernmost Brazilian State, Rio Grande do Sul, the species is recorded in many localities, urban and non-urban areas. This work provides data on postmarsupial development and ecology of A. floridana. Samplings were taken from APR/00 to OCT/01 at the Reserva Biológica do Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Regarding the study of postmarsupial development, ovigerous females were reared separately in small containers at 20˚ C (±1˚ C). After hatching, the first stages, manca I, was reared separately in order to observe the subsequent moults. After about 12 hours the animals underwent the first moult. Manca II stage lasts 9.16 ± 1.57 days while manca III 9.96 ± 1.05 days. Growth was observed through measurements of cephalothorax width. The three manca stages were described, illustrated, and compared with the adults. The main distinguishing characteristics among mancas I, II and III were presented as well as the b/c and d/c coordinates of the noduli laterales. In order to study the sexual differentiation and size at onset of sexual maturity, juveniles were reared and measured as explained above. The juvenile stages were observed and the development of female genital pores and male genitalia of different juvenile stages described. On the basis of the smallest ovigerous female, sexual maturity was estimated in 1.04mm of cephalothorax width. For males, a morphometric relationship between cephalothorax width and genital papilla length allowed to estimate sexual maturity in 0.7mm of cephalothorax width. Six and three juvenil stages was recognized for females and males, respectively. Males attain maturity with the age of one month and a half and females around three months. The growth curve for A. floridana was presented based on field data. Captured individuals were sexed and had their cephalothorax width measured, with the data analyzed with von Bertalanffy´s model. The growth curves for males and females are described, respectively, by the equations: Wt = 1.303 [1 - e -0.00941 (t + 50.37)] and Wt = 1.682 [1 - e -0.00575 (t + 59.13)]. The curves showed differential growth between the sexes, where females reach a higher W∝ with a slower growth rate. Based on growth curve it was also possible to estimate life expectancy for males and females. A total of 7,833 individuals were sampled along a period of 19 months. Of these, 2,792 were males, 3,400 females and 1,691 were mancas. There was a significant difference between the size of both, males and females collected in 2000 and 2001, which had a smaller average size on the second year because of an absence of individuals on the larger size classes. Population density varied along the seasons; the minimum population was 131 individuals, the maximum 1,040 and the average 450 m-2. The operational sex ratio favoured males and showed no changes with season. Based on the presence of ovigerous and post-ovigerous females throughout the year, reproduction is considered continuous. However, the reproduction peak occurs during autumn and spring. Ovigerous females were measured (CW=cephalothorax width) and the number of eggs was counted. Fecundity (F) varied from 5 to 23 eggs (x=11.18±3.64) per female, and was expressed by the regression F=-18.48+22.59 CW, with the female cephalothorax width varying from 1.04 to 1.68 mm. Marsupial mortality was only 0.91% and egg production in spring was 588 m–2 and during autumn, 660 m–2. Recruitment occurs in all months and eggs, embryos and marsupial mancas are also present all year round. Atlantoscia floridana is the dominant species among terrestrial isopods in the study area, the most remarkable characteristic being its reproductive investment.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SC

Boos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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Desenvolvimento pós-marsupial e ecologia populacional de Atlantoscia Floridana (van Name, 1940) (Crustacea, Isopoda, Oniscidea) na Reserva Biológia do Lami, Porto Alegre, RS

Araujo, Paula Beatriz de January 2003 (has links)
A espécie de isópodo terrestre Atlantoscia floridana (van Name, 1940) tem uma distribuição geográfica conhecida desde os Estados Unidos (Flórida) até o norte da Argentina. No Estado do Rio Grande do Sul a espécie é registrada em muitas localidades, tanto em áreas urbanas como não urbanas. O presente trabalho apresenta dados sobre o desenvolvimento pós-marsupial e ecologia populacional de A. floridana. As amostragens foram obtidas de ABR/00 a OUT/01 na Reserva Biológica do Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Para o estudo do desenvolvimento pós-marsupial, fêmeas ovígeras foram mantidas separadamente em pequenos potes a uma temperatura de 20˚ C ( ±1˚ C). Depois do nascimento cada recém-nascido (manca I) foi mantido separadamente de maneira a observar as mudas subseqüentes. Em um período de aproximadamente 12 horas os animais realizaram a primeira muda. O estágio de manca II durou 9,16 ± 1,57 dias, enquanto