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AS AÇÕES AFIRMATIVAS RACIAIS NA UNIVERSIDADE PÚBLICA COMO UMA POLÍTICA SOCIAL: PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES AFRO-BRASILEIROS E BRANCOS E PROPOSTAS ALTERNATIVASHanderson, Joseph 03 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-03 / Cette recherche vise à analyser l`opportunité d`accéder à l´afro-bresilien les
universités publiques du pays, en particulier la perception des étudiants afrobrésiliens
et des blancs de l`Université Fédérale de Pelotas sur la soi-disant
politique d´action positive racial. L`étude a été menée à l`Université Fédérale de
Pelotas, en s`appuyant sur des entretiens semi-structurés avec des étudiants des
cours de Pédagogie, Philosophie, Sciences Sociales. Les interrogés étaient dixhuit
étudiants qui ont donné leur avis sur l`action positive, le racisme et la
discrimination raciale au Brésil, le nombre d`étudiants en général qui ont dans sa
classe et combien d`entreux sont d`origine africaine, pour mapper le pourcentage
d`étudiants d`ascendance africaine dans les classes des participants, ainsi que
des enseignants d`origne africaine appartenant à les trois cours correspondants à
la recherche. Les résultats de la recherche montrent que: l`action positive
constitue une contradiction de la contradiction, le peu de répresentation
d`ascendance africaine dans l`enseignement supérieur, en particulier dans les
trois cours analysés, totalisant environ 602 étudiants dans les classes des
participants de la recherche, de ce nombre, 60 sont afro-brésiliens, ce qui
represente 9,97% des étudiants, un groupe de répondants considèrent que
l`action positive est une discrimination, un autre, était d´accord avec l`idée de la
discrimination positive, mais qu`on doit modifier la structure du système éducatif,
c`est à dire, de rendre les politiques d`éducation universelle, et les étudiants
montrent que les politiques d`action positive n`excluent pas la possibilite d`établir
des politiques universelles / A presente investigação objetiva analisar a oportunidade de acesso dos afrobrasileiros
às universidades públicas do país, particularmente a percepção dos
estudantes afro-brasileiros e brancos da Universidade Federal de Pelotas sobre
as chamadas políticas de ações afirmativas raciais. A pesquisa foi desenvolvida
na Universidade Federal de Pelotas, valendo-se de entrevistas semiestruturadas
com dezoito estudantes da graduação dos cursos de Pedagogia, bacharelado e
licenciatura em Filosofia, bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais, os quais
opinaram sobre ações afirmativas, racismo e discriminação racial no Brasil,
referindo-se ao número de alunos de sua turma de modo geral e quantos são
afrodescendentes; ao número de professores no seu curso de graduação, dos
quais, quantos são afrodescendentes, a fim de mapear-se o percentual de alunos
afrodescendentes nas turmas dos pesquisados, bem como de professores
afrodescendentes que pertencem ao quadro docente dos três cursos analisados.
Os resultados da pesquisa evidenciam que as ações afirmativas representam a
contradição da contradição; a pouca representação de afrodescendentes na
educação superior, particularmente nos três cursos analisados: dos 602 alunos
nas turmas dos sujeitos da pesquisa, 60 são afro-brasileiros, representando
9,97% dos alunos. Um grupo de pesquisados argumenta que a política de ação
afirmativa é uma discriminação; outro grupo de pesquisados concordar com a
ideia de fazer ação afirmativa, mas afirma que se deve mexer na estrutura do
sistema educacional, isto é, fazer políticas educacionais universais e mostrar que
políticas de ações afirmativas não excluem a possibilidade de fazer políticas universais
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