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Lexical representation and processing of word-initial morphological alternations: Scottish Gaelic mutationUssishkin, Adam, Warner, Natasha, Clayton, Ian, Brenner, Daniel, Carnie, Andrew, Hammond, Michael, Fisher, Muriel 12 April 2017 (has links)
When hearing speech, listeners begin recognizing words before reaching the end of the word. Therefore, early sounds impact spoken word recognition before sounds later in the word. In languages like English, most morphophonological alternations affect the ends of words, but in some languages, morphophonology can alter the early sounds of a word. Scottish Gaelic, an endangered language, has a pattern of 'initial consonant mutation' that changes initial consonants: Pog 'kiss' begins with [ph], but phog 'kissed' begins with [f]. This raises questions both of how listeners process words that might begin with a mutated consonant during spoken word recognition, and how listeners relate the mutated and unmutated forms to each other in the lexicon. We present three experiments to investigate these questions. A priming experiment shows that native speakers link the mutated and unmutated forms in the lexicon. A gating experiment shows that Gaelic listeners usually do not consider mutated forms as candidates during lexical recognition until there is enough evidence to force that interpretation. However, a phonetic identification experiment confirms that listeners can identify the mutated sounds correctly. Together, these experiments contribute to our understanding of how speakers represent and process a language with morphophonological alternations at word onset.
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Blending and reduplicationSherrard, Nicholas Richard January 2002 (has links)
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Plural Formation by Heritage Bilinguals of Spanish: A Phonological Analysis of a Morphological VariableCampbell, Tasha M., Campbell, Tasha M. January 2017 (has links)
This dissertation explores Spanish nominal plural formation from a morphophonological perspective. The primary objective is to better understand heritage bilinguals' (HBs') phonological categorization of the morphological element of number in their heritage language. This is done by way of picture-naming elicitation tasks of consonant-final nouns and through comparison with first language, Spanish-dominant speakers and second language learners. In addition to the sociolinguistic factors of linguistic experience and quantity of explicit input, lexical frequency and morphological word class are also assessed. The recorded responses from the 148 participants are coded and submitted to a series of binary logistic regression analyses in IBM SPSS Statistics. It is shown that HBs distinguish between different morphological classes and that this has a prominent role in the pluralization of consonant-final nouns in Spanish. Moreover, the present research details the use of not two but three productive plural markers for HBs in Spanish: -es, -s, Ø. The interface approach adopted in this dissertation is proven to more definitively explain plural formation as it examines the connectedness between phonology, morphology, and the lexicon, thus overcoming previous accounts which focused on the influences of these disciplines in isolation.
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Topics in Ura Phonology and Morphophonology, with Lexicographic ApplicationStanton, Lee January 2007 (has links)
Ura, a minority language spoken in Papua New Guinea, appears to be a candidate for eventual extinction, with an estimated 1,900 speakers, very few (if any) of them monolinguals. Any language is a unique vantage point from which to see humanity and our world in its various facets, and preserving endangered languages seems at least as worthy a pursuit as the many efforts globally at saving endangered species of flora and fauna. Also of great importance is the revitalisation (or first-time facilitation) of identity, esteem and dignity for speakers with regard to their language (and, inseparably, culture). This thesis gives an overview of the sociolinguistic context of Ura, followed by a description and analysis of the phonology of Ura, and then addresses of some of the morphophonology. Features explored include vowel centring and harmony, phonologically and morphophonologically conditioned epenthesis, and diachronic and synchronic alternations. The final chapter provides practical application of the issues discussed as they would relate to an Ura dictionary, and includes samples of the suggested wording and format of introductory notes and entries. It is hoped that what is currently in progress or completed in the Ura language in terms of records, translation, literacy and linguistic analysis (of which this thesis is a part) will facilitate and support progress towards strength and vitality that will not perish.
