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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológicaSchneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológicaSchneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológicaSchneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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Processo epentético vocálico na aquisição do Espanhol L2 por falantes nativos do portuguêsEvangelista, Márcia de Ávila 23 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-23 / Sem bolsa / Este trabalho tem por objetivo investigar e analisar, à luz da Teoria da sílaba (Selkirk, 1982) e daTeoria autossegmental (Clements & Hume, 1995), o processo epentético na aquisição do espanhol como L2, por falantes nativos do Português Brasileiro. A inserção do glide palatal [j] promove a formação de um ditongo crescente em contexto no qual inexiste na língua alvo. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram coletados dados de 34 graduandos do Curso de Letras Português e Espanhol da Universidade Federal de Pelotas do 1º, 3º e 7º semestre. Para a constituição do corpus, foi proposto um instrumento composto de leitura de palavras isoladas, leitura de frases e detextos autênticos, bem como entrevista sociolinguística. Após oitiva e codificação, os dados foram submetidos ao Programa Computacional GoldVarb 2001 (versão3.0b3); controlaram-se variáveis linguísticas e extralinguísticas. Os resultados apontaram que o contexto preferencial de inserção do glide palatal [j] é uma sílaba fechada, do padrão CVC, e que o contexto precedente e seguinte carregam, preferencialmente, uma vogal coronal média-alta; além disso, o nível principiante no estudo formal do espanhol-L2 é aquele que mais se sobressai no emprego do glide palatal. / This study has as main goal to investigate and analyze, under the Syllable Theory (Selkirk, 1982) and the Autosegmental Theory (Clements & Hume, 1995), the epenthetic process in the L2 Spanish Language Acquisition, by Brazilian Portuguese native speakers. The palatal glide insertion [j] promotes the formation of a rising diphthong in a contexto which there is not into the target language. In order to develop the research, it was collected data from 34 Letters Course students - Portuguese and Spanish; from first, third and seventh semester of Pelotas Federal University. For the corpus constitution, it was proposed an instrument composed by isolated words reading, sentences reading and authentic texts, as well as sociolinguistic interview. After the auditory and codificaton, the data were submitted to the GoldVarb 2001(3.0b3 version) Computational Program, it was controlled the linguistics and extralinguistics variables. The results showed that the preferred context of the palatal glide insertion [j] is a closed syllable, from CVC standard and that the previous and ahead contexto carry, preferably, médium-high vowel, besides that, the early level in the formal Spanish study as L2, is the one which stands out at the palatal glide usage.
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A epêntese vocálica inicial em clusters sC por aprendentes brasileiros de inglês como LDEGomes, Almir Anacleto de Araujo 24 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aims to describe the variable process of inserting the epenthetic
vowel [ɪ] in words beginning with clusters at onset position in English by Brazilian,
from Paraíba, learners of English so called foreign language. Based on research
conducted regarding this phenomenon as: Escartín (2005) with Hispanic learners of
English so called foreign language and similar phenomena Cardoso (2004, 2008,
2009). The objective of this research is, then, to identify the incidence frequency of
the insertion of vowel epenthesis at onset position of words in English that begin with
one of the following clusters /sp/, /st/, /sk/, /sl/, /sm/, and /sn/ by Brazilian learners of
English so called foreign language. This work aims to answer the following guiding
questions: what is the incidence frequency of the onset vowel epenthesis in sC
cluster in English by Brazilian learners of English so called foreign language?; what is
the role of the sonority of the second consonant of the cluster and the preceding
phonological context on the occurrence of onset vowel epenthesis in sC cluster?;
what is the role of the learner's proficiency, and level of output formality in the
occurrence of onset vowel epenthesis in sC cluster? and what is the role of the
English so called foreign language learner phonological awareness in the occurrence
of onset vowel epenthesis in sC cluster? The hypothesis are that obstruent and liquid
