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Construtivismo integrativo: estudos sobre instinto, afeto e cognição / Integrative Constructivism: studies upon instinct, affect and cognitionAlegre, Paulo Augusto Colaço Monte 24 June 2009 (has links)
O Construtivismo Integrativo apresentado neste trabalho busca contribuir para a criação de modelos teóricos mais abrangentes dos processos psicodinâmicos endógenos, interindividuais e sociais. Nossa base principal é a teoria de Jean Piaget (1896-1980), a partir de dois de seus enfoques principais: 1. A compreensão sistêmica integrativa da vida biológica e do psiquismo e 2. A perspectiva integradora e cooperativa na Epistemologia da Ciência. Procuramos aprofundar alguns temas que Piaget iniciou com brilhantismo, mas não teve tempo de continuar a desenvolvê-los,(já que a Filosofia da Ciência ocupou a maior parte de sua vida): a moralidade, a afetividade e a instintividade. Priorizamos noções e conceitos presentes em: Biologia e Conhecimento(1967), A Formação do Símbolo na Criança(1945) e O Juízo Moral na Criança(1932), dentre outras importantes obras que estudamos. Outros estudos nos deram base para construções teóricas: temas de Etologia, Neuropsicologia e Psicanálise. Enfocamos a interação indissociável entre funções e sistemas de esquemas cognitivos, afetivo-emocionais e instintivos que constituem as esquemáticas integrais e a psicogênese multifatorial. Analisamos processos que denominamos harmonizadores e desarmonizadores nas regulações psíquicas. Harmonias e desarmonias compõem-se de uma diversificada gama de interações de subestruturas: das transindividuais instintivas (funções de nutrição, reprodução, proteção, vínculo, etc) aos esquemas sofisticados da inteligência e moral operatórias. Partindo de concepções de Piaget sobre esquemas cognitivos (sensório-motores, simbólicos, formais, etc); esquemáticas afetivas e instintivas (de inibição, apetência, acasalamento, paternidade, proteção, raiva, ciúmes, etc); formulamos teorizações derivadas ou análogas. Adaptações e desadaptações psíquicas formam-se pela gênese de esquemas harmônicos e desarmônicos, com variações de intensidade, mobilidade, duração, freqüência e competência; por assimilações registradoras e recuperadoras; sistemas de impulsionamento e refreamento; equiinstintualizações, superinstintualizações e subinstintualizações. Algumas psicopatologias são compreendidas como assimilações deformantes severas de esquemas afetivos. Deste modo, os processos psicoterapêuticos devem envolver harmonizações de esquemas desarmônicos, fortalecimentos de esquemas harmônicos, em processos afetivo-cognitivos ou integrais. Concepções piagetianas sobre os esquemas cognitivos, morais e afetivos também embasaram nossa compreensão dos esquemas transmissivos, receptivos, coletivos, éticos e políticos, envolvendo influências que promovem harmonizações ou desarmonizações individuais e sociais na (sexualidade, empatia, generosidade, etc). Nossa perspectiva integrativa de teorias psicobiológicas mostrou-se fértil para a evolução da Psicologia. Deste modo, uma compreensão mais global do Homem fortalece as perspectivas de uma Ciência voltada para o Bem coletivo. / Integrative Constructivism, as presented in this paper seeks to contribute to the creation of broader theoretical models of interindividual and social psychodynamic processes. Our mainstream basis is the theory developed by Jean Piaget (1896-1980), as arising from two of his main approaches: 1. The integrative and systemic comprehension of biological life and 2. The integrating and cooperating perspective present in his Epistemology (of Science). We sought to deepen academic knowledge of a few issues which Piaget brilliantly initiated but did not have time to continue to develop (as the Philosophy of Science took up most of his lifetime): morality, affectivity and instinctivity. We gave priority to notions and concepts found in Biologie et Conaissance (1967), La Formation du Symbole chez LEnfant (1945) and Le Judgement Moral chez LEnfant (1932), amongst other works that we have researched. Other studies provided us with basis for theoretical frameworks namely, issues concerning Ethology, Neuropsychology and Psychoanalysis. We focused on the indissoluble interaction between cognitive, affective-emotional and instinctive functions and systems, which constitute the integral schematisms and the multifactor psychogenesis. We analyzed processes which we call harmonizing and disharmonizing, as concerns psychical regulations. Harmonies and disharmonies account for a diversified range of interactions of substructures: from transindividual instinctive ones (functions of nutrition, reproduction, protection, bond, etc.) to sophisticated schemes of operatory intelligence and morality. Basing ourselves upon Piagets conceptions on cognitive schemes (sensorimotor, symbolic, formal schemes, etc.), affective and instinctive schematisms (concerning inhibition, feeding, mating, parenthood, protection, rage, jealousy, etc.), we have formulated either analogous or derived theorizations. Psychical adaptations and misadaptations develop through the genesis of harmonious or disharmonious schemes, with variations of intensity, mobility, duration, frequency and competence; through recording and retrieving assimilations; boosting and restraining systems; equiinstinctualizations, overinstinctualizations e underinstinctualizations. Some psychopathologies are understood as severe deforming assimilations of affective schemes. In this way, the psychotherapeutic processes should involve harmonization of disharmonious schemes, strengthening of harmonious schemes, in whole or affective-cognivitive processes. Piagetian conceptions about cognitive, moral and affective schemes also based our understanding of transmissive, receptive, collective, ethical and political schemes, involving influences which promote forms of individual and social harmonization or disharmonization. Our integrative perspective toward psychobiological theories has proved fruitful to the evolution of Psychology. As a result, a more global understanding of the human being strengthens further perspectives toward Science that is committed to collective Good.
