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Alterações locais induzidas pela secreção tóxicas de Philodryas patagoniensis (Girard, 1857) (Serpentes: Colubridae) / Local alterations induced by the toxic secretion of Philodryas patagoniensis (Serpentes: Colubridae)Lopes, Priscila Hess 17 June 2008 (has links)
O veneno de Philodryas patagoniensis ocasiona lesões locais importantes e similares as que ocorrem nos acidentes botrópicos. Os mecanismos envolvidos nas ações locais deste veneno são pouco conhecidos. Este estudo tem como objetivo investigar as ações locais morfológicas e inflamatórias do veneno de Philodryas patagoniensis e os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da dor e edema, por meio de modulação farmacológica. O teor protéico total do veneno foi de 70-75% de proteínas. A análise eletroforética (SDS-PAGE 7,5-17,5%) apresentou bandas protéicas com pesos moleculares entre 62 e 14 kDa, sendo quatro majoritárias em 62, 48, 35 e 30 kDa. O edema mensurado por pletismografia foi máximo 30 min após a inoculação (53,33 ± 1,43 %), regredindo a partir da 6º hora, mostrou-se dose-dependente sendo a dose mínima edematogênica de 0,82µg e inibido em 45% por EDTA. A atividade nociceptiva foi avaliada pelo tempo (em segundos) em que os animais lambiam ou mordiam a pata injetada, e os resultados mostraram que tal atividade é dose-dependente, sendo significativamente diferente do controle e independente de metaloproteinases, uma vez que não foi inibida pelo EDTA. Através da modulação farmacológica foi possível observar que a dor causada pelo veneno foi inibida pela Indometacina, Cyproheptadina e Tramal, indicando que a mediação é por opióides, prostaglandinas e serotonina. A ação foi potencializada pelo Captopril, sugerindo a possível participação de cininas, bem como pelo L-NAME (10mg/kg). Dexametasona, Prometazina, Arcoxia, Celebra e L-NAME (50mg/kg) não interferiram nesta atividade. O edema foi inibido pela Dexametasona e Indometacina e, portanto, mediado por prostaglandinas e leucotrienos. Captopril, Tramal, Prometazina, L-NAME, Arcoxia e Celebra não foram capazes de interferir significativamente no edema. A injeção intramuscular de 30µg do veneno produziu efeitos de desorganização das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema, infiltrado inflamatório e mionecrose dos tipos coagulativa e miolítica, as quais foram inibidas na presença de PMSF e 1-10Phenantrolina. Três, seis e 24 horas após a inoculação intra-muscular de 60µg de veneno, ocorreu um decréscimo gradativo de proteínas não-colágenas com leve redução em alguns componentes miofibrilares observados por SDS-PAGE. O infiltrado inflamatório induzido em cavidade peritoneal foi máximo três horas após a injeção e a contagem celular diferencial apresentou predominantemente leucócitos polimorfonucleares. A técnica de microscopia intravital direta demonstrou que a administração tópica de 0,1µg de veneno induziu distúrbios marcantes em vênulas pós-capilares, caracterizados por vasodilatação, lesões hemorrágicas distribuídas em focos (microsangramentos) e alterações nas interações leucócito-endotélio, tais como redução do número de leucócitos em rolling, aumento da adesão e indução da migração de células através da parede do endotélio. A inoculação subcutânea do veneno na bolsa escrotal de camundongos induziu efeitos típicos de inflamação aguda, com leucócitos migrados vistos a partir de uma hora após a inoculação, regredindo em 48 horas. O veneno age sobre mastócitos in vitro, causando degranulação e conseqüente liberação de histamina concentração dependente. Os resultados obtidos indicam o potencial inflamatório deste veneno e a cinética dos eventos sugere uma complexa sinergia de diversos efeitos, contribuindo para a severidade do quadro local nos envenenamentos. / The venom of Philodryas patagoniensis causes important and similar local lesions the ones that happen in the botropic accidents. The mechanisms involved in the local actions of this venom are little known. This study has as objective investigates the morphologic and inflammatory local actions of the venom of Philodryas patagoniensis and the mechanisms involved in the development of the pain and edema, through pharmacological modulation. The protein content of the venom was of 70-75%. The eletrophoretic analysis (SDS-PAGE 7,5-17,5%) it presented bands of protein with molecular weights between 62 and 14 kDa, being four majority in 62, 48, 35 and 30 kDa. The edema measured by pletismography, it was maximum 30 min after the inoculation (53,33 ± 1,43%), regressing starting from at 6th hour, it was shown dose-dependent, the edematogenic minimum dose was of 0,82µg and it was inhibited in 45% by EDTA. The nociceptive activity was evaluated by the time (in seconds) in that the animals licked or they bit the injected paw, and the results showed that such activity is dose-dependent, being significantly different from the control and independent of metaloproteinases, once it was not inhibited by EDTA. Through the pharmacological modulation it was possible to observe that the pain caused by the venom was inhibited by Indometacin, Cyproheptadine and Tramal, being mediated by opioids, prostaglandins and serotonin. It was potentiated by Captopril, suggesting the possible participation of kinins, as well as for L-NAME (10mg/kg). Dexamethasone, Prometazine, Arcoxia, Celebra and L-NAME (50mg/kg) didn\'t interfere in this activity. The edema was inhibited by Dexamethasone and Indometacin and, therefore, mediated for prostaglandins and leukotrienos. Captopril, Tramal, Prometazine, L-NAME, Arcoxia and Celebra were not capable to interfere significantly in the edema. The intramuscular injection of 30µg of the venom produced effects as