Spelling suggestions: "subject:"eletrorretinograma dde campo total"" "subject:"eletrorretinograma dee campo total""
1 |
Avaliação do efeito protetor da Euterpe oleracea (açaí) na resposta eletrofisiológica da retina de ratos expostos ao metilmercúrioCOSTA, Alódia Brasil 19 March 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-04-23T18:01:27Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_AvaliacaoEfeitoProtetor.pdf: 2742850 bytes, checksum: 95a1bd5b90df8cc2b7a1e3ee85c15eda (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-04-24T15:24:17Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_AvaliacaoEfeitoProtetor.pdf: 2742850 bytes, checksum: 95a1bd5b90df8cc2b7a1e3ee85c15eda (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-24T15:24:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_AvaliacaoEfeitoProtetor.pdf: 2742850 bytes, checksum: 95a1bd5b90df8cc2b7a1e3ee85c15eda (MD5)
Previous issue date: 2013 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O metilmercúrio (MeHg) é a forma mais tóxica do mercúrio. A exposição ao MeHg gera estresse oxidativo, podendo afetar a retina, pois esta possui alta vulnerabilidade em função do seu elevado conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados e consumo de oxigênio. Nesse contexto, a administração de antioxidantes exógenos obtidos pela dieta, como os presentes na Euterpe oleracea (açaí), poderia ser uma forma de prevenir esse desequilíbrio e suas consequências. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o possível efeito protetor da Euterpe oleracea nas alterações eletrofisiológicas causadas pelo MeHg na retina. Para tal, foi realizada gavagem com MeHgCl (5 mg/Kg) ou solução salina (NaCl 0,9%) durante 7 dias e pré-tratamento com ração enriquecida com polpa de açaí (10%) por 28 dias. Foram utilizados ratos Wistar divididos em 4 grupos: Grupo MeHg (recebeu ração padrão e MeHgCl); MeHg+Açaí (ração enriquecida com açaí e MeHgCl); Açaí (ração enriquecida com açaí e NaCl); Veículo (ração padrão e NaCl). Um dia após a última gavagem os animais foram submetidos ao eletrorretinograma de campo total (ffERG) para obtenção da resposta escotópica (de bastonetes, mista 1 e mista 2) e fotópica (de cones e de flicker em 12; 18; 24 e 30Hz). No dia seguinte ao ffERG foi aplicado o teste campo aberto para avaliar a atividade locomotora dos animais. Posteriormente, foi feita medição de peroxidação lipídica no tecido retiniano pelo método TBARS. A análise estatística foi feita pelo teste ANOVA de uma via com pós-teste de Tukey, considerando significativo p<0,05. Os resultados do campo aberto e da massa corporal não apresentaram diferença entre os grupos. O MeHg reduziu a amplitude das seguintes respostas: onda-b da resposta de bastonetes (Veículo: 114,6±23,6 μV e MeHg: 41,2±9,6 μV); onda-a (Veículo: 8,4±1,4 μV e MeHg: 3,4±0,3 μV) e onda-b (Veículo: 176,7±17,8 μV e MeHg: 69,5±12,0 μV) na resposta mista 1; onda-a (Veículo: 103,1 ±23,3 μV e MeHg: 40,2±9,6 μV) e onda-b (Veículo: 281±,38,3 μV e MeHg: 138,6±14 μV) da resposta mista 2; onda-a (Veículo: 27,2 ±3,6 μV e MeHg: 7,5±1,8 μV) e onda-b (Veículo: 139,3±16,1 μV e MeHg: 54,4±10 μV) da resposta de cones; onda-b nas frequências 12 Hz (Veículo: 67,7±10μV e MeHg: 28,6±6,9 μV), 18 Hz (Veículo: 31,3±3,4 μV e MeHg: 14,2± 2,3 μV) e 24 Hz (Veículo: 21,0±1,8μV e MeHg: 11,0± 1,1μV) e 30 Hz (Veículo: 10,9±0,6μV e MeHg: 6,0± 1,1μV). O tempo implícito das ondas não foi alterado em nem uma das respostas. O pré-tratamento com Euterpe oleracea evitou a redução de amplitude de ambas as ondas nas respostas mista 1 (onda-a: 8,3±0,6 μV; onda b: 144,1±7,1 μV) e mista 2 (onda-a: 106,4±13,6μV; onda b: 275,2±27,6 μV), assim como da onda-b da resposta de cones (104,5±5,9 μV) e fotópica de flicker em 12 Hz (67,2±9,1 μV), 18 Hz (29,5±4,8 μV) e 24 Hz (21,9±2,4 μV). A