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Construtivismo integrativo: estudos sobre instinto, afeto e cognição / Integrative Constructivism: studies upon instinct, affect and cognitionPaulo Augusto Colaço Monte Alegre 24 June 2009 (has links)
O Construtivismo Integrativo apresentado neste trabalho busca contribuir para a criação de modelos teóricos mais abrangentes dos processos psicodinâmicos endógenos, interindividuais e sociais. Nossa base principal é a teoria de Jean Piaget (1896-1980), a partir de dois de seus enfoques principais: 1. A compreensão sistêmica integrativa da vida biológica e do psiquismo e 2. A perspectiva integradora e cooperativa na Epistemologia da Ciência. Procuramos aprofundar alguns temas que Piaget iniciou com brilhantismo, mas não teve tempo de continuar a desenvolvê-los,(já que a Filosofia da Ciência ocupou a maior parte de sua vida): a moralidade, a afetividade e a instintividade. Priorizamos noções e conceitos presentes em: Biologia e Conhecimento(1967), A Formação do Símbolo na Criança(1945) e O Juízo Moral na Criança(1932), dentre outras importantes obras que estudamos. Outros estudos nos deram base para construções teóricas: temas de Etologia, Neuropsicologia e Psicanálise. Enfocamos a interação indissociável entre funções e sistemas de esquemas cognitivos, afetivo-emocionais e instintivos que constituem as esquemáticas integrais e a psicogênese multifatorial. Analisamos processos que denominamos harmonizadores e desarmonizadores nas regulações psíquicas. Harmonias e desarmonias compõem-se de uma diversificada gama de interações de subestruturas: das transindividuais instintivas (funções de nutrição, reprodução, proteção, vínculo, etc) aos esquemas sofisticados da inteligência e moral operatórias. Partindo de concepções de Piaget sobre esquemas cognitivos (sensório-motores, simbólicos, formais, etc); esquemáticas afetivas e instintivas (de inibição, apetência, acasalamento, paternidade, proteção, raiva, ciúmes, etc); formulamos teorizações derivadas ou análogas. Adaptações e desadaptações psíquicas formam-se pela gênese de esquemas harmônicos e desarmônicos, com variações de intensidade, mobilidade, duração, freqüência e competência; por assimilações registradoras e recuperadoras; sistemas de impulsionamento e refreamento; equiinstintualizações, superinstintualizações e subinstintualizações. Algumas psicopatologias são compreendidas como assimilações deformantes severas de esquemas afetivos. Deste modo, os processos psicoterapêuticos devem envolver harmonizações de esquemas desarmônicos, fortalecimentos de esquemas harmônicos, em processos afetivo-cognitivos ou integrais. Concepções piagetianas sobre os esquemas cognitivos, morais e afetivos também embasaram nossa compreensão dos esquemas transmissivos, receptivos, coletivos, éticos e políticos, envolvendo influências que promovem harmonizações ou desarmonizações individuais e sociais na (sexualidade, empatia, generosidade, etc). Nossa perspectiva integrativa de teorias psicobiológicas mostrou-se fértil para a evolução da Psicologia. Deste modo, uma compreensão mais global do Homem fortalece as perspectivas de uma Ciência voltada para o Bem coletivo. / Integrative Constructivism, as presented in this paper seeks to contribute to the creation of broader theoretical models of interindividual and social psychodynamic processes. Our mainstream basis is the theory developed by Jean Piaget (1896-1980), as arising from two of his main approaches: 1. The integrative and systemic comprehension of biological life and 2. The integrating and cooperating perspective present in his Epistemology (of Science). We sought to deepen academic knowledge of a few issues which Piaget brilliantly initiated but did not have time to continue to develop (as the Philosophy of Science took up most of his lifetime): morality, affectivity and instinctivity. We gave priority to notions and concepts found in Biologie et Conaissance (1967), La Formation du Symbole chez LEnfant (1945) and Le Judgement Moral chez LEnfant (1932), amongst other works that we have researched. Other studies provided us with basis for theoretical frameworks namely, issues concerning Ethology, Neuropsychology and Psychoanalysis. We focused on the indissoluble interaction between cognitive, affective-emotional and instinctive functions and systems, which constitute the integral schematisms and the multifactor psychogenesis. We analyzed processes which we call harmonizing and disharmonizing, as concerns psychical regulations. Harmonies and disharmonies account for a diversified range of interactions of substructures: from transindividual instinctive ones (functions of nutrition, reproduction, protection, bond, etc.) to sophisticated schemes of operatory intelligence and morality. Basing ourselves upon Piagets conceptions on cognitive schemes (sensorimotor, symbolic, formal schemes, etc.), affective and instinctive schematisms (concerning inhibition, feeding, mating, parenthood, protection, rage, jealousy, etc.), we have formulated either analogous or derived theorizations. Psychical adaptations and misadaptations develop through the genesis of harmonious or disharmonious schemes, with variations of intensity, mobility, duration, frequency and competence; through recording and retrieving assimilations; boosting and restraining systems; equiinstinctualizations, overinstinctualizations e underinstinctualizations. Some psychopathologies are understood as severe deforming assimilations of affective schemes. In this way, the psychotherapeutic processes should involve harmonization of disharmonious schemes, strengthening of harmonious schemes, in whole or affective-cognivitive processes. Piagetian conceptions about cognitive, moral and affective schemes also based our understanding of transmissive, receptive, collective, ethical and political schemes, involving influences which promote forms of individual and social harmonization or disharmonization. Our integrative perspective toward psychobiological theories has proved fruitful to the evolution of Psychology. As a result, a more global understanding of the human being strengthens further perspectives toward Science that is committed to collective Good.
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