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Do lugar discursivo ao efeito-leitor: a movimentação do sujeito no discurso em blogs de divulgação científicaCortes, Gerenice Ribeiro de Oliveira 10 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-10 / Esta pesquisa teve por objetivo analisar o funcionamento do efeito-leitor no discurso de
divulgação científica (DDC), inscrito nos blogs do ScienceBlogs Brasil (Sb.br), a partir dos
aportes teóricos da Análise de Discurso (AD) de filiação pecheuxtiana, em diálogo com
alguns estudos da comunicação e das ciências sociais. Na era digital instauram-se novas
relações do homem com a linguagem, instituindo novas materialidades significantes, a
exemplo do blog, espaço de produção e circulação do DDC, que também sofre determinações
dessa mídia. As análises mostram o funcionamento de dois efeitos-leitores dominantes nesse
discurso: o efeito-leitor analfabeto-científico e o especialista, respectivamente, afetados pelo
imaginário do leitor leigo e do leitor cientista. Tais efeitos, por sua vez, também determinam
o imaginário de ciência divulgada nos blogs. O efeito-leitor funciona no DDC do Sb.br
intrincadamente ao lugar discursivo e à posição-sujeito ocupada, sendo que, nessa trama, uma
posição-sujeito também é projetada ao leitor. Diante do efeito-leitor analfabeto-científico, o
sujeito do discurso, isto é, o sujeito divulgador, se inscreve no lugar discursivo de porta-voz
para interpretar a ciência e ocupa distintas posições-sujeito, das quais se destaca a de
alfabetizador de ciência. Nesse discurso, posições-sujeito também são projetadas ao leitor
leigo, em especial, a de consumidor de informações científicas. Já, diante do efeito-leitor
especialista, o sujeito divulgador se inscreve no lugar discursivo de pesquisador e projeta –
ao leitor cientista – a mesma posição-sujeito que ele ocupa: a de interlocutor de ciência. Na
interlocução discursiva instituída na seção de comentários, instaura-se uma tensão entre o
efeito-leitor projetado no discurso e o sujeito leitor, enquanto que o sujeito divulgador, pelo
viés do lugar discursivo de moderador, institui a interdição e o controle da leitura. Todavia, o
leitor se inscreve no lugar discursivo de autor e não deixa de produzir sentidos, pois não se
identifica com os saberes da formação discursiva (FD) da divulgação científica, ocupando
distintas posições-sujeito que se confrontam com o efeito-leitor analfabeto-científico e com a
posição-sujeito que lhe é projetada. Portanto, pode ocorrer a falha no ritual através da
passagem da interação, que é imposta, para a interlocução discursiva.
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Discurso de divulgação científica e efeito-leitor: o apagamento de si e de leituras possíveis / Popular Science Discourse and Reading-Effect: withdrawing itself and possible readingsMarangoni, Elaine 26 July 2013 (has links)
O Discurso de Divulgação Científica sobre a saúde pública que circula em revistas como a Scientific American atinge um público amplo, que inclui leitores especialistas (cientistas, profissionais de saúde) e não especialistas (que denominamos como leigos). Em detrimento do Discurso Científico, um novo discurso desliza para produzir sentidos que se incorporam e se regulam através de um olhar de autoridade, que é o dos meios de comunicação. Para esta pesquisa, selecionamos um tema sobre a saúde, que afeta a população mundial, a obesidade, discursivizada pela revista Scientific American. A revista pretende, de forma didática, transmitir uma informação, criando para o leitor a ilusão de democratização dos saberes produzidos no meio científico. A simplificação de termos, a repetição de palavras, o silêncio, a heterogeneidade são marcas linguísti cas que buscamos analisar no discurso de divulgação científica, entendido, aqui, como jornalismo científico. Como resultado, podemos dizer que a responsabilidade educacional nos aspectos que tangem à ciência tem dividido espaço com outra esfera, a mídia, que recorta o que lhe interessa de um contexto maior, a ciência, e enxerta em páginas diagramadas e repletas de figuras coloridas que chamam a atenção de crianças, jovens e adultos. O Discurso de Divulgação Científica é imaginado para um efeito-leitor que encontrará, ilusoriamente, a completude do conhecimento sobre o que procura nas páginas da revista, sem questionar os deslizamentos e os apagamentos de sentido provocados pelo jornalista ao migrar do Discurso Científico para o Discurso de Divulgação Científica. / Popular Science Discourse about public health coursing in magazines as Scientific American, reaches a broad audience that includes experts readers (scientists, health professionals) and non-experts (that we called as laymen). Losing