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O fora na literatura de Hilda HilstAmanda JÃssica Ferreira Moura 22 August 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cette recherche traite de lâÃtude de trois textes de Hilda Hilst â A Obscena Senhora D, Com
os meus olhos de cÃo et âKadoshâ â proposant de rÃflÃchir sur un fil conducteur qui semble
les interconnecter: la rÃcurrence de personnages Ãcrivains qui ont lâintention de chercher
Dieu. Une telle situation ne semble jamais conduire les protagonistes à la paix intÃrieure ou Ã
lâapaisement de leurs questions, mais à une zone dâagitation et de perte, à un dehors oà HillÃ,
AmÃs et Kadosh nâont plus de maÃtrise; rÃgion ou expÃrience de mystÃre, la rupture de la
logique traditionnelle. Dans ce cours, nous observons que le divin et le mot poÃtique pressent
les sujets en les retirant de lâautorità afin que le dehors, la voix venue d'ailleurs, lâinconnu,
puisse, insubordonnÃ, briller. En dialogue, surtout avec la pensÃe de Maurice Blanchot, mais
aussi avec des penseurs tels que Barthes, Foucault et Bataille, des questions liÃes à la crÃation
littÃraire sont posÃes, telles que : lâexemption de lâauteur, la solitude essentielle, le silence
propre à la littÃrature, la parole brute et la parole essentielle, lâimage et le symbole dans
lâespace littÃraire et la notion de neutre. / A presente pesquisa dedica-se ao estudo de trÃs textos de Hilda Hilst â A Obscena Senhora
D, Com os meus olhos de cÃo e âKadoshâ â propondo-se a refletir acerca de um fio condutor
que parece interligÃ-los: a recorrÃncia de personagens escritores que intentam uma busca por
Deus. Tal situaÃÃo parece nunca levar os protagonista à paz interior ou ao apaziguamento de
suas questÃes, mas a uma zona de inquietaÃÃo e extravio, a um fora, onde HillÃ, AmÃs e
Kadosh jà nÃo tÃm domÃnio; regiÃo ou experiÃncia de mistÃrio, de quebra da lÃgica
tradicional. Nesse percurso, observamos que o divino e a palavra poÃtica pressionam os
sujeitos destituindo-os de autoridade para que o fora, a voz vinda de outro lugar, o
desconhecido, possa, insubordinado, brilhar. Em diÃlogo, especialmente, com o pensamento
de Maurice Blanchot, mas tambÃm com pensadores como Barthes, Foucault e Bataille,
questÃes relativas ao fazer literÃrio sÃo postas, como: a dispensa do autor, a solidÃo essencial,
o silÃncio prÃprio à literatura, a palavra bruta e a palavra essencial, a imagem e o sÃmbolo no
espaÃo literÃrio e a noÃÃo do neutro.
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Tutameia, o acaso como lugar da escrita rosiana: o ressoar silencioso da monstruosa vozCristiane Melo Nobre 07 July 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo tem como objetivo analisar a obra Tutameia (Terceiras EstÃrias), de JoÃo GuimarÃes Rosa, a partir das questÃes da linguagem que giram em torno da escritura literÃria, relaÃÃo na qual serà pensado o tripà que geralmente ronda a literatura: obra, mundo e autor. O estudo acha-se delineado a partir de trÃs segmentos, o primeiro compreende uma abordagem do espaÃo literÃrio na concepÃÃo de autores como Agamben, Battaile, Blanchot, Heidegger, entre outros; o segundo debruÃa-se nos quatro prefÃcios de Tutameia,visualizados como pontes do silÃncio que levam em direÃÃo ao rio: o pensar se dissolvendo em estÃrias, peripÃcias de um fragmento; o terceiro à um convite ao mergulho na escrita rosiana. Para tanto, foram selecionados os seguintes contos: Antiperipleia e Se eu seria personagem. A proposta do estudo, em linhas gerais, à um pensar sobre a literatura, a in-Ãtil no mundo, o fantasma de morte que, impossibilitado de morrer, vem ao homem por ruÃdos, o eterno jogo de apreensÃo de um vazio que escapa entre os dedos: condiÃÃo para o poeta
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