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Produzir energia, (pro) mover o progresso: o Complexo Hidrelétrico Urubupungá e os caminhos do setor energético / Producing energy, (pro)moving the progress: the Urubupungá Hydroelectric Complex and the ways of the energetic sectorMartin, Andrey Minin [UNESP] 24 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetiva-se neste trabalho analisar o Complexo Hidrelétrico Urubupungá, localizado na região fronteiriça entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, constituído por duas hidrelétricas, a Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá) e a Usina Hidrelétrica Ilha Solteira. Planejado e executado entre as décadas de 1950 e meados da década de 1970, este empreendimento consolida-se por meio da criação da Comissão Interestadual da Bacia do Paraná-Uruguai, a CIBPU, projeto de planejamento regional articulado por sete estados nacionais, tendo como influência as experiências norte-americanas do Tennessee Valley Authority, TVA. Com o início das obras, a condução do empreendimento centraliza cada vez mais novos organismos, como as Centrais Elétricas de Urubupungá, CELUSA S/A e a partir de 1966 as Centrais Elétricas de São Paulo, CESP, atualmente denominada Companhia Energética de São Paulo. Tais transformações projetam novos interesses de determinados grupos e espaços com as potencialidades advindas da produção energética, ampliando diretamente a forma de se pensar como a constituição deste complexo atrela-se a determinados projetos políticos, econômicos e sociais para uma vasta região do país. Para tal análise, permeado por um debate teórico-metodológico entre progresso, desenvolvimento, história e memória, ligados a um corpo documental amplo, de documentos de comissões e empresas, periódicos de circulação nacional e aparatos audiovisuais, apresentamos como uma série de narrativas se engendraram na execução e no estabelecimento do empreendimento, articulando seu ideário de progresso e uma nova imagem para região, antes, durante e posteriormente a sua realização. Desta forma, interesses privados, disputas pela legitimidade, pelo poder e, assim, memórias foram gestadas ao longo deste período e marcaram a construção do complexo hidrelétrico até seu término na década de 1970, estabelecendo ligações com marcos de memória do passado e deixando desdobramentos para o futuro. / This work aims to analyze the Urubupungá Hydroelectric Complex, located in the border region between the States of São Paulo e Mato Grosso do Sul, it is consisted by two hydroelectric plants, the Engenheiro Souza Dias Hydroelectric Plant (Jupiá), and the Ilha Solteira Hydroelectric Plant. Planned and executed between the decade of 1950 and mid of 1970, this enterprise consolidated itself through the creation of an Interstate Committee of the Paraná-Uruguai basin, that was called CIBPU, and was a regional planning project articulated by seven national States, under the influence the North-American experiences of the Tennessee Valley Authority, TVA.With the beginning of the works, the enterprise focuses more and more on the new organisms, such as Urubupungá Electrics Centrals, CELUSA S/A, and from 1966, The São Paulo Electrics Centrals, CESP, currently named as Energetic Company of São Paulo. These transformations design new interests of certain groups and spaces to the arising potential from the energy production, directly widening the way of thinking about how the complex creation is connected to certain political, economic, and social projects to a wide area of the country. For this analysis, permeated by a theoreticalmethodological debate about progress, development, history and memory linked to an extensive documental source of commissions and companies documents, national periodicals, audio-visual apparatus, it was presented how a series of narratives were engendered in the enterprise implementation and establishment, articulating its ideals of progress and a new image for the region, before, during, and after its completion. In this way, private interests, disputes for the legitimacy and power, and so, memories were made throughout this period and marked the Hydroelectric Complex construction until its completion in early 1970, establishing connections with landmarks of memory from the past and developments for the future. / FAPESP: 2012/16777-1
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