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Mutation as morphology: bases, stems, and shapes in Scottish GaelicStewart, Thomas W., Jr. 18 June 2004 (has links)
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A neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimoUlrich, Camila Witt January 2016 (has links)
Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra. / This work aims to investigate the relation between the prosodic word and the morphosyntactic word in Brazilian Portuguese (BP) through the phenomenon of pre-tonic vowels neutralization. Taking into consideration that there is contrastivity among the seven BP vowel phonemes only in the stressed position of the word, that unstressed contexts have no opposition between mid vowels (ex. b[e]leza ~ b[]leza) and that, in the southern dialects, mid-low vowels are restricted to stressed contexts, we intend to verify, through acoustic analysis, the behavior of the pre-tonic mid vowels in cases in which neutralization seems not to occur. These cases are those formed by the suffixes -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) and -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). By maintaining the mid-low vowel, some authors classify them as independent prosodic words. We assume that i) -inho and -zinho can be considered allomorphs of the same morpheme (cf. Bisol, 2010); and ii) the non-occurrence of the neutralization phenomenon is already an evidence in favor of the classification of these elements as prosodic words, which suggests that, morphologically, they are also attached to the word level, not to the root level. We investigate the hypothesis that there are phonetic evidences to the treatment of these structures as prosodic compounds (cf. Schwindt, 2013a), because the syllable of the morphological base seems to resemble in terms of duration and intensity with the stressed syllable, whose vowel is in the affix. To test this hypothesis, we collected speech data from five informants of the metropolitan region of Porto Alegre. We utilized the frame Diga X pra mim and, instead of X, we inserted simple, derived and compound words with mid-low and mid-high vowels in pre-tonic position, totalizing 62 words collected by informant. In these data, we measured the acoustic properties of duration and intensity of syllables involved in the process, quoted as the main acoustic correlates of stress (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), and duration is the main parameter to the identification of primary stress, according to the investigated literature. The results show that, for duration, these pre-tonic syllables seem to present rates very near to the stressed syllable rates when it is affixed by -inho or -íssimo; in cases of -zinho and -mente, the duration of stressed syllable was always higher, as in the compound words, but with the stressed syllable of the base being higher to the other pre-tonic syllables. In relation to intensity, we found, in all cases, very high values to the initial syllable and to the other pre-tonic syllables, which could have been influenced by stressed position or by the type of the experiment. Crossing the data of duration with intensity, we see that the most part of investigated complex words presented higher intensity in the first syllable and higher duration in the stressed syllable. Only based in these acoustic data, we cannot make claims with respect to the classification of the analyzed suffixes, but we can suggest, based mainly in data of syllable duration, that there is a prominence identified in the initial bases of -inho e -íssimo and that -zinho and -mente behave prosodically like morphological compounds. This, if confirmed by distinct methods and future analyses, could indicate the behavior of the four investigated suffixes as independent prosodic words, which are attached, morphologically, to the word level.
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A neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimoUlrich, Camila Witt January 2016 (has links)
Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra. / This work aims to investigate the relation between the prosodic word and the morphosyntactic word in Brazilian Portuguese (BP) through the phenomenon of pre-tonic vowels neutralization. Taking into consideration that there is contrastivity among the seven BP vowel phonemes only in the stressed position of the word, that unstressed contexts have no opposition between mid vowels (ex. b[e]leza ~ b[]leza) and that, in the southern dialects, mid-low vowels are restricted to stressed contexts, we intend to verify, through acoustic analysis, the behavior of the pre-tonic mid vowels in cases in which neutralization seems not to occur. These cases are those formed by the suffixes -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) and -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). By maintaining the mid-low vowel, some authors classify them as independent prosodic words. We assume that i) -inho and -zinho can be considered allomorphs of the same morpheme (cf. Bisol, 2010); and ii) the non-occurrence of the neutralization phenomenon is already an evidence in favor of the classification of these elements as prosodic words, which suggests that, morphologically, they are also attached to the word level, not to the root level. We investigate the hypothesis that there are phonetic evidences to the treatment of these structures as prosodic compounds (cf. Schwindt, 2013a), because the syllable of the morphological base seems to resemble in terms of duration and intensity with the stressed syllable, whose vowel is in the affix. To test this hypothesis, we collected speech data from five informants of the metropolitan region of Porto Alegre. We utilized the frame Diga X pra mim and, instead of X, we inserted simple, derived and compound words with mid-low and mid-high vowels in pre-tonic position, totalizing 62 words collected by informant. In these data, we measured the acoustic properties of duration and intensity of syllables involved in the process, quoted as the main acoustic correlates of stress (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), and duration is the main parameter to the identification of primary stress, according to the investigated literature. The results show that, for duration, these pre-tonic syllables seem to present rates very near to the stressed syllable rates when it is affixed by -inho or -íssimo; in cases of -zinho and -mente, the duration of stressed syllable was always higher, as in the compound words, but with the stressed syllable of the base being higher to the other pre-tonic syllables. In relation to intensity, we found, in all cases, very high values to the initial syllable and to the other pre-tonic syllables, which could have been influenced by stressed position or by the type of the experiment. Crossing the data of duration with intensity, we see that the most part of investigated complex words presented higher intensity in the first syllable and higher duration in the stressed syllable. Only based in these acoustic data, we cannot make claims with respect to the classification of the analyzed suffixes, but we can suggest, based mainly in data of syllable duration, that there is a prominence identified in the initial bases of -inho e -íssimo and that -zinho and -mente behave prosodically like morphological compounds. This, if confirmed by distinct methods and future analyses, could indicate the behavior of the four investigated suffixes as independent prosodic words, which are attached, morphologically, to the word level.
