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Padronização da técnica de imunoistoquímica para identificação de Listéria monocytogenes em placentas humanas e tecido nervoso central de ruminantes.

Schwab, Jussara Pires January 2003 (has links)
Este projeto foi desenvolvido no Laboratório de Patologia Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com a aprovação da Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e com apoio financeiro parcial do Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos do HCPA (FIPE). O experimento 1, chamado de projeto piloto, teve como objetivo implementar a técnica de IHQ para identificar a Listeria monocytogenes (L.m.), utilizando anticorpo policlonal antilisteria monocytogenes (Biodesig ). Vários testes foram realizados para acertar a diluição (1:1000) que foi diferente da preconizada pelo fabricante. Os blocos de parafina, de dez placentas provenientes de parto prematuro ou aborto foram utilizados para os cortes histológicos e a preparação das lâminas para a coloração Hematoxilina e Eosina (HE) e imunoistoquímica (IHQ). As lâminas foram identificadas por números para resguardar a identidade das pacientes. O resultado do HE mostrou alterações inflamatórias em oito placentas e L. m. foi identificada pelo IHQ em cinco dessas placentas. O objetivo do 2º experimento foi identificar a L. m. em tecido nervoso cerebral de ruminantes, utilizando a técnica implementada no projeto piloto. O material utilizado neste trabalho foi cedido pelo Setor de Patologia Veterinária do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria. Os casos estudados (2 ovinos, 1 caprino e 2 bovinos) tinham suspeitas clínicas diversas e as necropsias dos animais evidenciaram aspectos sugestivos da doença. Os cinco casos foram confirmados pelo IHQ, comprovando a importância da utilização desta técnica para o diagnóstico da listeriose no SNC de ruminantes. O 3º experimento objetivou identificar a L. m. em placentas encaminhadas ao Serviço de Patologia do HCPA no ano 2000. Da mesma forma que no experimento 1, as lâminas foram identificadas por números. Após o levantamento realizado nos registros dos exames anatomopatológicos (AP) deste setor, observou-se que 714 AP eram de placentas provenientes de aborto, parto prematuro e nascimento a termo examinados naquele período. Foram sorteados 254 AP para análise através de HE, revelando que 148 desses AP apresentavam alterações inflamatórias (corioamnionite, vilite e deciduite). Os blocos destas placentas foram utilizados para fazer as lâminas e realizar IHQ. A consulta aos prontuários dos casos com alterações inflamatórias permitiu observar que um deles tinha a confirmação bacteriológica de L. m. na placenta, tornando-se este o controle positivo. O controle negativo foi selecionado entre aqueles sorteados que não apresentavam alterações inflamatórias. A presença de L. m. foi identificada em 33,78% das placentas analisadas pela técnica IHQ. Corioamnionite e vilite foram as alterações inflamatórias que mostraram diferença estatística significativa nas placentas positivas. L. m. estava presente nas placentas de 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais. A idade das gestantes, casos de aborto e/ou parto prematuro não mostraram diferença estatística significativa com a presença ou ausência de L. m. nas placentas. Abortos habituais ocorreram em pacientes com ou sem L. m. no tecido placentário. Conclusão: a técnica de imunohistoquímica pode ser utilizada para confirmar o diagnóstico histopatológico de listeriose em placentas e tecido nervoso central de ruminantes. / This project was developed at the Pathology Experimental Laboratory of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), after approval by the local Research Ethics Committee, and received partial financial support from the Research Incentive Fund (FIPE) of HCPA. The first experiment (or pilot scheme) aimed at implementing the immunohistochemistry (IHC) technique for the identification of Listeria monocytogenes (L.m.), by way of anti-listeria polyclonal antibody (Biodesign ). Several tests were performed in order to find the correct dilution (1:1000), which was different from that which had been recommended by the manufacturer. Paraffin-embedded blocks of placentas obtained from premature birth or abortion were used for the histological sections, and the slides were prepared for hematoxylin-eosin (HE) staining and immunohistochemistry. The slides were labeled with numbers in order to preserve patient anonymity. The result of HE staining revealed inflammatory disorders in eight placentas and L.m. was identified by IHC in five