disorganization of the muscular fibrils, hemorrhage, edema, inflammatory infiltrated and mionecrosis of the coagulative and miolitic types, which were inhibited in the presence of PMSF and 1-10Phenantrolina. Three, six and 24 hours after the intra-muscular inoculation of 60µg of venom, happened a gradual decrease of proteins no-colagen with light reduction in some miofibrilar components observed by SDS-PAGE (17,5%). The inflammatory infiltrated induced in cavity peritoneal was maximum three hours after the injection and the differential cellular counting presented polimorfonuclear leukocytes predominantly. The technique of intravital microscopy direct demonstrated that the topical administration of venom 0,1µg induced outstanding disturbances in post-capillary venules, characterized by vasodilatation, hemorrhagic lesions distributed in focuses (microbleedings) and alterations in the interactions leukocyte-endothelium, such as reduction of the number of leukocytes in rolling, increase of the adhesion and induction of the migration of cells through the wall of the endothelium. The subcutaneous inoculation of the venom in the scrotal bag of mice induced typical effects of sharp inflammation, with migrated leukocytes seen starting from one hour after the inoculation, regressing in 48 hours. The venom acts on mast cells in vitro, causing degranulating and consequent liberation of histamine concentration-dependent. The results obtained indicate the inflammatory potential of this venom and the kinetics of the events suggests a complex synergy of several effects, contributing to the severity of the local picture in the envenomings.
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Alterações locais induzidas pela secreção tóxicas de Philodryas patagoniensis (Girard, 1857) (Serpentes: Colubridae) / Local alterations induced by the toxic secretion of Philodryas patagoniensis (Serpentes: Colubridae)Priscila Hess Lopes 17 June 2008 (has links)
O veneno de Philodryas patagoniensis ocasiona lesões locais importantes e similares as que ocorrem nos acidentes botrópicos. Os mecanismos envolvidos nas ações locais deste veneno são pouco conhecidos. Este estudo tem como objetivo investigar as ações locais morfológicas e inflamatórias do veneno de Philodryas patagoniensis e os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da dor e edema, por meio de modulação farmacológica. O teor protéico total do veneno foi de 70-75% de proteínas. A análise eletroforética (SDS-PAGE 7,5-17,5%) apresentou bandas protéicas com pesos moleculares entre 62 e 14 kDa, sendo quatro majoritárias em 62, 48, 35 e 30 kDa. O edema mensurado por pletismografia foi máximo 30 min após a inoculação (53,33 ± 1,43 %), regredindo a partir da 6º hora, mostrou-se dose-dependente sendo a dose mínima edematogênica de 0,82µg e inibido em 45% por EDTA. A atividade nociceptiva foi avaliada pelo tempo (em segundos) em que os animais lambiam ou mordiam a pata injetada, e os resultados mostraram que tal atividade é dose-dependente, sendo significativamente diferente do controle e independente de metaloproteinases, uma vez que não foi inibida pelo EDTA. Através da modulação farmacológica foi possível observar que a dor causada pelo veneno foi inibida pela Indometacina, Cyproheptadina e Tramal, indicando que a mediação é por opióides, prostaglandinas e serotonina. A ação foi potencializada pelo Captopril, sugerindo a possível participação de cininas, bem como pelo L-NAME (10mg/kg). Dexametasona, Prometazina, Arcoxia, Celebra e L-NAME (50mg/kg) não interferiram nesta atividade. O edema foi inibido pela Dexametasona e Indometacina e, portanto, mediado por prostaglandinas e leucotrienos. Captopril, Tramal, Prometazina, L-NAME, Arcoxia e Celebra não foram capazes de interferir significativamente no edema. A injeção intramuscular de 30µg do veneno produziu efeitos de desorganização das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema, infiltrado inflamatório e mionecrose dos tipos coagulativa e miolítica, as quais foram inibidas na presença de PMSF e 1-10Phenantrolina. Três, seis e 24 horas após a inoculação intra-muscular de 60µg de veneno, ocorreu um decréscimo gradativo de proteínas não-colágenas com leve redução em alguns componentes miofibrilares observados por SDS-PAGE. O infiltrado inflamatório induzido em cavidade peritoneal foi máximo três horas após a injeção e a contagem celular diferencial apresentou predominantemente leucócitos polimorfonucleares. A técnica de microscopia intravital direta demonstrou que a administração tópica de 0,1µg de veneno induziu distúrbios marcantes em vênulas pós-capilares, caracterizados por vasodilatação, lesões hemorrágicas distribuídas em focos (microsangramentos) e alterações nas interações leucócito-endotélio, tais como redução do número de leucócitos em rolling, aumento da adesão e indução da migração de células através da parede do endotélio. A inoculação subcutânea do veneno na bolsa escrotal de camundongos induziu efeitos típicos de inflamação aguda, com leucócitos migrados vistos a partir de uma hora após a inoculação, regredindo em 48 horas. O veneno age sobre mastócitos in vitro, causando degranulação e conseqüente liberação de histamina concentração dependente. Os resultados obtidos indicam o potencial inflamatório deste veneno e a cinética dos eventos sugere uma complexa sinergia de diversos efeitos, contribuindo para a severidade do quadro local nos envenenamentos. / The venom of Philodryas patagoniensis causes important and similar local lesions the ones that happen in the botropic accidents. The mechanisms involved in the local actions of this venom are little known. This study has as objective investigates the morphologic and inflammatory local actions of