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Predeterminantes de sobrevivência em vítimas de acidentes de trânsito submetidas a atendimento pré-hospitalar de suporte avançado à vida / Survival determinant factors in motor vehicle crash victms submitted to prehospital advanced life supportMalvestio, Marisa Aparecida Amaro 15 December 2005 (has links)
O Atendimento Pré Hospitalar (APH) é um importante recurso no atendimento à vítimas de trauma. No entanto, há muitas dificuldades para demonstrar o efeito benéfico das intervenções do APH na sobrevivência das vítimas, sobretudo as de suporte avançado à vida (SAV). A proposta deste estudo é caracterizar as vítimas de acidentes trânsito, com Revised Trauma Score (RTS) <11, atendidas pelo SAV municipal e encaminhadas a hospitais terciários em São Paulo, além de identificar as variáveis da fase pré-hospitalar associadas à sobrevivência e avaliar o valor predeterminante dessas variáveis sobre o resultado obtido pelas vítimas. As variáveis avaliadas foram: sexo, idade, mecanismos do acidente, procedimentos de suporte básico e SAV realizados, repercussão fisiológica do trauma na cena do acidente, (considerando o RTS , seus parâmetros e flutuações), o tempo consumido no APH, gravidade do trauma segundo o Injury Severity Score (ISS),a Maximum Abbreviated Injury Scale (MAIS) e número de lesões para cada segmento corporal. Os resultados obtidos por 175 vítimas entre 12 e 65 anos, foram submetidos a "Análise de Sobrevivência de Kaplan Meier" e ao Modelo de Riscos Proporcionais de Cox". A variável dependente foi o tempo de sobrevivência após o acidente, considerando os intervalos até 6h,12h, 24h, 48h, até 7 dias e até o término da internação. Os homens (86,9%) e a faixa etária de 20 a 29 anos (36,0%) foram as mais freqüentes. Os atropelamentos (45,1%) e o envolvimento de motocicletas e seus ocupantes (30,9%) foram os destaques dentre os mecanismos de trauma. A média do RTS na cena e do ISS, foram respectivamente 8,8 e 19,4.Os segmentos corpóreos mais atingidos foram: cabeça (58,8%), membros inferiores (45,1%) e superfície externa (40%). A média de tempo consumido na fase de APH foi 41min (tempo de cena 20,2min). Ocorreram 36% de óbitos, (metade em até 6 horas). A análise estatística revelou 24 fatores associados à sobrevivência, dentre eles, os procedimentos respiratórios avançados e os circulatórios básicos, as variáveis relativas ao RTS e a gravidade (ISS, MAIS e o número de lesões). No modelo final de Cox, ter sido submetido a procedimentos respiratórios avançados, compressões torácicas, apresentar lesão abdominal e ISS>25, foi associado a maior risco para o óbito até 48h após o trauma. Até 7 dias, a compressão torácica não se manteve no modelo final e a PAS de zero a 75mmHg apresentou associação com a morte após o acidente. Até a alta hospitalar, a ausência de PAS na avaliação inicial permaneceu no modelo. A reposição de volume foi o único fator com valor protetor para o risco de óbito presente em todos os momentos / The prehospital care (PH) is an important resource to trauma victims care. Nevertheless, there is great difficulty in demonstrating the PH interventions positive effect in victims survival, especially when concerning the advanced life support (ALS). The aim of this study is to characterize motor vehicle crash victims with Revised Trauma Score (RTS) <11 cared by municipal ALS and moved to tertiary hospitals in São Paulo in addition to identifying the prehospital variables associated to survival, and to evaluate their values as victim survival outcome determinant. The variables evaluated were: sex, age, trauma mechanism, basic life support and ALS procedures, physiological measures in the accident scene (considering the RTS, its parameters and fluctuations), the time consumed in PH phase, trauma severity by Injury Severity Score (ISS), the Maximum Abbreviated Injury Scale (MAIS) and number of lesions in each body region. The main results obtained by 175 victims between 12 e 65 years of age were submitted to the Kaplan Meier Survival Analysis and to Cox Proportional hazards Regression Analysis. The dependent variable was the survival time after the motor vehicle accident considering the intervals up to 6,12,24 and 48hs , up to 7 days and until the time of hospital discharge. Men (86,9%) and the 20 to 29 aged group (36%) were the most frequent. The pedestrians struck by car (45,1%) and the motorcycles (and their riders) (30,9%)were the highlight in trauma mechanisms. The RTS and the ISS average were 8,8 and 19,4 respectively. The more damaged body regions were head (58,8%), lower limbs (45,1%) and external surface (40%).The prehospital time average was 41 min (scene time 20,2min).Death rate was 36% (half of which up to 6hs).The statistical analysis revealed 24 survival associated factors. The ALS and the circulatory basic procedures, the RTS variables and the trauma severity (ISS,MAIS and number of lesions) were within them. In the final Cox Model were associated to higher risk of death up to 48hs after trauma: the submission to ALS respiratory procedures, chest compressions, the presence of abdominal injuries and ISS>25 .Until the 7th day the chest compression was not sustained in a final model and the systolic blood pressure (SBP) from zero to 75mmHg revealed statistical association with death after trauma. Until hospital discharge the SBP absence in scene evaluation remained in the model. The prehospital intravenous fluid refilling was the only factor of protector value to death risk in all moments