of them. The aim of the second experiment was to identify L.m. in the brain tissue of ruminants by employing the technique implemented in the pilot scheme. The material used in this study was provided by the Division of Veterinary Pathology of the Department of Pathology of Universidade Federal de Santa Maria. The animals studied (2 sheep, 1 goat and 2 cows) exhibited several clinical suspicions and the necropsy results were suggestive of the disease. The five cases were confirmed by IHC, highlighting the importance of this technique to the diagnosis of listeriosis in the CNS of ruminants. The aim of the third experiment was to identify L.m. in placentas and abortion specimens that had been referred to the Division of Pathology of HCPA in year 2000. As with the first experiment, the slides were numbered. After surveying the registries of pathoanatomical exams (PAs), we noted that 714 PAs corresponded to placentas, obtained from abortion, premature delivery and full-term birth, examined during that period. Two hundred fifty- four PAs were randomly selected (drawn out) for HE staining, and 148 of these PAs showed evidence of inflammatory disorders (chorioamnionitis, villitis and deciduitis). The blocks of these placentas were used for preparing the slides and carrying out IHC. The analysis of medical records in the cases with inflammatory disorders allowed us to observe that one of the records contained bacteriological confirmation of L.m. in the placenta (positive control). The negative control was chosen among the drawn-out PAs that did not present inflammatory disorders. L. m. was detected in 33.78% of the placentas analyzed by IHC. Chorioamnionitis and villitis showed significant statistical difference in the positive placentas. L. m. occurred in the 1st, 2nd and 3rd trimesters of pregnancy. The age of pregnant women, the cases of abortion and/or premature births were not statistically different as to the presence or absence of L. m. in the placentas. Habitual abortions occurred in patients with or without L. m in the placental tissue. Conclusion: Immunohistochemistry may be used to confirm the histopathological diagnosis of listeriosis in placentas and brain tissue of ruminants.
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Padronização da técnica de imunoistoquímica para identificação de Listéria monocytogenes em placentas humanas e tecido nervoso central de ruminantes.

Schwab, Jussara Pires January 2003 (has links)
Este projeto foi desenvolvido no Laboratório de Patologia Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com a aprovação da Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e com apoio financeiro parcial do Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos do HCPA (FIPE). O experimento 1, chamado de projeto piloto, teve como objetivo implementar a técnica de IHQ para identificar a Listeria monocytogenes (L.m.), utilizando anticorpo policlonal antilisteria monocytogenes (Biodesig ). Vários testes foram realizados para acertar a diluição (1:1000) que foi diferente da preconizada pelo fabricante. Os blocos de parafina, de dez placentas provenientes de parto prematuro ou aborto foram utilizados para os cortes histológicos e a preparação das lâminas para a coloração Hematoxilina e Eosina (HE) e imunoistoquímica (IHQ). As lâminas foram identificadas por números para resguardar a identidade das pacientes. O resultado do HE mostrou alterações inflamatórias em oito placentas e L. m. foi identificada pelo IHQ em cinco dessas placentas. O objetivo do 2º experimento foi identificar a L. m. em tecido nervoso cerebral de ruminantes, utilizando a técnica implementada no projeto piloto. O material utilizado neste trabalho foi cedido pelo Setor de Patologia Veterinária do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria. Os casos estudados (2 ovinos, 1 caprino e 2 bovinos) tinham suspeitas clínicas diversas e as necropsias dos animais evidenciaram aspectos sugestivos da doença. Os cinco casos foram confirmados pelo IHQ, comprovando a importância da utilização desta técnica para o diagnóstico da listeriose no SNC de ruminantes. O 3º experimento objetivou identificar a L. m. em placentas encaminhadas ao Serviço de Patologia do HCPA no ano 2000. Da mesma forma que no experimento 1, as lâminas foram identificadas por números. Após o levantamento realizado nos registros dos exames anatomopatológicos (AP) deste setor, observou-se que 714 AP eram de placentas provenientes de aborto, parto prematuro e nascimento a termo examinados naquele período. Foram sorteados 254 AP para análise através de HE, revelando que 148 desses AP apresentavam