manca III durou um período 9,96 ± 1,05 dias. O crescimento foi observado através das medidas da largura do cefalotórax. Os três estágios de manca são descritos, ilustrados e comparados com o adulto. As principais características diagnósticas entre as mancas I, II e III são apresentadas, bem como as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales. De maneira a estudar a diferenciação e tamanho da maturidade sexual, os juvenis foram mantidos em laboratório e medidos da mesma forma como apresentado acima. Os estágios juvenis foram observados e o desenvolvimento dos poros genitais femininos e da genitália masculina foram descritos. Com base na menor fêmea ovígera, a maturidade sexual foi estimada em 1,04mm de largura do cefalotórax. Para os machos uma relação morfométrica entre a largura do cefalotórax e o comprimento da papila genital indicou a maturidade sexual em 0,7mm de largura do cefalotórax. Seis e três estágios juvenis foram reconhecidos para fêmeas e machos, respectivamente. Os machos atingem a maturidade com a idade de um mês e meio e as fêmeas, em torno dos três meses. A curva de crescimento para A. floridana é apresentada com base em dados de campo. Os animais capturados foram sexados, tiveram a largura do cefalotórax medida e o crescimento foi analisado através do modelo de von Bertalanffy. A curva de crescimento para machos e fêmeas é descrita pelas respectivas equações: Wt = 1,303 [1 - e –0,00941 (t + 50,37)] and Wt = 1,682 [1 - e –0,0575 (t + 59,13)]. As curvas mostraram crescimento diferencial entre os sexos com as fêmeas atingindo maior W∝ com uma taxa de crescimento menor. Com a curva de crescimento foi também possível estimar a expectativa de vida para machos e fêmeas. Um total de 7.833 indivíduos foi amostrado ao longo do período de 19 meses. Destes, 2.792 eram machos, 3.400 fêmeas e 1.691 eram mancas. Houve uma diferença significativa entre o tamanho de machos e de fêmeas coletados em 2000 e 2001, com um tamanho médio menor no segundo ano devido a ausência de indivíduos nas classes de maior tamanho. A densidade populacional variou ao longo das estações; a população mínima foi de 131 indivíduos, a máxima 1.040 e a média de 450 m-2. A proporção sexual operacional favoreceu os machos e não mostrou mudança com as estações. Com base na presença de fêmeas ovígeras e pós-ovígeras ao longo do ano, a reprodução é considerada contínua. Contudo, o pico da reprodução ocorre no outono e na primavera. As fêmeas ovígeras foram medidas (CW=largura do cefalotórax) e o número de ovos foi contado. A fecundidade (F) variou de 5 a 23 ovos (x = 11,18 ± 3.64) por fêmea e é expressa pela regressão F= -18,48 + 22,59 CW, com a largura do cefalotórax variando de 1,04 a 1,68 mm. A mortalidade no marsúpio foi somente 0,91% e a produção de ovos na primavera foi 588 m –2 e durante o outono, 660 m–2. O recrutamento ocorreu em todos os meses e ovos, embriões e mancas marsupiais também estiveram presentes durante todo o ano. Atlantoscia floridana é a espécie de isópodo terrestre dominante na área de estudo, sendo a característica mais notável o seu investimento reprodutivo. / The terrestrial isopod Atlantoscia floridana (van Name, 1940) is known to occur from U.S.A. (Florida) to Argentina. In the southernmost Brazilian State, Rio Grande do Sul, the species is recorded in many localities, urban and non-urban areas. This work provides data on postmarsupial development and ecology of A. floridana. Samplings were taken from APR/00 to OCT/01 at the Reserva Biológica do Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Regarding the study of postmarsupial development, ovigerous females were reared separately in small containers at 20˚ C (±1˚ C). After hatching, the first stages, manca I, was reared separately in order to observe the subsequent moults. After about 12 hours the animals underwent the first moult. Manca II stage lasts 9.16 ± 1.57 days while manca III 9.96 ± 1.05 days. Growth was observed through measurements of cephalothorax width. The three manca stages were described, illustrated, and compared with the adults. The main distinguishing characteristics among mancas I, II and III were presented as well as the b/c and d/c coordinates of the noduli laterales. In order to study the sexual differentiation and size at onset of sexual maturity, juveniles were reared and measured as explained above. The juvenile stages were observed and the development of female genital pores and male genitalia of different juvenile stages described. On the basis of the smallest ovigerous female, sexual maturity was estimated in 1.04mm of cephalothorax width. For males, a morphometric relationship between cephalothorax width and genital papilla length allowed to estimate sexual maturity in 0.7mm of cephalothorax width. Six and three juvenil stages was recognized for females and males, respectively. Males attain maturity with the age of one month and a half and females around three months. The growth curve for A. floridana was presented