Made available in DSpace on 2016-06-02T19:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1178.pdf: 1581079 bytes, checksum: e8b0c69a3d28e8c64602a998a3643c8d (MD5) Previous issue date: 2006-09-04 / Universidade Federal de Sao Carlos / Rosário Farm was founded in 1940 by Russian educator Helena Antipoff as a boarding school for receiving exceptional children from Belo Horizonte. Our study analyzed the pedagogical practices of that institution, verifying how those attitudes reflected in inmates life. First, we introduce Antipoff s path, understanding her educational principles as well as her motivations to come to Brazil in 1929. After that, we follow her performance next to teaching system of Minas Gerais capital in 1930 s, and her path during the creation of institutions for educating children as she called exceptional , including of Rosário Farm. Finally, based on learning the Rosário Farm history, we examine children profile, the pedagogical actions, the course of inmates, their reactions to institutionalizing process, testifying the work became the thread of those relations. After a study of adopted work conditions as educative principle, we weave a review of the way of teaching and performance junction happened in the institution. / A Fazenda do Rosário foi criada em 1940, pela educadora russa Helena Antipoff, para receber, em regime de internato, meninos excepcionais de Belo Horizonte. Nosso trabalho analisou as práticas pedagógicas da instituição, buscando verificar como essas ações repercutiram na vida dos meninos internos. Primeiramente, apresentamos a trajetória de Helena Antipoff, buscando compreender tanto os princípios educativos endossados por ela, quanto as motivações para sua vinda ao Brasil em 1929. Em seguida, acompanhamos a atuação da educadora junto ao sistema de ensino da capital mineira na década de 1930, no sentido de trilhar o caminho que a levou à criação de instituições para atender as crianças que ela chamou de excepcionais , inclusive a Fazenda do Rosário. Finalmente, com base no estudo da história da Fazenda do Rosário, verificamos o perfil das crianças atendidas, as ações pedagógicas, as trajetórias dos internos, as reações ao processo de institucionalização, constatando que o trabalho constituiu-se o fio condutor dessas relações. Após um estudo das condições em que o trabalho foi adotado como princípio educativo, tecemos uma crítica à união entre ensino e trabalho praticada naquela instituição.