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Construção de vídeo educativo para promoção da saúde visual de escolares / Video construction education for the promotion of visual school health

Rodrigues Junior, Janio Cavalcanti January 2014 (has links)
RODRIGUES JUNIOR, Janio Cavalcanti. Construção de vídeo educativo para promoção da saúde visual de escolares. 2014. 115 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T16:06:50Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_jcrodriguesjunior.pdf: 1231240 bytes, checksum: c309353764ee3a654da4dde6f9b74bc3 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T16:09:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_jcrodriguesjunior.pdf: 1231240 bytes, checksum: c309353764ee3a654da4dde6f9b74bc3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T16:09:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_jcrodriguesjunior.pdf: 1231240 bytes, checksum: c309353764ee3a654da4dde6f9b74bc3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Educational video can become a valuable resource in identifying visual impairment in students. The objective was to make an educational video for early detection of visual impairment in school children. Study is a technolog y development type that three stageswerefollowed: pre-production (preparing the v ideo script and content validation of the video script); production (video recording); and po st-production (video editing). Script preparation was through integrative review conducte d in March and April of 2014. Its first version was submitted to validation of nine content experts (health professionals) and five technical experts (area of communication / cinema) from June to October 2014. The study was approved by the Ethics Committee of the Univers idade Federal do Ceará under the Opinion nº 666,360. About the overall evaluation of the video, the script was considered valid by all the experts. It can be seen that four (44.4% ) of experts have approved the content of the video script and five (55.5%) have approved with mo difications. As for technical experts, three (60%) have considered it approved with modifi cations, while two (40%) judged it as approved. Among the suggested changes, there was a decrease in the number of scenes that was incompatible with the proposed time; replacemen t of technical terms for colloquial language and recreational settings; expansion of be haviors which reflect difficulty in seeing; decrease in the number of behaviors performed by a single character; insertion scene which shows improvement of the child after the optical co rrection. The recordings were made in a public school in Fortaleza and in the LabCom_Saúde in October, 2014. During the post- production, changes were suggested to the extent, a udio and aesthetic factors, including: increased supply of characters; Replacement of phot os by images compatible with the regional reality and video clippings; overlapping o f concomitant keywords with the appearance of the images in voice off ; and audio homogenization of the characters on sta ge and off . All suggestions were accepted on the issue, which was completed with 16 minutes and 14 seconds, including credits, appropriate time to educational videos. It is believed that this educational technology incorporated into inter ventions and health professional guidelines enabled have contributed to the target public's und erstanding about visual health, with the implication of early diagnosis of visual impairment to resolve the problems. / Vídeo educativo pode tornar-se recurso valioso na identificação de comportamentos de dificuldade em enxergar em escolares. Objetivou-se construir vídeo educativo para detecção precoce de dificuldade em enxergar em escolares. Estudo do tipo de desenvolvimento de tecnologia em que foram seguidas três etapas: pré-produção (elaboração do conteúdo do roteiro do vídeo e validação do roteiro do vídeo); produção (gravação do vídeo); e pós-produção (edição do vídeo). Elaboração do roteiro se deu por meio de revisão integrativa ocorrida entre março e abril de 2014. Sua primeira versão foi submetida à validação por nove especialistas de conteúdo (profissionais de saúde) e cinco especialistas técnicos (área de comunicação/cinema) no período de junho a outubro de 2014. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará sob parecer 666.360. Acerca da avaliação geral do vídeo, o roteiro foi considerado válido por todos os especialistas. Pode-se verificar que quatro (44,4%) especialistas de conteúdo aprovaram o roteiro do vídeo e que cinco (55,5%) aprovaram com modificações. Quanto aos especialistas técnicos, três (60%) o considerou aprovado com modificações, enquanto dois (40%) julgaram-no como aprovado. Dentre as modificações sugeridas, houve a diminuição do número de cenas que estava incompatível com o tempo proposto; substituição de termos técnicos por linguagem coloquial e definições lúdicas; ampliação dos comportamentos que retratassem dificuldade de enxergar; diminuição no número de comportamentos executados por apenas um personagem; inserção de cena que ressaltasse melhora da criança após a correção óptica. As gravações foram realizadas em uma escola de ensino fundamental e médio da rede pública de Fortaleza e no LabCom_Saúde em outubro de 2014. Durante a pós-produção, foram sugeridas alterações na extensão, áudio e fatores estéticos, incluindo-se: aumento da fonte dos caracteres; substituição de fotos por imagens compatíveis com a realidade regional e recortes de imagens do próprio vídeo; sobreposição de palavras-chave concomitante com o aparecimento das imagens na voz off; e homogeneização do áudio dos personagens em cena e em off. Todas as sugestões foram acatadas na edição, o qual foi finalizado com 16 minutos e 14 segundos, incluindo-se créditos, tempo apropriado para vídeos educativos. Acredita-se que esta tecnologia educativa incorporada a intervenções e orientações de profissional de saúde habilitado contribua para o entendimento do público alvo a respeito da temática saúde visual, tendo como implicação o diagnóstico precoce da dificuldade em enxergar para resolução dos problemas oculares.