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A neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimoUlrich, Camila Witt January 2016 (has links)
Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra. / This work aims to investigate the relation between the prosodic word and the morphosyntactic word in Brazilian Portuguese (BP) through the phenomenon of pre-tonic vowels neutralization. Taking into consideration that there is contrastivity among the seven BP vowel phonemes only in the stressed position of the word, that unstressed contexts have no opposition between mid vowels (ex. b[e]leza ~ b[]leza) and that, in the southern dialects, mid-low vowels are restricted to stressed contexts, we intend to verify, through acoustic analysis, the behavior of the pre-tonic mid vowels in cases in which neutralization seems not to occur. These cases are those formed by the suffixes -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) and -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). By maintaining the mid-low vowel, some authors classify them as independent prosodic words. We assume that i) -inho and -zinho can be considered allomorphs of the same morpheme (cf. Bisol, 2010); and ii) the non-occurrence of the neutralization phenomenon is already an evidence in favor of the classification of these elements as prosodic words, which suggests that, morphologically, they are also attached to the word level, not to the root level. We investigate the hypothesis that there are phonetic evidences to the treatment of these structures as prosodic compounds (cf. Schwindt, 2013a), because the syllable of the morphological base seems to resemble in terms of duration and intensity with the stressed syllable, whose vowel is in the affix. To test this hypothesis, we collected speech data from five informants of the metropolitan region of Porto Alegre. We utilized the frame Diga X pra mim and, instead of X, we inserted simple, derived and compound words with mid-low and mid-high vowels in pre-tonic position, totalizing 62 words collected by informant. In these data, we measured the acoustic properties of duration and intensity of syllables involved in the process, quoted as the main acoustic correlates of stress (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), and duration is the main parameter to the identification of primary stress, according to the investigated literature. The results show that, for duration, these pre-tonic syllables seem to present rates very near to the stressed syllable rates when it is affixed by -inho or -íssimo; in cases of -zinho and -mente, the duration of stressed syllable was always higher, as in the compound words, but with the stressed syllable of the base being higher to the other pre-tonic syllables. In relation to intensity, we found, in all cases, very high values to the initial syllable and to the other pre-tonic syllables, which could have been influenced by stressed position or by the type of the experiment. Crossing the data of duration with intensity, we see that the most part of investigated complex words presented higher intensity in the first syllable and higher duration in the stressed syllable. Only based in these acoustic data, we cannot make claims with respect to the classification of the analyzed suffixes, but we can suggest, based mainly in data of syllable duration, that there is a prominence identified in the initial bases of -inho e -íssimo and that -zinho and -mente behave prosodically like morphological compounds. This, if confirmed by distinct methods and future analyses, could indicate the behavior of the four investigated suffixes as independent prosodic words, which are attached, morphologically, to the word level.
