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Aenesidemus: as objeções de G.E. Schulze à leitura de Reinhold da Filosofia Crítica / Aenesidemus: G. E. Schulze\'s objections to Reinholds reading of the Critical PhilosophySilva, Bárbara Assis Vianna da 24 October 2013 (has links)
As principais objeções do Aenesidemus (1792) de Gottlob Ernst Schulze (1761-1833) à filosofia kantiana segundo a Filosofia elementar de Reinhold sinalizam duas tendências. Por um lado, servindo-se de argumentos que recusam a proposição suprema proposta por K. L. Reinhold (1757-1823) apontam para o esgotamento de investigações relativas ao âmbito puramente teórico em filosofia, mais especificamente, o da busca por um primeiro princípio universal em filosofia. Por outro lado, dão ensejo à solução dialética no iminente idealismo alemão, através da leitura que J. G. Fichte (1762-1814) faz das objeções, partindo então para a construção da Doutrina da ciência. É com a dialética, elemento central neste novo período, que Fichte irá propor o que entende ser o primeiro princípio capaz de fundamentar a filosofia como saber do saber. Mais que uma proposição teórica, este princípio será o Eu absoluto. / In its main objections to the Kantian philosophy as presented by K. L. Reinhold\'s Elementary Philosophy, G. E. Schulze\'s (1761-1833) Aenesidemus (1792) brings two different tendencies to the fore. On the one hand, by relying on arguments which refuse the supreme proposition as proposed by Reinhold (1757-1823), they signal the exhaustion of investigations regarding the purely theoretical side of philosophy - more specifically the one concerning the search for a first universal principle. On the other hand, they prepare the context for the dialectic solution by rising German idealism, namely through J. G. Fichte\'s (1762-1814) reading of those objections as he moves on to the construction of his Doctrine of Science. It is with his dialectic, a key element of this new period, that Fichte will propose what he takes to be the first principle capable of grounding philosophy as the \"knowledge of knowledge\". More than a theoretical proposition, this principle will be the absolute I.
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Aenesidemus: as objeções de G.E. Schulze à leitura de Reinhold da Filosofia Crítica / Aenesidemus: G. E. Schulze\'s objections to Reinholds reading of the Critical PhilosophyBárbara Assis Vianna da Silva 24 October 2013 (has links)
As principais objeções do Aenesidemus (1792) de Gottlob Ernst Schulze (1761-1833) à filosofia kantiana segundo a Filosofia elementar de Reinhold sinalizam duas tendências. Por um lado, servindo-se de argumentos que recusam a proposição suprema proposta por K. L. Reinhold (1757-1823) apontam para o esgotamento de investigações relativas ao âmbito puramente teórico em filosofia, mais especificamente, o da busca por um primeiro princípio universal em filosofia. Por outro lado, dão ensejo à solução dialética no iminente idealismo alemão, através da leitura que J. G. Fichte (1762-1814) faz das objeções, partindo então para a construção da Doutrina da ciência. É com a dialética, elemento central neste novo período, que Fichte irá propor o que entende ser o primeiro princípio capaz de fundamentar a filosofia como saber do saber. Mais que uma proposição teórica, este princípio será o Eu absoluto. / In its main objections to the Kantian philosophy as presented by K. L. Reinhold\'s Elementary Philosophy, G. E. Schulze\'s (1761-1833) Aenesidemus (1792) brings two different tendencies to the fore. On the one hand, by relying on arguments which refuse the supreme proposition as proposed by Reinhold (1757-1823), they signal the exhaustion of investigations regarding the purely theoretical side of philosophy - more specifically the one concerning the search for a first universal principle. On the other hand, they prepare the context for the dialectic solution by rising German idealism, namely through J. G. Fichte\'s (1762-1814) reading of those objections as he moves on to the construction of his Doctrine of Science. It is with his dialectic, a key element of this new period, that Fichte will propose what he takes to be the first principle capable of grounding philosophy as the \"knowledge of knowledge\". More than a theoretical proposition, this principle will be the absolute I.
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