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Perfil de distribuição de erros refracionais no sul do centro-oeste do estado de São Paulo e seu impacto na acuidade visual : estudo de base populacional. -

Ferraz, Fábio Henrique da Silva. January 2013 (has links)
Orientador: Silvana Artioli Schellini / Banca: Milton Ruiz Alves / Banca: Carlos Eduardo Leite Arieta / Banca: Maria Rosa Bet de Moraes Silva / Banca: Flávio Eduardo Hirai / Resumo: Determinar o perfil de distribuição dos erros refracionais em uma amostra populacional do centro-oeste do Estado de São Paulo, suas possíveis associações com características individuais e a influência sobre a acuidade visual. foi desenvolvido estudo de secção transversal com amostragem residencial probabilística e sistemática em nove municípios no sul do centro-oeste paulista, como parte do Projeto de Prevenção à Cegueira na Comunidade. Os indivíduos acima de um ano de idade foram submetidos a entrevista e exame oftalmológico completo. A acuidade visual em sistema Snellen e posterior conversão para logMAR foi obtida antes e após exame de refração e categorizada em quatro segmentos. Os erros refracionais foram classificados em miopia (EE ≤ - 0,50D), hipermetropia (EE ≥ 0,50D), astigmatismo (DC ≤ -0,50D) e anisometropia (diferença de EE ≥ 1,00D entre os olhos). Foi realizada a análise descritiva dos dados de prevalência na amostra, análise univariada e multivariada com modelos de regressão logística múltipla para determinar possíveis associações de prevalências. 3012 residências foram entrevistadas e 7654 indivíduos foram incluídos no estudo, sendo 62,7% mulheres, 92,1% considerados com pele branca e média para a idade de 36,89 anos (extremos de 1 a 96 anos). A miopia foi mais prevalente na terceira e quarta décadas de vida, atingindo 43,31% sem diferenças significativas entre sexos, enquanto a hipermetropia foi mais prevalente entre mulheres acima de 60 anos de idade, com uma frequência de 65,6% nesta faixa etária. O astigmatismo apresentou uma frequência progressivamente maior com a idade e semelhante entre os sexos. O eixo do astigmatismo também apresentou variação conforme a idade, com o eixo horizontal mais frequente em jovens e o vertical nos idosos. A prevalência da anisometropia apresentou variação com a idade sendo mais frequente nos extremos de idade, ... / Abstract: Establish the refractive errors distribution in a population sample of the Central São Paulo State, correlations with personal features and its influence in visual acuity. A cross sectional survey was developed with randomized and systematic residential sampling in nine cities of middle region of São Paulo St/Brazil as part of Blindness Prevention Project at Community. Inhabitants above one year old were submitted to an interview and full ophthalmic exam. Visual acuity in logMAR system was determined before and after refraction exam and classified in four categories. Refractive errors were classified in myopia (SE ≤ -0,50D), hyperopia (SE ≥ 0,50D), astigmatism (CD ≤ -0,50D) and anisometrophy (SE difference between eyes ≥ 1,00D). Prevalence data sample were submitted to descriptive analysis, univariate and multivariate logistic regression models to find eventual prevalence associations. 7654 participants were included in this survey, in which 62,7% were women, 92,1% with white skin and middle age of 36,89 years old (1 to 96 years). Myopia was more prevalent at 3rd and 4th decades, achieving 43,31% without significant differences between genders, while hyperopia was more prevalent in women above 60 years old, with 65,5%. Astigmatism prevalence increased by age with no differences between genders. Astigmatism axis changed by age too, when horizontal axis were more frequently observed in youngers and vertical in olders. Anisometrophy prevalence changed by age, more frequent at extremes, achieving 32,66% after 70 years old. No significant differences were found in ethnic categories. Visual acuity increasing prevalence by visual impairment corrected with spectacles (UREN) was 6,53% in the total sample, mainly after 60 years old and high refrective errors. Prevalence associations were found between age and all ametrophic categories, sex and hyperopia and between UREN with myopia, hyperopia and ... / Doutor
