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Roberto Bolaño: aproximações à tradição literária do apócrifo / Roberto Bolaño: approximations to the literary tradition of the apocryphalQueiroz, Maria de Fátima de 04 April 2014 (has links)
Este trabalho analisa alguns diálogos entre o livro La literatura nazi en América, do escritor chileno Roberto Bolaño (1953 2003), e a tradição literária do apócrifo. Para tanto, recortamos uma linha de escritas apócrifas que relaciona o factual com o fictício, a memória e a imaginação para tramar uma narrativa feita a partir de experiências de leitura, criatividade e a dissolução dos conceitos de biografia e história. Nessa perspectiva, num primeiro momento, resgatamos de modo panorâmico uma linhagem de obras que constitui uma família literária dentro de uma tradição mais ampla: Vidas Imaginárias, de Marcel Schwob; Retratos reales e imaginarios, de Alfonso Reyes; Historia universal de la infamia, de Jorge Luís Borges; e La sinagoga de los Iconoclastas, de Rodolfo Wilcock. Num segundo momento, focamos a obra de Jorge Luis Borges, visando um estudo mais detalhado de alguns de seus textos e os de Bolaño. A partir do rearranjo de formas emprestadas da tradição literária, Bolaño desenvolve procedimentos de escrita que são aprimorados em toda a sua obra, fortalecendo o diálogo com seus precursores numa escrita que se configura como fruto de um contínuo exercício de revisão e de reelaboração. / This essay analyzes some dialogues between Roberto Bolaño´s La literatura nazi en América and the literary tradition of the apocryphal. To do so, we selected a line of apocryphal writings that relate the factual with fiction and memory to shape a narrative made out of reading experiences, imagination and the dissolution of some rigid concepts of Biography and History. From this perspective, we start rescuing in a panoramic way a lineage of works that constitutes a literary family inside a wider tradition: Vidas Imaginarias, by Marcel Schwob; Retratos reales e imaginarios, by Alfonso Reyes; Historia universal de la infamia, by Jorge Luís Borges; and La sinagoga de los Iconoclastas, by Rodolfo Wilcock. Then, we proceed selecting Jorge Luis Borges´s work, for a more detailed study. Starting with the reorganization of forms borrowed from the literary tradition, Bolaño develops writing procedures that are improved in his whole works, strengthening the dialogue between his precursors and his own work configured as the result of a continuous exercise of revision and rewritings.
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Roberto Bolaño: aproximações à tradição literária do apócrifo / Roberto Bolaño: approximations to the literary tradition of the apocryphalMaria de Fátima de Queiroz 04 April 2014 (has links)
Este trabalho analisa alguns diálogos entre o livro La literatura nazi en América, do escritor chileno Roberto Bolaño (1953 2003), e a tradição literária do apócrifo. Para tanto, recortamos uma linha de escritas apócrifas que relaciona o factual com o fictício, a memória e a imaginação para tramar uma narrativa feita a partir de experiências de leitura, criatividade e a dissolução dos conceitos de biografia e história. Nessa perspectiva, num primeiro momento, resgatamos de modo panorâmico uma linhagem de obras que constitui uma família literária dentro de uma tradição mais ampla: Vidas Imaginárias, de Marcel Schwob; Retratos reales e imaginarios, de Alfonso Reyes; Historia universal de la infamia, de Jorge Luís Borges; e La sinagoga de los Iconoclastas, de Rodolfo Wilcock. Num segundo momento, focamos a obra de Jorge Luis Borges, visando um estudo mais detalhado de alguns de seus textos e os de Bolaño. A partir do rearranjo de formas emprestadas da tradição literária, Bolaño desenvolve procedimentos de escrita que são aprimorados em toda a sua obra, fortalecendo o diálogo com seus precursores numa escrita que se configura como fruto de um contínuo exercício de revisão e de reelaboração. / This essay analyzes some dialogues between Roberto Bolaño´s La literatura nazi en América and the literary tradition of the apocryphal. To do so, we selected a line of apocryphal writings that relate the factual with fiction and memory to shape a narrative made out of reading experiences, imagination and the dissolution of some rigid concepts of Biography and History. From this perspective, we start rescuing in a panoramic way a lineage of works that constitutes a literary family inside a wider tradition: Vidas Imaginarias, by Marcel Schwob; Retratos reales e imaginarios, by Alfonso Reyes; Historia universal de la infamia, by Jorge Luís Borges; and La sinagoga de los Iconoclastas, by Rodolfo Wilcock. Then, we proceed selecting Jorge Luis Borges´s work, for a more detailed study. Starting with the reorganization of forms borrowed from the literary tradition, Bolaño develops writing procedures that are improved in his whole works, strengthening the dialogue between his precursors and his own work configured as the result of a continuous exercise of revision and rewritings.
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