the venom of Philodryas patagoniensis and the mechanisms involved in the development of the pain and edema, through pharmacological modulation. The protein content of the venom was of 70-75%. The eletrophoretic analysis (SDS-PAGE 7,5-17,5%) it presented bands of protein with molecular weights between 62 and 14 kDa, being four majority in 62, 48, 35 and 30 kDa. The edema measured by pletismography, it was maximum 30 min after the inoculation (53,33 ± 1,43%), regressing starting from at 6th hour, it was shown dose-dependent, the edematogenic minimum dose was of 0,82µg and it was inhibited in 45% by EDTA. The nociceptive activity was evaluated by the time (in seconds) in that the animals licked or they bit the injected paw, and the results showed that such activity is dose-dependent, being significantly different from the control and independent of metaloproteinases, once it was not inhibited by EDTA. Through the pharmacological modulation it was possible to observe that the pain caused by the venom was inhibited by Indometacin, Cyproheptadine and Tramal, being mediated by opioids, prostaglandins and serotonin. It was potentiated by Captopril, suggesting the possible participation of kinins, as well as for L-NAME (10mg/kg). Dexamethasone, Prometazine, Arcoxia, Celebra and L-NAME (50mg/kg) didn\'t interfere in this activity. The edema was inhibited by Dexamethasone and Indometacin and, therefore, mediated for prostaglandins and leukotrienos. Captopril, Tramal, Prometazine, L-NAME, Arcoxia and Celebra were not capable to interfere significantly in the edema. The intramuscular injection of 30µg of the venom produced effects as disorganization of the muscular fibrils, hemorrhage, edema, inflammatory infiltrated and mionecrosis of the coagulative and miolitic types, which were inhibited in the presence of PMSF and 1-10Phenantrolina. Three, six and 24 hours after the intra-muscular inoculation of 60µg of venom, happened a gradual decrease of proteins no-colagen with light reduction in some miofibrilar components observed by SDS-PAGE (17,5%). The inflammatory infiltrated induced in cavity peritoneal was maximum three hours after the injection and the differential cellular counting presented polimorfonuclear leukocytes predominantly. The technique of intravital microscopy direct demonstrated that the topical administration of venom 0,1µg induced outstanding disturbances in post-capillary venules, characterized by vasodilatation, hemorrhagic lesions distributed in focuses (microbleedings) and alterations in the interactions leukocyte-endothelium, such as reduction of the number of leukocytes in rolling, increase of the adhesion and induction of the migration of cells through the wall of the endothelium. The subcutaneous inoculation of the venom in the scrotal bag of mice induced typical effects of sharp inflammation, with migrated leukocytes seen starting from one hour after the inoculation, regressing in 48 hours. The venom acts on mast cells in vitro, causing degranulating and consequent liberation of histamine concentration-dependent. The results obtained indicate the inflammatory potential of this venom and the kinetics of the events suggests a complex synergy of several effects, contributing to the severity of the local picture in the envenomings.
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Estudo do mecanismo de ereção peniana causada pela toxina TX2-6 produzida pela aranha Phoneutria nigriventer. / Study of penile erection mechanism caused by Tx2-6 toxin produced by Phoneutria nigriventer spider.Ravelli, Katherine Garcia 09 June 2011 (has links)
O veneno produzido pela aranha Phoneutria nigriventer causa priapismo. O pré-tratamento de camundongos com inibidores da Óxido nítrico-sintase, antes de se injetar a toxina, inibe este priapismo. A toxina causa ativação do gene c-fos no núcleo paraventricular do hipotálamo (NPV). Este estudo tem como objetivo ampliar os conhecimentos relacionados ao mecanismo da ereção peniana causada pela toxina Tx2-6. A toxina foi injetada no NPV e os resultados não mostraram o envolvimento direto do mesmo com o priapismo. Procuramos então avaliar se há aumento na produção de óxido nítrico (NO) quando o tecido é submetido à TX2-6 e o resultado foi negativo. Foram feitos também experimentos com animais que sofreram ablação cirúrgica bilateral dos nervos cavernosos. Estes, quando injetados com a toxina, tiveram ereção peniana, porém não apresentaram exposição total do pênis, possivelmente devido à fibrose causada pela denervação. Estes resultados nos levam a crer que a ereção causada pela toxina Tx2-6 pode não ser mediada pela produção de NO e não depende da inervação peniana. / The venom produced by Phoneutria nigriventer spider causes priapism. Mice pretreatment with Nitric oxide-synthase inhibitors, before injecting the toxin, inhibits the priapism. The toxin causes c-fos gene activation in paraventricular nucleus of hypothalamus (PVN). This study aims to widen some knowledge concerning penile erection mechanism caused by Tx2-6 toxin. The toxin was injected in the PVN and the results didnt show its direct relation with the priapism. We analyzed if there is any increase of nitric oxide (NO) production when the tissue is submitted to TX2-6 and the result was negative. Experiments were carried out on mice which suffered bilateral surgical ablation of the cavernosum nerves. When these animals were injected with the Tx2-6 toxin, there was penile erection. However, the erection of the denervation group didnt present total penis exposition possibly due to the fibrosis caused by the denervation. These results reveal that erection caused by Tx2-6 toxin might not be mediated by NO production and it does not depend on penile nerves.