alterações inflamatórias (corioamnionite, vilite e deciduite). Os blocos destas placentas foram utilizados para fazer as lâminas e realizar IHQ. A consulta aos prontuários dos casos com alterações inflamatórias permitiu observar que um deles tinha a confirmação bacteriológica de L. m. na placenta, tornando-se este o controle positivo. O controle negativo foi selecionado entre aqueles sorteados que não apresentavam alterações inflamatórias. A presença de L. m. foi identificada em 33,78% das placentas analisadas pela técnica IHQ. Corioamnionite e vilite foram as alterações inflamatórias que mostraram diferença estatística significativa nas placentas positivas. L. m. estava presente nas placentas de 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais. A idade das gestantes, casos de aborto e/ou parto prematuro não mostraram diferença estatística significativa com a presença ou ausência de L. m. nas placentas. Abortos habituais ocorreram em pacientes com ou sem L. m. no tecido placentário. Conclusão: a técnica de imunohistoquímica pode ser utilizada para confirmar o diagnóstico histopatológico de listeriose em placentas e tecido nervoso central de ruminantes. / This project was developed at the Pathology Experimental Laboratory of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), after approval by the local Research Ethics Committee, and received partial financial support from the Research Incentive Fund (FIPE) of HCPA. The first experiment (or pilot scheme) aimed at implementing the immunohistochemistry (IHC) technique for the identification of Listeria monocytogenes (L.m.), by way of anti-listeria polyclonal antibody (Biodesign ). Several tests were performed in order to find the correct dilution (1:1000), which was different from that which had been recommended by the manufacturer. Paraffin-embedded blocks of placentas obtained from premature birth or abortion were used for the histological sections, and the slides were prepared for hematoxylin-eosin (HE) staining and immunohistochemistry. The slides were labeled with numbers in order to preserve patient anonymity. The result of HE staining revealed inflammatory disorders in eight placentas and L.m. was identified by IHC in five of them. The aim of the second experiment was to identify L.m. in the brain tissue of ruminants by employing the technique implemented in the pilot scheme. The material used in this study was provided by the Division of Veterinary Pathology of the Department of Pathology of Universidade Federal de Santa Maria. The animals studied (2 sheep, 1 goat and 2 cows) exhibited several clinical suspicions and the necropsy results were suggestive of the disease. The five cases were confirmed by IHC, highlighting the importance of this technique to the diagnosis of listeriosis in the CNS of ruminants. The aim of the third experiment was to identify L.m. in placentas and abortion specimens that had been referred to the Division of Pathology of HCPA in year 2000. As with the first experiment, the slides were numbered. After surveying the registries of pathoanatomical exams (PAs), we noted that 714 PAs corresponded to placentas, obtained from abortion, premature delivery and full-term birth, examined during that period. Two hundred fifty- four PAs were randomly selected (drawn out) for HE staining, and 148 of these PAs showed evidence of inflammatory disorders (chorioamnionitis, villitis and deciduitis). The blocks of these placentas were used for preparing the slides and carrying out IHC. The analysis of medical records in the cases with inflammatory disorders allowed us to observe that one of the records contained bacteriological confirmation of L.m. in the placenta (positive control). The negative control was chosen among the drawn-out PAs that did not present inflammatory disorders. L. m. was detected in 33.78% of the placentas analyzed by IHC. Chorioamnionitis and villitis showed significant statistical difference in the positive placentas. L. m. occurred in the 1st, 2nd and 3rd trimesters of pregnancy. The age of pregnant women, the cases of abortion and/or premature births were not statistically different as to the presence or absence of L. m. in the placentas. Habitual abortions occurred in patients with or without L. m in the placental tissue. Conclusion: Immunohistochemistry may be used to confirm the histopathological diagnosis of listeriosis in placentas and brain tissue of ruminants.
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Padronização da técnica de imunoistoquímica para identificação de Listéria monocytogenes em placentas humanas e tecido nervoso central de ruminantes.