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Predeterminantes de sobrevivência em vítimas de acidentes de trânsito submetidas a atendimento pré-hospitalar de suporte avançado à vida / Survival determinant factors in motor vehicle crash victms submitted to prehospital advanced life supportMarisa Aparecida Amaro Malvestio 15 December 2005 (has links)
O Atendimento Pré Hospitalar (APH) é um importante recurso no atendimento à vítimas de trauma. No entanto, há muitas dificuldades para demonstrar o efeito benéfico das intervenções do APH na sobrevivência das vítimas, sobretudo as de suporte avançado à vida (SAV). A proposta deste estudo é caracterizar as vítimas de acidentes trânsito, com Revised Trauma Score (RTS) <11, atendidas pelo SAV municipal e encaminhadas a hospitais terciários em São Paulo, além de identificar as variáveis da fase pré-hospitalar associadas à sobrevivência e avaliar o valor predeterminante dessas variáveis sobre o resultado obtido pelas vítimas. As variáveis avaliadas foram: sexo, idade, mecanismos do acidente, procedimentos de suporte básico e SAV realizados, repercussão fisiológica do trauma na cena do acidente, (considerando o RTS , seus parâmetros e flutuações), o tempo consumido no APH, gravidade do trauma segundo o Injury Severity Score (ISS),a Maximum Abbreviated Injury Scale (MAIS) e número de lesões para cada segmento corporal. Os resultados obtidos por 175 vítimas entre 12 e 65 anos, foram submetidos a Análise de Sobrevivência de Kaplan Meier e ao Modelo de Riscos Proporcionais de Cox. A variável dependente foi o tempo de sobrevivência após o acidente, considerando os intervalos até 6h,12h, 24h, 48h, até 7 dias e até o término da internação. Os homens (86,9%) e a faixa etária de 20 a 29 anos (36,0%) foram as mais freqüentes. Os atropelamentos (45,1%) e o envolvimento de motocicletas e seus ocupantes (30,9%) foram os destaques dentre os mecanismos de trauma. A média do RTS na cena e do ISS, foram respectivamente 8,8 e 19,4.Os segmentos corpóreos mais atingidos foram: cabeça (58,8%), membros inferiores (45,1%) e superfície externa (40%). A média de tempo consumido na fase de APH foi 41min (tempo de cena 20,2min). Ocorreram 36% de óbitos, (metade em até 6 horas). A análise estatística revelou 24 fatores associados à sobrevivência, dentre eles, os procedimentos respiratórios avançados e os circulatórios básicos, as variáveis relativas ao RTS e a gravidade (ISS, MAIS e o número de lesões). No modelo final de Cox, ter sido submetido a procedimentos respiratórios avançados, compressões torácicas, apresentar lesão abdominal e ISS>25, foi associado a maior risco para o óbito até 48h após o trauma. Até 7 dias, a compressão torácica não se manteve no modelo final e a PAS de zero a 75mmHg apresentou associação com a morte após o acidente. Até a alta hospitalar, a ausência de PAS na avaliação inicial permaneceu no modelo. A reposição de volume foi o único fator com valor protetor para o risco de óbito presente em todos os momentos / The prehospital care (PH) is an important resource to trauma victims care. Nevertheless, there is great difficulty in demonstrating the PH interventions positive effect in victims survival, especially when concerning the advanced life support (ALS). The aim of this study is to characterize motor vehicle crash victims with Revised Trauma Score (RTS) <11 cared by municipal ALS and moved to tertiary hospitals in São Paulo in addition to identifying the prehospital variables associated to survival, and to evaluate their values as victim survival outcome determinant. The variables evaluated were: sex, age, trauma mechanism, basic life support and ALS procedures, physiological measures in the accident scene (considering the RTS, its parameters and fluctuations), the time consumed in PH phase, trauma severity by Injury Severity Score (ISS), the Maximum Abbreviated Injury Scale (MAIS) and number of lesions in each body region. The main results obtained by 175 victims between 12 e 65 years of age were submitted to the Kaplan Meier Survival Analysis and to Cox Proportional hazards Regression Analysis. The dependent variable was the survival time after the motor vehicle accident considering the intervals up to 6,12,24 and 48hs , up to 7 days and until the time of hospital