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Efeito do veneno de Tityus serrulatus em camundongos selecionados geneticamente para máxima ou mínima resposta inflamatória. / Effect of Tityus serrulatus venom in mice genetically selected for maximal or minimal inflammatory response.Lara, Priscila Guirão 17 August 2012 (has links)
Tityus serrulatus é o principal causador de acidentes por escorpião no Brasil. O seu veneno pode causar reações sistêmicas severas, como disfunção cardíaca e edema pulmonar agudo. Sabendo que fatores genéticos podem influenciar na gravidade dos sintomas apresentados pelos pacientes, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação do veneno de T. serrulatus na inflamação pulmonar em linhagens de camundongos geneticamente selecionados para máxima (AIRmax) ou mínima (AIRmin) resposta inflamatória a fim de verificar o envolvimento de fatores genéticos na resposta ao veneno. Após inoculação do veneno observaram-se alterações pulmonares, como presença de edema e hemorragia alveolar, bem como aumento do número de neutrófilos e macrófagos e detecção de citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas mais significativamente nos pulmões dos camundongos AIRmax. Os resultados sugerem que o veneno do escorpião T. serrulatus é capaz de induzir inflamação pulmonar aguda, sendo maior nos animais AIRmax, sugerindo a importância de fatores genéticos na resposta inflamatória a venenos animais. / Tityus serrulatus is the main cause of scorpion accidents in Brazil. Its venom may cause severe systemic reactions such as cardiac dysfunction and acute pulmonary edema. Knowing that genetic factors may influence the severity of symptoms reported by patients, the aim of this study was to evaluate the action of T. serrulatus venom in lung inflammation in strains of mice selected for maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin) inflammatory response in order to verify the involvement of genetic factors in response to the venom. After venom inoculation lung alterations were observed, such as presence of alveolar edema and hemorrhage as well as increased numbers of neutrophils and macrophages and the detection of pro-inflammatory cytokines and chemokines most significantly in the lungs of AIRmax mice. The results suggest that T. serrulatus scorpion venom is able to induce higher acute lung inflammation in AIRmax animals, suggesting the importance of genetic factors in the inflammatory response to animal venoms.
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Efeitos de toxinas com estrutura de fosfolipase A2, isoladas do veneno de Bothrops asper e Crotalus durissus terrificus, e dos respectivos venenos, sobre a expressão de ciclooxigenases e produção de prostaglandinas / Effects of toxins with phospholipase A2 structure isolated from Bothrops asper and Crotalus durissus terrificus venoms and the respective crude venoms on expression of cyclooxygenases and biosynthesis of prostaglandins.Moreira, Vanessa 18 September 2007 (has links)
A ação de fosfolipases A2 (FLA2s): miotoxinas (MTs) ?II e III, isoladas de Bothrops asper (VBa) e CB2, de Crotalus durissus terrificus (VCdt) e os venenos brutos, sobre a expressão de ciclooxigenases (COXs) e síntese de prostaglandina (PG) E2 e PGD2 foi avaliada. As MTs e VBa mas não CB2 e nem VCdt induziram a expressão de COX-2 por leucócitos. Em estudos in vitro ocorreram a liberação de PGs e expressão de COX-2, após a incubação de macrófagos (M?s) com FLA22s e, de neutrófilos (N?s) e M?s, com VBa. A CB2 induziu somente a liberação de PGs. A inibição de FLA2 citosólica (cFLA2), diminuiu os níveis de PG induzidos pelas MTs, mas não pela CB2, e não afetou a expressão de COX-2 induzida pelas MTs. O envolvimento do NF-?kB na expressão de COX-2 foi mostrado com inibidores. Em conclusão, MTs, CB2 e VBa estimulam a síntese de PGs in vivo e in vitro e MTs e VBa, mas não CB2, induzem a expressão de COX-2. O VCdt não afeta estes parâmetros. O efeito das MTs sobre a expressão de COX-2 e PGs é mediado pelo NF-kB e pela cFLA2, respectivamente. Os efeitos de CB2 na produção de PGs são independentes de cFLA2s e COX-2. O fato da MT-II ser destituída de atividade enzimática sugere que a atividade catalítica per se, não seja relevante para os efeitos observados. / Action of the phospholipase A2 (PLA22): myotoxins (MTs) -II and -III, from Bothrops asper (BaV) and CB2, from Crotalus durissus terrificus (CdtV) and these venoms on cyclooxygenases (COXs) and synthesis of prostaglandins (PGs) E2 and D2 were studied in vivo and in vitro. Intraperitoneal injection of sPLA22s and BaV but not CdtV released PGD2 and PGE2. MTs and BaV but neither CB2 nor CdtV induced expression of COX-2 by leukocytes. Release of PGs and expression of COX-2 occurred in vitro after incubation of macrophages (M?s) with PLA2 and neutrophils (N?) and M?s with BaV. CB2 induced only PGs release. Inhibition of cytosolic PLA2 (cPLA2), reduced PG levels caused by MTs, but not by CB2 while did not affect MTs-induced COX-2 expression. Involvement of NF-kB in COX-2 was showed using with inhibitors. In conclusion MTs, CB2 and BaV stimulate the synthesis of PGs in vivo and in vitro and MTs and BaV, but not CB2, induce COX-2 expression. VCdt does not affect these parameters. Effect of MTs on COX-2 is mediated by NF-kB, and on PGs by cPLA2. Effects of CB2 on PGs are independent of cPLA2 and OX-2. Since MT-II lacks catalytic activity the PLA2 activity per se is not relevant for activation of this cascade.