Schwab, Jussara Pires January 2003 (has links)
Este projeto foi desenvolvido no Laboratório de Patologia Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com a aprovação da Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e com apoio financeiro parcial do Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos do HCPA (FIPE). O experimento 1, chamado de projeto piloto, teve como objetivo implementar a técnica de IHQ para identificar a Listeria monocytogenes (L.m.), utilizando anticorpo policlonal antilisteria monocytogenes (Biodesig ). Vários testes foram realizados para acertar a diluição (1:1000) que foi diferente da preconizada pelo fabricante. Os blocos de parafina, de dez placentas provenientes de parto prematuro ou aborto foram utilizados para os cortes histológicos e a preparação das lâminas para a coloração Hematoxilina e Eosina (HE) e imunoistoquímica (IHQ). As lâminas foram identificadas por números para resguardar a identidade das pacientes. O resultado do HE mostrou alterações inflamatórias em oito placentas e L. m. foi identificada pelo IHQ em cinco dessas placentas. O objetivo do 2º experimento foi identificar a L. m. em tecido nervoso cerebral de ruminantes, utilizando a técnica implementada no projeto piloto. O material utilizado neste trabalho foi cedido pelo Setor de Patologia Veterinária do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria. Os casos estudados (2 ovinos, 1 caprino e 2 bovinos) tinham suspeitas clínicas diversas e as necropsias dos animais evidenciaram aspectos sugestivos da doença. Os cinco casos foram confirmados pelo IHQ, comprovando a importância da utilização desta técnica para o diagnóstico da listeriose no SNC de ruminantes. O 3º experimento objetivou identificar a L. m. em placentas encaminhadas ao Serviço de Patologia do HCPA no ano 2000. Da mesma forma que no experimento 1, as lâminas foram identificadas por números. Após o levantamento realizado nos registros dos exames anatomopatológicos (AP) deste setor, observou-se que 714 AP eram de placentas provenientes de aborto, parto prematuro e nascimento a termo examinados naquele período. Foram sorteados 254 AP para análise através de HE, revelando que 148 desses AP apresentavam alterações inflamatórias (corioamnionite, vilite e deciduite). Os blocos destas placentas foram utilizados para fazer as lâminas e realizar IHQ. A consulta aos prontuários dos casos com alterações inflamatórias permitiu observar que um deles tinha a confirmação bacteriológica de L. m. na placenta, tornando-se este o controle positivo. O controle negativo foi selecionado entre aqueles sorteados que não apresentavam alterações inflamatórias. A presença de L. m. foi identificada em 33,78% das placentas analisadas pela técnica IHQ. Corioamnionite e vilite foram as alterações inflamatórias que mostraram diferença estatística significativa nas placentas positivas. L. m. estava presente nas placentas de 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais. A idade das gestantes, casos de aborto e/ou parto prematuro não mostraram diferença estatística significativa com a presença ou ausência de L. m. nas placentas. Abortos habituais ocorreram em pacientes com ou sem L. m. no tecido placentário. Conclusão: a técnica de imunohistoquímica pode ser utilizada para confirmar o diagnóstico histopatológico de listeriose em placentas e tecido nervoso central de ruminantes. / This project was developed at the Pathology Experimental Laboratory of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), after approval by the local Research Ethics Committee, and received partial financial support from the Research Incentive Fund (FIPE) of HCPA. The first experiment (or pilot scheme) aimed at implementing the immunohistochemistry (IHC) technique for the identification of Listeria monocytogenes (L.m.), by way of anti-listeria polyclonal antibody (Biodesign ). Several tests were performed in order to find the correct dilution (1:1000), which was different from that which had been recommended by the manufacturer. Paraffin-embedded blocks of placentas obtained from premature birth or abortion were used for the histological sections, and the slides were prepared for hematoxylin-eosin (HE) staining and immunohistochemistry. The slides were labeled with numbers in order to preserve patient anonymity. The result of HE staining revealed inflammatory disorders in eight placentas and L.m. was identified by IHC in five of them. The aim of the second experiment was to identify L.m. in the brain tissue of ruminants by employing the technique implemented in the pilot scheme. The material used in this study was provided by the Division of Veterinary Pathology of the Department of Pathology of Universidade Federal de Santa Maria. The animals studied (2 sheep, 1 goat and 2 cows) exhibited several clinical suspicions and the necropsy results were suggestive of the disease. The five cases were confirmed by