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A formação de adjetivos e processos morfofonológicos no Português Arcaico : uma análise segundo a Teoria da Otimalidade / The formation of adjectives and morphophonological processes in Ancient Portuguese: an analysis according to Optimality TheoryMielo, Tamires Costa e Silva [UNESP] 25 January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-01-25 / O presente trabalho tem como objetivo analisar, por meio da Teoria da Otimalidade, os processos morfofonológicos desencadeados pela formação de adjetivos no Português Arcaico. Para tal, foi feito o levantamento de 269 adjetivos, retirados das 100 primeiras Cantigas de Santa Maria, documento representativo do período do Português Arcaico. Depois de selecionados, os adjetivos foram divididos em primitivos e derivados, de modo que os derivados totalizaram 191 vocábulos. A partir daí, foi feita, primeiramente, uma análise morfológica, verificando quais são os tipos de formação de adjetivos existentes no Português Arcaico, sendo a sufixação o mais recorrente entre eles. Em seguida, verificamos também que o sufixo -do é o mais produtivo de adjetivos nesse período da língua, seguido do sufixo -oso, também bastante produtivo. Em um segundo momento, foi feita a análise fonológica dos vocábulos que sofreram algum tipo de adaptação morfofonológica em seu processo de formação segundo a Teoria da Otimalidade. Essa análise mostrou que a restrição que proíbe formação de hiato é alta na hierarquia das restrições do Português Arcaico, fato que explica o grande número de supressão ou queda de vogais temáticas da base na formação de novos vocábulos. Ademais, tentamos encontrar uma hierarquia de restrições que desse conta do maior número de vocábulos e de adaptações sofridas por eles. / This paperwork aims to analyze, through the Optimality Theory, the morphophonological processes unleashed by the formation of adjectives in Ancient Portuguese. To do so, 269 were collected from the first 100 Cantigas de Santa Maria, important document from the Ancient Portuguese period. After collected, the adjectives were divided between primitive and derived. The derived adjectives totalized 191. After that, a morphological analysis was done, to verify what are the existing adjectives formation processes in Ancient Portuguese, being the suffixation the most common among them. We verified next that the suffix -do is the most productive of adjectives in this period, followed by suffix -oso, also very productive. Thereafter, we did the phonological analysis in the words that suffered some kind of morphophonological adaptation in its formation process, through the Optimality Theory. This analysis showed that the constraint that forbids the hiatus formation is high in the ranking of constraints in Ancient Portuguese, what explains the great number of theme vowels suppression in the base form during the formation of new words. Furthermore, we tried to find a ranking of constraints valid for the greatest number of adjectives and of adaptations suffered by them.
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L'influence de l'écriture sur la langue / The influence of writing on languageNeuman, Yishaï 10 December 2009 (has links)
La considération de la langue et de l’écriture comme codes sémiotiques en contact devrait logiquement découler de l’affirmation saussurienne : « Langue et écriture sont deux systèmes de signes distincts ». Au même titre que les langues en contact, le contact entre la langue et l’écriture est propice au transfert sémiotique réciproque. L’acquisition de l’écrit induit un changement cognitif radical et l’apparition de l’écrit dans une communauté linguistique modifie son organisation. L’empeinte plus forte du stimulus visuel par rapport à celle du stimulus auditif et le prestige qu’accorde la maîtrise de l’écrit sont les facteurs cognitif et social privilégiant le transfert sémiotique de l’écriture vers la langue. Sur le plan lexical, une tradition scripturale accompagnée d’une orthoépie [règles de lecture à haute voix] fournit à la langue des mots venus d’autrefois et d’ailleurs, comme les emprunts savants aux langues classiques et les emprunts graphiques entre des langues sans contact communautaire. Des mots graphémiques sans origine linguistique sont également vernacularisés, comme la lexicalisation d’abréviations. La vernacularisation d’éléments scripturaux enrichit la langue. Un cas particulièremnt extrême est celui de la naissance de l’hébreu moderne parlé – l’hébreu littéraire non vernaculaire du début du 20e siècle en est la source principale. Sur le plan phonologique, l’orthoépie peur modifier la phonologie comme le montre l’apparition de groupes consonantiques en français. Sur le plan sémantique l’écrit peut être à l’origine d’une réorganisation des signifiés en fonction de l’orthographe ; de nombreuses figures de style sont inspirées par les propriétés de l’écriture. / The study of writing and language as semiotic codes in contact should have logically followed from the Saussurian statement: “Language and writing are two distinct systems of signs”. On the same theoretical basis as that of contact linguistics, the contact between language and writing might be conducive to mutual semiotic transfer. The acquisition of writing induces a radical cognitive change and the emergence of writing within a linguistic community modifies its organisation. The greater physical force of the visual stimulus as against aural stimulus and the high prestige gained by the mastery of writing are the cognitive and social factors that favour semiotic transfer from writing to language. With regard to lexicon, a writing tradition accompanied by an orthoepy [rules of reading aloud] provides the language with words from afar in place and in time, like learned words from classical tongues and graphic loanwords between languages whose linguistic communities are not in direct contact. Graphemic words with no linguistic provenance are also vernacularised, like the lexicalisation of abbreviations. The vernacularisation of written elements enriches language. A particularly extreme case of vernacularised written sources is that of the emergence of spoken Modern Hebrew – literary non vernacular Hebrew of early 20th century being its main source. On the phonological level, orthoepy may modify phonology, as can be shown by the emergence of consonantal clusters in French and of - et #952;- in author in English. On the semantic level, writing may be the source of the reorganisation of the signifiés based on spelling; numerous figures of speech are inspired by the attributes of writing.
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