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Perfil de distribuição de erros refracionais no sul do centro-oeste do estado de São Paulo e seu impacto na acuidade visual: estudo de base populacional. -

Ferraz, Fábio Henrique da Silva [UNESP] 17 May 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-05-17Bitstream added on 2014-06-13T19:05:13Z : No. of bitstreams: 1 000741373.pdf: 4583650 bytes, checksum: 87f6f61f6501ebdd745502a6340efa62 (MD5) / Determinar o perfil de distribuição dos erros refracionais em uma amostra populacional do centro-oeste do Estado de São Paulo, suas possíveis associações com características individuais e a influência sobre a acuidade visual. foi desenvolvido estudo de secção transversal com amostragem residencial probabilística e sistemática em nove municípios no sul do centro-oeste paulista, como parte do Projeto de Prevenção à Cegueira na Comunidade. Os indivíduos acima de um ano de idade foram submetidos a entrevista e exame oftalmológico completo. A acuidade visual em sistema Snellen e posterior conversão para logMAR foi obtida antes e após exame de refração e categorizada em quatro segmentos. Os erros refracionais foram classificados em miopia (EE ≤ - 0,50D), hipermetropia (EE ≥ 0,50D), astigmatismo (DC ≤ -0,50D) e anisometropia (diferença de EE ≥ 1,00D entre os olhos). Foi realizada a análise descritiva dos dados de prevalência na amostra, análise univariada e multivariada com modelos de regressão logística múltipla para determinar possíveis associações de prevalências. 3012 residências foram entrevistadas e 7654 indivíduos foram incluídos no estudo, sendo 62,7% mulheres, 92,1% considerados com pele branca e média para a idade de 36,89 anos (extremos de 1 a 96 anos). A miopia foi mais prevalente na terceira e quarta décadas de vida, atingindo 43,31% sem diferenças significativas entre sexos, enquanto a hipermetropia foi mais prevalente entre mulheres acima de 60 anos de idade, com uma frequência de 65,6% nesta faixa etária. O astigmatismo apresentou uma frequência progressivamente maior com a idade e semelhante entre os sexos. O eixo do astigmatismo também apresentou variação conforme a idade, com o eixo horizontal mais frequente em jovens e o vertical nos idosos. A prevalência da anisometropia apresentou variação com a idade sendo mais frequente nos extremos de idade,... / Establish the refractive errors distribution in a population sample of the Central São Paulo State, correlations with personal features and its influence in visual acuity. A cross sectional survey was developed with randomized and systematic residential sampling in nine cities of middle region of São Paulo St/Brazil as part of Blindness Prevention Project at Community. Inhabitants above one year old were submitted to an interview and full ophthalmic exam. Visual acuity in logMAR system was determined before and after refraction exam and classified in four categories. Refractive errors were classified in myopia (SE ≤ -0,50D), hyperopia (SE ≥ 0,50D), astigmatism (CD ≤ -0,50D) and anisometrophy (SE difference between eyes ≥ 1,00D). Prevalence data sample were submitted to descriptive analysis, univariate and multivariate logistic regression models to find eventual prevalence associations. 7654 participants were included in this survey, in which 62,7% were women, 92,1% with white skin and middle age of 36,89 years old (1 to 96 years). Myopia was more prevalent at 3rd and 4th decades, achieving 43,31% without significant differences between genders, while hyperopia was more prevalent in women above 60 years old, with 65,5%. Astigmatism prevalence increased by age with no differences between genders. Astigmatism axis changed by age too, when horizontal axis were more frequently observed in youngers and vertical in olders. Anisometrophy prevalence changed by age, more frequent at extremes, achieving 32,66% after 70 years old. No significant differences were found in ethnic categories. Visual acuity increasing prevalence by visual impairment corrected with spectacles (UREN) was 6,53% in the total sample, mainly after 60 years old and high refrective errors. Prevalence associations were found between age and all ametrophic categories, sex and hyperopia and between UREN with myopia, hyperopia and ...