based on field data. Captured individuals were sexed and had their cephalothorax width measured, with the data analyzed with von Bertalanffy´s model. The growth curves for males and females are described, respectively, by the equations: Wt = 1.303 [1 - e -0.00941 (t + 50.37)] and Wt = 1.682 [1 - e -0.00575 (t + 59.13)]. The curves showed differential growth between the sexes, where females reach a higher W∝ with a slower growth rate. Based on growth curve it was also possible to estimate life expectancy for males and females. A total of 7,833 individuals were sampled along a period of 19 months. Of these, 2,792 were males, 3,400 females and 1,691 were mancas. There was a significant difference between the size of both, males and females collected in 2000 and 2001, which had a smaller average size on the second year because of an absence of individuals on the larger size classes. Population density varied along the seasons; the minimum population was 131 individuals, the maximum 1,040 and the average 450 m-2. The operational sex ratio favoured males and showed no changes with season. Based on the presence of ovigerous and post-ovigerous females throughout the year, reproduction is considered continuous. However, the reproduction peak occurs during autumn and spring. Ovigerous females were measured (CW=cephalothorax width) and the number of eggs was counted. Fecundity (F) varied from 5 to 23 eggs (x=11.18±3.64) per female, and was expressed by the regression F=-18.48+22.59 CW, with the female cephalothorax width varying from 1.04 to 1.68 mm. Marsupial mortality was only 0.91% and egg production in spring was 588 m–2 and during autumn, 660 m–2. Recruitment occurs in all months and eggs, embryos and marsupial mancas are also present all year round. Atlantoscia floridana is the dominant species among terrestrial isopods in the study area, the most remarkable characteristic being its reproductive investment.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SC

Boos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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Ecologia reprodutiva de Sterna hirundinacea Lesson, 1831 e Thalasseus sandvicensis (Lathan, 1787) (Aves, Sternidae) na ilha dos Cardos, Santa Catarina, Brasil

Fracasso, Hélio Augusto Alves 24 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2484.pdf: 7712561 bytes, checksum: a8d429c4bff6ee98cdb04e4d463aba66 (MD5) Previous issue date: 2009-04-24 / Universidade Federal de Sao Carlos / Despite being widely distributed in South America, the South American Terns (Tierra del Fuego to Bahia and all around the Pacific coast to Peru), and Cayenne Terns, (from the Caribbean Islands to the region of Deseado Port), and having relatively large populations, little is known about the ecology of these species in the Neotropical region. The present study is a contribution to the knowledge of the reproduction and trophic ecology aspects. Samples were taken daily on the Cardos island, SC, Brazil, along 2003, 2005, from 2006 to 2008, aiming to characterize the reproductive ecology of these species. The season of 2003 began with the arrival of the first adults in mid-May, and in 2005 and 2006 occurred in late April, with the departure of adults in early October. 2486 nests of S. hirundinacea were recorded in 2005 to 1,852 in 2006, with average clutch size ranged from 1.45 in 2006 to 1.19 in 2003 and the hatching success in 2006 was estimated at 82.16%. While for Thalasseus sandvicensis in 2003, it took on average 23.5±0.2 days for the hatching of chicks, and success of 83.33%. Was recorded 6,248, 5,140 and 4,006 preys transported by S. hirundinacea and 1157, 628 and 98 by Thalasseus sandvicensis for the colony during seasons of 2003, 2005 and 2006, respectively. The delivery of food to the chicks occurred since the early hours of the morning until late afternoon. The first chicks hatched in July 2003 and June 2005 and 2006, with reproductive success for S. hirundinacea of 50.94%, 35.96 and 53.47%, and Thalasseus sandvicensis of 48.00, 29.94 and 5.00%, respectively. The highest growth rate for S. hirundinacea occurred in the first 20 days of life with small increments until the flight and subsequent abandonment of the island around 46 days in 2003, 45 in 2005 and 42 in 2006. The small size of the island, the human low pressure and little activity of the gull (Larus dominicanus), considered the main predator on the Brazilian coast, during the egg laying period, allowed the regular occupation, making it an important site for the conservation of these species. / Os trinta-réis apesar de serem amplamente distribuídos na América do Sul, (o trinta-réis-de-bico-vermelho ocorrendo da Terra do Fogo à Bahia e pelo Pacífico ao longo da costa sul até o Peru), e o trinta-réis-do-bico-amarelo, (desde as Ilhas do Caribe até o sul da Argentina, Porto Deseado, Santa Cruz, 50ºS), e terem populações relativamente numerosas, tem muitos aspectos de sua ecologia ainda pouco conhecidos na