consonants can promote vowel epenthesis, whereas nasal ones do not favor it; that
preceding consonantal and pause environments favor initial vowel epenthesis while
preceding vowel epenthesis do not favor such occurrence; that the more proficient is
the informant in the target language, the less use of initial vowel epenthesis in sC
clusters; and the more formal is the data collection style less initial vowel epenthesis
in sC clusters happens. The research corpus is composed of 18 informants from
Paraiba, learners of English so called foreign language, distributed in basic,
intermediate and advanced levels of proficiency. For speech data collection was
recorded twenty-eight sentences and text in English read by the participants. The
collected material was quantitatively analyzed by the computer program GOLDVARB
X (Sankoff, Tagliamonte and Smith, 2005). The independent variables are learner s
level of proficiency and phonological awareness in the so called foreign language,
sonority of the second element of the cluster, preceding phonological context and
instrument type of data collection. The statistical analysis shows, in decreasing order
of significance, that the sonority of the cluster, the learner s level of proficiency, the
learner s phonological awareness, and the preceding context of the cluster are the
variables more relevant to the realization of onset vowel epenthesis in sC cluster. The
achieved results contribute not only to understand how English so called foreign
language learning occurs by Brazilian learners, but also promotes pedagogical
implications for teaching English so called foreign language. / epentética em palavras iniciadas por cluster em posição inicial na língua inglesa por
aprendentes brasileiros, do estado da Paraíba, de inglês como língua dita
estrangeira, tendo como base pesquisas realizadas a respeito desse fenômeno
como: Escartín (2005) com aprendentes hispânicos de inglês como LDE e
fenômenos semelhantes Cardoso (2004, 2008, 2009). O objetivo dessa pesquisa é,
então, identificar a frequência da ocorrência de inserção da epêntese vocálica ou
vogal de apoio na posição inicial das palavras em língua inglesa que se iniciam com
um dos seguintes clusters /sp/, /st/, /sk/, /sl/, /sm/, e /sn/ por aprendentes brasileiros
de inglês como LDE. Este trabalho tem como meta responder às seguintes
perguntas norteadoras: qual a frequência de ocorrência da epêntese vocálica inicial
em cluster sC em L2 por aprendentes brasileiros de inglês como LDE?; qual o papel
da sonoridade da segunda consoante do cluster e do contexto fonológico precedente
na ocorrência de epêntese vocálica inicial em cluster sC?; qual o papel da
proficiência do aprendente, e nível de formalidade da produção na ocorrência de
epêntese vocálica inicial em cluster sC?; e qual o papel da consciência fonológica do
aprendente de inglês como LDE na ocorrência de epêntese vocálica inicial em
cluster sC? As hipóteses são que as consoantes obstruintes e líquidas possam
favorecer a epêntese vocálica, enquanto que as consoantes nasais não favoreçam;
o contexto fonológico precedente consonantal e de pausa favoreçam a epêntese
vocálica inicial em clusters sC, ao passo que o contexto vocálico precedente
desfavoreça a ocorrência de tal fenômeno; quanto mais proficiente na língua alvo for
o informante, menos se utilize da epêntese vocálica inicial em cluster sC; e quanto
mais formal for o tipo de coleta de dados, menos aconteça o fenômeno da epêntese
vocálica em cluster sC. O corpus da pesquisa é constituído por 18 informantes
paraibanos, aprendentes de inglês como LDE, pertencentes aos níveis de
proficiência na LDE: básico, intermediário e avançado. Para a coleta dos dados de
fala foi gravada a leitura de vinte e oito frases e um texto em inglês. O material
coletado foi analisado quantitativamente através do programa computacional
GOLDVARB X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). As variáveis
independentes observadas são: nível de proficiência e consciência fonológica do
aprendente, sonoridade do segundo elemento do cluster, contexto fonológico
precedente e tipo de instrumento de coleta de dados. O tratamento estatístico
realizado mostra, em ordem decrescente de significância, que as variáveis
sonoridade do cluster, nível de proficiência, consciência fonológica do informante,
contexto precedente ao cluster são as que se mostram mais relevantes à realização
da epêntese vocálica inicial em cluster sC. Os resultados alcançados contribuirão
não só para entender como ocorre a aprendizagem de inglês como LDE por
aprendentes brasileiros, mas promove também implicações pedagógicas no ensino
de inglês como LDE.
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