IHC, highlighting the importance of this technique to the diagnosis of listeriosis in the CNS of ruminants. The aim of the third experiment was to identify L.m. in placentas and abortion specimens that had been referred to the Division of Pathology of HCPA in year 2000. As with the first experiment, the slides were numbered. After surveying the registries of pathoanatomical exams (PAs), we noted that 714 PAs corresponded to placentas, obtained from abortion, premature delivery and full-term birth, examined during that period. Two hundred fifty- four PAs were randomly selected (drawn out) for HE staining, and 148 of these PAs showed evidence of inflammatory disorders (chorioamnionitis, villitis and deciduitis). The blocks of these placentas were used for preparing the slides and carrying out IHC. The analysis of medical records in the cases with inflammatory disorders allowed us to observe that one of the records contained bacteriological confirmation of L.m. in the placenta (positive control). The negative control was chosen among the drawn-out PAs that did not present inflammatory disorders. L. m. was detected in 33.78% of the placentas analyzed by IHC. Chorioamnionitis and villitis showed significant statistical difference in the positive placentas. L. m. occurred in the 1st, 2nd and 3rd trimesters of pregnancy. The age of pregnant women, the cases of abortion and/or premature births were not statistically different as to the presence or absence of L. m. in the placentas. Habitual abortions occurred in patients with or without L. m in the placental tissue. Conclusion: Immunohistochemistry may be used to confirm the histopathological diagnosis of listeriosis in placentas and brain tissue of ruminants.
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Monitoramento do vírus do Oeste do Nilo no Brasil. / Surveillance of West Nile virus in Brazil.

Ometto, Tatiana Lopes 21 February 2014 (has links)
O Vírus do Nilo Ocidental, do inglês West Nile virus (WNV) é um patógeno emergente que é amplamente distribuído na América do Norte e Central. A recente introdução na América do Sul chamou a atenção para a propagação do WNV em países Latino Americanos. O ciclo de transmissão envolve mosquitos, pássaros, cavalos e seres humanos. A avaliação sorológica realizada nestes estudo foi composta por 678 soros de equídeos e 478 soros de aves, realizada por meio do ensaio ELISA de bloqueio específico para WNV e somente as amostras com resultados positivos foram confirmadas por testes de neutralização por redução em placas (PRNTs). A análise molecular foi realizada em soros de 1.241 equídeos saudáveis e em 63 macerados de cérebros de equídeos que morreram de encefalite e obtiveram resultados previamente negativos para outros patógenos. Também testamos swabs de 3.445 aves pelo método molecular, além de amostras de 24 morcegos e 11 onças. As amostras analisadas foram coletadas em diferentes biomas do Brasil. Identificamos pelo ELISA anticorpos para o WNV em treze equídeos e cinco pássaros e o teste de PRNT90 confirmou positividade para o WNV em quatro amostras de equídeos coletadas em 2009 em uma região entre a Amazônia e o Pantanal. Nenhuma das amostras de aves positivas pelo ELISA foram confirmadas por PRNT90. Das 4.784 amostras testadas por RT-PCR, penas duas apresentaram resultados positivos para a detecção, sendo uma ave residente na região do Pantanal e um anatídeo na região do Maranhão, respectivamente. A circulação do WNV é confirmada pela presente pesquisa em larga escala, mesmo na ausência da detecção de casos clínicos. / West Nile virus (WNV) is an emergent pathogen that is widely distributed in North and Central America. The recent introduction in South America has focused attention on the spread of WNV across Southern American countries. The transmission network involves mosquitoes, birds, horses and humans. The serological evaluation of sera from 678 equids and 478 birds was performed using a WNV-specific blocking ELISA, and only the positive results were confirmed by plaque reduction neutralisation tests (PRNTs). Molecular analysis was performed on sera from 1241 healthy equids and on 63 macerates of brains from equids that died of encephalitis and had previously tested negative for other pathogens. We also tested swabs from 3.445 birds, 24 bats and 11 phanteras. The samples analysed were collected in different biomes of Brazil. We identified WNV antibodies by ELISA in thirteen equids and five birds, and PRNT90 confirmed WNV positivity in four equid samples collected in 2009 in an area between the Amazon and the Pantanal. None of the ELISA positive bird samples were confirmed by PRNT90. Of the 4.784 samples tested by RT-PCR, only two were positive for the detection, a resident bird in the Pantanal region and a duck in the region of Maranhão, respectively. WNV circulation is confirmed by this large scale survey even in the absence of detection of clinical cases.