discharge. Men (86,9%) and the 20 to 29 aged group (36%) were the most frequent. The pedestrians struck by car (45,1%) and the motorcycles (and their riders) (30,9%)were the highlight in trauma mechanisms. The RTS and the ISS average were 8,8 and 19,4 respectively. The more damaged body regions were head (58,8%), lower limbs (45,1%) and external surface (40%).The prehospital time average was 41 min (scene time 20,2min).Death rate was 36% (half of which up to 6hs).The statistical analysis revealed 24 survival associated factors. The ALS and the circulatory basic procedures, the RTS variables and the trauma severity (ISS,MAIS and number of lesions) were within them. In the final Cox Model were associated to higher risk of death up to 48hs after trauma: the submission to ALS respiratory procedures, chest compressions, the presence of abdominal injuries and ISS>25 .Until the 7th day the chest compression was not sustained in a final model and the systolic blood pressure (SBP) from zero to 75mmHg revealed statistical association with death after trauma. Until hospital discharge the SBP absence in scene evaluation remained in the model. The prehospital intravenous fluid refilling was the only factor of protector value to death risk in all moments
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Fatores associados ao risco de lesões e óbito de motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito / Associated risk factors for injuries and deaths of motorcyclists involved in traffic incidentsOliveira, Nelson Luiz Batista de 21 February 2008 (has links)
A frota de motocicletas e seu uso como meio de transporte ou de trabalho tem crescido de forma exponencial no Brasil, assim como os mortos e feridos em consequência a ocorrências de trânsito envolvendo esses veículos. Tendo em vista a relevância das informações para planejar e realizar ações em relação a esse grave problema, este estudo propôs: caracterizar as ocorrências de trânsito e os motociclistas nelas envolvidos e explorar as associações entre essas características e a presença de motociclistas feridos e mortos. Foram analisados os registros de Maringá - Paraná, ano de 2004. As fontes dos dados foram os registros da Polícia Militar, do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência e do Instituto Médico Legal. Nesse ano, foram registradas 1.951 ocorrências envolvendo 2.362 motociclistas. Os resultados mostraram que (99,38%) dos eventos aconteceram em área urbana, onde a luminosidade, a condição meteorológica e a sinalização eram satisfatórias (87,44%, 80,57% e 70,64%, respectivamente). A maioria das ocorrências envolveu dois veículos e 56,65% dos motociclistas transitavam em veículos com até cinco anos de uso. A maioria dos acidentes foram colisões com carro ou caminhonete (55,45%) e o tipo de impacto mais observado foi o abalroamento transversal (35,17%). A frequência de eventos foi maior à tarde; na sexta-feira e sábado em março, agosto e outubro. Houve feridos em 82,93% das ocorrências e morte de motociclistas em 27 (1,39%) delas. Indivíduos do sexo masculino (78,79%), com idade entre 20 e 39 anos (71,76%) e residentes em Maringá (81,46%) predominaram. Os condutores foram 86,88% dos motociclistas e 88,75% deles apresentaram registros que os descreviam como habilitados para condução. A média do tempo de habilitação foi de 6,78 +7,27 anos. O uso do capacete foi registrado em 84,58% dos motociclistas. A pontuação média do Revised Trauma Score (RTS) foi de 11,83 +1,07 e da Escala de Coma de Glasgow (ECGl), 14,65 +1,76. Os motociclistas com RTS <10 perfizeram 2,46% e com ECGl <8 foram 2,43%. O pulso e saturação sanguínea de oxigênio estavam alterados, respectivamente, em 23% e 12,16% das vítimas. Houve associação entre apresentar lesões e número de veículos envolvidos na ocorrência, tipo de acidente e impacto, sexo e posição no veículo. O grupo de mortos diferiu dos sobreviventes quanto à área e luminosidade do local, tipo de acidente e impacto, idade, local de residência, tempo de habilitação dos motociclistas e condições fisiológicas no local do acidente. Na regressão logística para fatores associados ao risco de ferimentos, identificou-se a colisão e a queda de motocicleta, o sexo feminino e acidentes envolvendo até dois veículos. Para o óbito, foram fatores de risco, escore <8 na ECGl, RTS <12, pulso e saturação sanguínea de oxigênio alterados. O modelo para óbito apresentou bom valor preditivo. Esses resultados destacaram o mecanismo do trauma como fator de risco para lesões e confirmam o valor preditivo para o risco de óbito das condições fisiológicas na cena da ocorrência. O risco elevado das mulheres para ferimentos nas ocorrências com motocicletas foi uma nova evidência que deve ser confirmada em outras regiões / The fleet of motorcycles and their use for transportation or work has grown exponentially in Brazil, as have the injuries and deaths resulting from traffic