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Componentes oculares em anisometropia / The ocular components in anisometropia

Tayah, David 06 December 2007 (has links)
Objetivo: Em anisométropes, comparar os valores médios individuais dos componentes oculares de ambos os olhos (poder da córnea, profundidade da câmara anterior, poder equivalente do cristalino e comprimento axial), correlacionar as diferenças dos componentes oculares com as diferenças de refração de ambos os olhos; verificar a contribuição total e a seqüência geral de influência das variáveis na diferença refrativa; e identificar o menor número de fatores que contenham o mesmo grau de informações expressas no conjunto de variáveis que influenciam na diferença refrativa. Métodos: Realizou-se um estudo transversal analítico em população de 77 anisométropes de duas ou mais dioptrias, atendida no ambulatório de Oftalmologia do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina Nilton Lins, Manaus, Amazonas. Os anisométropes foram submetidos à refração estática objetiva e subjetiva, ceratometria e biometria ultra-sônica A-scan. A análise dos dados foi feita por meio dos seguintes modelos estatísticos: análise univariada, multivariada, de regressão múltipla e fatorial. Resultados: Não houve diferenças significativas na comparação dos valores médios individuais dos componentes oculares entre os olhos. Houve correlação negativa média entre a diferença refrativa e a diferença de comprimento axial (r=-0,64) (P<0,01) e correlação negativa fraca entre a diferença refrativa e a diferença de poder do cristalino (r=-0,34) (p<0,01). As variáveis analisadas responderam, no seu conjunto, por 78% da variação total para a diferença refrativa. A seqüência geral de influência das variáveis na diferença refrativa foi a seguinte: comprimento axial, poder do cristalino, poder da córnea e profundidade da câmara anterior. Foram identificados três fatores para a diferença refrativa: a) fator 1 (refração, comprimento axial); b) fator 2 (profundidade da câmera anterior, poder da córnea) e c) fator 3 (poder do cristalino). Conclusões: O estudo conduzido em 77 indivíduos com anisometropias variando de 2,00 a mais de 19,00 dioptrias, realizado para avaliar a influência dos componentes oculares, mostrou que o comprimento axial foi o principal fator causador das anisometropias, seguido pelo cristalino que contribuiu menos, depois pela córnea e profundidade da câmara anterior, com contribuições ainda menores. A investigação sugere falência no mecanismo adaptativo normal em anisometropia, o que poderia produzir não só descontrole do alongamento do comprimento axial (fator 1), mas também falência no controle do aplanamento da córnea e do aprofundamento da câmara anterior (fator 2) e no achatamento do cristalino (fator 3). / Purpose: To compare the individual means of ocular components of both eyes (corneal power, anterior chamber depth, crystalline lens power and axial length) in patients with anisometropia; to correlate the differences of the ocular components with refractive differences in both eyes; to verify total contribution and the sequence of influence that variables have in refractive differences, and to identify the smallest number of factors that contain the same level of information expressed in the set of variables that influence refractive difference. Methods: An analytical transversal study was carried out in 77 patients with anisometropia of two or more dioptres seen at the Ophthalmologic Clinic, University Hospital, Medical School Nilton Lins, Manaus, Amazon state. All participants were submitted to ophthalmologic exam which included objective and subjective cycloplegic refractometry, keratometry and ultrasonic biometry. Data analysis comprised the following statistical models: univariate, multivariate, multiple and factorial regression analyses. Results: There were no significant differences in the comparison of the individual means of the ocular components. There was negative correlation between refractive difference and difference of axial length (r=- 0.64; p<0.01) and weak negative correlation between refractive difference and crystalline lens power difference (r=-0.34; p< 0.01). The analyzed variables amounted to 78% of the total variation of refractive difference. The general sequence of variables influencing refractive difference was: axial length, crystalline lens power, cornea power, and anterior chamber depth. There were three factors identified for refractive differences: a) factor 1 (refraction, axial length); b) factor 2 (anterior chamber depth, cornea power), and c) factor 3 (crystalline lens power). Conclusions: Seventy-seven cases of anisometropia ranging from 2,00 to over 19,00 dioptres, examined for the individual components of refraction, showed that axial length was the major causative factor; crystalline lens have contributed less, followed by cornea and anterior chamber length. This study has suggested deficit of the normal adaptive mechanism in anisometropia that could produce not only axial elongation (factor 1), but also failure to control flattening of the cornea, deepening of the anterior chamber length (factor 2) and flattening of crystalline lens (factor 3).
