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Processos morfofonológicos desencadeados pelos sufixos -s/ção e -mento na formação de substantivos deverbais no Português de Araraquara/SP e Araxá/MG / Morphophonological processes triggered by the suffixes -s/ção and -mento in the nouns formation in the Portuguese of Araraquara/SP and Araxá/MG

Silva, Gislene da [UNESP] 30 January 2017 (has links)
Submitted by GISLENE DA SILVA null (gislene_led@hotmail.com) on 2017-03-16T15:01:42Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 12127629 bytes, checksum: 52eb9e2eb796ad27f8e831ebed926916 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-03-22T14:08:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_g_me_arafcl.pdf: 12127629 bytes, checksum: 52eb9e2eb796ad27f8e831ebed926916 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T14:08:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_g_me_arafcl.pdf: 12127629 bytes, checksum: 52eb9e2eb796ad27f8e831ebed926916 (MD5) Previous issue date: 2017-01-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Esta dissertação tem como objetivo realizar um estudo sobre os processos morfofonológicos desencadeados pelos sufixos -s/ção e -mento, na formação dos substantivos deverbais presentes em jornais antigos das cidades de Araxá-MG e Araraquara-SP. O corpus deste trabalho é composto de jornais antigos publicados nas duas cidades durante a primeira metade do século XX (de 1901 a 1950), que foram digitalizados para a coleta das ocorrências de substantivos deverbais. A pesquisa partiu da coleta de todas as palavras terminadas em -s/ção e -mento presentes nos textos dos jornais selecionados. Depois dessa etapa, realizamos a separação daquelas ocorrências que eram substantivos deverbais. A partir dos substantivos deverbais formados com -s/ção e -mento, fizemos a divisão daqueles que apresentam alterações na base verbal e, por fim, a separação de acordo com a conjugação do verbo da base (-ar, -er, -ir), para realizarmos as análises dos processos morfofonológicos que desencadearam as alterações nas bases verbais presentes nesses substantivos. Depois de identificarmos os diversos processos morfofonológicos desencadeados pelos sufixos na formação de substantivos deverbais, efetuamos as análises desses processos tendo como modelo a teoria de Geometria de Traços (CLEMENTS; HUME, 1995; COLLISCHONN, 1996; CAGLIARI, 1998). Os resultados obtidos mostram que o principal processo morfofonológico presente nos substantivos deverbais formados com o sufixo -s/ção é a Haplologia (apagamento de uma sílaba), que ocorre, por exemplo, em editar → editação → edição, suceder → sucedessão → sucessão e discutir → discutissão → discussão. Dentre todos os casos de substantivos deverbais formados com o sufixo -s/ção, com bases verbais das três conjugações e que apresentam algum processo morfofonológico, a Haplologia ocorre em 60% desses substantivos. Em relação ao sufixo –mento, o principal processo encontrado foi o alteamento da vogal temática dos substantivos formados com bases verbais da segunda conjugação (-er), como nos casos de acolher → acolhimento e fornecer → fornecimento, em que a vogal média-alta [e] passa a vogal alta [i]. Esse processo é resultado da neutralização em [i] das vogais temáticas verbais da segunda e terceira conjugações, desencadeada pelo sufixo -mento, como mostram Villalva e Silvestre (2014). / FAPESP: 2015/04178-4
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A neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimo

Ulrich, Camila Witt January 2016 (has links)
Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra. / This work aims to investigate the relation between the prosodic word and the morphosyntactic word in Brazilian Portuguese (BP) through the phenomenon of pre-tonic vowels neutralization. Taking into consideration that there is contrastivity among the seven BP vowel phonemes only in the stressed position of the word, that unstressed contexts have no opposition between mid vowels (ex. b[e]leza ~ b[]leza) and that, in the southern dialects, mid-low vowels are restricted to stressed contexts, we intend to verify, through acoustic analysis, the behavior of the pre-tonic mid vowels in cases in which neutralization seems not to occur. These cases are those formed by the suffixes -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) and -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). By maintaining the mid-low vowel, some authors classify them as independent prosodic words. We assume that i) -inho and -zinho can be considered allomorphs of the same morpheme (cf. Bisol, 2010); and ii) the non-occurrence of the neutralization phenomenon is already an evidence in favor of the classification of these elements as prosodic words, which suggests that, morphologically, they are also attached to the word level, not to the root level. We investigate the hypothesis that there are phonetic evidences to the treatment of these structures as prosodic compounds (cf. Schwindt, 2013a), because the syllable of the morphological base seems to resemble in terms of duration and intensity with the stressed syllable, whose vowel is in the affix. To test this hypothesis, we collected speech data from five informants of the metropolitan region of Porto Alegre. We utilized the frame Diga X pra mim and, instead of X, we inserted simple, derived and compound words with mid-low and mid-high vowels in pre-tonic position, totalizing 62 words collected by informant. In these data, we measured the acoustic properties of duration and intensity of syllables involved in the process, quoted as the main acoustic correlates of stress (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), and duration is the main parameter to the identification of primary stress, according to the investigated literature. The results show that, for duration, these pre-tonic syllables seem to present rates very near to the stressed syllable rates when it is affixed by -inho or -íssimo; in cases of -zinho and -mente, the duration of stressed syllable was always higher, as in the compound words, but with the stressed syllable of the base being higher to the other pre-tonic syllables. In relation to intensity, we found, in all cases, very high values to the initial syllable and to the other pre-tonic syllables, which could have been influenced by stressed position or by the type of the experiment. Crossing the data of duration with intensity, we see that the most part of investigated complex words presented higher intensity in the first syllable and higher duration in the stressed syllable. Only based in these acoustic data, we cannot make claims with respect to the classification of the analyzed suffixes, but we can suggest, based mainly in data of syllable duration, that there is a prominence identified in the initial bases of -inho e -íssimo and that -zinho and -mente behave prosodically like morphological compounds. This, if confirmed by distinct methods and future analyses, could indicate the behavior of the four investigated suffixes as independent prosodic words, which are attached, morphologically, to the word level.
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A neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimo

Ulrich, Camila Witt January 2016 (has links)
Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra. / This work aims to investigate the relation between the prosodic word and the morphosyntactic word in Brazilian Portuguese (BP) through the phenomenon of pre-tonic vowels neutralization. Taking into consideration that there is contrastivity among the seven BP vowel phonemes only in the stressed position of the word, that unstressed contexts have no opposition between mid vowels (ex. b[e]leza ~ b[]leza) and that, in the southern dialects, mid-low vowels are restricted to stressed contexts, we intend to verify, through acoustic analysis, the behavior of the pre-tonic mid vowels in cases in which neutralization seems not to occur. These cases are those formed by the suffixes -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) and -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). By maintaining the mid-low vowel, some authors classify them as independent prosodic words. We assume that i) -inho and -zinho can be considered allomorphs of the same morpheme (cf. Bisol, 2010); and ii) the non-occurrence of the neutralization phenomenon is already an evidence in favor of the classification of these elements as prosodic words, which suggests that, morphologically, they are also attached to the word level, not to the root level. We investigate the hypothesis that there are phonetic evidences to the treatment of these structures as prosodic compounds (cf. Schwindt, 2013a), because the syllable of the morphological base seems to resemble in terms of duration and intensity with the stressed syllable, whose vowel is in the affix. To test this hypothesis, we collected speech data from five informants of the metropolitan region of Porto Alegre. We utilized the frame Diga X pra mim and, instead of X, we inserted simple, derived and compound words with mid-low and mid-high vowels in pre-tonic position, totalizing 62 words collected by informant. In these data, we measured the acoustic properties of duration and intensity of syllables involved in the process, quoted as the main acoustic correlates of stress (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), and duration is the main parameter to the identification of primary stress, according to the investigated literature. The results show that, for duration, these pre-tonic syllables seem to present rates very near to the stressed syllable rates when it is affixed by -inho or -íssimo; in cases of -zinho and -mente, the duration of stressed syllable was always higher, as in the compound words, but with the stressed syllable of the base being higher to the other pre-tonic syllables. In relation to intensity, we found, in all cases, very high values to the initial syllable and to the other pre-tonic syllables, which could have been influenced by stressed position or by the type of the experiment. Crossing the data of duration with intensity, we see that the most part of investigated complex words presented higher intensity in the first syllable and higher duration in the stressed syllable. Only based in these acoustic data, we cannot make claims with respect to the classification of the analyzed suffixes, but we can suggest, based mainly in data of syllable duration, that there is a prominence identified in the initial bases of -inho e -íssimo and that -zinho and -mente behave prosodically like morphological compounds. This, if confirmed by distinct methods and future analyses, could indicate the behavior of the four investigated suffixes as independent prosodic words, which are attached, morphologically, to the word level.
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A neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimo

Ulrich, Camila Witt January 2016 (has links)
Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra. / This work aims to investigate the relation between the prosodic word and the morphosyntactic word in Brazilian Portuguese (BP) through the phenomenon of pre-tonic vowels neutralization. Taking into consideration that there is contrastivity among the seven BP vowel phonemes only in the stressed position of the word, that unstressed contexts have no opposition between mid vowels (ex. b[e]leza ~ b[]leza) and that, in the southern dialects, mid-low vowels are restricted to stressed contexts, we intend to verify, through acoustic analysis, the behavior of the pre-tonic mid vowels in cases in which neutralization seems not to occur. These cases are those formed by the suffixes -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) and -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). By maintaining the mid-low vowel, some authors classify them as independent prosodic words. We assume that i) -inho and -zinho can be considered allomorphs of the same morpheme (cf. Bisol, 2010); and ii) the non-occurrence of the neutralization phenomenon is already an evidence in favor of the classification of these elements as prosodic words, which suggests that, morphologically, they are also attached to the word level, not to the root level. We investigate the hypothesis that there are phonetic evidences to the treatment of these structures as prosodic compounds (cf. Schwindt, 2013a), because the syllable of the morphological base seems to resemble in terms of duration and intensity with the stressed syllable, whose vowel is in the affix. To test this hypothesis, we collected speech data from five informants of the metropolitan region of Porto Alegre. We utilized the frame Diga X pra mim and, instead of X, we inserted simple, derived and compound words with mid-low and mid-high vowels in pre-tonic position, totalizing 62 words collected by informant. In these data, we measured the acoustic properties of duration and intensity of syllables involved in the process, quoted as the main acoustic correlates of stress (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), and duration is the main parameter to the identification of primary stress, according to the investigated literature. The results show that, for duration, these pre-tonic syllables seem to present rates very near to the stressed syllable rates when it is affixed by -inho or -íssimo; in cases of -zinho and -mente, the duration of stressed syllable was always higher, as in the compound words, but with the stressed syllable of the base being higher to the other pre-tonic syllables. In relation to intensity, we found, in all cases, very high values to the initial syllable and to the other pre-tonic syllables, which could have been influenced by stressed position or by the type of the experiment. Crossing the data of duration with intensity, we see that the most part of investigated complex words presented higher intensity in the first syllable and higher duration in the stressed syllable. Only based in these acoustic data, we cannot make claims with respect to the classification of the analyzed suffixes, but we can suggest, based mainly in data of syllable duration, that there is a prominence identified in the initial bases of -inho e -íssimo and that -zinho and -mente behave prosodically like morphological compounds. This, if confirmed by distinct methods and future analyses, could indicate the behavior of the four investigated suffixes as independent prosodic words, which are attached, morphologically, to the word level.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológica

Schneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológica

Schneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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Oralidade e escrita: uma análise sociolinguística em textos escritos de alunos do ensino fundamental / Orality and writing: a sociolinguistic analysis in written texts of elementary school students