região Neotropical. Foram realizadas amostragens diárias na Ilha dos Cardos, Florianópolis, SC, ao longo de 2003, 2005, 2006 a 2008, com o objetivo de caracterizar a ecologia reprodutiva dessas espécies. A temporada de 2003 iniciou com a chegada dos primeiros adultos em meados de maio, e em 2005 e 2006 ocorreu no final de abril, com a saída dos adultos no início de outubro. Foram registrados 2486 ninhos de S. hirundinacea em 2005 a 1852 em 2006, com número médio de ovos por postura variando entre 1,45 em 2006 a 1,19 em 2003 e o sucesso de eclosão em 2006 foi estimado em 82,16%. Enquanto que para Thalasseus sandvicensis em 2003, foram necessários em média 23,5±0,2 dias para a eclosão dos filhotes, totalizando um sucesso de incubação de 83,33%. Foram registradas 6248, 5140 e 4006 presas transportadas por S. hirundinacea e 1157, 628 e 98 por Thalasseus sandvicensis à colônia em 2003, 2005 e 2006, respectivamente. A entrega de alimento aos filhotes ocorreu desde as primeiras horas da manhã até o final da tarde. Os primeiros filhotes eclodiram em julho de 2003 e junho de 2005 e 2006, com sucesso reprodutivo para S. hirundinacea de 50,94%, 35,96 e 53,47%, e para Thalasseus sandvicensis de 48,00, 29,94 e 5,00%, respectivamente. A maior taxa de crescimento para S. hirundinacea ocorreu nos 20 primeiros dias de vida com pequenos acréscimos até o vôo e conseqüente abandono da ilha dos Cardos em torno do 46° dia em 2003, 45º em 2005 e 42º em 2006. O tamanho pequeno da ilha, a reduzida pressão antrópica e a pouca atuação da gaivota (Larus dominicanus), considerada o principal predador no litoral brasileiro, durante o período de postura, permitiu a ocupação regular deste sítio, tornando-o um local importante para a conservação dessas espécies.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SC

Boos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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Desenvolvimento pós-marsupial e ecologia populacional de Atlantoscia Floridana (van Name, 1940) (Crustacea, Isopoda, Oniscidea) na Reserva Biológia do Lami, Porto Alegre, RS

Araujo, Paula Beatriz de January 2003 (has links)
A espécie de isópodo terrestre Atlantoscia floridana (van Name, 1940) tem uma distribuição geográfica conhecida desde os Estados Unidos (Flórida) até o norte da Argentina. No Estado do Rio Grande do Sul a espécie é registrada em muitas localidades, tanto em áreas urbanas como não urbanas. O presente trabalho apresenta dados sobre o desenvolvimento pós-marsupial e ecologia populacional de A. floridana. As amostragens foram obtidas de ABR/00 a OUT/01 na Reserva Biológica do Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Para o estudo do desenvolvimento pós-marsupial, fêmeas ovígeras foram mantidas separadamente em pequenos potes a uma temperatura de 20˚ C ( ±1˚ C). Depois do nascimento cada recém-nascido (manca I) foi mantido separadamente de maneira a observar as mudas subseqüentes. Em um período de aproximadamente 12 horas os animais realizaram a primeira muda. O estágio de manca II durou 9,16 ± 1,57 dias, enquanto manca III durou um período 9,96 ± 1,05 dias. O crescimento foi observado através das medidas da largura do cefalotórax. Os três estágios de manca são descritos, ilustrados e comparados com o adulto. As principais características diagnósticas entre as mancas I, II e III são apresentadas, bem como as coordenadas b/c e d/c dos noduli laterales. De maneira a estudar a diferenciação e tamanho da maturidade sexual, os juvenis foram mantidos em laboratório e medidos da mesma forma como apresentado acima. Os estágios juvenis foram observados e o desenvolvimento dos poros genitais femininos e da genitália masculina foram descritos. Com base na menor fêmea ovígera, a maturidade sexual foi estimada em 1,04mm de largura do cefalotórax. Para os machos uma relação morfométrica entre a largura do cefalotórax e o comprimento da papila genital indicou a maturidade sexual em 0,7mm de largura do cefalotórax. Seis e três estágios juvenis foram reconhecidos para fêmeas e machos, respectivamente. Os machos atingem a maturidade com a idade de um mês e meio e as fêmeas, em torno dos três meses. A curva de crescimento para A. floridana é apresentada com base em dados de campo. Os animais capturados foram sexados, tiveram a largura do cefalotórax medida e o crescimento foi analisado através do modelo de von Bertalanffy. A curva de crescimento para machos e fêmeas é descrita pelas respectivas equações: Wt = 1,303 [1 - e –0,00941 (t + 50,37)] and Wt = 1,682 [1 - e –0,0575 (t + 59,13)]. As curvas mostraram crescimento diferencial entre os sexos com as fêmeas atingindo maior W∝ com uma taxa de crescimento menor. Com a curva de crescimento foi também possível estimar a expectativa de vida para machos e fêmeas. Um total de 7.833 indivíduos foi amostrado ao longo do período de 19 meses. Destes, 2.792 eram machos, 3.400 fêmeas e 1.691 eram mancas. Houve uma diferença significativa entre o tamanho de machos e de fêmeas coletados