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Efeito imunomodulatório do Tnp, um peptídeo isolado do veneno de Thalassophryne nattereri na encefalomielite autoimune experimental. / Immunomodulatory effect of the Tnp, a peptide isolated from the venom Thalassophyne nattereri on experimental autoimune encephalomyelitis.

Komegae, Evilin Naname 11 December 2013 (has links)
Diante da ausência de tratamentos eficazes para a esclerose múltipla (EM) e sabendo que compostos animais têm sido usados como protótipos para o desenvolvimento de novas drogas, avaliamos o efeito do Tnp, um peptídeo cíclico inédito e com potencial antiinflamatório derivado do veneno de Thalassophryne nattereri, na encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo representativo da EM. Demonstramos que o Tnp em distintos esquemas de tratamento por mecanismos também dependentes de IL-10 consegue diminuir a intensidade dos sintomas clínicos e adiar o pico de aparecimento dos sintomas graves na EAE por suprimir DC convencionais e propiciar DC plasmocitóides; por bloquear a infiltração de leucócitos e a reativação de clones Th1, Th17, microglia e macrófagos no SNC; por favorecer o aumento de células reguladoras e ainda por ultrapassar a BHE e alcançar o órgão alvo. O Tnp atenua a neuroinflamação e previne a desmielinização, refletindo assim na melhoria dos sinais clínicos na EAE, tornando-se um importante candidato para o tratamento da EM. / Given the lack of effective treatments for multiple sclerosis (MS) and knowing that venomous have been used as prototype for the development of new drugs here we evaluated the effect of the Tnp, a described antiinflammatory cyclic peptide identified in the venom of Thalassophryne nattereri, on experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), a representative model of MS. We found that distinct treatments of Tnp by mechanisms also dependent on IL-10 significantly reduced the clinical severity of EAE. Tnp was related with: suppression of the activation state of conventional DC and the emergence of plasmacytoid DC; blocking the leukocyte infiltration and the reactivation of Th1, Th17, microglia cells and macrophages in the CNS; increasing of regulatory cells and also Tnp can overcome the BBB and reach the target organ. Tnp can reduce the severity of symptoms and delay the peak of onset of severe symptoms. These results shed light on the role of Tnp a small molecule in the regulation of inflammation and provides a new therapeutic opportunity for the treatment of MS.
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Efeito imunomodulatório do Tnp, um peptídeo isolado do veneno de Thalassophryne nattereri na encefalomielite autoimune experimental. / Immunomodulatory effect of the Tnp, a peptide isolated from the venom Thalassophyne nattereri on experimental autoimune encephalomyelitis.