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Componentes oculares em anisometropia / The ocular components in anisometropia

David Tayah 06 December 2007 (has links)
Objetivo: Em anisométropes, comparar os valores médios individuais dos componentes oculares de ambos os olhos (poder da córnea, profundidade da câmara anterior, poder equivalente do cristalino e comprimento axial), correlacionar as diferenças dos componentes oculares com as diferenças de refração de ambos os olhos; verificar a contribuição total e a seqüência geral de influência das variáveis na diferença refrativa; e identificar o menor número de fatores que contenham o mesmo grau de informações expressas no conjunto de variáveis que influenciam na diferença refrativa. Métodos: Realizou-se um estudo transversal analítico em população de 77 anisométropes de duas ou mais dioptrias, atendida no ambulatório de Oftalmologia do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina Nilton Lins, Manaus, Amazonas. Os anisométropes foram submetidos à refração estática objetiva e subjetiva, ceratometria e biometria ultra-sônica A-scan. A análise dos dados foi feita por meio dos seguintes modelos estatísticos: análise univariada, multivariada, de regressão múltipla e fatorial. Resultados: Não houve diferenças significativas na comparação dos valores médios individuais dos componentes oculares entre os olhos. Houve correlação negativa média entre a diferença refrativa e a diferença de comprimento axial (r=-0,64) (P<0,01) e correlação negativa fraca entre a diferença refrativa e a diferença de poder do cristalino (r=-0,34) (p<0,01). As variáveis analisadas responderam, no seu conjunto, por 78% da variação total para a diferença refrativa. A seqüência geral de influência das variáveis na diferença refrativa foi a seguinte: comprimento axial, poder do cristalino, poder da córnea e profundidade da câmara anterior. Foram identificados três fatores para a diferença refrativa: a) fator 1 (refração, comprimento axial); b) fator 2 (profundidade da câmera anterior, poder da córnea) e c) fator 3 (poder do cristalino). Conclusões: O estudo conduzido em 77 indivíduos com anisometropias variando de 2,00 a mais de 19,00 dioptrias, realizado para avaliar a influência dos componentes oculares, mostrou que o comprimento axial foi o principal fator causador das anisometropias, seguido pelo cristalino que contribuiu menos, depois pela córnea e profundidade da câmara anterior, com contribuições ainda menores. A investigação sugere falência no mecanismo adaptativo normal em anisometropia, o que poderia produzir não só descontrole do alongamento do comprimento axial (fator 1), mas também falência no controle do aplanamento da córnea e do aprofundamento da câmara anterior (fator 2) e no achatamento do cristalino (fator 3). / Purpose: To compare the individual means of ocular components of both eyes (corneal power, anterior chamber depth, crystalline lens power and axial length) in patients with anisometropia; to correlate the differences of the ocular components with refractive differences in both eyes; to verify total contribution and the sequence of influence that variables have in refractive differences, and to identify the smallest number of factors that contain the same level of information expressed in the set of variables that influence refractive difference. Methods: An analytical transversal study was carried out in 77 patients with anisometropia of two or more dioptres seen at the Ophthalmologic Clinic, University Hospital, Medical School Nilton Lins, Manaus, Amazon state. All participants were submitted to ophthalmologic exam which included objective and subjective cycloplegic refractometry, keratometry and ultrasonic biometry. Data analysis comprised the following statistical models: univariate, multivariate, multiple and factorial regression analyses. Results: There were no significant differences in the comparison of the individual means of the ocular components. There was negative correlation between refractive difference and difference of axial length (r=- 0.64; p<0.01) and weak negative correlation between refractive difference and crystalline lens power difference (r=-0.34; p< 0.01). The analyzed variables amounted to 78% of the total variation of refractive difference. The general sequence of variables influencing refractive difference was: axial length, crystalline lens power, cornea power, and anterior chamber depth. There were three factors identified for refractive differences: a) factor 1 (refraction, axial length); b) factor 2 (anterior chamber depth, cornea power), and c) factor 3 (crystalline lens power). Conclusions: Seventy-seven cases of anisometropia ranging from 2,00 to over 19,00 dioptres, examined for the individual components of refraction, showed that axial length was the major causative factor; crystalline lens have contributed less, followed by cornea and anterior chamber length. This study has suggested deficit of the normal adaptive mechanism in anisometropia that could produce not only axial elongation (factor 1), but also failure to control flattening of the cornea, deepening of the anterior chamber length (factor 2) and flattening of crystalline lens (factor 3).