Silva, Maria Lucas da January 2013 (has links)
SILVA, Maria Lucas da. Oralidade e escrita: uma análise sociolinguística em textos escritos de alunos do ensino fundamental. 2013. 152f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-06-05T11:49:21Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_mlsilva.pdf: 1378799 bytes, checksum: 41122a8657b03804c715f742440b67db (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-06-05T13:36:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_mlsilva.pdf: 1378799 bytes, checksum: 41122a8657b03804c715f742440b67db (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-05T13:36:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_mlsilva.pdf: 1378799 bytes, checksum: 41122a8657b03804c715f742440b67db (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta pesquisa, inserida no âmbito da Sociolinguística Educacional, objetiva descrever e analisar as marcas da oralidade no nível morfofonêmico encontradas nas produções textuais escritas de alunos do Ensino Fundamental I e II. O embasamento teórico deste trabalho centra-se nos estudos sobre Variação Linguística propostos por Labov (1974, 2003, 2008 [1972]); nos estudos de Marcuschi (2010) e Kato (2010) acerca da linguagem falada e linguagem escrita, assim como nas categorias de análise e diagnose de erros no ensino de língua materna propostas por Bortoni-Ricardo (2005). Trabalhou-se com dois grupos de alunos, um pertencente ao 5º ano e o outro pertencente ao 9º ano do Ensino Fundamental de duas escolas públicas municipais. O corpus é composto por cento e sessenta (160) textos, sendo oitenta (80) textos do gênero relato pessoal e oitenta (80) textos do gênero carta de solicitação. A hipótese principal era que as marcas da oralidade no nível fonético-fonológico, relacionadas aos erros decorrentes da transposição da fala para a escrita, são manifestadas nos textos escritos dos alunos do Ensino Fundamental, revelando um desconhecimento, por parte dos estudantes, das peculiaridades de cada modalidade. Os resultados revelaram que a maior incidência de marcas morfofonêmicas concentra-se em “erros” decorrentes da transposição da fala para a escrita, especificamente, os decorrentes de regras fonológicas variáveis graduais, seguida de “erros” referentes às convenções ortográficas. A pesquisa visa, portanto, a partir dos resultados obtidos, a contribuir com a reflexão dos professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental acerca dos fenômenos linguísticos, característicos da fala, manifestados nos textos escritos dos alunos.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológica

Schneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A formação de adjetivos e processos morfofonológicos no Português Arcaico : uma análise segundo a Teoria da Otimalidade / The formation of adjectives and morphophonological processes in Ancient Portuguese: an analysis according to Optimality Theory

Mielo, Tamires Costa e Silva [UNESP] 25 January 2018 (has links)
Submitted by Tamires Costa e Silva Mielo null (tamires.mielo@gmail.com) on 2018-03-27T00:18:42Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - TAMIRES COSTA E SILVA MIELO - versão final.pdf: 1631296 bytes, checksum: 4009a38b926ff0bce43959a78753abf3 (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Maria Rodrigues null (milena@fclar.unesp.br) on 2018-03-27T22:52:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mielo_tcs_me_arafcl.pdf: 1631296 bytes, checksum: 4009a38b926ff0bce43959a78753abf3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-27T22:52:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mielo_tcs_me_arafcl.pdf: 1631296 bytes, checksum: 4009a38b926ff0bce43959a78753abf3 (MD5) Previous issue date: 2018-01-25 / O presente trabalho tem como objetivo analisar, por meio da Teoria da Otimalidade, os processos morfofonológicos desencadeados pela formação de adjetivos no Português Arcaico. Para tal, foi feito o levantamento de 269 adjetivos, retirados das 100 primeiras Cantigas de Santa Maria, documento representativo do período do Português Arcaico. Depois de selecionados, os adjetivos foram divididos em primitivos e derivados, de modo que os derivados totalizaram 191 vocábulos. A partir daí, foi feita, primeiramente, uma análise morfológica, verificando quais são os tipos de formação de adjetivos existentes no Português Arcaico, sendo a sufixação o mais recorrente entre eles. Em seguida, verificamos também que o sufixo -do é o mais produtivo de adjetivos nesse período da língua, seguido do sufixo -oso, também bastante produtivo. Em um segundo momento, foi feita a análise fonológica dos vocábulos que sofreram algum tipo de adaptação morfofonológica em seu processo de formação segundo a Teoria da Otimalidade. Essa análise mostrou que a restrição que proíbe formação de hiato é alta na hierarquia das restrições do Português Arcaico, fato que explica o grande número de supressão ou queda de vogais temáticas da base na formação de novos vocábulos. Ademais, tentamos encontrar uma hierarquia de restrições que desse conta do maior número de vocábulos e de adaptações sofridas por eles. / This paperwork aims to analyze, through the Optimality Theory, the morphophonological processes unleashed by the formation of adjectives in Ancient Portuguese. To do so, 269 were collected from the first 100 Cantigas de Santa Maria, important document from the Ancient Portuguese period. After collected, the adjectives were divided between primitive and derived. The derived adjectives totalized 191. After that, a morphological analysis was done, to verify what are the existing adjectives formation processes in Ancient Portuguese, being the suffixation the most common among them. We verified next that the suffix -do is the most productive of adjectives in this period, followed by suffix -oso, also very productive. Thereafter, we did the phonological analysis in the words that suffered some kind of morphophonological adaptation in its formation process, through the Optimality Theory. This analysis showed that the constraint that forbids the hiatus formation is high in the ranking of constraints in Ancient Portuguese, what explains the great number of theme vowels suppression in the base form during the formation of new words. Furthermore, we tried to find a ranking of constraints valid for the greatest number of adjectives and of adaptations suffered by them.
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Morfofonologia, morfossintaxe e o sistema de tempo, aspecto e modo em Arara (Karib) / Morphophonology, Morphosyntax and the tense, aspect and mood system in Arara (Carib)

