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Roda de Samba: espaço de experiências, lugares de aprendizagemSouza, Maíra Valente de 09 September 2013 (has links)
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DISSERTAÇÃO_MAÍRA VALENTE DE SOUZA.pdf: 9610489 bytes, checksum: 3c739d218c467863b3be23849e09c9d0 (MD5) / CAPES / Partindo de uma prática etnográfica, pretende-se aqui compreender a roda de samba enquanto um espaço de experiências e lugares de aprendizagem que transcendem os muros da instituição e invadem o cotidiano, as praças, os botecos e as casas, afirmando um grupo social que, através de suas ações culturais coletivas, educa-se de variadas maneiras em busca de celebrar a vida comum. Nas rodas de samba, organizadas em Salvador pelo Grupo Botequim e realizadas por todos que dela participam, forjam-se códigos, símbolos e significados, espaços e tempos específicos para a realização de uma manifestação artística, de um jogo ritualístico e festivo e compartilham-se saberes que não existem separados da própria vida do grupo que a realiza. O universo simbólico comum da roda de samba é gerado e modificado, a partir do encontro de singularidades, mundos moventes que constituem e se constituem no viver de uma cultura. Portanto, a aprendizagem, neste estudo, está ligada à capacidade de os sujeitos inventarem-se no convívio com um grupo regido por um ethos próprio em que se educam em busca de construir uma “morada” e estabelecer vínculos identitários que os façam mais autores da própria vida, re-instaurando o prazer de viver em coletividade. Se a educação tem a ver com a vida, com a forma como recebemos os novos e os recolhemos para dentro da nossa existência, a inserção no contexto da roda de samba pode significar um renascer no mundo, orientado e conduzido através de experiências elaboradas no coletivo. Sendo assim, a relação com o campo e com os nossos informantes de pesquisa foi indispensável na definição de caminhos metodológicos mais apropriados para a construção de um estudo que buscou compreender as relações de aprendizagem na roda de samba a partir da interpretação do contexto sociocultural que gera e em que se insere, dos sentidos que são atribuídos às experiências, subjetivas e culturalmente mediadas, nela vividas, assim como a partir da tradução dos cenários interpretativos construídos em campo, através das interações entre pesquisadora e pesquisados. / RESUMEN Partiendo de una práctica etnográfica, se pretende comprender la “roda de samba” en tanto um espacio de experiencias y lugares de aprendizaje que transcienden los muros de las instituciones e invaden el cotidiano, las plazas, los bares y las casas, afirmando un grupo social que, a través de sus acciones culturales colectivas, se educan de variadas maneras em busca de celebrar la vida común. En las “rodas de samba”, organizadas en Salvador por el
Grupo Botequim y realizadas por todos los que de estas participan, se forjan códigos, símbolos y significados, espacios y tiempos específicos para la realización de uma manifestación artística, de un juego ritualístico y festivo, y se comparten saberes que no
existen separados de la propia vida del grupo que la realiza. El universo simbólico común de la “roda de samba” es generado y modificado, a partir del encuentro de singularidades, mundos movientes que constituyen y se constituyen en el vivir de una cultura. Por tanto, el aprendizaje, en este estudio, está ligado a la capacidad de los sujetos de inventarse en la convivencia con un grupo regido por un ethos propio en que se educan buscando construir uma “morada” y establecer vínculos identitarios que los hagan más autores de su propia vida, reinstaurando el placer de vivir en colectividad. Si la educación tiene que ver con la vida, com la forma como recibimos los más nuevos y los reconocemos al interior de nuestra existencia, la inserción en el contexto de la “roda de samba” puede significar un renacer en el mundo, orientado y conducido a través de experiencias elaboradas en el colectivo. Siendo así, la relación con el campo y con nuestros informantes de la investigación fue indispensable para la definición de caminos metodológicos más apropiados para la construcción de un estudio que buscó comprender las relaciones de aprendizaje en la “roda de samba” a partir de la interpretación del contexto sociocultural que genera y en el que se inserta, los sentidos que son atribuidos a las experiencias, subjetivas y culturalmente mediadas, en ella vividas, así como a partir de la traducción de los escenarios interpretativos construidos en el campo, a través de las interacciones entre investigadora e investigados.
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