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Anafilaxia induzida em camundongos pelo veneno do peixe Thalassophryne nattereri. / Anaphylaxis induced by Thalassophryne nattereri fish venom in mice.Soliani, Fernanda Miriane Bruni 27 March 2012 (has links)
As alergias podem ser desencadeadas por substancias químicas, medicamentos, proteínas de origem vegetal e animal como, por exemplo, ácaros, alimentos, fungos e venenos. Reações alérgicas desenvolvidas em resposta a venenos de animais marinhos vêm sendo pouco estudadas. Este é o primeiro estudo que descreve a indução de reação anafilática em camundongos pelo veneno de um peixe brasileiro, acompanhado da caracterização detalhada dos mediadores solúveis e celulares envolvidos no processo. Nossos resultados mostram que o veneno do peixe T. nattereri possui proteínas alergênicas capazes de desencadear um processo alérgico, caracterizado por anafilaxia mediada por IgE e IgG1 e inflamação eosinofílica de fase tardia dependente de citocinas Th2. Ainda demonstramos a regulação da resposta pela positiva pela citocina IL-4 e participação da IL-12 e IFN-<font face=\"Symbol\">g na resposta. / Allergies are a significant and widespread public health problem. Anaphylaxis reactions are inducing by foods, medications and venoms and are IgE mediated. In mice, allergy can be caused also by IgG1. The results presented here describe for the first time anaphylaxis induced by Brazilian fish venom, accompanied by detailed characterization of soluble and cellular mediators involved in the process. Together our results demonstrated that the venom of T. natereri has allergenic proteins that can trigger allergic process, a phenomenon IgE-IgG1 dependent, IL-4 mediated and regulated by IFN-<font face=\"Symbol\">g. Furthermore, we observed a positive participation of the cytokines IL-12 and IFN-<font face=\"Symbol\">g in the exacerbation of the late phase reaction.
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Efeito da crotoxina sobre função e o metabolismo de glicose e glutamina de macrófagos durante a progressão tumoral. / Effect of crotoxin on function and metabolism of glucose and glutamine of macrophages during tumor progression.Faiad, Odair Jorge 28 November 2012 (has links)
Dados da Literatura têm demonstrado que a CTX, toxina majoritária do veneno de serpente Crotalus durissus terrificus apresenta efeitos anti-inflamatório, imunomodulatório e antitumoral. A CTX modula, particularmente, as funções de macrófagos, células fundamentais para os mecanismos da defesa inata e de importância central na gênese e progressão tumoral. No início da progressão tumoral, os macrófagos apresentam fenótipo pró-inflamatório, caracterizado pela liberação de citocinas inflamatórias, tais como IL-1, IL-6 e TNF-<font face=\"Symbol\">a, reativos intermediários do nitrogênio (RNI) e do reativos intermediários do oxigênio (ROI). No contexto tumoral, os macrófagos inflamatórios inibem o crescimento tumoral, erradicando as células tumorais e estimulando a resposta imune. Por outro lado, os macrófagos anti-inflamatórios encontrados quando o tumor está estabelecido, ou seja, quando atinge o tamanho de 1 cm3, contribuem para a progressão do tumor por produzir mediadores pró-angiogênicos por expressarem baixos níveis das citocinas inflamatórias, perda da capacidade de liberação e de produção de ROI e RNI, importantes para ação tumoricida. Estudos realizados pelo nosso grupo demonstraram que a CTX, após 14 dias de uma única administração, estimula a liberação de peróxido de hidrogênio e produção de óxido nítrico, além de modular a secreção de citocinas por macrófagos obtidos da cavidade peritoneal de ratos normais. Desta forma, considerando que esses mediadores são fundamentais no controle de progressão tumoral, é relevante investigar se a CTX estimula a produção desses mediadores pelos macrófagos obtidos de animais portadores de tumor. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da CTX sobre a função e o metabolismo de macrófagos peritoneais obtidos de ratos portadores de tumor de Walker 256. Para tanto, ratos machos da linhagem Wistar foram injetados, por via s.c., no flanco posterior direito, o volume de 1 mL de salina estéril contendo 2x107 de células tumorais. Numa primeira abordagem, a CTX (18<font face=\"Symbol\">mg/animal) foi administrada no subcutâneo dos animais no 5º dia após a inoculação das células tumorais. Após 14 dias da inoculação das células tumorais, macrófagos peritoneais foram obtidos e os seguintes parâmetros foram avaliados: a) liberação de H2O2 e, produção de NO e citocinas pró-inflamatórias (IL-1<font face=\"Symbol\">b, TNF-<font face=\"Symbol\">a e IL-6) e b) a atividade máxima da hexoquinase, glicose-6-fosfato desidrogenase, citrato sintase e a produção de 14CO2 de glicose [U-14C] e glutamina [U-14C]. O tratamento com a CTX estimulou a produção de H2O2 e de NO, a secreção das citocinas IL-1<font face=\"Symbol\">b e do TNF-<font face=\"Symbol\">a e a atividade do metabolismo de glicose e glutamina. Em outra abordagem, a administração da CTX foi concomitante à inoculação das células tumorais. Após 14 dias, os macrófagos apresentaram as atividades secretórias e metabólicas estimuladas. Esses dados colocam a CTX não apenas como ferramenta científica para investigar as funções e o metabolismo de macrófagos, como também para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na progressão tumoral. / Crotoxin (CTX), the major toxin of Crotalus durissus terrificus venom induces an inhibitory effect on tumoral growth and modulates, particularly, the functions of macrophages, fundamental cells to provide a defense mechanism against tumor cell. In early tumor progression, macrophages are avidly phagocytic (inflammatory cell) releasing reactive nitrogen intermediates-RNI/ROI and cytokines TNF-<font face=\"Symbol\">a, IL-1<font face=\"Symbol\">b and IL-6. However, when the tumor is installed, tumor-associated macrophage (angiogenic cell) presents a decrease in these abilities. Our group demonstrates that CTX stimulates the H2O2 release and NO production and the secretion of the cytokines by peritoneal M<font face=\"Symbol\">Æ obtained from non-tumor-bearing rats. Thus, considering that these are key mediators in the control of tumor progression, it is important to investigate whether CTX stimulates the production of these mediators by macrophages obtained from tumor-bearing animals. The aim of this work was to evaluate the CTX effect on macrophage functions and metabolism of peritoneal macrophage obtained of Walker 256 tumor-bearing rats. For this purpose, male Wistar rats were inoculated subcutaneously in the right flank with 1 ml of sterile suspension of 2×107 Walker 256 tumor cells. In a first approach, CTX (18<font face=\"Symbol\">mg/animal) was administered subcutaneously animals on day 5 after inoculation of tumor cells. After 14 days of tumor cell inoculation, peritoneal macrophages were obtained and the following parameters were evaluated: a) release of H2O2 and NO production and pro-inflammatory cytokines (IL-1<font face=\"Symbol\">b, TNF-<font face=\"Symbol\">a and IL-6) and b) maximal activity of hexokinase, glucose-6-phosphate dehydrogenase, citrate synthase and 14CO2 production from [U-14C]-glucose and [U-14C]-glutamine. The treatment with CTX stimulated NO or H2O2 production, cytokine secretion and glucose and glutamine metabolism. In another set of experiments, CTX injected concomitant with tumor cell inoculation. After 14 days macrophages presented metabolism and secretory activity stimulated. These data CTX not only as a scientific tool to investigate the functions and metabolism of macrophages, but also for better understanding of the mechanisms involved in tumor progression.