Evilin Naname Komegae 11 December 2013 (has links)
Diante da ausência de tratamentos eficazes para a esclerose múltipla (EM) e sabendo que compostos animais têm sido usados como protótipos para o desenvolvimento de novas drogas, avaliamos o efeito do Tnp, um peptídeo cíclico inédito e com potencial antiinflamatório derivado do veneno de Thalassophryne nattereri, na encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo representativo da EM. Demonstramos que o Tnp em distintos esquemas de tratamento por mecanismos também dependentes de IL-10 consegue diminuir a intensidade dos sintomas clínicos e adiar o pico de aparecimento dos sintomas graves na EAE por suprimir DC convencionais e propiciar DC plasmocitóides; por bloquear a infiltração de leucócitos e a reativação de clones Th1, Th17, microglia e macrófagos no SNC; por favorecer o aumento de células reguladoras e ainda por ultrapassar a BHE e alcançar o órgão alvo. O Tnp atenua a neuroinflamação e previne a desmielinização, refletindo assim na melhoria dos sinais clínicos na EAE, tornando-se um importante candidato para o tratamento da EM. / Given the lack of effective treatments for multiple sclerosis (MS) and knowing that venomous have been used as prototype for the development of new drugs here we evaluated the effect of the Tnp, a described antiinflammatory cyclic peptide identified in the venom of Thalassophryne nattereri, on experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), a representative model of MS. We found that distinct treatments of Tnp by mechanisms also dependent on IL-10 significantly reduced the clinical severity of EAE. Tnp was related with: suppression of the activation state of conventional DC and the emergence of plasmacytoid DC; blocking the leukocyte infiltration and the reactivation of Th1, Th17, microglia cells and macrophages in the CNS; increasing of regulatory cells and also Tnp can overcome the BBB and reach the target organ. Tnp can reduce the severity of symptoms and delay the peak of onset of severe symptoms. These results shed light on the role of Tnp a small molecule in the regulation of inflammation and provides a new therapeutic opportunity for the treatment of MS.
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Monitoramento do vírus do Oeste do Nilo no Brasil. / Surveillance of West Nile virus in Brazil.

Tatiana Lopes Ometto 21 February 2014 (has links)
O Vírus do Nilo Ocidental, do inglês West Nile virus (WNV) é um patógeno emergente que é amplamente distribuído na América do Norte e Central. A recente introdução na América do Sul chamou a atenção para a propagação do WNV em países Latino Americanos. O ciclo de transmissão envolve mosquitos, pássaros, cavalos e seres humanos. A avaliação sorológica realizada nestes estudo foi composta por 678 soros de equídeos e 478 soros de aves, realizada por meio do ensaio ELISA de bloqueio específico para WNV e somente as amostras com resultados positivos foram confirmadas por testes de neutralização por redução em placas (PRNTs). A análise molecular foi realizada em soros de 1.241 equídeos saudáveis e em 63 macerados de cérebros de equídeos que morreram de encefalite e obtiveram resultados previamente negativos para outros patógenos. Também testamos swabs de 3.445 aves pelo método molecular, além de amostras de 24 morcegos e 11 onças. As amostras analisadas foram coletadas em diferentes biomas do Brasil. Identificamos pelo ELISA anticorpos para o WNV em treze equídeos e cinco pássaros e o teste de PRNT90 confirmou positividade para o WNV em quatro amostras de equídeos coletadas em 2009 em uma região entre a Amazônia e o Pantanal. Nenhuma das amostras de aves positivas pelo ELISA foram confirmadas por PRNT90. Das 4.784 amostras testadas por RT-PCR, penas duas apresentaram resultados positivos para a detecção, sendo uma ave residente na região do Pantanal e um anatídeo na região do Maranhão, respectivamente. A circulação do WNV é confirmada pela presente pesquisa em larga escala, mesmo na ausência da detecção de casos clínicos. / West Nile virus (WNV) is an emergent pathogen that is widely distributed in North and Central America. The recent introduction in South America has focused attention on the spread of WNV across Southern American countries. The transmission network involves mosquitoes, birds, horses and humans. The serological evaluation of sera from 678 equids and 478 birds was performed using a WNV-specific blocking ELISA, and only the positive results were confirmed by plaque reduction neutralisation tests (PRNTs). Molecular analysis was performed on sera from 1241 healthy equids and on 63 macerates of brains from equids that died of encephalitis and had previously tested negative for other pathogens. We also tested swabs from 3.445 birds, 24 bats and 11 phanteras. The samples analysed were collected in different biomes of Brazil. We identified WNV antibodies by ELISA in thirteen equids and five birds, and PRNT90 confirmed WNV positivity in four equid samples collected in 2009 in an area between the Amazon and the Pantanal. None of the ELISA positive bird samples were confirmed by PRNT90. Of the 4.784 samples tested by RT-PCR, only two were positive for the detection, a resident bird in the Pantanal region and a duck in the region of Maranhão, respectively. WNV circulation is confirmed by this large scale survey even in the absence of detection of clinical cases.

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