em 2000 e 2001, com um tamanho médio menor no segundo ano devido a ausência de indivíduos nas classes de maior tamanho. A densidade populacional variou ao longo das estações; a população mínima foi de 131 indivíduos, a máxima 1.040 e a média de 450 m-2. A proporção sexual operacional favoreceu os machos e não mostrou mudança com as estações. Com base na presença de fêmeas ovígeras e pós-ovígeras ao longo do ano, a reprodução é considerada contínua. Contudo, o pico da reprodução ocorre no outono e na primavera. As fêmeas ovígeras foram medidas (CW=largura do cefalotórax) e o número de ovos foi contado. A fecundidade (F) variou de 5 a 23 ovos (x = 11,18 ± 3.64) por fêmea e é expressa pela regressão F= -18,48 + 22,59 CW, com a largura do cefalotórax variando de 1,04 a 1,68 mm. A mortalidade no marsúpio foi somente 0,91% e a produção de ovos na primavera foi 588 m –2 e durante o outono, 660 m–2. O recrutamento ocorreu em todos os meses e ovos, embriões e mancas marsupiais também estiveram presentes durante todo o ano. Atlantoscia floridana é a espécie de isópodo terrestre dominante na área de estudo, sendo a característica mais notável o seu investimento reprodutivo. / The terrestrial isopod Atlantoscia floridana (van Name, 1940) is known to occur from U.S.A. (Florida) to Argentina. In the southernmost Brazilian State, Rio Grande do Sul, the species is recorded in many localities, urban and non-urban areas. This work provides data on postmarsupial development and ecology of A. floridana. Samplings were taken from APR/00 to OCT/01 at the Reserva Biológica do Lami, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Regarding the study of postmarsupial development, ovigerous females were reared separately in small containers at 20˚ C (±1˚ C). After hatching, the first stages, manca I, was reared separately in order to observe the subsequent moults. After about 12 hours the animals underwent the first moult. Manca II stage lasts 9.16 ± 1.57 days while manca III 9.96 ± 1.05 days. Growth was observed through measurements of cephalothorax width. The three manca stages were described, illustrated, and compared with the adults. The main distinguishing characteristics among mancas I, II and III were presented as well as the b/c and d/c coordinates of the noduli laterales. In order to study the sexual differentiation and size at onset of sexual maturity, juveniles were reared and measured as explained above. The juvenile stages were observed and the development of female genital pores and male genitalia of different juvenile stages described. On the basis of the smallest ovigerous female, sexual maturity was estimated in 1.04mm of cephalothorax width. For males, a morphometric relationship between cephalothorax width and genital papilla length allowed to estimate sexual maturity in 0.7mm of cephalothorax width. Six and three juvenil stages was recognized for females and males, respectively. Males attain maturity with the age of one month and a half and females around three months. The growth curve for A. floridana was presented based on field data. Captured individuals were sexed and had their cephalothorax width measured, with the data analyzed with von Bertalanffy´s model. The growth curves for males and females are described, respectively, by the equations: Wt = 1.303 [1 - e -0.00941 (t + 50.37)] and Wt = 1.682 [1 - e -0.00575 (t + 59.13)]. The curves showed differential growth between the sexes, where females reach a higher W∝ with a slower growth rate. Based on growth curve it was also possible to estimate life expectancy for males and females. A total of 7,833 individuals were sampled along a period of 19 months. Of these, 2,792 were males, 3,400 females and 1,691 were mancas. There was a significant difference between the size of both, males and females collected in 2000 and 2001, which had a smaller average size on the second year because of an absence of individuals on the larger size classes. Population density varied along the seasons; the minimum population was 131 individuals, the maximum 1,040 and the average 450 m-2. The operational sex ratio favoured males and showed no changes with season. Based on the presence of ovigerous and post-ovigerous females throughout the year, reproduction is considered continuous. However, the reproduction peak occurs during autumn and spring. Ovigerous females were measured (CW=cephalothorax width) and the number of eggs was counted. Fecundity (F) varied from 5 to 23 eggs (x=11.18±3.64) per female, and was expressed by the regression F=-18.48+22.59 CW, with the female cephalothorax width varying from 1.04 to 1.68 mm. Marsupial mortality was only 0.91% and egg production in spring was 588 m–2 and during autumn, 660 m–2. Recruitment occurs in all months and eggs, embryos and marsupial mancas are also present all year round. Atlantoscia floridana is the dominant species among terrestrial isopods in the study area, the most remarkable characteristic being its reproductive investment.