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Efeitos de toxinas com estrutura de fosfolipase A2, isoladas do veneno de Bothrops asper e Crotalus durissus terrificus, e dos respectivos venenos, sobre a expressão de ciclooxigenases e produção de prostaglandinas / Effects of toxins with phospholipase A2 structure isolated from Bothrops asper and Crotalus durissus terrificus venoms and the respective crude venoms on expression of cyclooxygenases and biosynthesis of prostaglandins.Vanessa Moreira 18 September 2007 (has links)
A ação de fosfolipases A2 (FLA2s): miotoxinas (MTs) ?II e III, isoladas de Bothrops asper (VBa) e CB2, de Crotalus durissus terrificus (VCdt) e os venenos brutos, sobre a expressão de ciclooxigenases (COXs) e síntese de prostaglandina (PG) E2 e PGD2 foi avaliada. As MTs e VBa mas não CB2 e nem VCdt induziram a expressão de COX-2 por leucócitos. Em estudos in vitro ocorreram a liberação de PGs e expressão de COX-2, após a incubação de macrófagos (M?s) com FLA22s e, de neutrófilos (N?s) e M?s, com VBa. A CB2 induziu somente a liberação de PGs. A inibição de FLA2 citosólica (cFLA2), diminuiu os níveis de PG induzidos pelas MTs, mas não pela CB2, e não afetou a expressão de COX-2 induzida pelas MTs. O envolvimento do NF-?kB na expressão de COX-2 foi mostrado com inibidores. Em conclusão, MTs, CB2 e VBa estimulam a síntese de PGs in vivo e in vitro e MTs e VBa, mas não CB2, induzem a expressão de COX-2. O VCdt não afeta estes parâmetros. O efeito das MTs sobre a expressão de COX-2 e PGs é mediado pelo NF-kB e pela cFLA2, respectivamente. Os efeitos de CB2 na produção de PGs são independentes de cFLA2s e COX-2. O fato da MT-II ser destituída de atividade enzimática sugere que a atividade catalítica per se, não seja relevante para os efeitos observados. / Action of the phospholipase A2 (PLA22): myotoxins (MTs) -II and -III, from Bothrops asper (BaV) and CB2, from Crotalus durissus terrificus (CdtV) and these venoms on cyclooxygenases (COXs) and synthesis of prostaglandins (PGs) E2 and D2 were studied in vivo and in vitro. Intraperitoneal injection of sPLA22s and BaV but not CdtV released PGD2 and PGE2. MTs and BaV but neither CB2 nor CdtV induced expression of COX-2 by leukocytes. Release of PGs and expression of COX-2 occurred in vitro after incubation of macrophages (M?s) with PLA2 and neutrophils (N?) and M?s with BaV. CB2 induced only PGs release. Inhibition of cytosolic PLA2 (cPLA2), reduced PG levels caused by MTs, but not by CB2 while did not affect MTs-induced COX-2 expression. Involvement of NF-kB in COX-2 was showed using with inhibitors. In conclusion MTs, CB2 and BaV stimulate the synthesis of PGs in vivo and in vitro and MTs and BaV, but not CB2, induce COX-2 expression. VCdt does not affect these parameters. Effect of MTs on COX-2 is mediated by NF-kB, and on PGs by cPLA2. Effects of CB2 on PGs are independent of cPLA2 and OX-2. Since MT-II lacks catalytic activity the PLA2 activity per se is not relevant for activation of this cascade.
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Efeito da crotoxina sobre função e o metabolismo de glicose e glutamina de macrófagos durante a progressão tumoral. / Effect of crotoxin on function and metabolism of glucose and glutamine of macrophages during tumor progression.Odair Jorge Faiad 28 November 2012 (has links)
Dados da Literatura têm demonstrado que a CTX, toxina majoritária do veneno de serpente Crotalus durissus terrificus apresenta efeitos anti-inflamatório, imunomodulatório e antitumoral. A CTX modula, particularmente, as funções de macrófagos, células fundamentais para os mecanismos da defesa inata e de importância central na gênese e progressão tumoral. No início da progressão tumoral, os macrófagos apresentam fenótipo pró-inflamatório, caracterizado pela liberação de citocinas inflamatórias, tais como IL-1, IL-6 e TNF-<font face=\"Symbol\">a, reativos intermediários do nitrogênio (RNI) e do reativos intermediários do oxigênio (ROI). No contexto tumoral, os macrófagos inflamatórios inibem o crescimento tumoral, erradicando as células tumorais e estimulando a resposta imune. Por outro lado, os macrófagos anti-inflamatórios encontrados quando o tumor está estabelecido, ou seja, quando atinge o tamanho de 1 cm3, contribuem para a progressão do tumor por produzir mediadores pró-angiogênicos por expressarem baixos níveis das citocinas inflamatórias, perda da capacidade de liberação e de produção de ROI e RNI, importantes para ação tumoricida. Estudos realizados pelo nosso grupo demonstraram que a CTX, após 14 dias de uma única administração, estimula a liberação de peróxido de hidrogênio e produção de óxido nítrico, além de modular a secreção de citocinas por macrófagos obtidos da cavidade peritoneal de ratos normais. Desta forma, considerando que esses mediadores são fundamentais no controle de progressão tumoral, é relevante investigar se a CTX estimula a produção desses mediadores pelos macrófagos obtidos de animais portadores de tumor. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da CTX sobre a função e o metabolismo de macrófagos peritoneais obtidos de ratos portadores de tumor de Walker 256. Para tanto, ratos machos da linhagem Wistar foram injetados, por via s.c., no flanco posterior direito, o volume de 1 mL de salina estéril contendo 2x107 de células tumorais. Numa primeira abordagem, a CTX (18<font face=\"Symbol\">mg/animal) foi administrada no subcutâneo dos animais no 5º dia após a inoculação das células tumorais. Após 14 dias da inoculação das células tumorais, macrófagos peritoneais foram obtidos e os seguintes parâmetros foram avaliados: a) liberação de H2O2 e, produção de NO e citocinas pró-inflamatórias (IL-1<font face=\"Symbol\">b, TNF-<font face=\"Symbol\">a e IL-6) e b) a atividade máxima da hexoquinase, glicose-6-fosfato desidrogenase, citrato sintase e a produção de 14CO2 de glicose [U-14C] e glutamina [U-14C]. O tratamento com a CTX estimulou a produção de H2O2 e de NO, a secreção das citocinas IL-1<font face=\"Symbol\">b e do TNF-<font face=\"Symbol\">a e a atividade do metabolismo de glicose e glutamina. Em outra abordagem, a administração da CTX foi concomitante à inoculação das células tumorais. Após 14 dias, os macrófagos apresentaram as atividades secretórias e metabólicas estimuladas. Esses dados colocam a CTX não apenas como ferramenta científica para investigar as funções e o metabolismo de macrófagos, como também para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na progressão tumoral. / Crotoxin (CTX), the major toxin of Crotalus durissus terrificus venom induces an inhibitory effect on tumoral growth and modulates, particularly, the functions of macrophages, fundamental cells to provide a defense mechanism against tumor cell. In early tumor progression, macrophages are avidly phagocytic (inflammatory cell) releasing reactive nitrogen intermediates-RNI/ROI and cytokines TNF-<font face=\"Symbol\">a, IL-1<font face=\"Symbol\">b and IL-6. However, when the tumor is installed, tumor-associated macrophage (angiogenic cell) presents a decrease in these abilities. Our group demonstrates that CTX stimulates the H2O2 release and NO production and the secretion of the cytokines by peritoneal M<font face=\"Symbol\">Æ obtained from non-tumor-bearing rats. Thus, considering that these are key mediators in the control of tumor progression, it is important to investigate whether CTX stimulates the production of these mediators by macrophages obtained from tumor-bearing animals. The aim of this work was to evaluate the CTX effect on macrophage functions and metabolism of peritoneal macrophage obtained of Walker 256 tumor-bearing rats. For this purpose, male Wistar rats were inoculated subcutaneously in the right flank with 1 ml of sterile suspension of 2×107 Walker 256 tumor cells. In a first approach, CTX (18<font face=\"Symbol\">mg/animal) was administered subcutaneously animals on day 5 after inoculation of tumor cells. After 14 days of tumor cell inoculation, peritoneal macrophages were obtained and the following parameters were evaluated: a) release of H2O2 and NO production and pro-inflammatory cytokines (IL-1<font face=\"Symbol\">b, TNF-<font face=\"Symbol\">a and IL-6) and b) maximal activity of hexokinase, glucose-6-phosphate dehydrogenase, citrate synthase and 14CO2 production from [U-14C]-glucose and [U-14C]-glutamine. The treatment with CTX stimulated NO or H2O2 production, cytokine secretion and glucose and glutamine metabolism. In another set of experiments, CTX injected concomitant with tumor cell inoculation. After 14 days macrophages presented metabolism and secretory activity stimulated. These data CTX not only as a scientific tool to investigate the functions and metabolism of macrophages, but also for better understanding of the mechanisms involved in tumor progression.
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Efeito do veneno de Tityus serrulatus em camundongos selecionados geneticamente para máxima ou mínima resposta inflamatória. / Effect of Tityus serrulatus venom in mice genetically selected for maximal or minimal inflammatory response.Priscila Guirão Lara 17 August 2012 (has links)
Tityus serrulatus é o principal causador de acidentes por escorpião no Brasil. O seu veneno pode causar reações sistêmicas severas, como disfunção cardíaca e edema pulmonar agudo. Sabendo que fatores genéticos podem influenciar na gravidade dos sintomas apresentados pelos pacientes, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação do veneno de T. serrulatus na inflamação pulmonar em linhagens de camundongos geneticamente selecionados para máxima (AIRmax) ou mínima (AIRmin) resposta inflamatória a fim de verificar o envolvimento de fatores genéticos na resposta ao veneno. Após inoculação do veneno observaram-se alterações pulmonares, como presença de edema e hemorragia alveolar, bem como aumento do número de neutrófilos e macrófagos e detecção de citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas mais significativamente nos pulmões dos camundongos AIRmax. Os resultados sugerem que o veneno do escorpião T. serrulatus é capaz de induzir inflamação pulmonar aguda, sendo maior nos animais AIRmax, sugerindo a importância de fatores genéticos na resposta inflamatória a venenos animais. / Tityus serrulatus is the main cause of scorpion accidents in Brazil. Its venom may cause severe systemic reactions such as cardiac dysfunction and acute pulmonary edema. Knowing that genetic factors may influence the severity of symptoms reported by patients, the aim of this study was to evaluate the action of T. serrulatus venom in lung inflammation in strains of mice selected for maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin) inflammatory response in order to verify the involvement of genetic factors in response to the venom. After venom inoculation lung alterations were observed, such as presence of alveolar edema and hemorrhage as well as increased numbers of neutrophils and macrophages and the detection of pro-inflammatory cytokines and chemokines most significantly in the lungs of AIRmax mice. The results suggest that T. serrulatus scorpion venom is able to induce higher acute lung inflammation in AIRmax animals, suggesting the importance of genetic factors in the inflammatory response to animal venoms.
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