Alves, Ana Carolina Ferreira 02 May 2017 (has links)
Esta tese consiste em um estudo descritivo da morfofonologia e da morfossintaxe da língua Arara, pertencente à família linguística Karib. O objetivo principal consiste em compreender como as categorias gramaticais de Tempo, Aspecto e Modo (TAM) interagem com as categorias de pessoa e número no predicado verbal. Certos morfemas de pessoa, assim como de número são selecionados por determinadas propriedades de TAM da sentença. Para dar conta do entendimento completo da interação entre essas categorias, as análises da presente tese incluíram propriedades gerais das interfaces morfofonológica e morfossintática que atuam nas formas e distribuição dos morfemas. Além disso, foram descritas algumas propriedades semântico-pragmáticas. Os morfemas estão sujeitos aos processos alomórficos comuns à língua como assimilação da sonoridade e da nasalidade, além de ablaut. Alomorfes supletivos também foram identificados, bem como morfemas portmanteau. Foram apresentados morfemas de tempo (passados - imediato, médio, distante - e futuro), aspecto (imperfectivo, iterativo, imperfectivo passado e resuntivo) e modo (imperativo, hortativo, vetativo, permissivo, admonitivo, interrogativo, intencional, frustrativo). As flexões de pessoa nos tempos e aspectos mencionados interagem com hierarquia de pessoa em verbos transitivos e com duas classes de verbos intransitivos. Verbos transitivos são afixados por duas séries de prefixos pessoais, A e O, enquanto cada classe de verbo intransitivo é afixada por apenas uma das séries de morfemas morfologicamente semelhantes aos morfemas encontrados em verbos transitivos, SA ou SO. Já os prefixos pessoais que ocorrem com as flexões de modo apresentam paradigmas menores, dos quais fazem parte um restrito conjunto de pessoas. As flexões de número, por sua vez, consistem em morfemas distintos que ocorrem com determinadas flexões de TAM. Apenas na terceira pessoa do passado distante e na terceira do passado médio são selecionados morfemas específicos. Deste modo, o plural é marcado por diferentes morfemas no mesmo paradigma. Também foram abordadas as construções não verbais, nas quais a categoria de TAM é expressa por partículas e morfemas de tempo nominal quando a cópula está ausente e por meio dos morfemas anteriormente investigados quando a cópula verbal itxi está presente. A metodologia empregada consistiu em realizar análises coerentes com a estrutura interna da língua, a partir do embasamento de conceitos analíticos provenientes da literatura de viés tipológico funcionalista e histórico-comparativo. Foram utilizados dados atuais, provenientes de trabalho de campo, que consistem em textos e sentenças. Palavras-chave: Esta tese consiste em um estudo descritivo da morfofonologia e da morfossintaxe da língua Arara, pertencente à família linguística Karib. O objetivo principal consiste em compreender como as categorias gramaticais de Tempo, Aspecto e Modo (TAM) interagem com as categorias de pessoa e número no predicado verbal. Certos morfemas de pessoa, assim como de número são selecionados por determinadas propriedades de TAM da sentença. Para dar conta do entendimento completo da interação entre essas categorias, as análises da presente tese incluíram propriedades gerais das interfaces morfofonológica e morfossintática que atuam nas formas e distribuição dos morfemas. Além disso, foram descritas algumas propriedades semântico-pragmáticas. Os morfemas estão sujeitos aos processos alomórficos comuns à língua como assimilação da sonoridade e da nasalidade, além de ablaut. Alomorfes supletivos também foram identificados, bem como morfemas portmanteau. Foram apresentados morfemas de tempo (passados - imediato, médio, distante - e futuro), aspecto (imperfectivo, iterativo, imperfectivo passado e resuntivo) e modo (imperativo, hortativo, vetativo, permissivo, admonitivo, interrogativo, intencional, frustrativo). As flexões de pessoa nos tempos e aspectos mencionados interagem com