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Nicho trofico de Gracilinanus microtarsus (Didelphimorphia: Didelphidae) : variação intra-populacional e inter-individual / Trophic niche of Gracilinanus microtarsus (Didelphimorphia: Didelphidae): intra-population and inter-individual variation

Cruz, Leonardo Dominici 02 May 2007 (has links)
Orientador: Sergio Furtado dos Reis / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:08:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cruz_LeonardoDominici_M.pdf: 940936 bytes, checksum: 81e2b8fe5609409fcde008e36b285281 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A teoria do nicho ocupa uma posição central na Ecologia, tendo um papel fundamental nos modelos de dinâmicas populacionais e de comunidades. Apesar disso, sua formalização tradicional é baseada nos princípios da aproximação do campo médio e da lei da ação das massas, os quais presumem que os indivíduos de uma espécie são ecologicamente equivalentes e suas interações são proporcionais às suas densidades. Esta abordagem tem se mostrado inadequada em descrever as dinâmicas do nicho trófico, visto que tanto fatores endógenos quanto exógenos contribuem de forma significativa para a variação do nicho populacional. Desse modo o presente estudo teve como objetivo investigar a dieta, a dinâmica do nicho trófico populacional do marsupial Gracilinanus microtarsus (Wagner, 1842) em uma área de cerradão em São Paulo, assim como investigar a influência da variação inter-individual neste fenômeno. A dieta de G. microtarsus foi composta de invertebrados e frutos, com a predominância de insetos. As amplitudes de nicho trófico de machos e fêmeas foram maiores na estação quente-úmida do que na fria-seca. Entre os sexos, a amplitude do nicho de machos e fêmeas aparentemente não diferiu na estação quente-úmida. Na estação fria-seca, fêmeas apresentaram nichos mais amplos do que os machos. No nível individual, os nichos tróficos de machos e fêmeas foram similarmente proporcionais ao nicho de sua população. No entanto, esta similaridade foi maior na estação fria-seca. Nem o tamanho amostral, nem o número de categorias alimentares detectadas nas fezes influenciaram estes resultados. Isto indica que, no geral, os indivíduos de G. microtarsus se comportam de forma oportunística, utilizando os recursos de acordo com sua disponibilidade no ambiente / Abstract: The niche theory occupies a central position in the Ecology, having a fundamental role in the population and community dynamic models. Despite this, its traditional formalization is based on the principles of the mean-field and on the law of mass action, which presume that the individuals of a species are ecologically equivalent and their interactions are proportional to their densities. This approach is inadequate in describing the dynamics of trophic niche, since many endogenous and exogenous factors contribute significantly to the variation of the population niche. This study aimed to investigate the diet, the dynamics of the population trophic niche of the gracile mouse opossum Gracilinanus microtarsus (Wagner, 1842) in a ¿cerradão¿ area of São Paulo state, as well as to investigate the influence of the inter-individual variation in this phenomenon. The diet of G. microtarsus was composed of invertebrates and fruits, with the predominance of insects. The trophic niche width of males and females was higher in the warm-wet season than in the cool-dry season. Between sexes, the niche width of males and females did not differ in the warm-wet season and in the cool-dry season. Females presented larger niche width than males. At the individual level, the niches of males and females were similarly proportional to their populations. However, in the cool-dry season, this similarity was higher. Neither amostral size nor number of food resource types detected in faeces influenced these results. This indicates that, in general, the individuals of G. microtarsus behave as opportunistic foragers, using the resources in according to with their availability in the environment / Mestrado / Mestre em Ecologia
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Ecologia populacional do bagre cego de Iporanga, Pimelodella kronei (Siluriformes: Heptateridae), do Vale do Alto Ribeira, Iporanga - SP: uma comparação com Trajano, 1987 / Population ecology of blind catfish from Iporanga, Pimelodella kronei (Siluriformes, Heptapteridae) in the Upper Ribeira Valley, Iporanga-SP: a comparison with Trajano, 1987

Ana Luiza Feigol Guil 20 September 2011 (has links)
O bagre cego de Iporanga, Pimelodella kronei, da região do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira-PETAR, SP, foi o primeiro peixe troglóbio descoberto e descrito no Brasil e um dos mais estudados até hoje. Populações de bagres cegos atribuídas a essa espécie foram encontradas, até o momento, em cavernas do Sistema das Areias (Areias de Cima - localidade-tipo e abrigando a maior população conhecida -, Areias de Baixo e Ressurgência das Areias da Água Quente, esta aparentemente com uma população periférica), na Caverna Córrego Seco, na Ressurgência de Bombas e em cavernas do Sistema Alambari (caverna Alambari de Cima - população aparentemente extinta -, e Abismo do Gurutuva). Os bagres cegos do Sistema Areias foram excessivamente coletados na década de 1970, o que teria provocado um declínio populacional acentuado, registrado