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Impacto da retinopatia da prematuridade nas alterações oftalmológicas tardias em recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso

Inêz, Natália Pereira 18 July 2016 (has links)
Introdução: Os distúrbios oftalmológicos representam um sério problema de saúde pública considerando que muitos dos agravos à saúde ocular poderiam ser prevenidos ou adequadamente tratados. O presente estudo tem como objetivo avaliar as alterações oftalmológicas em recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso aos dois anos de idade cronológica e compará-las entre os grupos com e sem retinopatia da prematuridade. Métodos: Estudo transversal incluindo todas as crianças nascidas em um hospital universitário entre o período de novembro de 2009 a junho de 2011, com IG < 34 semanas e peso de nascimento < 1500g, avaliadas aos dois anos de idade. Foram excluídos gêmeos, óbitos neonatais e as crianças que não compareceram a consulta de seguimento. Foi realizada a análise descritiva e comparativa dos dois grupos pelo teste de Mann Whitney e x²; odds ratio das alterações oftalmológicas entre os dois grupos através do software SPSS 20.0 e Bioestat 5.2. Resultados: Foram avaliadas 82 crianças, das quais 29 (35,3%) apresentaram o diagnóstico de ROP. Dentre os fatores de risco estatisticamente significantes destaca-se a IG (p=0,005), PN(p=0,000), tempo de internação (p=0,000), uso e tipo de O2(p=0,016), hemotransfusões (p=0,000), SNAPPE(p=0,000), broncodisplasia (p=0,000), HPIV(p=0,003). A maioria das retinopatias foram classificadas no estadiamento II (51,7%). O diagnóstico de ROP durante a internação foi associado a 4,3 vezes maior probabilidade de desenvolver estrabismo aos dois anos de idade. Conclusão: A ROP aumenta o risco de alterações oftalmológicas nos prétermos de muito baixo peso, em especial o desenvolvimento de estrabismo. / Purpose: To evaluate the ocular changes in preterm with very low birth weight, at two years of chronological age and compare them between the groups with and without retinopathy of prematurity (ROP). Methods: A cross-sectional study including all children born in a university hospital in the period from November 2009 to June 2011, with gestational age (GA) <34 weeks and birth weight <1500 g, evaluated to two years of age. Were excluded: twins, neonatal deaths and children who did not attend the follow-up consultations. Was performed a descriptive and comparative analysis for both groups by the Mann Whitney test and x²; odds ratio of ophthalmologic abnormalities between the two groups through SPSS 20.0 and Bioestat 5.2 software. Results: Were evaluated 82 children, of which 29 (35.3%) had a ROP diagnosis. Among the statistically significant risk factors following stand out the GA (p = 0.005), birth weight (p = 0.000), length of hospital stay (p = 0.000), use and type of oxygen administration (p = 0.016), blood transfusions (p = 0.000 ) Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension (SNAPPE) (p = 0.000), bronchodysplasia (p = 0.000), periintraventricular hemorrhage (p = 0.003). Most ROP (51.7%) were classified as stage II. The diagnosis of ROP was associated with 4.3 times more likely to develop strabismus at two years of age. Conclusions: The study demonstrated that ROP increases the risk of ocular changes in preterm very low birth weight, especially the development of strabismus. / Dissertação (Mestrado)

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