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Inserção e desenvolvimento da especialização em enfermagem obstétrica no estado de Sergipe : narrativas históricasRibeiro, Aline de Oliveira 22 February 2016 (has links)
Não informado. / processo de inserção, formação, consolidação e desenvolvimento da especialização em
Enfermagem Obstétrica no estado de Sergipe.Percurso metodológico: trata-se de uma
pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa cujas narrativas foram obtidas pelo método
da História Oral Temática (HOT) entre os meses de fevereiro e maio de 2015. Foram
depoentes deste estudo 37 Enfermeiros Obstétricos (EO). O recorte temporal compreendeu
o período entre os anos de 2001 e 2014 e o recorte espacial abrangeu maternidades de
caráter público, privado e filantrópico, Instituições de Ensino Superior(IES) e equipes de
Estratégia Saúde da Família (ESF).Resultados: os achados revelaram que o ano de 2001
inaugurou o primeiro curso de especialização em Enfermagem Obstétrica neste estado,
numa parceria entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Ministério da Saúde
(MS). Esse curso continuou a ser ofertado regularmente pela Universidade Tiradentes
(UNIT) a partir do ano de 2006 e a partir do ano de 2013 o Hospital Universitário
(HU)/UFS passou a ofertá-lo na modalidade de Residência. Foram encontrados EO
atuantes na assistência tanto nas consultas de pré-natal quanto nas maternidades; à frente
da gestão de maternidades e programas ligados à área Obstétrica e da Saúde da Mulher e
na docência de cursos de Graduação em Enfermagem nas disciplinas relacionadas a essas
áreas. Os resultados apontaram ainda que a inserção do EO nesses distintos serviços e a
consequente possibilidade de atuação com enfoque nas práticas assistenciais obstétricas
provocou mudanças favoráveis, que se refletem, sobretudo, na qualidade da assistência
ofertada. Desafios ainda se apresentam à plena atuação desses profissionais tendo destaque
para o acúmulo de atribuições assistenciais e burocrático-administrativas, para a
perpetuação, em alguns espaços, da hegemonia médica e para a estrutura insatisfatória,
tanto física quanto operacional, de alguns serviços. O crescimento numérico e qualitativo
dessa categoria levou muitos dos seus representantes a se organizarem profissionalmente,
fato que culminou na criação da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros
Obstétricos (ABENFO) secção Sergipe no final do ano de 2014.Considerações
finais:desde o ano de 2008 portarias ministeriais têm sido criadas favorecendo a expansão
da Enfermagem Obstétrica no cenário nacional. Esta pesquisa revelou que o estado de
Sergipe também apresentou avanços na atuação e fortalecimento dessa categoria. Espera-se
que os resultados aqui apresentados possam contribuir tanto para a divulgação desses
novos modos de assistir ao parto com enfoque no protagonismo do EO quanto para
subsidiar as lutas dessa categoria na busca de novos espaços de atuação. Pretende-se ainda,
com esse tipo de pesquisa, contribuir para a História da Enfermagem e da Obstetrícia.
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Inserção e desenvolvimento da especialização em enfermagem obstétrica no estado de Sergipe : narrativas históricasRibeiro, Aline de Oliveira 22 February 2016 (has links)
Não informado. / processo de inserção, formação, consolidação e desenvolvimento da especialização em
Enfermagem Obstétrica no estado de Sergipe.Percurso metodológico: trata-se de uma
pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa cujas narrativas foram obtidas pelo método
da História Oral Temática (HOT) entre os meses de fevereiro e maio de 2015. Foram
depoentes deste estudo 37 Enfermeiros Obstétricos (EO). O recorte temporal compreendeu
o período entre os anos de 2001 e 2014 e o recorte espacial abrangeu maternidades de
caráter público, privado e filantrópico, Instituições de Ensino Superior(IES) e equipes de
Estratégia Saúde da Família (ESF).Resultados: os achados revelaram que o ano de 2001
inaugurou o primeiro curso de especialização em Enfermagem Obstétrica neste estado,
numa parceria entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Ministério da Saúde
(MS). Esse curso continuou a ser ofertado regularmente pela Universidade Tiradentes
(UNIT) a partir do ano de 2006 e a partir do ano de 2013 o Hospital Universitário
(HU)/UFS passou a ofertá-lo na modalidade de Residência. Foram encontrados EO
atuantes na assistência tanto nas consultas de pré-natal quanto nas maternidades; à frente
da gestão de maternidades e programas ligados à área Obstétrica e da Saúde da Mulher e
na docência de cursos de Graduação em Enfermagem nas disciplinas relacionadas a essas
áreas. Os resultados apontaram ainda que a inserção do EO nesses distintos serviços e a
consequente possibilidade de atuação com enfoque nas práticas assistenciais obstétricas
provocou mudanças favoráveis, que se refletem, sobretudo, na qualidade da assistência
ofertada. Desafios ainda se apresentam à plena atuação desses profissionais tendo destaque
para o acúmulo de atribuições assistenciais e burocrático-administrativas, para a
perpetuação, em alguns espaços, da hegemonia médica e para a estrutura insatisfatória,
tanto física quanto operacional, de alguns serviços. O crescimento numérico e qualitativo
dessa categoria levou muitos dos seus representantes a se organizarem profissionalmente,
fato que culminou na criação da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros
Obstétricos (ABENFO) secção Sergipe no final do ano de 2014.Considerações
finais:desde o ano de 2008 portarias ministeriais têm sido criadas favorecendo a expansão
da Enfermagem Obstétrica no cenário nacional. Esta pesquisa revelou que o estado de
Sergipe também apresentou avanços na atuação e fortalecimento dessa categoria. Espera-se
que os resultados aqui apresentados possam contribuir tanto para a divulgação desses
novos modos de assistir ao parto com enfoque no protagonismo do EO quanto para
subsidiar as lutas dessa categoria na busca de novos espaços de atuação. Pretende-se ainda,
com esse tipo de pesquisa, contribuir para a História da Enfermagem e da Obstetrícia.
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