por Trajano (1987) 10 anos mais tarde. O presente estudo aborda a ecologia de P. kronei, com ênfase na população das Areias, utilizando métodos comparáveis aos de Trajano (op. cit.), para fins de monitoramento. Os aspectos analisados nas Areias foram: tamanho da população, crescimento individual e deslocamentos no habitat, a partir de marcação e recaptura individual; estrutura da população em termos de distribuição das freqüências de tamanhos (comprimento-padrão), peso e fator de condição (isométrico e alométrico); troglomorfismos (graus de redução de olhos e de pigmentação melânica). Complementarmente, exemplares das Areias, Bombas, Córrego Seco e Gurutuva foram comparados quanto à morfometria. A população de P. kronei das Areias mostrou evidências de estabilidade através da recuperação da estrutura de peso e comprimento-padrão. Assim como observado para outras espécies de siluriformes troglóbios, o crescimento individual é altamente heterogêneo, com casos de crescimento negativo. Os parâmetros da equação de Von Bertallanfy revelaram valores superiores aos de Trajano (1987), resultando em uma longevidade média de 15-20 anos. Os bagres estudados na Areias de Cima mostraram tendência de deslocamentos rio acima, em direção ao ponto mais distal no Córrego Grande (mais próximo à entrada de alimento externo), provavelmente para alimentação e reprodução. É possível que existam diferenças entre a população de Bombas e as demais localidades, sendo necessária uma investigação mais aprofundada, com métodos mais discriminatórios. / The blind catfish from Iporanga, Pimelodella kronei, from Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira- PETAR, SP, was the first troglobitic fish discovered and described in Brazil. It is also one of the most investigated species so far. Populations of blind catfish attributed to this species have been found in caves belonging to the Areias System (Areias de Cima - type-locality, sheltering the largest known population - , Areias de Baixo and Ressurgence of Areias of Águas Quente, which apparently shows a peripherical population), besides Córrego Seco Cave, Bombas Ressurgence and caves of the Alambari System (Alambari de Cima - an apparently extinct population - , and Gurutuva). The blind catfish of Areias system were over-collected during the 1970s, which may have led to an accentuated population decline, as recorded by Trajano (1987) ten years later. The present study focus on the ecology of P. kronei, with emphasis on the Areias population, by using methods comparable to those by Trajano (op. cit.) for monitoring purposes. The aspects studied in the Areias caves were: population size, individual growth and movements in the habitat, based on individual marking and recapture; population structure in terms of distribution of size (standard length), weight and condition factor (isometric and alometric) frequencies; troglomorphism (levels of eye reduction and melanic pigmentation). In addition, samples from Areias, Bombas, Córrego Seco and Gurutuva were morphometrically compared. The P. kronei population of Areias showed evidence of stability through the regain of the size and weight structure. Like the observed for other troglobitic siluriforms, the individual growth in P. kronei is highly heterogeneous, with frequent cases of negative growth. The parameters of the Von Bertallanfy equation calculated were higher than those by Trajano (1987), resulting in a higher expected longevity - 15 to 20 years. The blind catfish from Areias presented a tendency to move upstream, approaching the distal end of Córrego Grande (closer to the input of epigean nutrients), probably for feeding and reproduction. There may be some differences in the Bombas populations of other locations, to be investigated using more discriminatory methods.
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Ecologia populacional e comportamento de peixes subterrâneos, Rhamdia sp. n. e Ancistrus sp. n., da área cárstica da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul (Siluriformes: Heptapteridae, Loricariidae) / Population ecology and behaviour of subterranean fishes, Rhamdia sp. n. e Ancistrus sp. n. from Serra da Bodoquena karstic area, Mato Grosso do Sul (Siluriformes: Heptapteridae, Loricariidae)

Borghezan, Rodrigo 12 March 2013 (has links)
O presente projeto estudou aspectos da ecologia populacional de duas novas espécies troglomórficas de Siluriformes dos gêneros Rhamdia e Ancistrus, sintópicas em um riacho subterrâneo da área cárstica da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul. Foram investigados os tamanhos e as densidades populacionais com base em censo visual e marcação e recaptura, as taxas de sobrevivência, a taxa de crescimento individual, a frequência de comprimento-padrão, de peso e de fator de condição, e os deslocamentos. Adicionalmente, foi estudado o comportamento de Rhamdia sp. n., com foco na ritmicidade locomotora e na reação à luz. Foram realizados seis eventos de coleta entre 2010 e 2011 para tomada de dados populacionais, além de prospecções por novas localidades com ocorrência dessas espécies. O tamanho populacional estimado para Rhamdia sp. n. foi de 391 indivíduos na Gruta das Fadas e 104, na Gruta Cinco de Ouros. Com base nos resultados de densidade, a população de Ancistrus parece ser menor do que a de Rhamdia sp. n., com tamanho populacional na ordem de 100 