from Scientific Discourse, a new discourse slides to produce meanings that are incorporated and controlled by a look of authority, that is media. For this research, we selected a topic about health that affects global population, obesity, in discourse through Scientific American Magazine. The magazine aims, in a \"didactic\" way, to deliver information, creating for the reader an illusion of knowledges democratization of what is produced in scientific community. Simplification of terms, repetition of words, silence, heterogeneity, are linguistic marks that we tried to analyze in popular science discourse, understood here as scientific journalism. As result, we can say that educational responsibility in aspects that concern science has divided its space with another sphere, media, which cuts out what is interesting from a larger context, science, and puts in diagrammed pages with colorful pictures that call the attention of children, youth and adults. Popular Science Discourse is imagined to a reading-effect that will find, deceptively, the completeness of knowledge about what readers search in the pages of the magazine, without questioning slips and wipe off in the meanings caused by journalist when he migrates from Scientific Discourse to Popular Science Discourse.
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Discurso de divulgação científica e efeito-leitor: o apagamento de si e de leituras possíveis / Popular Science Discourse and Reading-Effect: withdrawing itself and possible readingsElaine Marangoni 26 July 2013 (has links)
O Discurso de Divulgação Científica sobre a saúde pública que circula em revistas como a Scientific American atinge um público amplo, que inclui leitores especialistas (cientistas, profissionais de saúde) e não especialistas (que denominamos como leigos). Em detrimento do Discurso Científico, um novo discurso desliza para produzir sentidos que se incorporam e se regulam através de um olhar de autoridade, que é o dos meios de comunicação. Para esta pesquisa, selecionamos um tema sobre a saúde, que afeta a população mundial, a obesidade, discursivizada pela revista Scientific American. A revista pretende, de forma didática, transmitir uma informação, criando para o leitor a ilusão de democratização dos saberes produzidos no meio científico. A simplificação de termos, a repetição de palavras, o silêncio, a heterogeneidade são marcas linguísti cas que buscamos analisar no discurso de divulgação científica, entendido, aqui, como jornalismo científico. Como resultado, podemos dizer que a responsabilidade educacional nos aspectos que tangem à ciência tem dividido espaço com outra esfera, a mídia, que recorta o que lhe interessa de um contexto maior, a ciência, e enxerta em páginas diagramadas e repletas de figuras coloridas que chamam a atenção de crianças, jovens e adultos. O Discurso de Divulgação Científica é imaginado para um efeito-leitor que encontrará, ilusoriamente, a completude do conhecimento sobre o que procura nas páginas da revista, sem questionar os deslizamentos e os apagamentos de sentido provocados pelo jornalista ao migrar do Discurso Científico para o Discurso de Divulgação Científica. / Popular Science Discourse about public health coursing in magazines as Scientific American, reaches a broad audience that includes experts readers (scientists, health professionals) and non-experts (that we called as laymen). Losing from Scientific Discourse, a new discourse slides to produce meanings that are incorporated and controlled by a look of authority, that is media. For this research, we selected a topic about health that affects global population, obesity, in discourse through Scientific American Magazine. The magazine aims, in a \"didactic\" way, to deliver information, creating for the reader an illusion of knowledges democratization of what is produced in scientific community. Simplification of terms, repetition of words, silence, heterogeneity, are linguistic marks that we tried to analyze in popular science discourse, understood here as scientific journalism. As result, we can say that educational responsibility in aspects that concern science has divided its space with another sphere, media, which cuts out what is interesting from a larger context, science, and puts in diagrammed pages with colorful pictures that call the attention of children, youth and adults. Popular Science Discourse is imagined to a reading-effect that will find, deceptively, the completeness of knowledge about what readers search in the pages of the magazine, without questioning slips and wipe off in the meanings caused by journalist when he migrates from Scientific Discourse to Popular Science Discourse.
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