Made available in DSpace on 2015-04-11T13:57:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carolina.pdf: 514216 bytes, checksum: fe363720fdb595de6f5450ed9560f7b7 (MD5) Previous issue date: 2012-11-01 / Museums are institutions that affirmed themselves as a place that hold and preserve memories. However, over time, this concept was being discussed and museums have become the object of cultural criticism, being accused of collaborating for maintenance of bourgeois social structures, through the appropriation of cultural capital by social class that holds the political and economic power, that by incorporating this capital, transform it into symbolic capital to be used to justify regimes of differences between classes. The extent to which these discussions occur, opening up opportunities to unmask the ideological mechanisms that ensure the maintenance and create bases to overcome them. Thus, the museums can be seen as producers of knowledge centers that establish strong links with the Science and Education and constitute themselves as powerful communication systems in this process. New theories originated from ecology or even from sociology, are offering promising perspectives for thinking about Museums as communicational ecosystemstherein, it is verified the production and reproduction mechanisms that create the foundation for maintaining the systems, where it is possible to understand the changes and struct a study of ural adjustments that constitute the autopoiesis of these ecosystem. Mediants a case in the Amazonian Museum, a supplementary organ of Federal University of Amazon, characterized as as a museum associated to humanities, especially history, anthropology andarcheology. We try to observe, based on recent theories, this museum as ecosystem communicational, trying to identify their regulatory mechanisms used to produce and reproduceand what is the role of science dissemination in the process / Os Museus são instituições que se afirmaram como locais de guarda e preservação da memória. No entanto, ao longo do tempo, essa concepção foi sendo discutida e os museus passaram a ser objeto da critica cultural, onde são acusados de colaborar para manutenção das estruturas sociais burguesas, mediante a apropriação do capital cultural, pelas classes sociais detentoras do poder político e econômico, que ao se apropriarem desse capital, transformam-no em capital simbólico, a ser utilizado para justificar os regimes de diferenças entres as classes. A medida em que essas discussões ocorrem, abrem-se oportunidades de desmascarar os mecanismos ideológicos que asseguram essa manutenção e, criam-se a bases a sua superação. Assim, os Museus podem ser observados como centros produtores de conhecimento que estabelecem fortes vínculos com a Ciência e a Educação, e constituem-se como sistemas de comunicação poderosos nesse processo. Novas teorias, originadas da ecologia ou mesmo da sociologia, tem oferecido perspectivas promissoras para pensar os Museus como ecossistemas comunicacionais, nelas, verificam-se os mecanismos de produção e reprodução que criam as bases para manutenção dos sistemas, onde é possível compreender as mudanças e os ajustamentos estruturais que constituem a autopoiese desses ecossistemas. Mediantes um estudo de caso, no Museu Amazônico, órgão suplementar da Universidade Federal do Amazonas, caracterizado como museu associado as ciências humanas, em especial a história, a antropologia e a arqueologia, tentamos observar, embasados nas recentes teorias, esse museu como ecossistema comunicacional, buscamos identificar seus mecanismos reguladores utilizados para produzir e reproduzir-se e qual o papel da divulgação da ciência nesse processo.