peroxidação lipídica no tecido retiniano do grupo MeHg (294,9±205,8%) foi maior que a do Veículo (100±25,1%) e o açaí protegeu contra esse dano oxidativo (MeHg+Açaí: 111,2±26,1%). Nossos resultados demonstraram alteração difusa na resposta eletrofisiológica e aumento na peroxidação lipídica da retina induzidos pelo MeHg e proteção exercida pelo açaí nesses dois parâmetros. Assim, a Euterpe oleracea poderia ser utilizada como importante alternativa para amenizar as alterações causadas pelo MeHg na retina. / Methylmercury (MeHg) is organic form most toxic of mercury. The MeHg exposure generates oxidative stress may affect the retina, because it has a high vulnerability due to their high content of polyunsaturated fatty acids and oxygen consumption. In this context, administration of exogenous antioxidants obtained from the diet, such as those present in Euterpe oleracea (açaí), could be a way to prevent this imbalance and its consequences. Therefore, the objective of this study was to evaluate the possible protective effect of Euterpe oleracea in electrophysiological changes caused by MeHg in the retina. For this was performed gavage with MeHgCl (5mg/kg) or saline (NaCl 0.9%) for 7 days and pretreatment with açaí (10%) per 28 days. Was used Wistar rats were divided into 4 groups: Group MeHg (received standard diet and MeHgCl); MeHg + Acai (enriched diet with acai and MeHgCl); Acai (enriched diet with açai and NaCl); Vehicle (standard diet and NaCl). One day after the last gavage animals were subjected to full-field electroretinography (ffERG) to obtain the scotopic responses (rods, mixed 1 and mixed 2) and photopic responses (cone and flicker at 12, 18, 24 and 30Hz). The next day to the ffERG was applied open field test to evaluate the animals locomotor activity. Subsequently, measurement of the lipid peroxidation by the method TBARS in retinal tissue. Statistical analysis was done by one-way ANOVA with Tukey post-test, considering significant p<0.05. The open field and body weight results showed no difference between groups. The MeHg reduced the amplitude of the following responses: b-wave in rod response (Vehicle: 114.6 ± 23.6 μV and MeHg: 41.2 ± 9.6 μV); a-wave (Vehicle: 8.4 μV and MeHg ± 1.4: 3.4 ± 0.3 μV) and b-wave (Vehicle: 176.7 ± 17.8 μV and MeHg: 69.5 ± 12.0 μV) in mixed 1 responses; a-wave (Vehicle: 103.1 ± 23.3 μV and MeHg: 40.2 ± 9.6 μV) and b-wave (Vehicle: 281 ±, 38.3 μV and MeHg: 138.6 ± 14μV) in mixed 2 response; a-wave (Vehicle: 27.2 ± 3.6 μV and MeHg: 7.5 ± 1.8 μV) and b-wave (Vehicle: 139.3 ± 16.1 μV and MeHg: 54.4 ± 10μV) of cones response; b-wave in frequencies 12 Hz (Vehicle: 67.7 ± 10μV and MeHg: 28.6 ± 6.9 μV), 18Hz (Vehicle: 31.3 ± 3.4 μV and MeHg : 14.2 ± 2.3 μV), 24Hz (Vehicle: 21.0 ± 1.8 μV and MeHg: 11.0 ± 1.1 μV) and 30Hz (Vehicle: 10.9 ± 0.6 μV and MeHg: 6.0 ± 1.1 μV). While the implicit time of the waves was not altered. The pretreatment with Euterpe oleracea prevented the decrease of amplitude of both waves in mixed 1 (a-wave: 8.3 ± 0.6 μV; b-wave: 144.1 ± 7,1 μV) and mixed 2 responses (a-wave: 106.4 ± 13.6 μV; b-wave: 275,2±27,6 μV), b-wave of cone response (104.5 ± 5.9 μV) and photopic flicker at 12 Hz (67.2 ± 9.1 μV), 18 Hz (29.5 ± 4.8 μV) and 24 Hz (21.9 ± 2.4 μV). Lipid peroxidation in retinal tissue of MeHg group (294.9 ± 205.8%) was higher than that of the Vehicle (100 ± 25.1%) and açaí protected against this oxidative damage (MeHg + Acai = 111.2 ± 26.1%). Our results demonstrate diffuse alteration in the electrophysiological response and increase in lipid peroxidation of the retina induced by MeHg and protection exerted by Euterpe oleracea in these two parameters. Thus, Euterpe oleracea could be used as an important alternative to attenuate the changes in the retina caused by MeHg.
|
Page generated in 0.0901 seconds