hierarquia de pessoa em verbos transitivos e com duas classes de verbos intransitivos. Verbos transitivos são afixados por duas séries de prefixos pessoais, A e O, enquanto cada classe de verbo intransitivo é afixada por apenas uma das séries de morfemas morfologicamente semelhantes aos morfemas encontrados em verbos transitivos, SA ou SO. Já os prefixos pessoais que ocorrem com as flexões de modo apresentam paradigmas menores, dos quais fazem parte um restrito conjunto de pessoas. As flexões de número, por sua vez, consistem em morfemas distintos que ocorrem com determinadas flexões de TAM. Apenas na terceira pessoa do passado distante e na terceira do passado médio são selecionados morfemas específicos. Deste modo, o plural é marcado por diferentes morfemas no mesmo paradigma. Também foram abordadas as construções não verbais, nas quais a categoria de TAM é expressa por partículas e morfemas de tempo nominal quando a cópula está ausente e por meio dos morfemas anteriormente investigados quando a cópula verbal itxi está presente. A metodologia empregada consistiu em realizar análises coerentes com a estrutura interna da língua, a partir do embasamento de conceitos analíticos provenientes da literatura de viés tipológico funcionalista e histórico-comparativo. Foram utilizados dados atuais, provenientes de trabalho de campo, que consistem em textos e sentenças. / This dissertation is a descriptive study on the morphophonology and morphosyntax of the Arara language, a member of the Karib linguistic family. The main goal of the study is to understand how the grammatical categories of Tense, Aspect and Mood (TAM) interact with the marking of person and number on the predicate. Some person morphemes as well as number morphemes are selected by certain TAM properties of the sentence. To account for the full understanding of the interactions, the analyses include general morphophological processes and morphosyntactic aspects to which these morphemes are subject. In addition, some semantic-pragmatic properties are described. Morphemes are subject to processes of assimilation of sonority and nasality, as well as ablaut. There are also some suppletive allomorphs and portamanteau morphemes. TAM suffixes mark tense: three degrees of past (immediate, medial, distant) and future; aspects - imperative, iterative, imperfect used only in the distant past, resumptive; and mood - imperative, hortative, vetitive (prohibitive), permissive, admonitive, interrogative, intentional and frustrative. When inflected for these tense and aspect categories, the person prefixes of the verbs interact with a person hierarchy in transitive verbs and with two classes of intransitive verbs. Transitive verbs can be inflected with two sets of different personal prefixes, A and O, while each class of intransitive verbs can be inflected by one of the personal prefixes that are similar to the ones found with the transitive verbs, either the SA or SO series of prefixes. Personal prefixes of verbs inflected for all the mentioned moods form smaller paradigms, which are composed by a restricted number of person markers. Regarding the number category, there are distinct morphemes that occur with certain TAM inflections. Specific number morphemes occur only with the third person of the distant past and the third person of the medial past. In this way, the plural is marked by different suffixes in the same paradigm. Non-verbal constructions are also addressed. In these constructions, the TAM category is expressed by particles and morphemes of nominal tense when the copula is absent or by TAM morphemes if the verbal copula itxi is in the predication. The methodology employed is to perform analyses consistent with the internal structures of the language. These analyses are based on analytical concepts from typological funcionalist and historical-comparative literature. We used data from fieldwork, which consists of texts and sentences.

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