accidents involving these vehicles. Due to the relevance of the information needed in order to plan and undertake actions regarding this serious problem, this study aimed to: characterize traffic accidents and the motorcyclists involved in them, and explore the associations between these characteristics and the presence of injured or deceased motorcyclists. The records analyzed were from the city of Maringá, Paraná State, Brazil, for the year 2004. The sources of the data were: records from police, emergency trauma response services and the coroner\'s office. During that year, 1,951 occurrences were recorded, involving 2,362 motorcyclists. The results showed that 99.38% of incidents took place in urban areas, where lighting, weather conditions and traffic signs were deemed satisfactory (87.44%, 80.57% and 70.64%, respectively). The majority of occurrences involved two vehicles, and 56.65% of motorcyclists were riding vehicles with five or fewer years of use. The majority of accidents were collisions against cars or pickup trucks (55.45%), and the most common type of impact was a side collision (35.17%). Accidents were most frequent during the afternoons, on Fridays and Saturdays, and in the months of March, August and October. Injuries took place in 82.93% of incidents, and in 27 occurrences (1.39%) motorcyclists passed away. Males (78.79%), between 20 and 39 years of age (71.76%), and residing in Maringá (81.46%) were predominant. The conductors were 86.88% of motorcyclists, and 88.75% of them were registered as legally eligible to ride their motorcycles. The average length of licensing was 6.78 +7.27 years. The use of a helmet was reported for 84.58% of motorcyclists. The average Revised Trauma Score (RTS) was 11.83 +1.07, and the Glasgow Coma Scale (GCS) was 14.65 +1.76. Motorcyclists with RTS <10 comprised 2.46% of the total, and those with GCS <8 made up 2.43%. Pulse and blood oxygen saturation were altered in 23% and 12.16% of victims, respectively. There were associations between the presence of lesions and the number of vehicles involved in the occurrence, type of accident and impact, gender and position in the vehicle. The group of deceased riders differed from survivors in regards to the lighting conditions at the incident site, type of accident and impact, age, place of residence, length of licensing and physiological conditions at the accident site. In the logistic regression for associated risk factors for injuries, the factors identified were the collision and fall from the motorcycle, the female gender, and accidents involving up to two vehicles. Risk factors for death were GCS <8, RTS <12, altered pulse and blood oxygen saturation. The model for death featured a good predictive value. These results highlighted the mechanism of trauma as a risk factor for lesions and confirm the death risk predictive value of physiological conditions at the accident site. The elevated risk of injury for women in occurrences involving motorcycles was a new discovery, which must be further confirmed in other regions
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Fatores associados ao risco de lesões e óbito de motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito / Associated risk factors for injuries and deaths of motorcyclists involved in traffic incidentsNelson Luiz Batista de Oliveira 21 February 2008 (has links)
A frota de motocicletas e seu uso como meio de transporte ou de trabalho tem crescido de forma exponencial no Brasil, assim como os mortos e feridos em consequência a ocorrências de trânsito envolvendo esses veículos. Tendo em vista a relevância das informações para planejar e realizar ações em relação a esse grave problema, este estudo propôs: caracterizar as ocorrências de trânsito e os motociclistas nelas envolvidos e explorar as associações entre essas características e a presença de motociclistas feridos e mortos. Foram analisados os registros de Maringá - Paraná, ano de 2004. As fontes dos dados foram os registros da Polícia Militar, do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência e do Instituto Médico Legal. Nesse ano, foram registradas 1.951 ocorrências envolvendo 2.362 motociclistas. Os resultados mostraram que (99,38%) dos eventos aconteceram em área urbana, onde a luminosidade, a condição meteorológica e a sinalização eram satisfatórias (87,44%, 80,57% e 70,64%, respectivamente). A maioria das ocorrências envolveu dois veículos e 56,65% dos motociclistas transitavam em veículos com até cinco anos de uso. A maioria dos acidentes foram colisões com carro ou caminhonete (55,45%) e o tipo de impacto mais observado foi o abalroamento transversal (35,17%). A frequência de eventos foi maior à tarde; na sexta-feira e sábado em março, agosto e outubro. Houve feridos em 82,93% das ocorrências e morte de motociclistas em 27 (1,39%) delas. Indivíduos do sexo masculino (78,79%), com idade entre 20 e 39 anos (71,76%) e residentes em Maringá (81,46%) predominaram. Os condutores foram 86,88% dos motociclistas e 88,75% deles apresentaram registros que os descreviam como habilitados para condução. A média do tempo de habilitação foi de 6,78 +7,27 anos. O uso do capacete foi registrado em 84,58% dos motociclistas. A pontuação média do Revised Trauma Score (RTS) foi de 11,83 +1,07 e da Escala de Coma de Glasgow (ECGl), 14,65 +1,76. Os motociclistas com RTS <10 perfizeram 2,46% e com ECGl <8 foram 2,43%. O pulso e saturação sanguínea de oxigênio estavam alterados, respectivamente, em 23% e 12,16% das vítimas. Houve associação entre apresentar lesões e número de veículos envolvidos na ocorrência, tipo de acidente e impacto, sexo e posição no veículo. O grupo de mortos diferiu dos sobreviventes quanto à área e luminosidade do local, tipo de acidente e impacto, idade, local de residência, tempo de habilitação dos motociclistas e condições fisiológicas no local do acidente. Na regressão logística para fatores associados ao risco de ferimentos, identificou-se a colisão e a queda de motocicleta, o sexo feminino e acidentes envolvendo até dois veículos. Para o óbito, foram fatores de risco, escore <8 na ECGl, RTS <12, pulso e saturação sanguínea de oxigênio alterados. O modelo para óbito apresentou bom valor preditivo. Esses resultados destacaram o mecanismo do trauma como fator de risco para lesões e confirmam o valor preditivo para o risco de óbito das condições fisiológicas na cena da ocorrência. O risco elevado das mulheres para ferimentos nas ocorrências com motocicletas foi uma nova evidência que deve ser confirmada em outras regiões / The fleet of motorcycles and their use for transportation or work has grown exponentially in Brazil, as have the injuries and deaths resulting from traffic accidents involving these vehicles. Due to the relevance of the information needed in order to plan and undertake actions regarding this serious problem, this study aimed to: characterize traffic accidents and the motorcyclists involved in them, and explore the associations between these characteristics and the presence of injured or deceased motorcyclists. The records analyzed were from the city of Maringá, Paraná State, Brazil, for the year 2004. The sources of the data were: records from police, emergency trauma response services and the coroner\'s office. During that year, 1,951 occurrences were recorded, involving 2,362 motorcyclists. The results showed that 99.38% of incidents took place in urban areas, where lighting, weather conditions and traffic signs were deemed satisfactory (87.44%, 80.57% and 70.64%, respectively). The majority of occurrences involved two vehicles, and 56.65% of motorcyclists were riding vehicles with five or fewer years of use. The majority of accidents were collisions against cars or pickup trucks (55.45%), and the most common type of impact was a side collision (35.17%). Accidents were most frequent during the afternoons, on Fridays and Saturdays, and in the months of March, August and October. Injuries took place in 82.93% of incidents, and in 27 occurrences (1.39%) motorcyclists passed away. Males (78.79%), between 20 and 39 years of age (71.76%), and residing in Maringá (81.46%) were predominant. The conductors were 86.88% of motorcyclists, and 88.75% of them were registered as legally eligible to ride their motorcycles. The average length of licensing was 6.78 +7.27 years. The use of a helmet was reported for 84.58% of motorcyclists. The average Revised Trauma Score (RTS) was 11.83 +1.07, and the Glasgow Coma Scale (GCS) was 14.65 +1.76. Motorcyclists with RTS <10 comprised 2.46% of the total, and those with GCS <8 made up 2.43%. Pulse and blood oxygen saturation were altered in 23% and 12.16% of victims, respectively. There were associations between the presence of lesions and the number of vehicles involved in the occurrence, type of accident and impact, gender and position in the vehicle. The group of deceased riders differed from survivors in regards to the lighting conditions at the incident site, type of accident and impact, age, place of residence, length of licensing and physiological conditions at the accident site. In the logistic regression for associated risk factors for injuries, the factors identified were the collision and fall from the motorcycle, the female gender, and accidents involving up to two vehicles. Risk factors for death were GCS <8, RTS <12, altered pulse and blood oxygen saturation. The model for death featured a good predictive value. These results highlighted the mechanism of trauma as a risk factor for lesions and confirm the death risk predictive value of physiological conditions at the accident site. The elevated risk of injury for women in occurrences involving motorcycles was a new discovery, which must be further confirmed in other regions
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