indivíduos. A densidade populacional média estimada através do censo visual para Rhamdia sp. n. foi de 0,09 ind/ m² na Gruta das Fadas e 0,1 ind./ m² na Gruta Cinco de Ouros, valores inferiores ao calculado com base nos resultados de marcação e recaptura, 0,76 ind./ m² e 1,48 ind./m², respectivamente. Em Ancistrus sp. n., a densidade populacional média foi de 0,018 ind/ m². Foi observado que Rhamdia sp. n. se concentra mais em poções, enquanto que Ancistrus sp. n., em corredeira. A pequena variação ao longo do ano nas densidades, no peso, e no fator de condição de ambas as espécies na Gruta das Fadas, indica maior estabilidade ambiental nessa caverna em comparação com a Gruta Cinco de Ouros. Em Rhamdia sp. n., indivíduos sem olhos externamente visíveis (anoftálmicos) apresentaram maior taxa de sobrevivência quando comparados com aqueles com olhos assimétricos ou dois olhos normais. O crescimento individual de Rhamdia sp. n. foi heterogêneo, sem relação com o tamanho do indivíduos e apresentou, pelo modelo de von Bertalanffy, comprimento máximo médio de 170 mm CP e constante de crescimento (K) de 0,241 A longevidade máxima média foi de aproximadamente 15 anos. Com a maior parte das recapturas ocorridas no mesmo setor da captura anterior, indivíduos de Rhamdia sp. n. apresentam filopatria, enquanto que Ancistrus sp. n. se deslocou mais, com somente um registro de recaptura no mesmo setor da captura anterior. Quanto ao comportamento de Rhamdia sp n., os exemplares apresentaram ritmicidade circadiana significante, com diferenças intra-específicas nos valores de potência espectral. No estudo de reação à luz, observou-se variação intra-específica no grau de fotofobia relacionado com a morfologia dos olhos. Prospecções realizadas em 24 cavernas do Assentamento Campina revelam que Rhamdia sp. n. ocorre até o momento somente nas cavernas Fadas, Cinco de Ouros, Manoel Cardoso e Dona Benedita, enquanto que ncistrus sp. n. somente na Gruta das Fadas. O mosaico de variações morfológicas observado em Rhamdia sp. n. e em Ancistrus sp. n., a forte ritmicidade circadiana da atividade locomotora e o elevado grau de fotofobia observado em Rhamdia sp. n., sugere que estas espécies estão em estágio inicial de fixação de caracteres troglomórficos, indicando um isolamento recente no hábitat subterrâneo / This project studied aspects of the population ecology of two troglomorphic Siluriformes of genera Rhamdia and Ancistrus, which are syntopics in a subterranean stream of Serra da Bodoquena karst area, Mato Grosso do Sul. The research comprised the investigation of the population sizes and densities, survival rates, individual growth rate, frequency of standard length, weight and condition factor, and displacements. Adicionally, the behavior of Rhamdia sp. n. was investigated with focus on locomotor rhythmicity and reaction to light. Six collections were made between 2010 and 2011 to gather population data, based on visual census and mark-recapture, as well as search for other localities to investigate the distribution range of these species. The population size estimated to Rhamdia sp. n. was 391 individuals in Fadas Cave and 104 individuals in the Cinco de Ouros Cave. The population densities of Ancistrus sp. n. suggests a lower population size compared to Rhamdia sp. n., possibly with less than 100 individuals in the studied area. The average population density estimated through visual census to Rhamdia sp. n. was 0.09 ind / m² in the Fadas Cave and 0.1 ind. / m² in the Cinco de Ouros Cave, lower than the results estimated by mark-recapture, 0. 76 ind. / m² and 1.48 ind. / m², for each cave, respectively. To Ancistrus sp. n., the average population density was 0.018 ind / m². The low variability throughout the year in population densities, weight, and in condition factor for both species in Fadas Cave, indicate and higher environmental stability in this cave compared to Cinco de Ouros Cave. In Rhamdia sp. n., individuals without externally visible eyes (anophthalmics) showed higher survival rate compared to those with asymmetric or two normal eyes. The individual growth of Rhamdia sp. n. was heterogeneous with no relation to individuals\' size and through the von Bertalanffy model estimate the maximum length (L ∞) of 170 mm and growth constant (K) of 0.241. The median maximum longevity was 15 years. With little movement between sectors, individuals of Rhamdia sp. n. exhibited philopatry, while Ancistrus sp. n. moved around, with only one individual recaptured in the same cave sector. In relation do behavior Rhamdia sp n. showed significant circadian rhythmicity, with intra-specific differences in the spectral power values. In the study of light reduction, the intra-specific variation was observed in the degree of photophobia related to eyes morphology. Surveys conducted in 24 caves in the Campina settlement revealed that Rhamdia sp. n. occurs in the Fadas, Cinco de Ouros, Manoel Cardoso and Dona Benedita caves, while Ancistrus sp. n. occurs only in the Fadas Cave. The mosaic of morphological variations observed in Rhamdia sp. n. and Ancistrus sp. n., the strong circadian locomotor activity and the high degree of photophobia observed in Rhamdia sp. n. suggests that these species are in early stages of setting troglomorphic characters, indicating a recent isolation in subterranean environment

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